Marcello Caetano: diferenças entre revisões

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Apoiante do regime autoritário de [[António de Oliveira Salazar|Salazar]], participaria na redacção do [[Estatuto do Trabalho Nacional]] e da [[Constituição de 1933]]. Na qualidade de Presidente da Direcção do Grémio dos Seguradores, integra ainda em 1933, pela primeira vez a [[Câmara Corporativa]], na I Legislatura, tendo sido nomeado pelo Conselho Corporativo nas restante 3 legislaturas (III, V, VI) em que pertenceu a este órgão.<ref>{{Citar web |url=http://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/OsProcuradoresdaCamaraCorporativa%5Chtml/pdf/c/caetano_marcelo_jose_das_neves_alves.pdf |título= Biografia de Marcelo Caetano |obra=Procuradores da Câmara Corporativa (1935-1974) |acessodata=27 de dezembro de 2012 |autor=Castilho, J. M. Tavares |ano=2010 |publicado=[[Assembleia da República Portuguesa]].}}</ref> Em 1934 apresentou o projecto de Código Administrativo e, em 1939, presidiu à revisão do mesmo.
 
Em 1937, a 28 de Maio de 1937 (11.º aniversário da [[Revolução de 28 de Maio de 1926|Revolução]]) o almirantepresidente da república [[AméricoÓscar ThomazCarmona]] atribui-lhe a Grã-Cruz da [[Ordem Militar de Cristo]].<ref name="ordens">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153&list=1 |obra= |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas |data= |publicado=Presidência da República Portuguesa |acessodata=27 de dezembro de 2012 |notas=Resultado da busca de "Marcelo Caetano".}}</ref>
 
Marcelo Caetano tornar-se-ia assim um dos mais prestigiados dirigentes do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] e das suas instituições. Foi comissário nacional da [[Mocidade Portuguesa]] (1940-1944), ano em que a 31 de Outubro recebeu a Grã-Cruz da [[Ordem da Instrução Pública]],<ref name="ordens"/> ministro das Colónias (1944-1947), tendo recebido a 16 de Dezembro de 1953 a Grã-Cruz da [[Ordem do Império]],<ref name="ordens"/> presidente da [[Câmara Corporativa]] e ministro da Presidência do Conselho de Ministros (1955-1958). Nesta última data, porém, na sequência de uma crise política interna do regime, viu-se afastado por Salazar da posição de número dois do regime, interrompendo o seu percurso político; aceitando porém assumir funções no partido único [[União Nacional]], como presidente da Comissão Executiva.