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=== Palácio do Catete ===
O Palácio do Catete foi erguido no século XIX, no então chamado “Caminho do Catete”, atual bairro do Catete, região que surgiu com o aterramento de uma área coberta por [[mangues]]<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/title/catete-memorias-de-um-palacio/oclc/685250897|título=Catete: memórias de um Palácio|ultimo=Almeida|primeiro=Cícero Antonio F|data=1994|editora=Museu da República|local=Rio de Janeiro|lingua=Portuguese}}</ref>. A edificação foi erguida como residência da família do cafeicultor português [[António Clemente Pinto]], Barão de [[Nova Friburgo]], na então capital do [[Império do Brasil]]. Era denominado Palacete do Largo do Valdetaro, bem como Palácio de Nova Friburgo. Com projeto do arquiteto alemão [[Carl Friedrich Gustav Waehneldt]], datado de 1858, os trabalhos tiveram início com a demolição da antiga casa de número 150 da [[Rua do Catete]]. A construção terminou oficialmente em 1866, porém as obras de acabamento prosseguiram ainda por mais de uma década.
 
A edificação foi erguida como residência da família do cafeicultor português [[António Clemente Pinto]], Barão de [[Nova Friburgo]], na então capital do [[Império do Brasil]]. Era denominado Palacete do Largo do Valdetaro, bem como Palácio de Nova Friburgo.
 
Com projeto do arquiteto alemão [[Carl Friedrich Gustav Waehneldt]], datado de 1858, os trabalhos tiveram início com a demolição da antiga casa de número 150 da [[Rua do Catete]]. A construção terminou oficialmente em 1866, porém as obras de acabamento prosseguiram ainda por mais de uma década.
 
Após o falecimento do barão e da baronesa, o filho destes, [[Antônio Clemente Pinto Filho]], o Conde de São Clemente, vendeu o imóvel em 1889, pouco antes da Proclamação da República, para um grupo de investidores, que fundou a Companhia Grande Hotel Internacional. No entanto, devido à crise econômica da virada do século XIX para o XX, conhecida por [[encilhamento]], o empreendimento faliu e seus títulos foram adquiridos pelo conselheiro [[Francisco de Paula Mayrink]], que, cinco anos mais tarde, quitou as dívidas junto ao então denominado [[Banco do Brasil|Banco da República do Brasil]].
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==== 1º andar ====
A entrada do Palácio se faz por um portão de ferro, fundido em Ilsenburg am Harz, [[Alemanha]], em 1864. No '''hall''', seis colunas de mármore levam à escada principal, construída em módulos pré-fabricados de ferro fundido e que foi uma das primeiras a serem utilizadas no Brasil. Para seu assentamento foi contratado o serviço do arquiteto alemão Otto Henkel, em outubro de 1864. Na reforma para a chegada da Presidência, o hall recebeu [[Escultura|esculturas]], [[Candeeiro|luminárias]] e [[Estuque|estuques]] no teto com as Armas da República, que podem ser observados até hoje. No andar térreo, o requinte das pinturas e ornatos e a distribuição e localização dos cômodos sugerem ter sido esse espaço, inicialmente, destinado às salas de visita e de estar, conforme o costume da época. Durante a república, a área foi redefinida, passando a abrigar setores burocráticos como secretaria, biblioteca, gabinetes, salas de despachos e de audiências.[[Ficheiro:Museu reublica salao ministerial.jpg|thumb|direita|O Salão Ministerial do Palácio do Catete, onde foram tomadas durante muito tempo as principais decisões políticas do [[Brasil]]. Dentre elas, destacam-se, sobretudo, as assinaturas das declarações de guerra contra a [[Alemanha]] em [[1917]],<ref>http://www.republicaonline.org.br/html/cd/Palacio/Presidentes/wenceslaubraz.html</ref> e contra as [[Potências do Eixo]] em [[1942]].<ref>http://rioape.com.br/br/museu/013.htm</ref>]]Há ainda, nesse piso, o '''Salão Ministerial''', utilizado, na época do Barão, para pequenas recepções. Com a instalação da Presidência, foi chamado de Salão de Despacho e Conferências e, posteriormente, Salão Ministerial, pois passou a servir para as reuniões do presidente com seus ministros. Seu teto, apesar de vários retoques, apresenta ainda a decoração original, em que se destaca a composição [[Baco]] e [[Ariadne]].
 
Logo que se inicia a subida do primeiro para o segundo andar, os visitantes veem o hall da Escadaescada, decorado com motivos que homenageiam as artes: a pintura, o desenho, a arquitetura e a escultura. Cenas mitológicas que copiam os afrescos pintados pelo renascentista italiano [[Rafael]] (1483-1520) na [[Villa Farnesina|Villa Farnesiana]] completam a decoração que tem ainda visão central de uma cópia em metal da escultura [[Afrodite]] de [[Cápua]], que está no Museu Nacional de Nápoles.
 
==== 2º andar ====
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Uma galeria, com vitrais executados na Alemanha e representando musas e outras figuras mitológicas, no período imperial fazia a ligação entre a escada íntima e a de serviços, além de servir de antecâmara da Capela. Como sede da República, esse espaço recebeu sofás e cadeiras de balanço.
 
A '''Capela''' era o local de recolhimento e oração dos moradores do Palácio. Ela apresenta o teto decorado por painéis reproduzindo a figura de apóstolos e duas telas, cópias das obras A Transfiguração, do italiano renascentista Rafael, e Imaculada Conceição, do espanhol barroco [[Bartolomé Esteban Murillo|Bartolomé Murillo]]. Para a instalação da Presidência da República, a decoração foi conservada, mas a sala teve sua utilização modificada. No período republicano, só foi usada como capela no casamento da filha do presidente [[Rodrigues Alves]] e no velório do presidente [[Afonso Pena]].
 
O Salão Francês, também chamado de '''Salão Azul''', localizado entre a Capela e o Salão Nobre, servia de refúgio e apoio às recepções oferecidas no Palácio. Ele tem [[Estilo Luís XVI|estilo Luiz XVI]], como se vê nos ornatos do teto, nas molduras dos espelhos e nas sanefas. Mais tarde, as paredes receberam nova pintura com toques [[Art nouveau|art-nouveau]], adaptada à coloração pastel da sala.
 
O '''Salão Nobre''' ou Salão de Baile relembra a vida social e o luxo da corte. Nele eram realizadas as principais recepções do Palácio. As pinturas verticais representam cenas mitológicas associadas à música e às artes, e, na parte superior das paredes, pinturas em semicírculo referem-se à vida de [[Apolo]], deus da música e da poesia. A presença da música é notada, ainda, na [[Lira (instrumento musical)|lira]] que aparece no [[parquet]] do piso. Como sede da Presidência, esse salão continuou sendo o espaço mais nobre, tendo recebido sobre as portas as Armas da República. A recente iluminação elétrica refletia-se nos espelhos bisotadas, por ocasião das festas. Em 1938, o painel do teto foi refeito pelo pintor acadêmico brasileiro [[Armando Viana|Armando Vianna]].
 
A função do '''Salão Pompeano''' era a de apoio aos Salões Nobre e Veneziano. Esse espaço é decorado com cenas que se reportam às descobertas artísticas das escavações da cidade de [[Pompeia|Pompéia]]. Nas obras de adaptação feitas no prédio, apenas o teto sofreu alteração, com a colocação das Armas Nacionais e das datas históricas: [[Descobrimento do Brasil|Descobrimento]], [[Independência do Brasil|Independência]], [[Lei Áurea|Abolição]] e República.
Como sede da Presidência, esse salão continuou sendo o espaço mais nobre, tendo recebido sobre as portas as Armas da República. A recente iluminação elétrica refletia-se nos espelhos bisotadas, por ocasião das festas. Em 1938, o painel do teto foi refeito pelo pintor acadêmico brasileiro [[Armando Viana|Armando Vianna]].
 
O Salão Veneziano (também chamado de '''Salão Amarelo''') era usado como sala de visitas. Seu nome decorre do estilo do mobiliário, com móveis pesados e ricamente decorados. Nele há um lustre central em bronze e cristal, candelabros e grandes espelhos. Na República, o salão foi usado como sala de música e para a realização de [[Sarau|saraus]]. Consta que, nele, realizou-se o famoso e polêmico sarau com músicas da compositora e maestrina [[Chiquinha Gonzaga]], promovido por D. [[Nair de Tefé|Nair de Teffé]], segunda esposa do presidente [[Hermes da Fonseca]], no qual ela apresentou um novo ritmo, o Corta-jaca, escandalizando a sociedade da época. Um dos espelhos existentes na época da corte foi substituído por painel executado pelos pintores [[Antônio Parreiras|Antonio Parreiras]] e [[Décio Villares|Décio Vilares]].
A função do Salão Pompeano era a de apoio aos Salões Nobre e Veneziano. Esse espaço é decorado com cenas que se reportam às descobertas artísticas das escavações da cidade de [[Pompeia|Pompéia]]. Nas obras de adaptação feitas no prédio, apenas o teto sofreu alteração, com a colocação das Armas Nacionais e das datas históricas: [[Descobrimento do Brasil|Descobrimento]], [[Independência do Brasil|Independência]], [[Lei Áurea|Abolição]] e República.
 
O '''Salão Mourisco''', em mais um diferente estilo (tem esse nome por sua decoração inspirada na [[arte islâmica]]), era um local masculino, usado como sala de jogos e de fumar. Tem um lustre de bronze dourado e cristal rubi, mobiliário em marfim e palhinha e é decorado por esculturas e um cinzeiro em forma de crocodilo.
O Salão Veneziano (também chamado de Salão Amarelo) era usado como sala de visitas. Seu nome decorre do estilo do mobiliário, com móveis pesados e ricamente decorados. Nele há um lustre central em bronze e cristal, candelabros e grandes espelhos.
 
O '''Salão de Banquetes''' tem sua função definida pela própria decoração. Foi também utilizado, durante o período em que Getúlio Vargas ocupou o Catete, como um espaço para reuniões ministeriais. No teto do salão vêem-se estuques com frutos, pinturas de [[Natureza-morta|naturezas mortas]] nos arcos, e o painel central é uma cópia adaptada da obra [[Diana (mitologia)|Diana]], a caçadora, do italiano [[Domenico Zampieri|Domenichino]].
Na República, o salão foi usado como sala de música e para a realização de [[Sarau|saraus]]. Consta que, nele, realizou-se o famoso e polêmico sarau com músicas da compositora e maestrina [[Chiquinha Gonzaga]], promovido por D. [[Nair de Tefé|Nair de Teffé]], segunda esposa do presidente [[Hermes da Fonseca]], no qual ela apresentou um novo ritmo, o Corta-jaca, escandalizando a sociedade da época.
 
Um dos espelhos existentes na época da corte foi substituído por painel executado pelos pintores [[Antônio Parreiras|Antonio Parreiras]] e [[Décio Villares|Décio Vilares]].
 
O Salão Mourisco, em mais um diferente estilo (tem esse nome por sua decoração inspirada na [[arte islâmica]]), era um local masculino, usado como sala de jogos e de fumar. Tem um lustre de bronze dourado e cristal rubi, mobiliário em marfim e palhinha e é decorado por esculturas e um cinzeiro em forma de crocodilo.
 
O Salão de Banquetes tem sua função definida pela própria decoração. Foi também utilizado, durante o período em que Getúlio Vargas ocupou o Catete, como um espaço para reuniões ministeriais. No teto do salão vêem-se estuques com frutos, pinturas de [[Natureza-morta|naturezas mortas]] nos arcos, e o painel central é uma cópia adaptada da obra [[Diana (mitologia)|Diana]], a caçadora, do italiano [[Domenico Zampieri|Domenichino]].
 
==== 3º andar ====
O último andar do Palácio era destinado aos aposentos privados da família do barão de Nova Friburgo e, mais tarde, das famílias dos presidentes. Com o passar do tempo, o mobiliário e a decoração foram sendo alterados de acordo com as necessidades de cada morador. Com a instalação da Presidência, novos móveis e objetos funcionais e de decoração foram encomendados. Alguns exemplos deste mobiliário estão integrados ao circuito histórico. A galeria circunda todo o centro do prédio e possibilita uma visão mais aproximada da [[Claraboia|clarabóia]] composta por 266 peças e decorada por um vitral.
 
O '''quarto presidencial''' foi marcado pelo suicídio de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954.
 
==== Área externa ====
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=== Jardim ===
Iniciada a construção do Palácio, o Barão de Nova Friburgo adquiriu novas terras, incorporando a área ao fundo do terreno e a aléia central do parque, onde já então havia as palmeiras existentes até hoje. Segundo alguns historiadores, tanto o jardim do Palácio quanto o do Palácio São Clemente, em Nova Friburgo, também de propriedade do Barão, teriam sido feitos pelo paisagista francês [[Auguste François Marie Glaziou]]. A remodelação do jardim do Palácio para a sua ocupação pela sede do Poder Executivo Nacional ficou sob a coordenação de [[Paul Villon]], discípulo do paisagista francês Auguste Marie Françoise Glaziou, com quem Villon já havia trabalhado à época da reforma do Campo da Aclamação, atual [[Campo de Santana (Rio de Janeiro)|Praça da República]].
 
A remodelação do jardim do Palácio para a sua ocupação pela sede do Poder Executivo Nacional ficou sob a coordenação de [[Paul Villon]], discípulo do paisagista francês Auguste Marie Françoise Glaziou, com quem Villon já havia trabalhado à época da reforma do Campo da Aclamação, atual [[Campo de Santana (Rio de Janeiro)|Praça da República]].
 
Um antigo [[pavilhão]] do parque foi transformado em [[coreto]], seguindo a tendência dos logradouros públicos tanto em voga no período. Foram, também, construídas dependências para os mordomos e criados da presidência. Ainda no parque, seriam adaptados um piquete de cavalaria e cocheiras, próximos à entrada da Praia do Flamengo, no local onde hoje é o prédio da [[Reserva técnica|Reserva Técnica]] do Museu.
 
As instalações elétricas representaram uma grande inovação tecnológica na reforma de adaptação do Palácio. Coube ao engenheiro Adolfo Aschoff a coordenação dos trabalhos, citados como pioneiros pela imprensa da época. Foi construída uma oficina elétrica e, especialmente para abrigá-la, erguido um prédio de três compartimentos, na lateral do terreno voltada para a Rua Princesa do Catete, atual Rua Ferreira Viana.Tendo em vista assegurar o transporte de carvão para a usina elétrica do Palácio, foi também construído um novo ramal para a linha férrea que atendia ao bairro do Catete. Alguns anos mais tarde, essa construção foi transformada em garagem presidencial, atualmente funcionando no local parte das instalações do Museu do Folclore. A usina elétrica foi desativada.
 
Tendo em vista assegurar o transporte de carvão para a usina elétrica do Palácio, foi também construído um novo ramal para a linha férrea que atendia ao bairro do Catete. Alguns anos mais tarde, essa construção foi transformada em garagem presidencial, atualmente funcionando no local parte das instalações do Museu do Folclore. A usina elétrica foi desativada.
 
Na área do jardim voltada para a Praia do Flamengo, havia um embarcadouro, construído pelo conselheiro Mayrink, para a atracação de seu iate. Quando o Palácio se tornou sede do Governo Federal, este cais passou a ser de uso exclusivo da Presidência da República. Na década de 1960, quando foi construído o [[Aterro do Flamengo]], foi demolido o que restava do embarcadouro.
 
Em 06 de abril de 1938, o Palácio do Catete e seu respectivo Jardim foram tombados pelo recém-criado Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), hoje [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional|Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)]]. O [[tombamento]] do jardim do Palácio é um instrumento de proteção e preservação de seus traços paisagísticos, que não podem ser alterados sem autorização prévia do IPHAN.
 
O [[tombamento]] do jardim do Palácio é um instrumento de proteção e preservação de seus traços paisagísticos, que não podem ser alterados sem autorização prévia do IPHAN.
 
No ano de 1960, com a criação do Museu da República, o jardim foi aberto ao público.
 
Em 1995, um novo projeto paisagístico foi elaborado para o parque, sendo realizada uma ampla reestruturação de toda a sua rede elétrica e de escoamento de água e implantado um sistema automático de irrigação.
 
No ano de 1960, com a criação do Museu da República, o jardim foi aberto ao público. Em 1995, um novo projeto paisagístico foi elaborado para o parque, sendo realizada uma ampla reestruturação de toda a sua rede elétrica e de escoamento de água e implantado um sistema automático de irrigação. No final dos anos 901990, uma nova intervenção substituiu os muros do parque erguidos ao longo da Rua Silveira Martins e da Praia do Flamengo por gradis idênticos aos que já existiam nas demais margens do Palácio, permitindo uma maior visibilidade do seu jardim.[[Ficheiro:Palácio do Catete0017.JPG|thumb|direita|Chafariz no jardim do palácio. O monumento, sem a sua parte superior representando o nascimento de [[Vênus (mitologia)|Vênus]], estava anteriormente situado no antigo Largo do Valdetaro, em frente ao palácio, de onde foi transferido para sua atual localização no jardim do museu.]]
 
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Trata-se de acervo predominantemente em suporte papel (há apenas alguns itens em suporte tecido ou couro), composto de documentos textuais (manuscritos e impressos), fotografias, plantas e mapas.
 
O Arquivo Institucional foi inaugurado em 2010, com ao entradaobjetivo de uma equipe específica e tendo como objetivo recuperar e criar registros da trajetória do Museu da República. Assim,Dentre como uma das primeirassuas ações, foi inauguradodestacam-se o Programa de Memória Institucional. E, como uma de suas primeiras tarefas,e o início da organização do fundoFundo MR;Museu criado,da inicialmenteRepública, criado a partir de documentos acumulados pela extinta Didop (Divisão de Documentação e Pesquisa), que funcionou no museu durante a década de 1980. Atualmente, o volume do acervo está estimado em 156.000 documentos.
 
Logo a seguir, e até o presente momento, ocorre o gradativo processo de recolhimento ao Arquivo Institucional da documentação permanente existente em outros setores. Este processo envolve todas as etapas do tratamento técnico da documentação (organização, higienização, confecção de pequenos reparos, acondicionamento, classificação e descrição arquivística). Simultaneamente a todas essas fases, acontece a pesquisa sobre a atuação do MR junto a outras instituições, principalmente aquelas onde o MR esteve ligado, como Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Museu Histórico Nacional (MHN) e Pró Memória.
 
=== Biblioteca ===