Testemunhas de Jeová e as Nações Unidas: diferenças entre revisões

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==Interação das Testemunhas de Jeová com a ONU==
Em fevereiro de 1992, a corporação  da [[Sociedade Torre de Vigia]] de Nova Iorque, tornou-se membro associado do Departamento de Informação Pública das Nações Unidas (UN / DPI) e manteve essa associação até outubro de 2001. De acordo com a ONU / DPI, o objetivo principal da associação de ONGs é "redisseminar informações para aumentar a compreensão pública dos princípios, atividades e realizações das Nações Unidas e suas Agências". O estatuto de associado acabou no dia seguinte a sua descoberta no jornal <i>[[The Guardian]]</i> <ref>[https://www.theguardian.com/uk/2001/oct/08/religion.world "Jehovah's Witnesses link to UN queried"]</ref> <ref>[https://www.theguardian.com/uk/2001/oct/15/religion.unitednations. " 'Hypocrite' Jehovah's Witnesses abandon secret link with UN"]</ref> Em uma carta datada de 4 de março de 2004, o site da UN / DPI explicou a associação que tinha com a Torre de Vigia: " Ao aceitar a associação com o DPI, a organização concordou em atender aos critérios de associação, incluindo apoio e respeito aos princípios da Carta das Nações Unidas e compromisso e meios para conduzir programas de informação eficazes com seus constituintes e para um público mais amplo sobre as atividades da ONU." O site oficial explica ainda mais sobre organizações associadas: "Por favor, note que a associação de ONGs com o DPI não constitui sua incorporação ao sistema das Nações Unidas, nem dá direito a organizações associadas ou seus funcionários a qualquer tipo de privilégios, imunidades ou especiais. status".<ref>https://www.un.org/dpi/ngosection/ngo-partnership.html</ref>
 
De acordo com a primeira justificação, o registro foi feito para poder dar ajuda humanitária e defender os Direitos Humanos em diversos países do mundo. Paul Gillies, do Gabinete de Informação Pública da religião na [[Grã-Bretanha]], enviou em 28 de outubro de 2001 uma carta em resposta ao <i>The Guardian</i> que dizia:{{quote|"Os artigos de Stephen Bates no The Guardian de 8/10 e 15/10 de 2001 deturpou a razão do regist[r]o ... junto às Nações Unidas e contém alguns erros fatuais. Em 1991, uma de nossas corporações legais se registou junto às Nações Unidas como ONG com o único objetivo de ter acesso à vasta biblioteca das Nações Unidas. Este registo possibilita que um escritor que tenha recebido um cartão de identificação, possa aceder à biblioteca para pesquisar e obter informações que possam ser utilizadas em artigos sobre as Nações Unidas a serem escritos em nossas revistas. Não há nada de secreto nisso. Na época da inscrição, não se exigiu nenhuma assinatura em qualquer formulário. Anos mais tarde, sem que o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová fosse notificado, as Nações Unidas publicaram o "Critério obrigando as ONGs a ela associadas a apoiarem os objetivos das Nações Unidas. Ao tomarmos conhecimento da situação, solicitamos a nossa dissociação e o cartão de identificação do escritor foi devolvido."<ref name="ab">[https://www.jwfacts.com/pdf/un-correspondence-bates-gilles.pdf Un correspondence Bates v Gilles (PDF)]</ref>}}
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Segundo Pedro Candeias, do Gab. de Informação Pública em Portugal, reafirmou que "o registo como ONG só foi feito para dar ajuda humanitária e defender os Direitos Humanos em diversos países do mundo e que essa inscrição não violava os preceitos estatutários das Testemunhas de Jeová e as críticas ao registo não têm qualquer fundamento.<ref>Jornal Público Online de 20 de janeiro de 2002</ref>
 
Apesar de tudo isso, as Testemunhas de Jeová apelaram à [[Comitê de Direitos Humanos da ONU|Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas]] sobre sanções contra as atividades de seus membros.<ref>[http://www.forum18.org/archive.php?article_id=2177 Kazakhstan: Punished for worship meetings; UN appeals]</ref>
{{Referências}}