Império de Axum: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Axum northern stelea park.jpg|thumb|left|250px|Parque das Estelas, em Axum]]
 
A partir deste contexto, Axum foi sede de um dos estados mais poderosos da região entre o [[Império Romano do Oriente]] e a [[Pérsia]], cujo poder estendeu-se do {{séc|I}} ao XIII. O auge da cidade e do Império de Axum ocorreu no {{séc|IV}}, quando o território controlado abrangia a atual Etiópia, o sul do [[Egito]] e parte da Arábia, no sul do atual [[Iêmem]]. O comércio marítimo, com rotas que chegavam até o [[Ceilão]], era realizado através do porto de [[Adúlis]] (na atual [[Eritreia]]).<ref name="UNESCO" /> Segundo o autor grego anônimo do "''Périplo pelo mar da Eritreia''", datado do {{séc|I}}, Adúlis exportava [[escravos]], [[marfim]] e [[corno]]s de [[rinoceronte]]. Relações comerciais foram mantidas com a então [[província romana]] do [[Egito (província romana)|Egito]] desde o {{séc|I}} e com a [[Subcontinente Indiano|Índia]] a partir do {{séc|III}}; o comércio continuou com o Egito, [[Síria (província romana)|Síria]] e o [[Império Bizantino]] até o {{séc|VII}}. A área da cidade chegou a cobrir 250 acres e estima-se que a população alcançou {{formatnum|20000}} pessoas no seu auge. A desaparição do império de [[Meroé]], por volta de {{DC|320|x}}, pode estar relacionado ao crescimento de Axum, que com isso pôde redirecionar o comércio de marfim do [[rio Nilo]] ao porto de Adúlis. Sinal da importância econômica da cidade foi a [[cunhagem]] de moedas, que começou no {{séc|III}} e continuou até o {{séc|VII}}.<ref name="CITIES" />
 
Durante os primeiros séculos do primeiro milênio d.C. foram levantados, no campo de Mai Hedja, grandes [[estelas]] de pedra que recordavam grandes reis. Essa prática, que durou até cerca de {{DC|330|x}}, terminou na época do rei [[Ezana]], que converteu-se ao [[cristianismo]]. Em total há 126 [[obelisco]]s em Axum, incluído o de maior tamanho conhecido, quase todos atualmente caídos e partidos em pedaços.<ref name="CITIES" /><ref name="COURIER">''Ehtiopia: three millenia of legend and history''. The UNESCO Courier. 2008, n. 8 [http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001840/184034e.pdf]</ref>