Psicoterapia: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Psi2.svg|175px|thumb|Existem dezenas de abordagens e áreas de atuações distintas de psicoterapias. Diferentes abordagens são mais eficientes com diferentes pacientes e problemas.]]
 
A '''psicoterapia''' (do [[Língua grega|grego]] ''psykhē'' - mente, e ''therapeuein'' - curar; primeira referência ''[[ca.]]'' 1890) é um tipo de [[terapia]] cuja finalidade é tratar os [[Transtorno mental|problemas psicológicos]], tais como [[Transtorno depressivo maior|depressão]], [[ansiedade]], dificuldades de relacionamento, entre outros problemas de saúde mental.<ref name="Celeiro">''Vida Celeiro - Revista de Saúde, Beleza e Bem-estar''. N.º16 - Inverno 2012. Pág.26</ref> É um [[dialética|processo dialético]] efetuado entre um profissional, o psicoterapeuta - que pode ser [[Psicologia|psicólogo]] e o cliente ou paciente (ver também: [[médico psicanalista]])
 
Por ser uma área da [[saúde mental]], a psicoterapia é a principal linha de tratamento para qualquer assunto referente ao [[psiquismo]]. Para isso, propõem intervenções psicológicas, cujos objetivos centrais são:
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Como todas as formas de intervenção em [[psicologia clínica]] e medicina ([[psiquiatria]]), a psicoterapia:
 
* É executada por profissionais licenciados, junto ao conselhos de psicologia ou de medicina, para prover tratamentos aos distúrbios e transtornos mentais, melhorar o auto conhecimento, melhorar a convicção nas decisões do cotidiano, caminhar em busca da autonomia existencial, entre outras. As modalidades possíveis são: psicoterapia extensa, psicoterapia breve e aconselhamento psicológico clínico. Outros profissionais podem prover apenas aconselhamento não clínico;
* é comumente precedida de um psicodiagnóstico, sendo a definição do diagnóstico, apresentada em codificação internacional, sendo utilizada preferencialmente a [[Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde]]-10 da [[Organização Mundial da Saúde]], por se tratar de uma linguagem comum entre profissionais de saúde. Em situações de crise, como no [[luto]] ou na [[Desemprego|perda de um emprego]], procede-se a uma entrevista inicial, que pode durar até no máximo três sessões, para que se verifique a demanda e a queixa do paciente;
* é um tratamento efetuado em ambiente clínico através de consultas de 50 minutos (normalmente 1 vez por semana), porém a gravidade do paciente pode determinar um número maior de sessões, tendo o profissional autoridade para isto;
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# Definição do [[diagnóstico]], por médico ou psicólogo (ambos têm habilitação para isto): decisão que define a prescrição terapêutica a ser desenvolvida (medicamentosa, que é exclusiva do psiquiatra no Brasil; psicoterápica, permitida a ambos os profissionais, médico ou psicólogo; e psicodiagnóstico, exclusivo do psicólogo no Brasil);
# Estabelecimento de um contrato de trabalho verbal: Promoção de um relacionamento terapêutico e trabalho de clarificação do problema: a estruturação dos papéis (terapeuta e paciente), desenvolvimento de uma expectativa de sucesso, promoção do relacionamento entre paciente e terapeuta, transmissão de um modelo [[etiologia|etiológico]] do problema;
# Desenvolvimento do trabalho psicoterapêutico: no que se refere às abordagens teóricas: aquisição de novas [[competência (psicologia)|competências]] ([[terapia cognitivo-comportamental]]), análise e experiência de padrões de relacionamento ([[psicanálise]]), reestruturação da [[autoimagem]] ([[terapia centrada na pessoa]]), mas é preciso observar que, particularmente na psicologia, existem as especialidades psicológicas, que se sobrepõem às abordagens, como psicologia do organizacional ou do trabalho, psicologia do trânsito (inclui porte de armas), psicologia clínica, neuropsicologia, emergência e urgência psicológicas (ainda não reconhecida pelo [[Conselho Federal de Psicologia do Brasil|Conselho Federal de Psicologia]], mas plenamente operante no Brasil), psicologia hospitalar etc.;
# Avaliação: verificação do atingimento dos objetivos propostos, estabilização dos resultados alcançados, fim formal da terapia e da relação paciente-terapeuta.