Cidade do Rio: diferenças entre revisões

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Fundado pelo [[abolicionista]] [[José do Patrocínio]] ([[1854]]-[[1905]]), o jornal já fazia aberta oposição a [[Floriano Peixoto]], desde [[1891]]. <ref>[https://bndigital.bn.gov.br/artigos/cidade-do-rio/ CIDADE DO RIO], por Bruno Brasil. [[Biblioteca Nacional do Brasil|BNDigital]], 3 de novembro de 2015.</ref> Em consequência disso, os seus redatores foram perseguidos pela polícia. Patrocínio foi preso e, juntamente outros opositores, foi desterrado em [[Cucuí]], no [[Rio Negro (Amazonas)|Alto rio Negro]] ([[Amazonas]]).<ref>[https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI83073,101048-Bau+migalheiro+1+HC+impetrado+ao+STF 1° HC impetrado ao STF]. ''Migalhas'', 23 de abril de 2009. '''Citação:''' "No dia 23 de abril de 1892, o STF negou o HC impetrado pelo conselheiro [[Rui Barbosa]] em favor do senadores almirante [[Eduardo Wandenkolk]], marechal José de Oliveira Barreto, dr. Pinheiro Guedes, coronel [[João Soares Neiva]]; deputados contra-almirante [[Dionísio Manhães Barreto]], coronel [[Alfredo Ernesto Jacques Ourique]], tenente-coronel [[Antônio Adolfo da Fontoura Mena Barreto|Antonio Adolpho da Fontoura Mena Barreto]], 1° tenente [[João da Silva Retumba]], dr. [[João da Mata Machado]], dr. [[José Joaquim Seabra]], 1° tenente [[Domingos Jesuíno de Albuquerque Júnior]]; e cidadãos marechal [[José Clarindo de Queiroz]], marechal Antonio Maria Coelho, coronel Antônio Carlos da Silva Piragibe, tenente-coronel Gregorio Thaumaturgo de Azevedo, capitão-tenente Duarte Huet Bacelar Pinto Guedes, major Sebastião Bandeira, capitão Antonio Raymundo Miranda de Carvalho, capitão Felisberto Piá de Andrade, 1° tenente Bento José Manso Sayão, alferes Carlos Jansen Junior, dr. [[Clímaco Barbosa]], dr. Egas Muniz Barreto de Aragão e Menezes, Antônio Joaquim Bandeira Junior, José Elísio dos Reis, José Joaquim Ferreira Júnior, Ignacio Alves Corrêa Carneiro, '''[[José Carlos do Patrocínio]]''', Plácido de Abreu, [[Pardal Mallet |José Carlos Pardal de Medeiros Mallet]], [[Olavo Bilac|Olavo dos Guimarães Bilac]], dr. Dermeval da Fonseca, dr. Arthur Fernandes Campos da Paz, Manoel Lavrador, [[José Carlos de Carvalho]], Sabino Ignacio Nogueira da Gama, Francisco Gomes Machado, dr. Francisco Antonio de Almeida, dr. Francisco Portela, capitão-tenente João Nepomuceno Baptista, 1° tenente Libânio Lins e capitão José Gonçalves Leite — uns detidos e outros desterrados para [[Tabatinga]] e [[Cucuí]], por ordem do vice-presidente da República, marechal Floriano Peixoto, em razão dos acontecimentos que se deram na Capital e determinaram, pelo Decreto n. 791, do dia 10, a declaração do [[estado de sítio]] e a suspensão das garantias constitucionais".</ref><ref>[http://memoria.bn.br/pdf/217891/per217891_1892_00001.pdf Acontecimentos no Rio]. ''A Cidade do Turvo'', 24 de abril de 1892, pp 2-3.</ref>
 
Em [[5 de agosto]] de [[1892]], após ter seus pedidos de ''habeas corpus'' sistematicamente negados, os chamados "desterrados do Cucuí" foram [[anistia]]dos. No ano seguinte, estouraria a Revolta da Armada, liderada por Custódio de Mello. Logo nos primeiros dias da revolta, a ''Cidade do Rio'' publica o "manifesto custodista" - encabeçado por [[Olavo Bilac]], [[Pardal Mallet]] e [[Luís Murat]]. Nova perseguição seria feita à imprensa e aos jornalistas, sendo que vários deles fugiriam da capital temendo nova prisão. A edição da ''Cidade do Rio'' foi apreendida, e suas atividades suspensas. <ref>[http://encontro2014.rj.anpuh.org/resources/anais/anpuhnacional/S.23/ANPUH.S23.0947.pdf Um "monarquista da gema" no governo Floriano Peixoto": Francisco Correa Vasques, a imprensa e o teatro nos anos iniciais da república]. Por Silvia Cristina Martins de Souza. ANPUH – XXIII Simpósio Nacional de História. Londrina, 2005</ref>
 
Com o final do [[Estado de exceção#Estado de sítio|estado de sítio]], o periódico voltaria a circular, por um curto período, de [[1895]] a [[1902]].