Israel: diferenças entre revisões

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Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, [[Theodor Herzl]] foi creditado como o fundador do [[sionismo]] político,<ref>{{harvnb|Kornberg|1993}} "Como é que Theodor Herzl, um nacionalista alemão assimilado na década de 1880, de repente, na década de 1890 se torna o fundador do sionismo?"</ref> um movimento que inspirado no nacionalismo alemão pretendia estabelecer um [[Estado]] judaico na terra de Israel, buscando uma solução estadista para a [[questão judaica]].<ref>{{harvnb|Herzl|1946|p=11}}</ref> Em 1896, Herzl publicou ''[[O Estado Judeu|Der Judenstaat]]'' ("O Estado Judeu"), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu. No ano seguinte, ele presidiu o primeiro [[Congresso Mundial Sionista]].<ref>{{Citar web |url=http://www.jewishagency.org/JewishAgency/English/Jewish+Education/Compelling+Content/Eye+on+Israel/120/Chapter+One+The+Heralders+of+Zionism.htm |publicado=Jewish Agency for Israel |título=Chapter One: The Heralders of Zionism |acessodata=12-7-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070620133252/http://www.jewishagency.org/JewishAgency/English/Jewish+Education/Compelling+Content/Eye+on+Israel/120/Chapter+One+The+Heralders+of+Zionism.htm |arquivodata=20-06-2007 |urlmorta=yes }}</ref>
 
A [[Segunda Aliá]] (1904-1914), começou após o [[pogrom de Kishinev]]. Cerca de {{formatnum:40000}} judeus se estabeleceram na [[Palestina otomana|Palestina]].<ref name="aliyot" /> Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de [[Judaísmo ortodoxo|judeus ortodoxos]],<ref>{{harvnb|Stein|2003|p=88}}. "As with the First Aliyah, most Second Aliyah migrants were non-Zionist orthodox Jews…"</ref> porém na ''Segunda Aliyah'' também vieram alguns [[socialista]]s pioneiros que criaram o movimento ''[[kibbutz]]''.<ref>{{harvnb|Romano|2003|p=30}}</ref> A 2 de novembro de 1917, durante a [[Primeira Guerra Mundial]], o Ministro Britânico de Relações Exteriores, [[Arthur Balfour]] emitiu o que ficou conhecido como a [[Declaração Balfour]], que diz ''"O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu…"''. A pedido de [[Edwin Samuel Montagu]] e de [[George Nathaniel Curzon|Lord Curzon]], uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não- judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país".<ref name=macintyre>{{citar jornal|último = Macintyre |primeiro = Donald |título= The birth of modern Israel: A scrap of paper that changed history |obra= [[The Independent]] |acessodata= 7-1-2009 |data= 26 de maio de 2005 |url = http://www.independent.co.uk/news/world/middle-east/the-birth-of-modern-israel-a-scrap-of-paper-that-changed-history-492084.html}}</ref>
 
[[Imagem:Balfour portrait and declaration.JPG|thumb|A [[Declaração Balfour (1917)]], em apoio ao estabelecimento de uma nação judaica na Palestina]]
 
A [[Legião Judaica]], um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina. A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a [[Declaração Anglo-Francesa]],<ref name="Thomas13">{{harvnb|Thomas|1999|p=13}}</ref> declarando como objectivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na [[Síria]], [[Iraque]] e [[Mandato Britânico da Palestina|Palestina]]] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas".<ref>{{Citar web |url=http://www.globalpolicy.org/component/content/article/169-history/48114-anglo-french-declaration.html |título=Declaração Anglo-Francesa no ''Global Policy Forum'' }}</ref> No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a [[Declaração Balfour (1917)]] na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não- judaicas da Palestina.<ref name="Thomas13" /> A oposição árabe a este plano levou aos [[distúrbios de 1920 na Palestina]] e à formação da organização judaica conhecida como ''[[Haganah]]'' ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos ''[[Irgun]]'' e ''[[Lehi]]''.<ref>{{harvnb|Scharfstein|1996|p=269}}. "During the First and Second Aliyot, there were many Arab attacks against Jewish settlements… In 1920, [[Hashomer]] was disbanded and [[Haganah]] ("The Defense") was established."</ref>
 
Em 1922, a [[Liga das Nações]] concedeu ao [[Reino Unido]] um [[Mandato Britânico da Palestina|mandato na Palestina]] em condições semelhantes à Declaração Balfour.<ref>{{Citar web|url=http://www.fordham.edu/halsall/mod/1922mandate.html |publicado=Fordham University |título=League of Nations: The Mandate for Palestine, July |obra=Modern History Sourcebook |data=1922-07-24 |acessodata=2007-08-27}}</ref> A população da área neste momento era predominantemente [[muçulmana]], enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica.<ref>J. V. W. Shaw , "A Survey of Palestine, Vol 1: Prepared in December 1945 and January 1946 for the Information of the Anglo-American Committee of Inquiry", Reprinted 1991 by The Institute for Palestine Studies, Washington, D.C., p.148</ref> A [[Terceira Aliá|terceira]] (1919-1923) e a [[quarta Aliá|quarta ''Aliyah'']] (1924-1929) trouxeram {{formatnum:100000}} judeus para a Palestina.<ref name="aliyot" /> A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à [[Transjordânia]].<ref>{{harvnb|Liebreich|2005|p=34}}</ref>
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Ao longo dos anos os [[Mundo árabe|países árabes]] recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por [[Gamal Abdel Nasser|Nasser]] lutaram pela destruição do Estado judeu.<ref name=RoutledgeAtlas2>{{Citation |título=The Routledge Atlas of the Arab–Israeli conflict |último =Gilbert |primeiro =Martín |ano=2005 |publicado=Routledge |isbn=978-0415359009 }}</ref><ref>{{Citation |título=Syria and Israel: From War to Peacemaking |último =Maoz |primeiro =Moshe |ano=1995 |publicado=Oxford University Press |local=USA |isbn=978-0198280187 |página=70 }}</ref> Em 1967, o [[Egito]], a [[Síria]] e a [[Jordânia]] mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as [[Forças de manutenção da paz das Nações Unidas|forças de paz]] da [[ONU]] e bloqueando o acesso de Israel ao [[Mar Vermelho]]. Israel viu essas ações como um ''[[casus belli]]'' para um conflito, iniciando a [[Guerra dos Seis Dias]]. Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, faixa de Gaza, [[península do Sinai]] e as [[colinas de Golã]].<ref>{{harvnb|Smith|2006|p=126}}. "Nasser, the Egyptian president, decided to mass troops in the Sinai…casus belli by Israel."</ref> Desde 1949 a chamada [[Linha Verde (Israel)|Linha Verde]] passou a ser a [[fronteira]] administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou [[Jerusalém Oriental]]. A [[Lei de Jerusalém]], promulgada em [[1980]], reafirmou esta medida e [[Resolução 478 do Conselho de Segurança da ONU|reacendeu polêmica internacional]] sobre o [[Posições sobre Jerusalém|estatuto de Jerusalém]].<ref>{{citar web|url=http://www.dw-world.de/dw/article/0,,319710,00.html|título=1980: Israel anexa Jerusalém Oriental |publicado=[[Deutsche Welle]]|acessodata=3-3-2010}}</ref>
 
O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não- estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a [[Organização de Libertação da Palestina]] (OLP), que foi concebida sob o lema ''"a luta armada como única forma de libertar a pátria."''.<ref>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2005/03/13/magazine/13PALESTINIANS.html?pagewanted=2|título =The Interregnum|publicado=[[The New York Times]]|acessodata=3-3-2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Foreign+Relations/Israels+Foreign+Relations+since+1947/1947-1974/33+The+Palestinian+National+Covenant-+July+1968.htm|título=33 The Palestinian National Covenant- July 1968|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos<ref>{{citar livro|título=Research on terrorism: trends, achievements & failures |último =Silke |primeiro =Andrew |ano=2004 |publicado=Routledge |isbn=978-0714653112 |página=149 |url=http://books.google.com/books?id=rSpfNJQ4CbAC&pg=PA149&dq=palestinian+terror+1970s&as_brr=3&cd=1#v=onepage&q=&f=false |acessodata=8-3-2010}}</ref><ref>{{citar livro|título=The Routledge Atlas of the Arab-Israeli Conflict: The Complete History of the Struggle and the Efforts to Resolve It |último =Gilbert|primeiro =Martin |ano=2002 |publicado=Routledge |isbn=978-0415281164 |página=82 |url=http://books.google.com/books?id=UNvJ1FOwiAwC&pg=PA82&dq=palestinian+terror+1970s&as_brr=3&cd=4#v=onepage&q=&f=false |acessodata=2010-03-08}}</ref> lançaram uma onda de ataques contra alvos israelenses ao redor do mundo,<ref>{{Citar web |url=http://www.nytimes.com/2008/01/27/world/middleeast/27habash.html?pagewanted=2&ei=5088&en=9767c2c5b87668e6&ex=1359090000&partner=rssnyt&emc=rss |título="George Habash, Palestinian Terrorism Tactician, Dies at 82." |autor=Andrews, Edmund L. and John Kifner. |obra=''[[The New York Times]]'' |data=27 de janeiro de 2008 |acessodata=2-3-2010}}</ref> incluindo um [[Massacre de Munique|massacre de atletas israelitas]] nos [[Jogos Olímpicos de Verão de 1972]], em [[Munique]] na [[Alemanha]]. Israel reagiu com a [[Cólera de Deus|Operação Cólera de Deus]], no decurso da qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.<ref>{{harvnb|Crowdy|2006|p=333}}</ref> Em 6 de outubro de 1973, no [[Yom Kippur]], dia mais santo do [[calendário judaico]], os [[exército]]s do [[Egito]] e da [[Síria]] lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas.<ref>{{Citar web|url=http://news.bbc.co.uk/onthisday/hi/dates/stories/october/6/newsid_2514000/2514317.stm |publicado=[[BBC News]] |título=On This Day 1973: Arab states attack Israeli forces |acessodata=2010-03-02}}</ref> Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém a insatisfação popular forçou a então Primeira-Ministra [[Golda Meir]] a renunciar.<ref>{{citar web|url=http://www.maozisrael.com.br/curiosidades/golda_meir.htm|título=Curiosidades sobre Israel - Golda Meir|publicado=www.maozisrael.com.br|acessodata=3-3-2010}}</ref>
 
[[Imagem:Begin, Carter and Sadat at Camp David 1978.jpg|thumb|esquerda|[[Menachem Begin|Begin]], [[Jimmy Carter|Carter]] e [[Anwar Sadat|Sadat]] em [[Camp David]], no momento da assinatura do [[tratado de paz israelo-egípcio]]]]
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Israel figura entre os dez países com maior número de [[Ateísmo|ateus]] ou [[agnóstico]]s, e, com um total de 25,6 por cento da população declarando-se ateísta, fica na quarta posição por países com maior proporção de ateístas no mundo.<ref>{{citar web |publicado=Adherents.com |título=Atheists statistics |data=18 de janeiro de 2010 |url=http://www.adherents.com/largecom/com_atheist.html |acessodata=18 de janeiro de 2010}}</ref>
 
A grande maioria das pessoas seculares em Israel são de etnia judaica. Muitos judeus respeitam os feriados religiosos como algo comum, uma data estabelecida pelo governo, não são como seus país ou avós, que tinham fé na religião, afinal este era o legado de séculos passado de geração a geração, elo que unia o povo judeu e dava a ele um sentido de pertença a uma mesma comunidade. Hoje, os [[sabra (fruta)|sabras]] já não sentem tanto a necessidade de seguir preceitos religiosos. Mesmo que entre os árabes haja também alguns indivíduos ateus ou não- religiosos, é mais comum entre os árabes de Israel, como um todo, encontrar pessoas bastante ligadas à religião, sejam elas cristãs ou muçulmanas, especialmente entre esses últimos. Embora as religiões, tanto o judaísmo quanto o islã, sejam responsáveis por uma boa do [[conflito israelo-palestiniano|conflito árabe-israelense]] (por exemplo na questão de Jerusalém), a fé religiosa não é mais determinante na vida das pessoas, pelo menos para a maior parte dos judeus, que estão cada vez mais seculares (à exceção dos [[haredi]]m). Os judeus laicos continuam a compartilhar um sentimento de identidade e a crença num destino comum, porém não mais é a fé que determina essa destino. Ainda assim, preocupa a radicalização de uma parcela dos líderes religiosos que têm bastante influência na política nacional. Há um certo medo da sociedade em geral de que o laicismo deixe de contar com o apoio dos políticos, com um aumento do poder dos ultraortodoxos.<ref>{{citar web|url=http://www.pazagora.org/impArtigo.cfm?IdArtigo=1000 |titulo=Israel Terra em Transe : Democracia ou Teocracia? |autor=Guila Flint |data=2000 |publicado=Editora Civilização Brasileira |acessodata=30 de agosto de 2010 }}</ref>
 
== Governo e política ==
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Israel não é um membro do [[Tribunal Penal Internacional]] pois teme que o tribunal seja tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países membros.<ref>{{Citar web| url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2002/6/Israel%20and%20the%20International%20Criminal%20Court|título=Israel and the International Criminal Court| publicado=Escritório do Conselheiro Legal do [[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |data=30 de junho de 2002 |acessodata=20-7-2007}}</ref> Israel combina os sistemas jurídicos de ''[[common law]]'' inglês, o [[Sistema romano-germânico]] (ou 'civil law'), e as [[Halachá|leis judaicas]].<ref name="cia" /> esse sistema é baseado no princípio do ''[[stare decisis]]'' e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o [[tribunal]]. Os precessos do Tribunal são julgados por [[Juiz|juízes]] profissionais, em vez de [[Júri|jurados]].<ref name="judiciary" /> [[Casamento]] e [[divórcio]] estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: [[judeu]]s, [[muçulmano]]s, [[drusos]] e [[cristão]]s.
 
A ''Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade'' visa defender os [[direitos humanos]] e das liberdades em Israel.<ref>{{Citar web|url=http://www.knesset.gov.il/laws/special/eng/basic3_eng.htm |publicado=[[Knesset]]|acessodata=3-3-2010|título=Basic Law: Human Dignity and Liberty}}</ref> Israel foi classificada em [[2009]] como "livre" pela ''[[Freedom House]]'' em função do nível dos direitos civis e políticos;<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=22&country=7630&year=2009|título=freedomhouse.org: Country Report|publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> os "Territórios Ocupados Israel/[[Autoridade Palestina]]" foram classificados como "não- livres."<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=363&year=2009&country=7748 |título=freedomhouse.org: Map of Freedom in the World|publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> No mesmo ano, os [[Repórteres sem Fronteiras]] classificaram Israel na 93ª posiçao entre 175 países em termos de [[liberdade de imprensa]], ultrapassada em termos regionais pelo [[Kuwait]], pelo [[Líbano]] e pelos [[Emirados Árabes Unidos]]. A ''[[Freedom House]]'' classificou o país como "parcialmente livre" em termos de liberdade de imprensa.<ref>{{citar web|url=http://www.freedomhouse.org/template.cfm?page=494&year=2009|título=freedomhouse.org: Freedom of the Press 2009 Regional Tables |publicado=[[Freedom House]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> Grupos como a [[Anistia Internacional]]<ref>{{citar web|url=http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=100&Itemid=137|título=Amnistia Internacional Portugal |publicado=[[Amnistia Internacional]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> e ''[[Human Rights Watch]]'',<ref>{{citar web |url=http://www.hrw.org/en/middle-eastn-africa/israel-and-occupied-territories|título=Israel and the Occupied Territories |publicado=[[Human Rights Watch]]|acessodata=3-3-2010}}</ref> reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o [[conflito árabe-israelense]]. As liberdades civis de Israel permitem a autocrítica, a partir de grupos como ''[[B'Tselem]]'', uma organização israelense de direitos humanos.<ref>{{Citar web |url=http://www.btselem.org/English/Publications/Summaries/200205_Land_Grab.asp |título=Land Grab: Israel's Settlement Policy in the West Bank |publicado=[[B'Tselem]] |data=Maio de 2002 |acessodata=9-8-2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081006161118/http://www.btselem.org/english/publications/summaries/200205_land_grab.asp |arquivodata=06-10-2008 |urlmorta=yes }}</ref>
 
=== Relações internacionais ===
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[[Imagem:IAF-F-35I-and-F-16I--Adir--cropped-nf.jpg|thumb|direita|Caça [[F-35]] da [[Força Aérea Israelense]].]]
 
As [[Forças de Defesa de Israel]] são formadas pelo [[Exército de Israel|exército]], [[Marinha de Israel|marinha]] e [[Força Aérea Israelense|aeronáutica]] israelenses. Foram fundadas durante a [[Guerra árabe-israelense de 1948]] por [[Força paramilitar|organizações paramilitares]] - principalmente a [[Haganah]] - que precedeu a criação do Estado de Israel.<ref>{{Citar web |url=http://dover.idf.il/IDF/English/about/History/40s/1948/default.htm |publicado=[[Forças de Defesa de Israel]] |acessodata=3-3-2010 |título=History: 1948 |ano=2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080412082705/http://dover.idf.il/IDF/English/about/History/40s/1948/default.htm |arquivodata=12-04-2008 |urlmorta=yes }}</ref> A FDI também usa os recursos da [[Direção de Inteligência Militar (Israel)|Direção de Inteligência Militar]] (Aman), que trabalha com a [[Mossad]] e [[Shabak]].<ref>{{harvnb|Henderson|2003|p=97}}</ref> O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das [[forças armadas]] mais capacitadas do planeta.<ref>{{citar web |url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts+About+Israel/State/THE+STATE-+Israel+Defense+Forces+-IDF-.htm |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |título=The State: Israel Defense Forces (IDF) |acessodata=3-3-2010|data=13 de março de 2009}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.globalsecurity.org/military/world/israel/idf.htm |publicado=GlobalSecurity.org |título =Israel Defense Forces |acessodata=16-9-2007}}</ref> A maioria dos israelenses são convocados para o [[serviço militar obrigatório]] aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois.<ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/Facts%20About%20Israel/State/The%20Israel%20Defense%20Forces |título=The Israel Defense Forces |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]] |acessodata=21-10-2006}}</ref> Na sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a [[Reserva militar|força militar de reserva]] por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade. A maioria das mulheres estão isentas do imposto de reserva. [[Árabes israelenses]] (com excepçãoexceção dos [[drusos]]) e aqueles que exercem estudos religiosos em tempo integral estão isentos do serviço militar.<ref>{{harvnb|Stendel|1997|pp=191-2}}</ref> Uma alternativa para aqueles que recebem isenções sobre vários motivos é o ''[[Sherut Leumi]]'', ou serviço nacional, que envolve um programa de serviços em [[Hospital|hospitais]], [[escola]]s e outros quadros de [[Qualidade de vida|bem-estar social]]. Como resultado de seu programa de [[conscrição]], a FDI mantém aproximadamente {{formatnum:168000}} tropas ativas e um adicional de {{formatnum:408000}} reservistas.<ref>{{citar jornal|publicado=[[The Globe and Mail]] |título=Stars take the shine off military service |data=6 de setembro de 2007 |último =Wheeler |primeiro =Carolynne}}</ref>
 
[[Imagem:Flickr - Israel Defense Forces - 188th Brigade Training Day, March 2008-cropped.jpg|thumb|esquerda|[[Carro de Combate|Tanque]] [[Merkava]] das [[Forças de Defesa de Israel|FDI]]]]
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As forças armadas do país dependem fortemente de sistemas de [[arma]]s de [[alta tecnologia]] concebidos e fabricados em Israel, além de algumas [[Importação|importações]] estrangeiras. Os [[Estados Unidos]] são um dos maiores contribuintes estrangeiros; estima-se que liberem ao país 30 bilhões de [[dólar]]es em ajuda militar entre os anos de 2008 e 2017.<ref name="nyt">{{citar jornal|url=http://www.nytimes.com/2007/08/17/world/middleeast/17israel.html |publicado=[[The New York Times]] |título=Israel to Get $30 Billion in Military Aid From U.S. |data=17 de agosto de 2007 |acessodata=3-3-2010|último =Erlanger |primeiro =Steven}}</ref> O [[míssil]] [[Arrow (míssil)|Arrow]], desenvolvido pelos EUA e por Israel, é um dos únicos sistemas de [[míssil antibalístico|mísseis antibalísticos]] em operação no mundo.<ref>{{citar jornal|url=http://web.archive.org/web/20080529042937/http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1173879211495&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |arquivodata=29-5-2008 |obra=[[The Jerusalem Post]] |título='Arrow can fully protect against Iran' |último =Katz |primeiro =Yaakov |data=30 de março de 2007 |acessodata=16-9-2007}}</ref> Desde a [[Guerra do Yom Kipur]], Israel tem desenvolvido uma rede de [[Satélite espião|satélites de reconhecimento]]. O sucesso do programa ''[[Ofeq]]'' fez de Israel um dos sete países capazes de independentemente desenvolver, fabricar e lançar [[Satélite artificial|satélites]] desse tipo.<ref>{{citar jornal|url=http://web.archive.org/web/20080502000559/http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1181570245958&pagename=JPost/JPArticle/ShowFull |arquivodata=2008-05-02 |obra=[[The Jerusalem Post]]|título=Analysis: Eyes in the sky |último =Katz |primeiro =Yaakov |data=11 de junho de 2007 |acessodata=16-9-2007}}</ref> O país também desenvolveu o seu próprio [[Carro de combate|tanque]], o [[Merkava]]. Desde a sua criação, Israel tem gasto uma parcela significativa do seu [[produto interno bruto]] em defesa. Em [[1984]], por exemplo, o país gastou 24%<ref>{{Citar web|url=http://www.thejerusalemfund.org/ht/display/ContentDetails/i/2122/pid/2254 |publicado=The Jerusalem Fund |título=Israel’s Defense Budget: The Business Side of War |ultimo=Seitz |primeiro=Charmaine |acessodata=3-3-2010|data=30 de janeiro de 2001}}</ref> do seu PIB em defesa. Hoje, esse número caiu para cerca de 10%.<ref>{{citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/ECONOMIA-%20Quatro%20Desafios|título=ECONOMIA- Quatro Desafios|publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|acessodata=3-3-2010}}</ref>
 
Israel não assinou o [[Tratado de Não- Proliferação de Armas Nucleares|Tratado de Não Proliferação Nuclear]] e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de [[Bomba atômica|armas nucleares]].<ref>{{Citar web|url=http://www.iaea.org/NewsCenter/Transcripts/2004/alahram27072004.html|título=Transcript of the Director General's Interview with Al-Ahram News |autor=Mohamed ElBaradei|autorlink=Mohamed ElBaradei |publicado=[[Agência Internacional de Energia Atômica]] |data=27 de julho de 2004 |acessodata=19-7-2007}}</ref> Depois da [[Guerra do Golfo]] em 1991, quando o país foi atacado por [[Scud|mísseis Scud]] iraquianos, foi aprovada uma lei exigindo que todos os apartamentos e casas em Israel devessem ter uma ''mamad'', uma sala de segurança reforçada e impermeável a substâncias químicas e biológicas.<ref>{{citar web|url=http://docs.google.com/gview?a=v&q=cache:jSvbEfYweGYJ:www.ebd.co.il/enr4.pdf+bomb+shelter+protected+space+israel&hl=en&sig=AFQjCNFwEOEm-tF00oJl1DPdh2PqWy3iFA|título=Building for a Secure Future|publicado=}}</ref>
 
== Subdivisões administrativas ==
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[[Imagem:Aerial photograph of Bar-Ilan University (21004322376).jpg|thumb|[[Universidade Bar-Ilan]], em [[Ramat Gan]]]]
 
Israel tem a maior esperança de vida escolar do [[sudoeste da Ásia]], e está empatado com o [[Japão]] na segunda maior esperança de vida escolar do [[continente asiático]] (a [[Coreia do Sul]] está em primeiro lugar).<ref>{{Citar web|url=http://www.unesco.org/education/docs/EN_GD2004_v2.pdf |publicado=UNESCO Institute for Statistics |ano=2004 |obra=Global Education Digest 2004 |título=Comparing Education Statistics Across the World |paginas=75, 77 |formato=PDF |acessodata=4-8-2007}}</ref> O país também tem a maior [[taxa de alfabetização]] do [[sudoeste asiático]], de acordo com dados da [[Organização das Nações Unidas]].<ref>{{Citation |url=http://hdr.undp.org/reports/global/2005/pdf/HDR05_HDI.pdf |formato=PDF |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070702184520/http://hdr.undp.org/reports/global/2005/pdf/HDR05_HDI.pdf |arquivodata=2 de julho de 2007 |publicado=[[Nações Unidas]] |obra=Human Development Report 2005 |acessodata=4 de agosto de 2007 |ano=2005 |titulo=Cópia arquivada |urlmorta=no }}</ref> A Lei de Educação do Estado, promulgada em 1953, estabeleceu cinco tipos de [[escola]]s: estado laico, o estado religioso, ultra ortodoxo, escolas municipais e escolas árabes. O público [[laicismo|secular]] é o maior grupo escolar e é frequentado pela maioria dos alunos judeus e não- árabes em Israel. A maioria dos árabes enviam seus filhos às escolas onde o [[Língua árabe|árabe]] é a língua de instrução.<ref>{{Citar web |url=http://www.eric.ed.gov/ERICWebPortal/custom/portlets/recordDetails/detailmini.jsp?_nfpb=true&_&ERICExtSearch_SearchValue_0=ED250227&ERICExtSearch_SearchType_0=eric_accno&accno=ED250227 |título=ED250227 - Israeli Schools: Religious and Secular Problems }}</ref> O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.<ref>{{citar jornal|url=http://www.haaretz.com/hasen/spages/883341.html |publicado=[[Haaretz]] |acessodata=3-3-2010|data=19 de julho de 2007 |título=Knesset raises school dropout age to 18 |último1 =Kashti |primeiro1 =Or |último2 =Shahar |primeiro2 = Ilan}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.mfa.gov.il/MFA/MFAArchive/2000_2009/2003/1/Summary+of+the+principal+laws+relating+to+educatio.htm |publicado=[[Ministério das Relações Exteriores de Israel]]|título=Summary of the Principal Laws Related to Education |data=26 de janeiro de 2003 |acessodata=4-8-2007}}</ref> A escolarização é dividida em três níveis - da [[escola primária]] (séries 1/6), [[Ensino secundário|escola média]] (séries 7/9) e [[ensino médio]] (séries 10/12) - terminando com uma série de exames de matrícula em várias matérias. As notas nestes exames constam no diploma nacional padronizado - o diploma ''[[Bagrut]]''. Proficiência em temas fundamentais como [[matemática]], [[bíblia]], [[língua hebraica|hebraico]], [[literatura]] hebraica e geral, [[Língua inglesa|inglês]], [[história]], [[Civismo|educação cívica]] e uma matéria eletiva é necessária para receber um certificado ''Bagrut''.<ref name="moia">{{Citar web|url=http://www.moia.gov.il/NR/rdonlyres/9FBC4448-CB15-4309-BA82-96DC681E7A11/0/education_en.pdf |publicado=Ministry of Immigrant Absorption |formato=PDF |título=Education |acessodata=5-8-2007}}</ref> Em escolas árabes, [[cristã]]s e [[Drusos|drusas]], os estudos bíblicos são substituídos por exames baseados na cultura [[islâmica]], cristã ou drusas.<ref>{{Citar web|url=http://www.bibl.u-szeged.hu/oseas/bagrut.html |publicado=Fundação Educacional Estados Unidos-Israel, via Biblioteca da Universidade de Szeged |título=The Israeli Matriculation Certificate |acessodata=3-3-2010|data=janeiro de 1996}}</ref> Em 2003, mais de metade dos alunos da última classe do ensino secundário conseguiram passar em todos os exames para receber o diploma ''Bagrut''.<ref>{{Citar web| url=http://www1.cbs.gov.il/shnaton56/st08_21.pdf |formato=PDF|título=Pupils in Grade XII, matriculation examinees and entitled to a certificate |acessodata=3-3-2010|publicado=[[Escritório Central de Estatísticas de Israel]]}}</ref>
 
As oito [[universidade]]s públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.<ref name="moia" /><ref>{{Citar web|url=http://www.israelemb.org/highered/highed.html |título=Higher Education in Israel |acessodata=3-3-2010|publicado=Embaixada de Israel em Washington, DC}}</ref> A [[Universidade Hebraica de Jerusalém]], a mais antiga universidade de Israel, e a [[Biblioteca Nacional de Israel]], possuem o maior repositório de [[livro]]s sobre temas judaicos.<ref>{{Citar web |url=http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |publicado=Jewish National and University Library |título=About the Library |acessodata=2007-08-05 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070421084915/http://www.jnul.huji.ac.il/eng/history.html |arquivodata=21 de abril de 2007 |urlmorta=yes }}</ref> A Universidade Hebraica foi classificada entre as 100 melhores universidades do mundo<ref>{{citar web |url=http://www.arwu.org/ARWU2009.jsp |título=Academic Ranking of World Universities - 2009 |publicado=Instituto de Educação Superior, Universidade Jiao Tong de Xangai |acessodata=3-3-2010 |data=2009 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130323035909/http://www.arwu.org/ARWU2009.jsp |arquivodata=23-03-2013 |urlmorta=yes }}</ref> pelo prestigioso ''ranking'' acadêmico [[Classificação Acadêmica das Universidades Mundiais|ARWU]]. Em um levantamento mais recente, de 2009, esta mesma universidade foi classificada na posição 64ª no mundo (e quarta na região da Ásia e do Oceano Pacífico).<ref>{{Citar web |url=http://www.arwu.org/index.jsp |título= Academic Ranking of World Universities (ARWU)|língua=en |acessodata=17-4-2010}}</ref> Outras grandes universidades do país incluem o [[Technion]], o [[Instituto Weizmann da Ciência]], [[Universidade de Tel Aviv]], [[Universidade Bar-Ilan]], a [[Universidade de Haifa]], e [[Universidade Ben-Gurion do Negueve]]. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da [[Universidade Aberta de Israel|Universidade Aberta]]) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.<ref>{{citar web |url=http://www.duke.edu/~myhan/feng.pdf |publicado=Duke |título=Further analyses of the recent ranking by Shanghai Jiaotong University of the top 500 universities in the world for selected countries and regions in the United States |acessodata=3-3-2010|data=2006}}</ref> Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).<ref name="consulate">{{Citation |url=http://www.israelfm.org/economic/investing/top_ten.htm |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070716015552/http://www.israelfm.org/economic/investing/top_ten.htm |arquivodata=16 de julho de 2007 |publicado=Israeli Consulate, New York City |acessodata=1 de agosto de 2007 |titulo=Cópia arquivada |urlmorta=no }}</ref><ref>{{Citation |url=http://www.american.edu/initeb/as5415a/Israel_ICT/itWork.html |publicado=American University |título=Israel: IT Workforce |acessodata=14 de agosto de 2007 |obra=Information Technology Landscape in Nations Around the World}}</ref>
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{{Artigo principal|Literatura israelense|Lista de museus israelenses}}
[[Imagem:Agnon.jpg|thumb|esquerda|180px|[[Shmuel Yosef Agnon]], ganhador do [[Prêmio Nobel de Literatura]] de 1966, que partilhou com [[Nelly Sachs]]]]
A [[literatura israelense]] é feita, principalmente, em poesia e prosa e é escrita em [[Língua hebraica|hebraico]], como parte do renascimento do hebraico como uma língua falada desde meados do {{séc|XIX}}, embora um pequeno corpo de literatura é publicada em outras línguas, como o [[Língua árabe|árabe]] e [[Língua inglesa|inglês]]. Por [[lei]], duas cópias de todos os impressos publicados em Israel deve ser depositada na [[Biblioteca Nacional de Israel|Biblioteca Nacional]] na [[Universidade Hebraica de Jerusalém]]. Em 2001, a lei foi alterada para incluir gravações de [[áudio]] e [[vídeo]], e outros tipos de [[mídia]] não- impressa.<ref>{{Citar web |url=http://jnul.huji.ac.il/eng/lgd.html |publicado=[[Biblioteca Nacional de Israel]] |título=Depositing Books to The Jewish National & University Library |acessodata=2007-08-21 |língua=en |arquivourl=https://archive.is/20120529153016/http://jnul.huji.ac.il/eng/lgd.html |arquivodata=29 de maio de 2012 |urlmorta=yes }}</ref>
 
Em 2006, 85% dos 8000 livros da biblioteca nacional foi transferido para o hebraico.<ref>{{Citar web |url=http://jnul.huji.ac.il/eng/lgd-statistics-2007.html |publicado=[[Biblioteca Nacional de Israel]] |acessodata=3-3-2010 |título=Israeli Book Statistics for 2006 |língua=en |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070629173540/http://www.jnul.huji.ac.il/eng/lgd-statistics-2007.html |arquivodata=29-06-2007 |urlmorta=yes }}</ref> A Semana do Livro Hebraico ([[Língua hebraica|He]]: שבוע הספר) é realizada uma vez por ano, em junho, com feiras, leituras públicas e visitas de autores israelenses. Durante essa [[semana]], o maior prêmio literário de Israel, o [[Prêmio Sapir]], é apresentado. Em 1966, [[Shmuel Yosef Agnon]] partilhou o [[Prêmio Nobel de Literatura]] com a autora [[Alemães|alemã]] judia [[Nelly Sachs]].<ref>{{Citar web|url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/1966/index.html |publicado=[[Fundação Nobel]] |título=The Nobel Prize in Literature 1966 |acessodata=12-8-2007 |língua=en }}</ref>