Jean-Marie Lustiger: diferenças entre revisões

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Lustiger nasceu com o nome ''Aaron Lustiger'', filho de Charles e Gisèle Lustiger, família de comerciantes judeus de origem polonesa que se estabelecera na [[França]] antes da [[Primeira Guerra Mundial]]. Quando os alemães ocuparam a França em 1940, ele foi enviado para a casa de uma família cristã em [[Orléans]]. Foi convertido ao [[catolicismo]] e recebeu o baptismo a [[21 de Agosto]] de [[1940]]. Os seus pais foram deportados no [[Holocausto]] e a sua mãe morreu no [[campo de extermínio]] de [[Auschwitz]], seu pai sobreviveu.
 
Lustiger foi educado na [[Universidade de Paris]] (Sorbonne), onde se licenciou em artes, e no Instituto Católico de Paris. Foi ordenado a [[17 de abril]] de [[1954]]. Entre 1954 e 1959 foi um ''aumônier'' (capelão) na Universidade de Paris. Entre 1959 e 1969 foi director do Centro [[Richelieu]], que treina capelães da universidade. Entre 1969 e 1979, foi pastor da Igreja de Sainte-Jeanne-de-Chantal, no XVI [[16.º arrondissement de Paris|XVI arrondissement]] de Paris.
 
Em Novembro de 1979, Lustiger foi nomeado bispo de Orléans. Em janeiro de 1981, foi promovido à região metropolitana de Paris de onde foi arcebispo até 2005. Foi elevado a [[cardeal]] em fevereiro de 1983 com o título de presbítero de "São Marcelino e São Pedro", depois com o de "[[São Luís dos Franceses (título cardinalício)|São Luis dos Franceses]]", em [[1994]]. Tornou-se membro da [[Academia francesa|Académie Française]] em 1995.
 
Em outubro de 2006 o Cardeal Lustiger já havia anunciado aos padres e diáconos da Arquidiocese de Paris que foram acometido de "uma doença grave e que o tratamento havia começado." Em 31 de maio de 2007, sentindo a proximidade da morte, fez uma breve aparição na Academia Francesa para despedir-se dos "Imortais": "Os senhores não voltarão mais a me rever", disse ele. A sua última aparição pública ocorrera em 26 de janeiro de 2007, para concelebrar na [[Catedral de Notre-Dame de Paris]] as exéquias do [[Abade Pierre]].
 
Faleceu na idade de 80 anos na "Maison Médicale Jeanne-Garnier", estabelecimento de tratamento paliativo administrado pelas "Damas do Calvários", onde dera entrada em 23 de abril de 2007.
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[[Nicolas Sarkozy]], presidente da República Francesa, afirmou tratar-se "de uma grande figura da vida espiritual, moral, intelectual e naturalmente religiosa da França".
 
Recebeu os títulos de Doutor ''[[honoris causa]]'' das universidades de [[Universidade de Melbourne|Melbourne]], [[Universidade de Augsburgo|Augsbourg]] e Loyola de [[Chicago]].
 
== Família ==