Acidente radiológico de Goiânia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 186.229.9.56, com Reversão e avisos
Linha 46:
Os profissionais de saúde, observando os sintomas, pensaram tratar-se de algum tipo de doença contagiosa desconhecida, medicando os doentes em conformidade com os sintomas descritos. Maria Gabriela desconfiou que aquele pó que emitia um brilho azul era o responsável pelos sintomas que ocorriam na sua família.<ref name="InfoEscola"/> Ela e um empregado do ferro-velho levaram a cápsula de césio para a [[Vigilância Sanitária]], que ainda permaneceu durante dois dias abandonada sobre uma cadeira. Durante a entrevista com [[medicina|médicos]], a esposa do dono do ferro-velho relatou para a junta médica que os [[vômito]]s e [[diarreia]] se iniciaram depois que seu marido desmontou aquele "aparelho estranho".<ref name="Mundo Vestibular"/> Só então, no dia 29 de setembro de 1987, foi dado o alerta de contaminação por material radioativo de milhares de pessoas. Maria Gabriela foi um dos pacientes tratados no [[Hospital Naval Marcílio Dias]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] e foi uma das primeiras vitimas da contaminação.
 
O governo da época tentou minimizar o acidente escondendo dados da população, que foi submetida a uma "seleção" no [[Estádio Olímpico Pedro Ludovico]]; os governantes da época escondiam a tragédia da população, que aterrorizada procurava por auxílio, dizendo ser apenas um vazamento de [[gás]].<ref name=MTCDPub/> Outra razão é que Goiânia sediava, na época, o GP Internacional de Motovelocidade no [[Autódromo Internacional Ayrton Senna (Goiânia)|Autódromo Internacional Ayrton Senna]] e o governador do estado [[Henrique Santillo]] não queria que o pânico fosse instalado nos estrangeiros.<ref name=MTCDPub/>
 
== A contaminação ==