Oskar Schindler: diferenças entre revisões

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==Segunda Guerra Mundial==
===Emalia===
A primeira vez que Schindler foi a [[Cracóvia]], foi em Outubro de 1939 para tratar de assuntos da Abwehr e, no mês seguinte, alugou um apartamento. Emilie manteve a sua casa em [[Ostrava]] e visitava Oskar, em [[Cracóvia]], uma vez por semana.{{sfn|SchindlerSchinr|Rosenberg|1997|p=43}}{{sfn|Crowe|2004|p=87}} Em Novembro de 1939, Schindler entrou em contacto com o decorador de interiores Mila Pfefferberg para lhe decorar o seu apartamento. O seu filho, [[Poldek Pfefferberg|Leopold "Poldek" Pfefferberg]], passou a ser um dos seus contactos no [[mercado negro]]. Ambos acabaram por se tornar amigos de longa data.{{sfn|Crowe|2004|pp=88–91}} Também em Novembro, Schindler foi apresentado a [[Itzhak Stern]], um contabilista do seu amigo e agente da Abwehr, Josef "Sepp" Aue, que tinha tomado o controlo do antigo who had taken over Stern's formerly Jewish-owned place of employment as a ''Treuhander'' (administrador).{{sfn|Crowe|2004|p=100}} Os bens dos judeus polacos, incluindo lojas comerciais e as suas casas, foram arrestadas pelos alemães imediatamente a seguir à invasão, e os cidadãos judeus viram os seus direitos civis retirados.{{sfn|Longerich|2010|p=147}} Schindler mostrou a Stern o [[Balanço patrimonial|balanço]] de uma empresa que tencionava adquirir, uma fábrica de esmaltes chamada Rekord Ltd{{nota de rodapé|O nome completo da fábrica era Pierwsza Małopolska Fabryka Naczyń Emaliowanych i Wyrobów Blaszanych "Rekord". {{harvnb|Brzoskwinia|2008}}.}} detida por um consórcio de empresários judeus que tinham declarado a falência no início daquele ano.{{sfn|Crowe|2004|pp=107–108}} Stern aconselhou-o a, em vez de gerir a empresa como uma administração, sob as directivas da ''[[Haupttreuhandstelle Ost]]'' (Gabinete de Administração Principal para o Leste), ele deveria comprar ou arrendar pois, assim, tinha mais liberdade face às ordens dos nazis, incluindo a facilidade de contratar mais judeus.{{sfn|Crowe|2004|p=101}} Com o apoio financeiro dos investidores judeus, Schindler assinou um acordo de arrendamento informal a 13 de Novembro de 1939, e formalizou-o a 15 de Janeiro de 1940.{{nota de rodapé|A fábrica foi adquirida, na sua totalidade, a 26 de Junho de 1942. {{harvnb|Crowe|2004|p=109}}. }} Alterou a sua designação para ''Deutsche Emaillewaren-Fabrik'' (Fábrica Alemã de Utensílios Esmaltados) ou DEF, e depressa passou a ser conhecida como "Emalia".{{sfn|Crowe|2004|p=111}}{{sfn|Roberts|1996|p=39}} Inicialmente, recrutou uma equipa de sete trabalhadores judeus (incluindo Abraham Bankier, que o ajudou a gerir a empresa {{sfn|Crowe|2004|p=102}}) e 250 polacos não-judeus.{{sfn|Crowe|2004|p=114}} No seu auge, em 1944, o negócio empregava 1750 trabalhadores, dos quais mil eram judeus.{{sfn|Crowe|2004|p=136}} Schindler também ajudou a gerir a Schlomo Wiener Ltd, uma distribuidora que vendia os seus artigos de esmaltados, e era arrendatário da Prokosziner Glashütte, uma fábrica de produção de vidro.{{sfn|Crowe|2004|pp=120, 136}}
 
As relações de Schindler com a [[Abwehr]], os seus contactos nas [[Wehrmacht]] e as suas inspecções ao armamento, permitiram-lhe obter contratos para produzir esmalte para material de cozinha para o exército.{{sfn|Crowe|2004|p=86}} Estas ligações também o ajudariam a proteger os trabalhadores judeus da deportação e da morte.{{sfn|Crowe|2004|p=79}} Com o passar do tempo, Schindler teve que aumentar o valor das contrapartidas dadas aos oficiais nazis, para manter os trabalhadores a salvo, indo buscá-los ao mercado negro.{{sfn|Schindler|Rosenberg|1997|p=61}} Bankier, um contacto-chave no mercado paralelo, obtinha bens para suborno e material extra para utilização na fábrica.{{sfn|Crowe|2004|p=104}} O próprio Schindler mantinha uma vida de luxo, e de relacionamentos extra-conjugais com a sua secretária, Viktoria Klonowska, e Eva Kisch Scheuer, uma vendedora de artigos esmaltados da DEF.{{sfn|Crowe|2004|pp=203–204}} [[Emilie Schindler]] visitou Oskar em 1940, por alguns meses, e mudou-se para Cracóvia, em 1941, para ir viver com o seu marido.{{sfn|Roberts|1996|pp=40–41}}{{sfn|Schindler|Rosenberg|1997|p=49}}