História da África: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Africae tabula nova.jpg|miniaturadaimagem|África, desenhada pelo cartógrafo antuérpio Abraham Ortelius em 1570|416x416px]]
 
A '''[[História]] da [[África]]''' é conhecida no [[Mundo como sulamentalista ocidental|Ocidente]] por escritos que datam da [[Antiguidade Clássica]]. O [[Homo sapiens|homem]] passou a estar presente na África durante os primeiros anos da [[Quaternário|era quaternária]] ou os últimos anos da era [[Terciário|terciária]]. A maioria dos restos de hominídeos fósseis que os arqueólogos encontraram, [[australopitecos]], atlantropos, homens de [[Homem de Neandertal|Neandertal]] e de [[Homem de Cro-Magnon|Cro-Magnon]], em lugares diferenciados da África é a demonstração de que essa parte do mundo é importante no [[Evolução|processo evolutivo]] da espécie humana e indica, até, a possível busca das origens do homem nesse continente. As semelhanças comparáveis da história da arte que vai entre o [[paleolítico]] e o [[neolítico]] são iguais às das demais áreas dos continentes [[Europa|europeu]] e [[Ásia|asiático]], com diferenças focadas em que regiões entãoestão desenvolvidas. A maioria das zonas do interior do continente, meio postas em isolamento, em contraposição ao litoral, ficaram permanentes em estágios do período paleolítico, apesar da neolitização ter sido processada no início em {{AC|10000|x}}, com uma diversidade de graus acelerados.<ref name="dominiopublico.gov.br">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000318.pdf|título=História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África|autor=Joseph Ki -Zerbo|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
O [[Norte da África]] é a região mais antiga do mundo. A [[civilização egípcia]] floresceu e inter-relacionou-se com as demais áreas culturais do mundo mediterrâneo, motivos pelas quais essa região foi estreitamente vinculada, há milhares de séculos, depois que a [[civilização ocidental]] foi geralmente desenvolvida. As colônias pertencentes à [[Fenícia]], [[Cartago]], a romanização, os [[vândalos]] aí fixados e o [[Império Bizantino]] influente são os fatores pelos quais foi deixada no litoral [[Mar Mediterrâneo|mediterrâneo]] da África uma essência da cultura que posteriormente os [[árabes]] assimilaram e modificaram. Na civilização árabe foi encontrado um campo de importância em que foi expandido e consolidada a [[Cultura árabe|cultura muçulmana]] no Norte da África. O [[islamismo]] foi estendido pelo [[Sudão]], pelo [[Saara]] e pelo litoral leste.<ref>M’BOKOLO, Elikia – Cap.2, II. Os estados sudaneses, em África negra. História e civilizações. São Paulo: EDUFBA/Casa das Áfricas, 2009, pp.122-163.</ref> Nessa região, o islamismo é a religião pela qual foram sendo seguidas as [[rotas de comércio]] do [[Sertão (geografia)|interior]] da África (escravos,<ref>SILVA, Alberto da Costa e – Cap. 6, A costa do ouro e Cap. 7, Os lançados, em A manilha e o libambo. A África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Fundação Biblioteca Nacional, 2002, pp.191-227. ALENCASTRO, Luis Felipe de – O trato dos viventes. Formação do Brasil no Atlântico sul, São Paulo, Comapnhia das Letras, 2000.</ref> ouro, penas de avestruz) e estabelecidos encraves marítimos ([[especiaria]]s, [[seda]]) no [[Oceano Índico]].<ref name="ReferenceA">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000319.pdf|título=História geral da África, II: África antiga|autor=Gamal Mokhta|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref> Simultaneamente, na [[África negra]] foram conhecidos vários [[império]]s e [[estado]]s que aí floresceram. Estes impérios e estados nasceram de grandes [[clã]]s e [[tribo]]s submetidos a um só [[soberano]] poderoso com características próprias do [[feudalismo]] e da [[guerra]]. Entre esses impérios de maior importância figuram o de [[Império de Axum|Axum]], na [[Etiópia]], que teve sua chegada ao [[apogeu]] no {{séc|XIII}}; o de [[império do Gana|Gana]], que desenvolveu-se do {{séc|V}} ao XI e os estados muçulmanos que o sucederam foram o de [[Império do Mali|Mali]] (do {{séc|XIII}} ao XV) e o de [[Império Songai|Songai]] (do {{séc|XV}} ao XVI); o [[Abomei|Reino de Abomei]] do [[Reino do Benim|Benim]] ({{séc|XVII}});<ref>RYDER, Allan Frederick Charles Do rio Volta aos Camarões, em História Geral da África IV. A África do século XII ao XVI. São Paulo: Ática/UNESCO, 1980, coordenador do volume D.T. Niane, pp.353-384</ref> e a confederação zulu do sudeste africano ({{séc|XIX}}).<ref name="ReferenceB">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000320.pdf|título=História geral da África, III: África do {{séc|VII}} ao XI|autor=Mohammed El Fasi|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref><ref name="ReferenceC">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000321.pdf|título=História geral da África, IV: África do {{séc|XII}} ao XVI|autor=Djibril Tamsir Niane|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>