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A [[política]] do Quénia foi caracterizada, desde a [[independência]], em [[1963]] por um regime [[presidencialismo|presidencialista]] altamente centralizado, apesar da [[Constituição]] [[democracia|democrática]] [[multipartidarismo|multipartidária]] ser nominalmente respeitada. Na realidade, a [[KANU]] (sigla do nome em [[língua inglesa]] da União Nacional Africana do Quénia) foi o partido maioritário e, em [[1982]], a Assembleia Nacional emendou a Constituição, tornando o país [[monopartidarismo|monopartidário]]. Este [[estado de coisas]] durou até [[1991]], quando a Assembleia revogou aquela disposição, mas nas [[eleição|eleições]] de 1992 e 1997, o presidente [[Daniel Arap Moi]] e a KANU mantiveram, respectivamente as posições presidencial e de maioria no [[Parlamento]].
 
Em 20042002, [[Mwai Kibaki]] tornou-se no primeiro candidato presidencial da [[oposição (política)|oposição]] a vencer uma eleição no país desde a independência. A sua coligação manteve-se coesa graças às promessas de reformas constitucionais e às garantias de Kibaki de que iria nomear representantes de todos os [[etnia|grupos étnicos]] principais do Quénia para lugares importantes. A sua negligência em cumprir estas promessas depois das eleições causaram vários focos de tensão.
 
O Movimento Laranja, ou ''Orange Democratic Movement Party of Kenya'', liderado por [[Raila Odinga]], concorreu às eleições de Dezembro de 2007, tendo ganho a maior bancada do Parlamento, mas não vendo o seu lugar na presidência confirmado pelas autoridades do escrutínio. Apesar das eleições terem sido consideradas fraudulentas por muitos observadores e os resultados mostrarem uma divisão étnica do voto, Kibaki negou as alegações de fraude e, a 8 de Janeiro de 2008, nomeou o seu novo gabinete. Odinga, convocou manifestações que lavaram a um banho de sangue, com mais de 1000 mortos e 250 mil deslocados.