Kim Jong-il: diferenças entre revisões

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Durante o governo de Kim Jong-il, a Coreia do Norte sofreu com retrações e instabilidade econômicas, geradas pelas sanções internacionais, má gestão e corrupção. [[Grande fome na Coreia do Norte|Fome]] se tornou um problema crônico e os índices de pobreza, que já era alto, alcançou novas alturas. Assim como seu pai, a situação de [[Direitos humanos na Coreia do Norte|direitos humanos]] era precária e Kim não tolerava oposição ao seu regime, caçando dissidentes dentro e fora dos territórios nacionais, com expurgos no partido e exército sendo comuns. Kim ficava pessoalmente envolvido no engajamento de [[terrorismo de Estado]] por parte do seu governo e continuou e fortaleceu a política de ''[[Songun]]'' ("exército primeiro"), o que destinava boa parte dos já poucos recursos do país para as forças armadas, em detrimento de outros setores. O governo de Kim viu algumas tentativas de reforma econômica para tentar sanar a difícil situação que a Coreia do Norte passava, incluindo a reabertura do [[Região Industrial de Kaesong]] em 2003. Boa parte dessas reformas não trouxeram resultados, e o país continuou como um [[Estado pária|pária internacional]], isolado e jogado no ostracismo. Ainda assim, o regime conseguia se segurar financeiramente, principalmente pela corrupção e pequeno, porém vital, apoio vindo da China e da Rússia.<ref>Kleiner, Jürgen (2001). ''Korea, a Century of Change. River Edge: World Scientific''. ISBN 978-981-279-995-1.</ref><ref>{{cite news|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/8279830.stm|publisher=BBC News|title=N Korea constitution bolsters Kim|accessdate=7 de maio de 2010|first=Jill|last=McGivering}}</ref>
 
Para tentar proteger seu país e seu governo, Kim Jong-il reativoudeu oênfase [[programa nuclear norte-coreano]], o que levou a mais sanções econômicas, isolamento e ameaças das potências estrangeiras.Segundo analistas em política internacional, o programa de armas nucleares de Kim tinha como objetivo recuperar a posição da Coreia do Norte na mesa de negociações numa possível negociação de [[Reunificação da Coreia|reunificação das Coreias]], enquanto também lhe dava uma moeda para extorquir dinheiro e ajuda humanitária dos países vizinhos.<ref>[https://www.foreignaffairs.com/articles/north-korea/2017-05-23/atoms-pyongyang "Atoms for Pyongyang"], Foreign Affairs, 14 de junho de 2017.</ref>
 
Em [[junho]] de [[2009]], noticiou-se que o líder da Coreia do Norte nomeara seu filho mais novo, o general [[Kim Jong-un]], para lhe suceder, o que faria da Coreia do Norte um regime de controle hereditário. Os dois, a partir de 2011, passaram a ser vistos juntos em eventos de governo e paradas militares.<ref>{{cite web|last=Laurence|first=Jeremy|url=https://www.reuters.com/article/2011/09/09/us-korea-north-parade-idUSTRE7881UC20110909|title=North Korea military parade shows leader's succession on course|agency=Reuters|date=9 de setembro de 2011|accessdate=19 de abril de 2013}}</ref>