Lugar de fala: diferenças entre revisões
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De acordo com as regras do debate, o conceito de "lugar de fala" seria uma forma de falácia [[Argumentum ad hominem|''ad hominem'']], pois a posição social ou os sentimentos pessoais dos sujeitos não tornam automaticamente seus argumentos verdadeiros ou falsos, válidos ou inválidos. Ou seja, imaginar que a posição social ocupada por um sujeito ou suas características físicas ou psicológicas tornariam os argumentos do mesmo válidos ou inválidos, verdadeiros ou falsos seria um claro exemplo de falácia ad hominem.
Significa dizer que, quando os movimentos sociais posicionam-se contrários aos discursos sobre a opressão não enunciados pelos próprios oprimidos, de certa maneira eles atacam diretamente a pessoa
Segundo o [[filósofo]] [[Pablo Ortellado]], "(…) o lugar de fala indiretamente reforça na [[Esquerda (política)|esquerda]] os argumentos “[[Argumentum ad hominem|''ad hominem'']]”, interrompendo uma tradição progressista de racionalismo esclarecido. Os argumentos “''ad hominem''” são falácias condenadas desde a antiguidade clássica porque desqualificam quem fala para não precisar discutir o teor do que diz o adversário. Quando o movimento social condena discursos sobre a opressão que não são enunciados pelos próprios oprimidos, de certa maneira ele resgata e legitima uma modalidade de argumento ''ad hominem''."<ref name="nexo">{{citar periódico|último=MOREIRA |primeiro=Matheus|último2=DIAS |primeiro2=Tatiana|data=16/01/2017|titulo=O que é ‘lugar de fala’ e como ele é utilizado no debate público|url=https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-aplicado-no-debate-p%C3%BAblico|acessodata=15/12/2018}}</ref>
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