Pedro III de Portugal: diferenças entre revisões
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== Biografia ==
[[Ficheiro:Portrait of the Infante Pedro (1745).png|thumb|left|200px|D. Pedro, enquanto [[Infante de Portugal]], em retrato de 1745 (28 anos de idade).]]
Filho favorito de D. João V rei de portugal, que o investiu na dignidade de [[Prior do Crato|Grão-Prior do Crato]],<ref>{{citar livro|url=https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-cruz-da-ordem-de-malta-nos-brasoes-autarquicos-portugueses|título=A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses|ultimo=PINHO|primeiro=António Brandão de|editora=Chiado Editora|ano=2017|local=Lisboa|páginas=426|acessodata=27-08-2017}}</ref>
Não está provado que D. Pedro III, enquanto Príncipe do Brasil, se tenha oposto abertamente àquilo que se convencionou chamar ''[[Marquês de Pombal|terror pombalino]]''. Mas quando da sua ascensão ao trono juntamente com sua esposa e sobrinha [[Maria I de Portugal|D. Maria I]], após a morte do monarca [[D. José I]], seu irmão, D. Pedro mostrou-se receptivo aos queixumes dos inimigos do [[Marquês de Pombal]] e é conhecido o seu desejo de que a repressão contra o marquês e seus apoiantes fosse ainda mais longe. Charles Gravier, conde de Vergennes, diplomata e posteriormente ministro francês dos Negócios Estrangeiros, preocupado, escreve sobre as suas «idéias de perseguição»: "O ódio e a vingança parecem caracterizar os sentimentos do rei D. Pedro em relação ao Sr. Marquês de Pombal. Estamos longe de fazer apologia deste antigo ministro, mas julgo que ele não devia ser atacado por factos que se prendem directamente com a reputação do falecido Rei ''([[D. José I]])''. Se se decidir perseguir e atacar o Sr. Marquês de Pombal, há matéria de sobra no que respeita simplesmente a diversos aspectos da sua administração." pois, atacar o Marquês de Pombal, poderia implicar atingir a memória do falecido rei, seu irmão.
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Era muito religioso, tal como D. Maria, cognominada "a piedosa", e chegou a ser apelidado de "sacristão" pelo historiador liberal do século XIX [[Oliveira Martins]], que assim o classifica: "... O rei (...) não se concebe homem mais feio, com cara de idiota, expressão feroz, cabeleira desalinhada, ar de bêbado, um sacristão." O último biógrafo da rainha, Caetano Beirão, ergue-se contra tal caricatura, afirmando que os reis eram decerto muito devotos mas a sua fé "era viva, servida por uma inteligência esclarecida sem qualquer superstição".
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