Colônia (Alemanha): diferenças entre revisões

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De 260 a 271, Colônia foi a capital do [[Império Gálico]] sob o comando de [[Póstumo]], [[Marco Aurélio Mário|Mário]] e [[Vitorino]]. Em 310, sob o governo de [[Constantino]], uma ponte foi construída sobre o Reno em Colônia. Os governadores imperiais romanos residiram na cidade e tornaram-na um dos centros de comércio e produção mais importantes do [[Império Romano]] ao norte dos Alpes.<ref name="Cologne History"/> Colônia é exibida no mapa ''[[Tabula Peutingeriana]]'', do {{séc|IV}}.<ref name="Cologne History"/>
 
[[MaternusMaterno]], que foi eleito como [[bispo]] em 313, foi o primeiro bispo conhecido de Colônia. A cidade era a capital de uma [[província romana]] até ocupar os [[francos ripuários]] em 462. Partes dos sistemas de [[esgoto]]s romanos originais foram preservados sob a cidade, sendo que um novo sistema do tipo só foi aberto em 1890.<ref name="Cologne History"/>
 
=== Idade Média ===
A Colônia do início da era medieval era parte de [[Austrásia]], dentro do [[Império Franco]]. Colônia tinha sido a sede de um [[bispado]] desde o [[Roma Antiga|período romano]]; sob [[CarlomagnoCarlos Magno]], em 795, o bispo [[HildeboldHildeboldo]] foi promovido a [[arcebispo]]. Em 843, Colônia tornou-se uma cidade dentro do [[Tratado de Verdun]], quando a [[Frância Oriental]] criada.<ref name="Cologne History"/>
 
Em 953, os arcebispos de Colônia ganharam um poder secular notável, quando o bispo [[Bruno I, Arcebispo de Colônia|Bruno]] foi nomeado [[duque]] pelo seu irmão {{lknb|Otão|I}}, o [[Reino da Germânia|Rei da Germânia]]. Para enfraquecer a nobreza secular, que ameaçava seu poder, Otão dotou Bruno e seus sucessores das prerrogativas dos príncipes seculares, estabelecendo assim o [[Eleitorado de Colônia]], formado pelas posses temporais do arcebispado e que incluía uma faixa de território ao longo da margem esquerda do Reno, a leste de Jülich, bem como o [[Ducado da Vestfália]], do outro lado do Reno, além de [[BergBerga (estado)|BergBerga]] e [[Condado de Mark|Mark]]. No final do {{séc|XII}}, o arcebispo de Colônia era um dos sete eleitores do [[Imperador Romano-Germânico]]. Além de ser eleitor do príncipe, ele também era arqui-chanceler da [[Itália]], tecnicamente a partir de 1238 e permanentemente de 1263 até 1803.<ref name="Cologne History"/>
[[Imagem:Cologn1411.jpg|thumb|upright=2.2|Colônia em 1411]]
 
Após a [[Batalha de Worringen]] em 1288, Colônia ganhou sua independência dos arcebispos e tornou-se uma [[Cidade Imperial Livre]]. O arcebispo [[SigfriedSigurdo II vonde WesterburgVesterburgo]] foi forçado ao exílio em [[Bona]].<ref name="Catholic Encyclopedia">Harry de Quetteville. "[http://www.newadvent.org/cathen/04116a.htm History of Cologne]". ''The Catholic Encyclopedia'', 28 de novembro de 2009.</ref> O arcebispo, no entanto, preservou o direito à [[pena de morte]]. Assim, o conselho municipal (embora em estrita oposição política em relação ao arcebispo) dependia dele em todos os assuntos relativos à justiça criminal. Isso incluía a tortura, cuja sentença só era permitida pelo juiz episcopal, o chamado "Greve". Esta situação legal durou até a conquista francesa de Colônia.{{carece de fontes|data=março de 2018}}
 
Além de sua importância econômica e política, Colônia também se tornou um importante centro medieval de [[peregrinação]], quando o arcebispo de Colônia, [[Reinaldo de Dassel]], entregou as relíquias dos [[Três Reis Magos]] à [[Catedral de Colônia]] em 1164 (depois de terem sido capturadas de [[Milão]]). Além dos três magos, Colônia preserva as relíquias de [[Santa Úrsula]] e [[Alberto Magno]].<ref>Joseph P. Huffman, ''Family, Commerce, and Religion in London and Cologne'' (1998) covers from 1000 to 1300.</ref>