Nova República: diferenças entre revisões

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Após as [[polarização política|polarizadas]] [[Eleição presidencial no Brasil em 2014|eleições presidenciais de 2014]], Rousseff é reeleita com 51,64% dos votos válidos, ao derrotar em segundo turno o candidato [[Aécio Neves]]. Durante a campanha eleitoral, um [[Acidente do Cessna Citation 560 XLS+|acidente aéreo]] vitimou o candidato [[Eduardo Campos]] do PSB. Em março de 2015 novos [[Protestos no Brasil em 2015-2016|protestos]] acontecem em vários estados principalmente contra a [[Corrupção no Brasil|corrupção]], especialmente por conta da [[Operação Lava Jato]] conduzida pela [[Polícia Federal (Brasil)|Polícia Federal]]. Como efeito da enorme e crescente insatisfação popular com o governo, a base política da presidente foi se deteriorando e um [[Impeachment de Dilma Rousseff|processo de ''impeachment'']] contra a presidente é iniciado em dezembro do mesmo ano com base em acusações das chamadas "[[pedaladas fiscais]]" cometidas em seu governo. O ato causa grande controvérsia e divide o país entre grupos antigovernistas (majoritariamente de [[Direita política|direita]]) e pró-governo (majoritariamente de [[Esquerda política|esquerda]]). Em 17 de abril de 2016, a [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] aprova o início do processo, que a partir de então é encaminhado para análise no [[Senado Federal do Brasil|Senado]].<ref>{{citar web |url=http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151202_impeachment_pedido_pai |titulo=Dilma sob ameaça: Veja como é o processo de impeachment |publicado=BBC |autor=Mariana Schreiber |data=2 de dezembro de 2015 |acessodata=5 de dezembro de 2015}}</ref> [[Dilma Rousseff]] termina seu mandato em meio à maior [[Crise econômica no Brasil desde 2014|crise econômica]] da história do Brasil com inflação em 2015 a 10,67%, taxa de desemprego em setembro de 2016 a 11,8%, atingindo 12 milhões de brasileiros<ref name="Folha">{{citar web|título=Desemprego sobe a 11,8% e atinge 12 milhões de pessoas, indica IBGE - Folha|url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1818323-numero-de-desempregados-atinge-12-mi-no-trimestre-encerrado-em-agosto.shtml|acessodata=10 de Fevereiro de 2017|data=setembro de 2016}}</ref> e queda do PIB em dois anos consecutivos: 2015 queda de 3,8% e 2016 um recuo de 3,6%. <ref>{{citar web|título=Economia encolhe 3,6% em 2016 e país tem pior recessão da história|url=https://oglobo.globo.com/economia/economia-encolhe-36-em-2016-pais-tem-pior-recessao-da-historia-21022917|acessodata=6 de Junho de 2017|obra=O Globo|data=07/03/2017}}</ref>
 
== Governo Temer (2016–20192016–2018) ==
{{Artigo principal|Governo Michel Temer}}
[[Imagem:Michel Temer (foto oficial).jpg|thumb|upright|150px|[[Michel Temer]], então vice-presidente, assumiu o poder em 2016.]]
 
NoNão dia 12 de maio de 2016, o Senado Federal aprova a admissibilidade do processo por 55 votos a favor, 22 contra e 2 abstenções. A Presidente Dilma Rousseff é afastada do exercício do cargo e o vice-presidente [[Michel Temer]] assume interinamente até o julgamento no Senado presidido pelo Presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], [[Ricardo Lewandowski]]. O Brasil sedia, em agosto e setembro, os [[Jogos Olímpicos de Verão de 2016|Jogos Olímpicos]] e os [[Jogos Paralímpicos de Verão de 2016]], respectivamente. No dia 31 de agosto de 2016, o Senado aprova o impeachment de Dilma Rousseff com 61 votos favoráveis e 20 contrários e cassa o mandato de Dilma. O vice-presidente Michel Temer é então empossado no cargo como Presidente da República em virtude da vacância do cargo.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/08/senado-aprova-impeachment-dilma-perde-mandato-e-temer-assume.html|titulo=Senado aprova impeachment, Dilma perde mandato e Temer assume|data=|acessodata=2016-09-09|obra=G1|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Definido pelo próprio Temer como um governo "reformista", Temer utiliza seu grande apoio do Congresso Nacional para produzir uma agenda de reformas polêmicas, tais como o [[Novo Regime Fiscal|teto dos gastos públicos]], [[Reforma do ensino médio no Brasil em 2016|reforma do ensino médio]], [[Reforma trabalhista no Brasil em 2017|trabalhista]] e a da [[Reforma da previdência no governo Michel Temer|previdência]], essa por última suspensa em 2018, tanto pela falta de votos (apoio no Congresso) como também pela [[Intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018|intervenção federal no Rio de Janeiro]], cujo período de vigência impede, por força de lei, que a reforma fosse aprovada.<ref>{{Citar periódico|titulo=Governo desiste da votação da Previdência e anuncia nova pauta prioritária no Congresso|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/governo-desiste-da-votacao-da-previdencia-e-anuncia-nova-pauta-prioritaria-no-congresso.ghtml|jornal=G1|lingua=pt-BR}}</ref> A equipe econômica do governo, chefiada pelo [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Ministro da Fazenda]] [[Henrique Meirelles]], tem sucesso no controle da inflação,<ref>{{Citar periódico|titulo=Inflação pelo IPCA-15 marca 0,24% em maio e 3,77% em 12 meses|jornal=Valor Econômico|url=http://www.valor.com.br/brasil/4977662/inflacao-pelo-ipca-15-marca-024-em-maio-e-377-em-12-meses}}</ref> mas o país mantém alta na taxa de desemprego, que atinge 13,7% da população em Abril de 2017.<ref>{{Citar periódico|titulo=Desemprego fica em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atinge 14,2 milhões|jornal=G1|url=http://g1.globo.com/economia/noticia/desemprego-fica-em-137-no-1-trimestre-de-2017.ghtml}}</ref>