Girassol: diferenças entre revisões

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→‎Girassóis como Herbicidas: referências. Ainda há necessidade de integrar melhor o novo corpo textual.
hoje um usuário adicionou uma porção grande de pesquisa inédita, com bastante descrição de metodologia científica etc. Wikifiquei as referências.
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{{Pesquisa inédita}}{{Ver desambig|o distrito brasileiro|Girassol (distrito)}}
{{Info/Taxonomia
|cor = lightgreen
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|binomial = ''Helianthus annuus''
}}
O '''girassol''' (''Helianthus annuus'') é uma [[planta anual]] da família das [[Asteraceae]], gênero Heliantheae. Está situado na tribo Heliantheae, subtribo Helianthinae<ref name=":0">{{Citar periódico|ultimo=BOHLMANN|primeiro=R.|data=1990-03-27|titulo=ChemInform Abstract: Fluorine in Organic Synthesis|url=http://dx.doi.org/10.1002/chin.199013359|jornal=ChemInform|volume=21|numero=13|doi=10.1002/chin.199013359|issn=0931-7597}}</ref><ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/875508972|título=Asteraceae : cladistics & classification|ultimo=Kare.|primeiro=Bremer,|data=1994|editora=Timber Press|isbn=0881922757|oclc=875508972}}</ref>., É cultivada pelo seu óleo e frutos comestíveis. O nome é derivado do formato de sua [[inflorescência]].
 
== Descrição ==
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=== Herbicidas derivados de Girassóis ===
Algumas espécies de Asteraceae, como a do gênero Viguiera H.B.K., têm uma característica: biossintetizam substâncias, como terpenóides como metabólitos secundários <ref name=":1">{{Citar periódico|ultimo=Alvarez|primeiro=Laura|ultimo2=Mata|primeiro2=Rachel|ultimo3=Delgado|primeiro3=Guillermo|ultimo4=de Vivar|primeiro4=Alfonso Romo|data=Novembro de 1985|titulo=Sesquiterpene lactones from Viguiera hypargyrea|url=http://dx.doi.org/10.1016/0031-9422(85)80038-8|jornal=Phytochemistry|volume=24|numero=12|paginas=2973–2976|doi=10.1016/0031-9422(85)80038-8|issn=0031-9422|acessodata=}}</ref>, principalmente as lactonas sesquiterpênicas do tipo heliangolido e diterpenos derivados do caurano e pimarano<ref name=":0" /><ref name=":1" />. Segundo <ref>{{citar periódico|ultimo=Akihisa|primeiro=Toshihiro|ultimo2=Yasukawa|primeiro2=Ken|ultimo3=Oinumaa|primeiro3=Hirotoshi|ultimo4=Kasahara|primeiro4=Yoshimasa|ultimo5=Yamanouchi|primeiro5=Sakae|ultimo6=Takido|primeiro6=Michio|ultimo7=Kumaki|primeiro7=Kunio|ultimo8=Tamuraa|primeiro8=Toshitake|data=Dezembro etde al1996|editor-nome4=|editor-sobrenome5=|titulo=Triterpene alcohols from the flowers of compositae and their anti-inflammatory effects|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0031942296003433|jornal=ScienceDirect|acessodata=25 (1996)de janeiro de 2019}}</ref>, um novo álcool triterpeno com esqueleto, tipo euphane, chamado helionol, foi isolado também do extrato tabular flower de Helianthus annuus L. sete alcoóis triterpeno de lipídio não saponificável. A estrutura foi determinada após extensiva análise espectroscópica. Em Asteraceae, também foram investigados seus constituintes de álcool triterpeno. Isso levou ao isolamento e à identificação de 11 álcoois triterpeno, como segue: heliaol, taraxasterol, ψ-taraxasterol, α-amirina, β-amirina, lupeol, taraxerol, cicloartenol, 24-metilenocicloartanol, tirucalla-7,24-dienol e damaradienol. As flores tabular de Calendula officinalis, Carthamus tinctorius, Cosmos bipinnatus, Chrysanthemum morifolium, Helianthus annuus e Matricaria matricarioides mostraram uma característica herbicida por apresentarem o helianol como componente predominante (29-86%) nas frações de álcoois triterpeno. Os álcoois triterpeno das flores de Compositae foram avaliados com relação a sua atividade antiinflamatória em inflamação induzida com (1 g por orelha) 12-O-tetradecanoilforbol-13-acetato em camundongo. Todos apresentaram acentuada atividade inibitória e, nos seus 50%, a dose inibitória foi 0,1-0,8 mg por orelha.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Akihisa|primeiro=Toshihiro|ultimo2=et al.|primeiro2=et al.|data=2014-02-07|titulo=ChemInform Abstract: Glycosidic Inhibitors of Melanogenesis from Leaves of Passiflora edulis.|url=http://dx.doi.org/10.1002/chin.201408217|jornal=ChemInform|volume=45|numero=8|paginas=no–no|doi=10.1002/chin.201408217|issn=0931-7597}}</ref> Uma espécie de Asteraceae, Chrysanthemus nauseasus, rica em terpenos forneceu o (E)-b-farneseno, b-humuleno, a- e b-muroleno. Sua proteção a herbívoros nos meses de verão ocorre em níveis bastante elevados (80µg/g em peso seco) devido à presença destes terpenos. Tais níveis caem rapidamente no inverno (18µg/g), quando a planta tem suas folhas devoradas por outros animais. Outra questão interessante é omodo como os terpenos variam nas diferentes partes da planta durante seu crescimento e diferenciação, o que pode estar relacionado com a repelência e toxicidade em herbívoros <ref>{{Citar periódico|ultimo=Saldanha|primeiro=LL|ultimo2=Vareda|primeiro2=PMP|ultimo3=Bosqueiro|primeiro3=JR|ultimo4=Ximenes|primeiro4=VF|ultimo5=Vilegas|primeiro5=W|ultimo6=Dokkedal|primeiro6=AL|data=Agosto de 2012|titulo=Phenolic compounds as possible targets for quality control of HPLC fingerprint|url=http://dx.doi.org/10.1055/s-0032-1321081|jornal=Planta Medica|volume=78|numero=11|doi=10.1055/s-0032-1321081|issn=0032-0943|acessodata=}}</ref>. A espécie de Asteraceae está sendo estudada para a fabricação de herbicida.<ref>{{Citar web|titulo=Exemplar Abstract for Photobacterium damselae corrig. (Love et al. 1982) Smith et al. 1991, Photobacterium damsela (sic) (Love et al. 1982) Smith et al. 1991, Vibrio damsela Love et al. 1982, Photobacterium damselae damselae corrig. (Love et al. 1982) Smith et al. 1991 emend. Kimura et al. 2000, Photobacterium damsela damsela (sic) (Love et al. 1982) Smith et al. 1991 emend. Kimura et al. 2000, Listonella damselae corrig. (Love et al. 1982) MacDonell and Colwell 1986 and Listonella damsela (sic) (Love et al. 1982) MacDonell and Colwell 1986.|url=http://dx.doi.org/10.1601/ex.2963|obra=The NamesforLife Abstracts|data=2003-01-01|acessodata=2019-01-25|primeiro=Charles Thomas|ultimo=Parker|primeiro2=Sarah|ultimo2=Wigley|primeiro3=George M|ultimo3=Garrity|primeiro4=Kara|ultimo4=Mannor}}</ref> O potencial do composto para ser utilizado como herbicida natural foi retirado de extrato aquoso de Helianthus annuus L. e foi avaliado por meio de bioensaios de laboratório contra cinco espécies de plantas daninhas. Os resultados revelaram annuionone H como um potente inibidor de crescimento das plantas que se pode tirar para o desenvolvimento de um modelo de herbicida. Utilizando cromatografia líquida de alta eficiência e da estrutura química, ela foi elucidada sobre as bases de dados espectrais RMN e de massa. annuionone H Sete herbicidas sesquiterpenos lactonas (STLs), 4,5-dihidroniveusina A, B argofillina, argofillina A, 15-hidroxi-3-dehidrodesoxiifruticinas, niveusinas B, 1,2- anhidridoniveusina A, e um não identificado epóxido, em de girassol (Helianthus annuus L.) foram quantificados por uma cromatografia de alta resolução em camada fina e análise de UV de varredura por reflexição e densimetria. Foi identificado um STL contido no girassol, outrora não revelado, que revela um padrão no qual o STLs não - polar como o15-hidroxi-3-dehidrodesoxitifruticina e predomina até uma idade de três semanas, masposteriormente é deslocado por STLs polar, especialmente argofillina A, medianteposteriores foliares em uma fase que antecede. Esse padrão de STL ontogenia foliar é mantido em três diferentes cultivares de H. annuus (Gigante Gray faixa, Royal Hybrid 2141, o híbrido 7111), que, por sua vez, tinha conteúdo semelhante total de STLs. A atividade herbicida para Western corn rootworm foi positivamente correlacionada com o conteúdo STL, particularmente com argofillina A e B argofillina e seu isômero. Algumas substâncias neurotóxicas foram isoladas a partir de inflorescências de cultivo de girassol e identificadas por cromatografia de acetato de etila solúveis em Toyopearl TSK HW-40F e sílica gel. O herbicida foi medido por um bioensaio com consumo e tratado por discos contendo cucurbitacina substância presente na Vaquinha Diabrotica speciosa. O fracionamento por estes métodos atingiu 15 princípios ativos dos quais argofillina A e 3-O- metilniveusina A, ambos sesquiterpeno lactona angelato foram os mais potentes. O diterpeno ácido, ácido grandiflorico e seu angelato e os flavonóides quercetina nevadensina e 8-7-O-glucosideo eram muito mais pobres como herbicida, embora mais abundantes componentes do girassol. As interações sinergéticas ou antagônicas de combinações entre o sesquiterpeno, diterpeno, flavonóides e classes não foram encontradas, indicando que o girassol atua em conjunto como herbicida.
 
== Heliotropismo em ''Girassóis'' ==