Monstro do lago Ness: diferenças entre revisões

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Quase todos os relatos de aparições do monstro descrevem-no à semelhança de um [[Plesiossauro]], um animal parente dos dinossauros extinto desde o [[Mesozóico]]. Os plessiossauros eram répteis aquáticos de grandes dimensões, com um pescoço grande em relação à cabeça, que se deslocavam com a ajuda de enormes membros em forma de barbatana. A semelhança com um animal extinto levou alguns [[criptozoologia|criptozoólogos]] a defender que o monstro de Loch Ness é um plessiossauro que, de alguma forma, sobreviveu à extinção da sua espécie no fim do [[Cretácico]]. Os cépticos argumentam com a impossibilidade de um único indivíduo sobreviver 63 milhões de anos e que esta hipótese implica a existência não de um monstro, mas de uma pequena comunidade. Baseado no tamanho do lago e na quantidade de alimento, George Zug, do Smithsonian, calculou que o número de criaturas como Nessie poderia variar de 10 a 20 animais se cada um pesarem cerca de 1500 e chegar até 150 animais de 150 quilos (O que provavelmente não é o caso já que descrevem criaturas enormes).
 
Cientistas dizem que um [[Plesiossauro]] nunca levantaria o pescoço acima d'água, como o monstro supostamente faz. Além disso, o plesiossauro era adaptado ao calor, e não às temperaturas absurdamente baixas do [[Lago Ness]]. Baseando-se nisso, um grupo de cientistas criou uma teoria que diz que o monstro é, um dinossauro parente do plesiossauro, que além de nunca ter sido documentado, possuía uma estrutura óssea diferente de seu suposto primo e o corpo adaptado a condições climáticas diferentes, que vivia no [[Oceano Ártico]] ou Atlântico. Assim, um grupo dessas criaturas entrou pelo Rio Ness (uma das únicas ligações do lago com o mar) e depois de certo tempo o rio ficou muito raso, e as criaturas não puderam sair, graças ao alimento farto de salmões, enguias e trutas as criaturas se adaptaram à vida no lago. {{carece de fontes|data=Dezembro de 2008}} Então, "Nessie" provavelmente seria da [[superordem]] [[Sauropterygia]].
 
Outras explicações para os registos visuais sugerem que as testemunhas tenham confundido o monstro com os [[esturjão|esturjões]] que abundam no lago e que, graças à sua estranha aparência, possam ter causado confusão. Há ainda quem relacione os registosregistros visuais com libertação de gases da falha tectónica que modela o lago, que podem chegar à superfície sobre a forma de bolhas.
 
Em Julho de [[2003]], uma equipe da [[BBC]] realizou uma investigação exaustiva na zona, com o fim de determinar de vez a existência ou não do monstro. O lago foi percorrido de uma ponta à outra por mergulhadores e cerca de 600 [[sonar]]es sem qualquer resultado. A BBC concluiu que o monstro não existe, mas nem isto desalentou os defensores de Nessie.<ref>{{citar web|URL=http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/3096839.stm|título=BBC 'proves' Nessie does not exist|autor=|data=|publicado=BBC|acessodata=15 de Abril de 2016}}</ref>
 
Grande parte da dificuldade em encontrar ou provar a ausência da criatura é devida à peculiaridade geológica do próprio lago. Ele tem forma estreita, profunda e alongada, com cerca de 37 quilómetrosquilômetros de comprimento, 1,6 quilómetros de largura e uma profundidade máxima de 226 metros.<ref name="abc" /> A visibilidade da água é extremamente reduzida devido ao teor de [[turfa]] dos solos circundantes, que é trazida para o lago através das redes de drenagem. Pensa-se que o lago Ness tenha sido modelado pelos [[glaciar]]es (Brasil: ''geleira'') da última [[Idade do gelo|era glacial]]. Além disso, a visibilidade na superfície costuma ser má, o que explica a má qualidade das fotos e a suspeita de que os registos visuais sejam apenas [[pareidolia]]. Na [[Escócia]], a média dos últimos 30 anos é de apenas 48 dias de sol por ano.
 
== Acontecimentos atuais ==