Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia: diferenças entre revisões

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'''Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia — Exército do Povo'''<ref>[http://www.brasilescola.com/historia/farc.htm]</ref> ({{lang-es|''Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia–Ejército del Pueblo''}}), também conhecidas pelo acrônimo '''FARC''' ou '''FARC-EP''', foi uma organização paramilitar e criminal, de inspiração [[comunismo|comunista]], autoproclamada guerrilha revolucionária marxista-leninista, que operava mediante táticas de [[guerrilha]]. Lutaram pela implantação do [[socialismo]] na [[Colômbia]]<ref>[http://www.inverta.com.br/site/semefeito/farc.html Entrevista com Hernán Ramírez]</ref> e defendiam supostos “direitoo soberanos”direito dos presos colombianos.<ref>[http://www.telesurtv.net/articulos/2013/02/08/farc-aboga-por-veeduria-publica-en-carceles-colombianas-2725.html/ FARC pide al Gobierno de Colombia permitir veeduría pública en cárceles] 8 de fevereiro de 2013. Telesur.</ref> Existia uma intensa cooperação entre a [[Exército de Libertação Nacional (Colômbia)|ELN]] e as FARC.<ref>[http://www.rebelion.org/noticia.php?id=113150 FARC y ELN alcanzan acuerdo para finalizar confrontaciones entre sí] 17 de setembro de 2010. Rebelion.</ref>
 
As FARC sãoeram consideradas uma [[terrorismo|organização terrorista]] pelo governo da Colômbia, pelo governo dos [[Estados Unidos]],<ref name="list">{{citation|obra=U.S. Department of State|título=Comprehensive List of Terrorists and Groups Identified Under Executive Order 1322|acessodata=17 de março de 2017|publicado=U.S Departament of State|ultimo=|primeiro=}}</ref> [[Canadá]]<ref>[http://www.presidencia.gov.co/cne/2003/abril/03/03032003.htm Presidence of the Republic of Colombia – FARC, ELN and AUC in the list of terrorist groups of Canada]</ref> e pela [[União Europeia]].<ref>[http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/site/es/oj/2005/l_272/l_27220051018es00150017.pdf European Union – FARC, ELN and AUC in the list of terrorist groups of E.U.])</ref><ref name="EU: Article 2(3) of Regulation (EC) No 2580/2001">Article 2(3) of Regulation (EC) No 2580/2001 [http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:32004D0306:EN:HTML]. Visitado a [[20 de fevereiro]] de [[2008]].</ref> Os governos de [[Equador]],<ref name="aporrea.org">[http://www.aporrea.org/actualidad/n66816.html Ecuador ratifica FARC no son terroristas]</ref> [[Bolívia]]{{Carece de fontes|data=janeiro de 2013}}, [[Brasil]],<ref name="news.bbc.co.uk">[http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/latin_america/newsid_2782000/2782299.stm FARC: Colombia y Brasil en desacuerdo]</ref> [[Argentina]]<ref name=cumbre>[http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-100330-2008-03-08.html Titanes en la Cumbre después de la batalla]</ref> e [[Chile]]<ref name=cumbre/> não lhes aplicaram esta classificação. O ditador venezuelanopresidente [[Hugo Chávez]] rejeitou publicamente esta classificação em janeiro de [[2008]], e apelou à Colômbia, como outros governos, a um reconhecimento diplomático das guerrilhas enquanto "força beligerante", argumentando que elas estariam assim obrigadas a renunciarem a sequestro e atos de terror a fim de respeitarem as [[Convenções de Genebra]].<ref>[http://www.voltairenet.org/article154330.html Chávez: Beligerancia a las FARC sólo bajo convenios de Ginebra]</ref><ref>[http://www.abn.info.ve/go_news5.php?articulo=117198&lee=17 Chávez proposal about the FARC creates deep analysis in Mexican press]</ref> [[Cuba]] e [[Venezuela]] adotam o termo "insurgentes" para as FARC.<ref>[http://oglobo.globo.com/mundo/farc-eln-sao-insurgentes-nao-terroristas-diz-chavez-3852908 Farc e ELN são insurgentes, não terroristas, diz Chávez] O Globo. 11 de janeiro de 2008.</ref>
 
A origem das FARC remonta as disputas entre [[liberalismo|liberais]] e [[conservadores]] na Colômbia, retratadas pela obra de [[Gabriel García Márquez]], "Cem Anos de Solidão", marcada por massacres, como o período da [[La Violencia]]. Em 1948, os liberais, com apoio dos comunistas, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. Após 16 anos de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais passaram a temer que a experiência cubana de 1959 se repetisse na Colômbia. Rompem com a esquerda e passam para o lado conservador.