Jaime Cortesão: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Crónica de Jaime cortesão: o abandono da vida partidária.
Linha 19:
== Biografia ==
Estudou no [[Porto]], em [[Coimbra]] e em [[Lisboa]], vindo a formar-se em [[Medicina]] na [[Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra|Faculdade de Medicina]] da [[Universidade de Coimbra]] em [[1909]]. Leccionou no Porto de [[1911]] a [[1915]], quando foi eleito [[deputado]] por aquela cidade. Em plena [[Primeira Guerra Mundial]] defendeu a participação do país no conflito, tendo participado como voluntário do [[Corpo Expedicionário Português]], no posto de capitão-médico, tendo publicado as [[Memórias da Grande Guerra|memórias dessa experiência]].<ref>{{citar web |url=http://www.arqnet.pt/portal/biografias/jaime_cortesao.html |publicado=O Portal da História |autor= |obra= |título=Nota biográfica de Jaime Cortesão no ''Portal da História''. |data= |acessodata= }}</ref><ref>''Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura'', 6.ª edição.</ref>
Em “Post-Scriptum”, Jaime Cortesão abandona a Política, decidido e desiludido com a mesma, escreve:
“O facto de escrever este livro tem uma consequência lógica e moral: — afastar-me da vida partidária.”
“Sujeitei-me assim a todas as consequências da fé política imputada.”
“Hoje a grande obra de defesa da República é atualizá-la com nobreza e inteligência. A única maneira de a garantir é torná-la progressiva e fecunda, fazê-la entrar nas grandes correntes do trabalho moderno.”
“Um homem, que procura a beleza e a verdade, não deve manchar essa missão com a cegueira das paixões políticas. Os que nasceram para cantar e exaltar os corações alheios devem ter a voz clara e isenta e não hipotecar a sua liberdade por um fio que seja.”
“Venho de empenhar o meu esforço em luta de tamanha grandeza que não mais posso servir mentiras ou misturar-me em prélios mesquinhos. A guerra armou-me com uma alta e aguda lança. Mais do que nunca eu quero combater. Proponho-me, todavia, não a empunhar em defesa dos erros alheios, nem lhe manchar o brilho na poeira torva, que levantam os maus combates.”<ref>{{Citar livro|sobrenome= Cortesão|nome= Jaime |título= Memórias da Grande Guerra (1916-1919)-3ª Edição|editora= Renascença Portuguesa|ano= 1919|página=239-242}}</ref
Continuaria a combater pelos desígnios em que acreditava.
 
 
Fundou, com [[Leonardo Coimbra]] e outros intelectuais, em [[1907]] a revista ''[[Nova Silva]]'' <ref >{{Citar web |autor=Álvaro de Matos |data=21 de Dezembro de 2011 |título=Ficha histórica: Nova silva : revista ilustrada |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/NOVASILVA.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=3 de Dezembro de 2015}}</ref> (1907). Em [[1910]], com [[Teixeira de Pascoaes]], colaborou na fundação da revista ''[[A Águia]]'', e, em [[1912]] iniciou ''[[Renascença Portuguesa]]'', que publicava o boletim ''[[A Vida Portuguesa]]''. Teve igualmente colaboração nas revistas ''[[Atlantida (revista)|Atlantida]]''<ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |título=Ficha histórica: Atlantida: mensário artístico, literário e social para Portugal e Brasil |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Atlantida.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |data=19 de Fevereiro de 2008 |acessodata=17 de Junho de 2014}}</ref> (1915-1920), ''[[Homens livres (1923)|Homens Livres]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=6 de fevereiro de 2018 |título=Ficha histórica:Homens livres (1923) |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/HomensLivres.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=13 de março de 2018}}</ref> (1923), ''[[Ilustração (revista)|Ilustração]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=16 de Junho de 2009 |título=Ficha histórica: Ilustração (1926-)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Ilustracao.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=6 de Novembro de 2014}}</ref> (1926-), ''Illustração portugueza'' (1903-1924)) e na revista ''Serões'' (1901-1911). Em [[1919]] foi nomeado director da [[Biblioteca Nacional de Portugal]] e a 28 de Junho desse ano foi feito Oficial da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]].<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=[[Presidência da República Portuguesa]]|acessodata=2016-03-03 |notas=Resultado da busca de "Jaime Zuzarte Cortesão".}}</ref> Em [[1921]], abandonando a ''Renascença Portuguesa'', foi um dos fundadores da revista ''[[Seara Nova]]''.