Joshua Slocum: diferenças entre revisões

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== Uma vida no mar ==
 
Slocum passou a maior parte de sua vida no mar. Quando seu barco, o ''Aquidneck'', naufragou na costa do [[Brasil]] no ano de [[1887]], ele vendeu os salvados e construiu, no litoral de [[Santa Catarina]], um barco de 35 pés chamado ''Liberdade'' (assim mesmo, em [[língua portuguesa]]) em homenagem à abolição da escravatura no Brasil<ref name=":0">{{citar periódico|ultimo=Prado|primeiro=Ricardo|data=Dezembro de 2018|titulo=O capitão sem tripulantes|url=|jornal=MIT|local=São Paulo|publicado=Custom Editora|pagina=96-101|acessodata=}}</ref> assinada no mesmo dia que o barco foi para o mar. Com ele, Slocum voltou com a família para [[Washington, DC]], navegando 5.500 milhas. Em 1894 publicou seu primeiro livro, ''Viagem do Liberdade'' onde descreve esta aventura, mas que não teve muita repercussão.<ref name=":0" />
 
== Primeira circunavegação solitária ==
[[Ficheiro:Spray.jpg|270px|left|thumb|O veleiro ''Spray'']]
Encontrava-se em [[Boston]] quando reformou um pesqueiro de 37 pés (11,2m) e 9t armado em ''sloop'' (um [[mastro]], uma [[vela]] grande e uma [[bujarrona]] avante) batizado ''Spray''. Foram precisos 13 meses para reconstruir o barco.<ref name=":0" /> Em [[24 de abril]] de [[1895]] partiu de Boston para só retornar em [[27 de junho]] de [[1898]], ancorando em [[Newport]], tendo dado a volta ao mundo sozinho, uma distância de 7446 mil milhas (85.000192km)<ref name=":0" km/>, em pouco mais de três anos. Tinha reformado o barco, agora armado em ''[[iole]]'' (um mastro maior avante e um menor atrás da madre do leme), após enfrentar problemas no [[Estreito de Magalhães]].
 
Slocum partiu com menos de US$ 50, provisões para alguns meses e uma espingarda para se proteger de [[Pirata|piratas]]. O roteiro era cruzar o [[Oceano Atlântico|Atlântico]] em direção à [[Europa]] e depois seguir para a [[Terra do Fogo]], atravessar o [[oceano Pacífico]] até a [[Oceania]], contornar o [[Cabo da Boa Esperança]] pelo [[oceano Índico]] e voltar pelo Atlântico para o ponto de partida. A viagem teve várias dificuldades. Pouco depois do início da aventura, em 24 de julho de 1895, Slocum já enfrentava a primeira tempestade. Ao passar pelo [[Estreito de Magalhães]], enfrentou duas tentativas de invasão. Em [[1897]], ao passar pela [[Grande Barreira de Coral|Grande Barreira de Corais]], por pouco não encalhou. Nos locais onde parava, buscava realizar palestras, geralmente recebendo pagamento em produtos de subsistência. À bordo do ''Spray'', alimentava-se de batatas, bacalhau salgado, biscoitos e de peixes que caíam no barco.
 
Em [[1899]], descreveu sua viagem no livro ''Sailing Alone Around the World'' (Navegando solitário ao redor do mundo), publicado em [[1900]] com 5 mil exemplares, um livro de sucesso instantâneo, hoje considerado um clássico da [[literatura]] de viagens. É uma maravilhosa aventura no ocaso da idade das viagens a vela e serviu de inspiração para muitos que vieram depois. Com o que ganhou dos direitos autorais, comprou sua primeira casa. No entanto, não ficou muito tempo em terra firme. Em [[1905]] partia para as [[Índias Ocidentais]], voltando no ano seguinte. Depois, partiria para sua última viagem, à [[Amazônia]].
 
== Navegando em solitário ==
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== Desaparecimento ==
 
Em novembro de [[1909]], Joshua Slocum foi visto pela ultima vez saindo pelo [[Rio Orinoco]] no ''Spray'', tendo desaparecido. Presumiu-se que tenha naufragado por uma colisão com uma baleia ou outro barco maior. Foi declarado legalmente morto em [[1924]].
 
== {{Ligações externas}} ==