Atentado contra Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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→‎Autor: Incluso informações do Relatório do Inquérito da PF.
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Adélio esteve no Clube de Tiro 38, em [[São José (Santa Catarina)|São José]], na [[Região Metropolitana de Florianópolis|região da Grande Florianópolis]], no dia 5 de julho de 2018, após receber informações de que lá frequentavam dois filhos de Jair Bolsonaro, um deles o deputado federal [[Eduardo Bolsonaro]]. Isso poderia indicar uma possível premeditação de quase dois meses para a execução do atentado.<ref>{{Citar periódico |data=2018-09-06 |titulo= Suspeito de esfaquear Bolsonaro esteve em clube de tiro |url= https://noticias.r7.com/brasil/suspeito-de-esfaquear-bolsonaro-esteve-em-clube-de-tiro-06092018 |jornal= R7}}</ref>
 
A Polícia Federal investigou um volume de 2 terabytes de arquivos, sendo 150 horas de vídeo e 1200 fotos.<ref name="RelatorioPF_1809">{{cite report |date=2018-09-28|title=Relatório Final da Prisão em Flagrante de Adélio - Inquérito 0475/2018 DPF/JFA/MG|url=https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2018/09/RELAT%C3%93RIO-FINAL-20180928_17464889.pdf |publisher=MSP - Polícia Federal|format=PDF}}</ref>{{Rp|10,13}} Dados do celular de Adélio mostram que sabia da agenda do presidenciável e que filmou e fotografou locais onde o cadidato estaria na cidade, como o hotel onde haveria um almoço com empresários, a Câmera Municipal de Juiz de Fora, a [[Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage|FUNALFA]] e que havia acompanhado Bolsonaro o dia todo. <ref name="RelatorioPF_1809" />{{Rp|11}}
Ele usou uma faca adquirida em Florianópolis, carregou-a envolta de um jornal escondida dentro de sua jaqueta<ref name="RelatorioPF_1809" />{{Rp|13}} e duas testemunhas afirmaram que Adélio se aproximou do candidato a pretexto de fotografá-lo. <ref name="RelatorioPF_1809" />{{Rp|3,4}}
 
Após o ataque, uma pessoa capturou a faca já com sangue e entregou a um vendedor de frutas próximo, que colocou o instrumento em uma sacola plástica e entregou à Polícia Federal,<ref name="RelatorioPF_1809" />{{Rp|11,12}} que após a perícia confirmou que o perfil genético do sangue encontrado na lâmina era de Jair Bolsonaro.<ref name="RelatorioPF_1809" />{{Rp|12}}
 
Imediatamente após o ataque, quatro advogados foram contratados, de forma desconhecida, para a defesa de Adélio Bispo de Oliveira. As versões dadas por eles sobre o financiamento da defesa se divergem.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Minas|primeiro=Estado de|data=2018-09-09|titulo=Igreja em Montes Claros nega bancar defesa de esfaqueador; o que diz cada advogado|url=https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2018/09/09/interna_politica,987399/igreja-em-montes-claros-nega-bancar-defesa-de-esfaqueador-o-que-diz-c.shtml|jornal=Estado de Minas|lingua=pt-BR}}</ref> O relatório final da Polícia Federal (PF), no inquérito que investiga o atentado a Jair Bolsonaro, deve apontar que Adelio Bispo de Oliveira agiu sozinho ao decidir atacar o presidenciável em Juiz de Fora (MG).