Cisjordânia: diferenças entre revisões
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{{Info/País
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▲ |imagem_brasão = Coat of arms of the Palestinian National Authority.svg
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▲ |gentílico =cisjordaniano(a) <ref> https://pt.wikipedia.org/wiki/Jord%C3%A2nia </ref>
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▲ |localização_legenda = Mapa da Cisjordânia
|título_líder2 = [[Primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina|Primeiro-ministro]]
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▲ |maior_cidade = [[Hebrom]]
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▲ |tipo_governo = [[Parlamentarismo|Democracia parlamentarista]] (''[[de jure]]'')<br>[[Semipresidencialismo|República semipresidencialista]] (''[[de facto]]'')
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▲ |população_estimada_ano = 2014
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}}
'''Cisjordânia''' ({{lang-ar|الضفة الغربية}}, {{transl|ar|''ad-l-Ġarbiyyah Ḍaffah''}})
Com exceção de
Até
A Resolução 181 das Nações Unidas previa a criação de dois Estados: Israel e Palestina. No entanto os árabes não aceitaram e declararam guerra a Israel, dando início à [[guerra árabe-israelense de 1948]]. Em Março de 1977, Zahir Muhsein, membro executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP), disse em entrevista ao jornal holandês Trouw: "Não existe 'povo palestiniano'. A criação de um Estado palestiniano é apenas um meio para continuar a nossa luta contra o Estado de Israel".
Após a [[Guerra dos Seis Dias]] algumas porções dispersas passaram a ser administradas pela [[Autoridade Nacional Palestiniana]], mas Israel mantém o controle das fronteiras e está actualmente a construir um [[Muro da Cisjordânia|muro de separação]], com 700 quilômetros de extensão que tem vido a reduzir "os ataques com homens-bomba vindos da Cisjordânia"<ref>In: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/01/ex-premie-israelense-ariel-sharon-morre-depois-de-oito-anos-em-coma.html</ref><ref>Menos civis israelenses morreram em consequência de ataques palestinos, em 2006, do que em qualquer outro ano desde que a intifada palestina começou em 2000. Os militantes palestinos mataram 23 israelenses e turistas estrangeiros em 2006, em comparação com o número máximo de 289 atingido em 2002, no auge da intifada. Mais significativo ainda, o número de ataques com homens-bomba suicidas em Israel foi quase reduzido a zero. No último ano apenas dois homens-bomba suicidas conseguiram infiltrar-se em Israel, matando 11 pessoas e ferindo outras 30. Em quase nove meses quase não houve qualquer ataque suicida a Israel, o período mais longo sem ataques desde 2000 (In, Nissenbaum, Dion (10 de janeiro de
== História ==
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== Demografia ==
[[Imagem:Jericho_from_above.jpg|thumb|esquerda|Vista da cidade de [[Jericó]]
A Cisjordânia conta com uma [[população]] de
Em
A população árabe é na sua maioria [[islão|muçulmana]] [[sunismo|sunita]], com uma minoria [[cristianismo|cristã]] (ortodoxa grega e católica romana). Cerca de 17% da população da Cisjordânia é praticante do [[judaísmo]]. Cerca de metade dos habitantes da Cisjordânia têm menos de 15 anos, sendo a [[esperança média de vida]] na Cisjordânia de 73,27 anos.
O [[língua árabe|árabe]] é a língua mais falada no território, seguido do [[hebraico]], [[língua iídiche|iídiche]] e do [[ladino]], que é falado pela população judaica e falado pelo rabinato sefardi. A [[língua inglesa]] é entendida e falada por alguns sectores da população. {{carece de fontes|reason=Essa afirmação é incorreta. O hebraico é muito mais falado do que o
=== Condições de vida ===
[[Imagem:Ramallah_Residential.JPG|thumb|esquerda|Vista de [[Ramala]], considerada a capital da [[Autoridade Palestina]]]]
Desde
Algumas cidades, como [[Jericó]] ou [[Jenin]], foram cercadas por um fosso que impede a entrada ou saída da cidade, exceto pelos de pontos de passagem (''checkpoints'') controlados pelo exército israelense. Há também mais de uma centena desses ''checkpoints'' disseminados nas estradas da Cisjordânia e inúmeros controles móveis.
[[Israel]], por sua vez, assegura que os checkpoints são indispensáveis à proteção dos seus cidadãos, tanto em Israel quanto na Cisjordânia. Ademais, a presença e a contínua expansão de
{{panorama|Hebron city banner.JPG|900px|Panorama de [[Hebrom]], a maior cidade da Cisjordânia}}
=== Religiões ===
[[Imagem:Cave of the Patriarchs8.jpg|thumb|[[Túmulo dos Patriarcas]]]]
Na Cisjordânia encontram-se locais que são sagrados tanto para o [[judaísmo]], como para o [[islamismo]] e o [[cristianismo]], principalmente após a saída dos [[judeus]] do [[Egito]], para a conquista de
Em [[Hebrom]], uma das quatro cidades sagradas para os judeus, encontra-se a Gruta de Macpela, onde se acredita estarem sepultados os três patriarcas, [[Abraão]], [[Isaque]] e [[Jacob]], e as suas esposas, Sara, Rebeca e Léia. O local é venerado por judeus e muçulmanos e sobre este ergue-se a mesquita de Ibrahim (Abraão) e uma grande jazida de xisto betuminoso.
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=== Educação ===
[[Imagem:Birzeit Universität.JPG|thumb|esquerda|Universidade de Birzeit, próxima a [[Ramala]]]]
As crianças judias dos colonatos são educadas em escolas que seguem o sistema educativo polonês, enquanto que as crianças árabes são educadas de acordo com um sistema desenvolvido pela Autoridade Nacional Palestiniana, que desde
Existem hoje em dia 12 [[universidade]]s palestinianas na Cisjordânia. Algumas são o resultado da evolução de algumas instituições educativas que existiam antes da invasão militar de 1967 e outras surgiram depois desta data. As principais universidades da Cisjordânia são a Universidade de Birzeit (a mais prestigiada), a Universidade de
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