CTT Correios de Portugal: diferenças entre revisões
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Em 2013, o Estado decide privatizar, através da dispersão de acções em bolsa, 70% do capital dos CTT.<ref>http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/bolsa/opv_dos_ctt/detalhe/estado_encaixa_579_milhoes_com_privatizacao_de_70_dos_ctt.html</ref> No ano seguinte, pela mesma via é alienado o restante capital, passando os CTT a ser uma empresa com capital totalmente privado.<ref>http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/interior.aspx?content_id=4110293</ref>
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== Lista dos Dirigentes dos Correios de Portugal ==
'''1) Correios-Mores de Nomeação Régia'''
Luís Homem – 1º Correio-Mor do Reino de 1520 a 1532.
Luís Afonso – 2º Correio-Mor do Reino de 1532 a 1565.
Francisco Coelho – 3º Correio-Mor do Reino de 1565 a 1577.
Manuel de Gouveia – 4º Correio-Mor do Reino de 1579 a 1598.
'''''Nota 1:''''' ''Foram Correios-Mores interinos durante o Interregno:''
''Symão Luiz – Correio-Mor interino de 1598 a 1600''
''João Fernando de Arões – Correio-Mor interino de 1600 a 1606''
'''2) Correios-Mores Privados e hereditários da Família Gomes da Mata (que foram do Reino e das Cartas do Mar):'''
Luís Gomes da Mata – 5º Correio-Mor do Reino e 1º das Cartas do Mar de 1606 a 1607.
António Gomes da Mata Coronel – 6º Correio-Mor do Reino e 2º das Cartas do Mar de 1607 a 1641.
Luís Gomes da Mata – 7º Correio-Mor do Reino e 3º das Cartas do Mar de 1641 a 1674.
Duarte de Sousa da Mata Coutinho – 8º Correio-Mor do Reino e 4º das Cartas do Mar de 1674 a 1696.
Luís Vitório de Sousa da Mata Coutinho – 9º Correio-Mor do Reino e 5º das Cartas do Mar de 1696 a 1735.
José António da Mata de Sousa Coutinho – 10º Correio-Mor do Reino e 6º das Cartas do Mar de 1735 a 1790.
Manuel José da Maternidade da Mata de Sousa Coutinho – 11º e último Correio-Mor do Reino e das Cartas do Mar , de 1790 a 1797 , e 1º Conde de Penafiel.
'''''Nota 2:''''' ''A partir de 1º de Agosto de 1799 o Correio passou a ser oficialmente administrado pelo Estado, sendo José Diogo Mascarenhas Neto o 1º Superintendente Geral dos Correios e Postas do Reino durante o período de 1799 a 1805 dando término ao ofício dos correios-mores da monarquia.''
'''3) Época da retoma pelo Estado da função: Os Superintendentes e Subinspetores da Administração Régia'''
José Diogo Mascarenhas Neto - superintendente-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1799 a 1805 ''Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.''
António Joaquim de Morais - .1º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1805 a 1807
'''''Nota 3''': de 1808 a 1810 o lugar esteve vago, sendo os Correios administrados por José Barreto Gomes e Mr. Savin.''
Lourenço António de Araújo - 2.º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1810 a 1827 ''Ministério dos Negócios Estrangeiros''
José Basílio Rademaker – 3º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1827 a 1828.
António Xavier de Abreu Castelo Branco - 4.º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1828 a 1833.
João de Sousa Pinto de Magalhães – 5º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino, de 1833 a 1853 Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria (a partir de 1852).
'''''Nota 4:''''' ''João de Sousa Pinto de Magalhães foi o responsável máximo dos correios na época do 1º selo português. Foi ele que adotou a Reforma Postal à maneira de Rowland Hill.''
'''4) Época dos Directores Gerais da Administração Pública Régia'''
Eduardo Lessa - .6º subinspector-geral dos Correios e Postas do Reino e 1.º director-geral dos Correios, de 1853 a 1877
Guilhermino Augusto de Barros - 2º director-geral dos Correios e 1.º director-geral dos Correios, Telégrafos e Faróis, de 1877 a 1893.
Ernesto Madeira Pinto – 2º director-geral de Correios, Telégrafos e Faróis, de 1893 a 1899
Guilhermino Augusto de Barros – retoma a função como 3º director-geral de Correios, Telégrafos e Faróis, de 1899 a 1900 (ano do seu falecimento).
Alfredo Pereira – 4º director-geral de Correios e Telégrafos, de 1900 a 1910.
'''''Nota 5''''' ''– Em Outubro de 1910 é implantada a República e a alteração do regime mudou a organização administrativa da função.''
'''5) Época dos Directores-Gerais e Administradores-gerais da 1ª República'''
António Maria da Silva (Engº) - 5º director-geral de Correios e Telégrafos, e 1º Administrador-Geral de Correios e Telégrafos de 1910 a 1917.
'''6) Época do Estado Novo'''
'''''Nota 6:''''' ''Devido às vicissitudes políticas da época várias vezes tomaram posse administradores–gerais interinos depois do afastamento definitivo do Engº António Maria da Silva. O seu último e derradeiro afastamento do cargo data de 1926, após a revolução de 28 de Maio que instituiu o Estado Novo.''
''Da gestão do Engº António Maria da Silva fez parte o arrendamento dos números 10 (1912) e 20 (Dezembro de 1911) da Rua de S, José para serviço da Administração Geral de Correios e Telégrafos.''
''Foram administradores-gerais interinos entre essa data e 1933: Henrique Jacinto Ferreira de Carvalho, Ricardo Pereira Dias, Artur Arsénio Moreira, Miguel Vaz Duarte Bacelar, e até o Engº Couto dos Santos, que seria o 1º correio-mor do Estado Novo.''
Luís de Albuquerque Couto dos Santos – Administrador-geral de Correios e Telégrafos de 1933 a 1947 e 12º Correio-Mor, de 1947 a 1965.
'''''Nota 7:''''' ''Foi em 1937 que se criou a primeira “marca” moderna dos CTT. Neste período foi ainda criado o Serviço das Obras Sociais dos CTT em 1947 e é na gestão de Couto dos Santos que é lavrada a escritura de compra para a administração-geral dos Correios do edifício da Rua de S. José 10 por 5,000 contos, igualmente em 1947.''
Carlos Gomes da Silva Ribeiro –13º Correio-Mor, entre 1968 e 1969. Entre 1970 e 1974 - Presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública Correios e Telecomunicações de Portugal.
'''7) Época dos Correios Públicos posterior a 1974'''
Major Manuel António Palminha Sacramento - Delegado da Junta de Salvação Nacional nos CTT entre Maio e Junho de 1974.
Criado o Conselho de Gerência dos CTT e TLP. Presidente Eng.º João Cunha e Serra, Esteve ativo entre Junho e Novembro de 1974
Coronel Francisco José Pinto Correia – Presidente do Conselho de Administração dos CTT e TLP entre Novembro de 1974 e Dezembro de 1975.
Norberto da Cunha Junqueira Fernandes Félix Pilar – Presidente do Conselho de Administração dos CTT e TLP entre 1976 e 1981
João Maria Oliveira Martins – Presidente do Conselho de Administração dos CTT e TLP entre 1981 e 1984.
Virgílio da Silva Mendes – Presidente do Conselho de Administração dos CTT entre 1984 e 1986
José Carlos Pinto Soromenho Viana Baptista – Presidente do Conselho de Administração dos CTT entre 1986 e 1989.
'''''Nota 8:''''' ''é nesse período, Agosto de1986, que os CTT adquirem o Palácio Sousa Leal (S. José 20).''
Jorge Manuel Águas da Ponte Silva Marques – Presidente do Conselho de Administração dos CTT entre 1989 e 1992.
'''''Nota 9:''''' ''Neste período (Dezembro de 1992) é criada a Telecom Portugal SA e os CTT Correios de Portugal SA''
José Augusto Perestrello de Alarcão Troni – Presidente do Conselho de Administração dos CTT Correios de Portugal SA, entre 1993 e 1995
Carlos Maria Cunha Horta e Costa – Presidente dos CTT Correios de Portugal SA, entre 1995 e 1996.
Norberto da Cunha Junqueira Fernandes Félix Pilar – Presidente dos CTT Correios de Portugal SA, entre 1996 e 1999
Emílio José Pereira Rosa – Presidente dos CTT Correios de Portugal SA entre 1999 e 2002
'''''Nota 10:''''' ''Publicado neste período (4 de Novembro) o Dec-Lei com as bases da concessão do Serviço Postal Universal, entre o Estado e os CTT,''
Carlos Maria Cunha Horta e Costa – Presidente dos CTT Correios de Portugal SA entre 2002 e 2005.
Luis Filipe Nunes Coimbra Nazaré – Presidente dos CTT Correios de Portugal SA entre 2005 e 2008
Estanislau José Mata Costa – Presidente dos CTT Correios de Portugal entre 2008 e 2010
Pedro Coelho – Vice-Presidente (exercendo as funções de Presidente nos termos estatutários) dos CTT Correios de Portugal SA entre 2010 e 2012
'''8) Época dos Correios Privados do século XXI'''
Francisco de Lacerda , a partir de Agosto de 2012
'''''Nota 11:''''' ''O Governo aprovou, a 10 de Outubro de 2013, o modelo de privatização dos CTT . A conclusão desta operação deu-se em 5 de Setembro de 2014, com a alienação dos últimos 31,5% que a Parpública ainda detinha no capital da empresa. Os CTT passaram a ser uma empresa 100% privada a partir desse dia.''
'''''Nota 12:''''' ''No dia 18 de Março de 2016 registou-se mais um marco de grande relevância na história dos CTT: o nascimento do Banco CTT.''
== Estrutura ==
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