Porto de Santos: diferenças entre revisões

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O porto foi explorado, desenvolvido e ampliado pela CDS, em regime de monopólio, entre 7 de novembro de 1890 e 8 de novembro de 1980. Em 2 de fevereiro de 1892, o porto abriu suas portas ao comércio exterior como "porto organizado", com limites legalmente determinados, infraestrutura de 260 metros de cais construído e área específica para armazenagem.<ref name=":2" /> [[Francisco de Paula Ribeiro]] foi o superintendente da Companhia Docas de Santos entre os anos de 1888 e 1902, supervisionando e administrando a construção dessa infraestrutura.<ref name=":2" />
 
No início do Século XXXIX, Santos foi um dos principais portos brasileiros para o desembarque de imigrantes, que afluíam principalmente da [[Itália]] e do [[Japão]]. Porém, a infraestrutura da cidade e suas atividades econômicas não comportavam o acolhimento destes indivíduos, que rapidamente se distribuíam para o interior do estado. Nesta época, Santos era conhecido como o "Porto da Morte", em virtude das diversas epidemias de [[Doença tropical|doenças tropicais]] que acometiam periodicamente a população<ref name=":2" />, acirradas pela falta de saneamento básico e condições precárias de moradia e higiene da população, bem como pela natureza alagadiça da cidade; este cenário alterou-se somente com as obras sanitárias realizadas por [[Saturnino de Brito|Saturnino de Britto]] a mando do então Secretário do Interior do Estado, [[Vicente de Carvalho]], que criou os canais de drenagem que são hoje marcos da paisagem urbana santista. Em 1897, Santos teve a primeira greve organizada do País, deflagrada por um acidente em um navio.<ref name=":2" />
 
Com o passar dos anos, a estrutura foi ampliada e desenvolvida de acordo com os investimentos realizados pela CDS, que chegou a empregar 15.000 funcionários. Além das diversas estruturas de terminais e dos prédios administrativos, a CDS executou diversas obras de engenharia de destaque para a época, seja por sua dimensão ou por sua complexidade. São particularmente notáveis o aterramento de Paquetá-Outeirinhos e a construção da [[Usina Hidrelétrica de Itatinga]], ambas sob a direção do engenheiro [[Guilherme Benjamin Weinschenck]].[[Imagem:Port_Santos.jpg|thumb|Terminal de contêineres (Tecon) no porto de Santos, em 1999]]
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=== Estrutura física ===
O estuário do Porto de Santos é um braço d'água natural, no qual foram instalados os terminais de carga. Sua margem direitaesquerda compreende a área [[Ilha|insular]] da cidade de Santos, e sua margem esquerda, parte de Cubatão, a área continental de Santos e a [[Ilha de Santo Amaro]], que compõe o município do Guarujá. Não houve aterramentos ou expansões físicas da estrutura terrestre, com a exceção dos atuais terminais açucareiros, localizados na área de Paquetá-Outeirinhos.
 
A profundidade natural do estuário de Santos é de 6 metros. Para viabilizar o acesso de navios de maior [[calado]], é necessária a realização constante de esforços de [[dragagem]]. Em 2018, o calado permitido para a atracação de embarcações é de 13m<ref>{{Citar web|url=http://dragagem.portodesantos.com.br/portal/noticia?noticia=MjQ2|titulo=A evolução da frota marítima e a necessidade de dragagem - Dragagem do Porto de Santos|acessodata=2018-10-30|obra=dragagem.portodesantos.com.br|lingua=pt-br}}</ref>.