Tete (província): diferenças entre revisões

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|prefixo tel=[[Anexo:Lista de códigos telefónicos#Moçambique|+258 252]]
|cod postal=23xx
|site=http://www.tete.gov.mz/ Portal do Governo da Província de Tete
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== Economia & Mineração ==
A província de Tete tem cerca de 23 biliões de toneladas de reservas de [[Carvão mineral|carvão]], na sua maioria inexploradas e ainda está nos estágios iniciais de um enorme &nbsp;desenvolvimento &nbsp;de recursos naturais. De acordo com os dados de [[2012]] do governo, as concessões e licenças de exploração mineiras cobrem aproximadamente 3,4 milhões de hectares, ou 34 por cento da área da província de Tete. Cerca de um terço destas são de mineração de carvão. <ref>{{Citar periódico|data=2013-05-23|titulo=Moçambique: Reassentamentos de Mineração Prejudicam a Alimentação, Água|jornal=Human Rights Watch|url=https://www.hrw.org/pt/news/2013/05/23/249792|idioma=pt}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.sarwatch.org/mozambique/end-tete-coal-boom|titulo=End of Tete coal boom? {{!}} Southern Africa Resource Watch|acessodata=2017-10-29|obra=www.sarwatch.org|lingua=en}}</ref>
 
1,429 famílias foram reassentadas para abrir caminho para as operações mineiras internacionais da [[Vale S.A.|Vale]] (Brasil) e da [[Rio Tinto (empresa)|Rio Tinto]] (UK) na província de Tete, em Moçambique, e têm enfrentado perturbações sérias no seu acesso à alimentação, à água e ao trabalho, segundo relatório da ONG internacional [[Human Rights Watch]].<ref>{{Citar periódico|data=2013-05-23|titulo=“What is a House without Food?”|jornal=Human Rights Watch|url=https://www.hrw.org/report/2013/05/23/what-house-without-food/mozambiques-coal-mining-boom-and-resettlements|idioma=en}}</ref>. A velocidade a que o governo Moçambicano aprovou licenças de mineração ultrapassou a criação de salvaguardas adequadas para a proteção das populações directamente afectadas. Em 5 anos, da descoberta da reserva até atingir alta velocidade de extrativismo, o país saltou para o 10º lugar mundial de maior produtor de carvão mineral, e a oferta de vôos para a região passou de 2 para 12 semanalmente .<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=Nuvunga|primeiro=Anna Wallenlind|data=2013-04-09|titulo=Bridging the gap in Mozambique's coal town?|jornal=BBC News|url=http://www.bbc.com/news/world-africa-22015732|idioma=en-GB}}</ref>.
 
A promessa inicial de geração de emprego, renda e desenvolvimento foi frustrada em parte pela maciça presença de empregados estrangeiros, sobretudo brasileiros e portugueses, em detrimento da contratação de moçambicanos. Isto aconteceu em parte pela falta de vontade das empresas, pela falta de mão de obra local qualificada,<ref>{{citar web|url=http://www.speed-program.com/wp-content/uploads/2014/07/2014-SPEED-Report-Labor-Competitiveness-PORT.pdf |título=Mercados de Trabalho em Moçambique Face ao Boom de Recursos Naturais-Quais os Potenciais Impactos da Doença Holandesa? |publicado=SEED |data=2014 |acessodata=30 de outubro de 2017}}</ref> pela deficiente produção alimentar local que ainda requer a importação de comida (produtos básicos ou pré-preparada) para alimento de seus funcionários. A indústria extrativa foi prejudicada pela falta de infraestrutura do país, com uma única ferrovia no início, a linha de Sena, conectando a zona mineira ao litoral, distante mais de 500km. Esta ferrovia, que tinha sido abandonada durante a guerra civil, continuou a sofrer de frequentes descarrilamentos ou interrupção por cheias depois de uma reabilitação problemática.<ref>{{citar web|url=http://rm.co.mz/index.php/component/content/article?id=3598:banco-mundial-admite-culpa-no-fiasco-do-sistema-ferroviario-da-beira |título=Banco Mundial admite culpa no fiasco do sistema ferroviário da Beira |publicado=Rádio Moçambique |data=29 de julho de 2012 |acessodata=30 de outubro de 2017}}</ref> A capacidade de exportação de carvão aumentou depois da entrada em serviço do Corredor de Nacala.<ref>{{citar web|url=http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/destaque/67494-pr-inaugura-corredor-logistico-de-nacala-um-reforco-ao-projecto-de-integracao-regional.html |título=PR inaugura Corredor Logístico de Nacala: Um reforço ao projecto de integração regional |publicado=Notícias |data=13 de maio de 2017 |acessodata=30 de outubro de 2017}}</ref> Outros problemas continuam, como a não concretização de promessas como a construção de escolas ou asfaltamento de estradas, bem como o agravamento de problemas de saúde causados pela poeira das minas. <ref name=":0" /><ref>{{citar web|url=http://www.verdade.co.mz/tema-de-fundo/35-themadefundo/36699-exploracao-mineira-contribui-para-o-aumento-de-casos-de-tuberculose-em-moatize |título=Exploração mineira contribui para o aumento de casos de tuberculose em Moatize |publicado=A Verdade |data=2 de maio de 2013 |acessodata=30 de outubro de 2017}}</ref>
 
==Demografia==
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===Municípios===
Esta província possui 4 municípios:<ref name="BR_01">"Resolução n.º 7/87, de 25 de Abril publicado no Boletim da República (BR), I Série, Nº 16 de 1987" ''in'' [http://siteresources.worldbank.org/INTMOZAMBIQUE/Resources/MunicipalPort.pdf Estudo "Desenvolvimento Municipal em Moçambique: As Lições da Primeira Década". pp. 24 e 25. Banco Mundial. Maio 2009.] Acesso 2011 outubro 5</ref><ref>{{Citar web |url=http://noticias.sapo.mz/aim/artigo/785122052013173911.html |título=Parlamento Aprova Criação de 10 Novos Municípios |publicado=SapoNotícias |acessodata=[[1 de Janeiro]] de [[2015]]}}</ref>
*[[Moatize]] (vila)
*[[Nhamayábué]] (vila)
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De notar que a vila de Ulongué se tornou município em 2008 e a de Nhamayábué em 2013.
 
=={{Ver também}}==
*[[Barragem de Cahora Bassa]]
*[[Anexo:Lista de postos administrativos de Moçambique|Lista de postos administrativos de Moçambique]]
 
==Ligações externas==