Solimão, o Magnífico: diferenças entre revisões

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Nasceu provavelmente 6 de novembro de 1494, em [[Trabzon]] na costa leste do [[Mar Negro]].<ref>Clot, p.25.</ref> Foi sultão do Império de Otomano e [[califa]] do [[islamismo]] de [[1520]] a [[1566]], tendo sucedido ao seu pai, o [[sultão]] [[Selim I]], e reinado durante quarenta e seis anos. Para os [[Turquia|Turcos]], ficou ainda conhecido por ''Kanuni'', o ''Dador das Leis'', devido às suas reformas na [[justiça]] e [[política|administração]]; para os países ocidentais foi ''o Magnífico'', por causa do esplendor da sua [[corte]] e das suas muitas vitórias militares na [[Europa]]. Os cronistas portugueses chamaram-no de ''o Grão-Turco''.<ref>''[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]]'', entrada ''Solimão I''.</ref>
 
Durante seu reinado, o Império Otomano alcançou o seu apogeu, com o exército do sultão a chegar às portas de [[Viena]], e [[Constantinopla]] transformada em polo artístico e cultural. Adepto do [[humanismo]] renascentista, Solimão era considerado pelos seus sú(b)ditos um sultão justo e íntegro (tanto que é comum chamá-lo de Salomão II, em comparação com o rei hebreu, [[Salomão]]). Amante de [[poesia]] e [[filosofia]], e exímio general, o Império Otomano podepôde, sob o seu governo, ter os seus domínios na [[Europa]] dobrados, tornando os turcos um dos impérios mais influentes no continente.
 
Criou leis inovadoras, algumas escandalizando muitos europeus e árabes, conservadores, como a de promover o funcionário público por mérito, não por berço, embora tudo de acordo com o [[Alcorão]]. Além disso, foi durante seu governo que ocorreu a [[Batalha de Rodes]]. No final de seu governo, já distante de seu idealismo de quando jovem, rendeu-se aos desejos de sua esposa Roxelana, tendo inclusive assassinado seu braço direito, [[Ibrahim Paşa]], e o próprio filho primogênito, Mustafá. O filho dele com Roxelana, {{Lknb|Selim|II}}, assumiu o trono, iniciando o declínio do Império Otomano.