Holocausto Canibal: diferenças entre revisões
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'''''Cannibal Holocaust''''' {{BRPT2|Holocausto Canibal|Holocausto Canibal}}<ref name="adoro">{{citar web|URL=http://www.adorocinema.com/filmes/filme-52677|título=''Holocausto Canibal''|publicado=[[AdoroCinema]]|local=Brasil|acessodata=28/1/2019}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://observador.pt/2016/09/11/sergio-leone-disse-me-que-este-filme-ia-dar-muitos-problemas/ |título=Sergio Leone disse-me que este filme ia dar muitos problemas|publicado=[[Observador (jornal){{!}}Observador]] |data=11/9/2016|autor=Barros, Eurico de|acessodata=28/1/2019}}</ref>
O enredo gira em torno de uma equipe de quatro [[Documentário|documentaristas]] desaparecidos que haviam ido à Amazônia para filmar tribos [[Canibalismo|canibais]]. Uma missão de resgate, liderada pelo antropólogo da [[Universidade de Nova Iorque]] Harold Monroe recupera as fitas de gravações perdidas feitas pelos documentaristas, que uma emissora de televisão americana deseja transmitir. Ao assistir às filmagens, Monroe fica desgostoso com as ações da equipe, e depois de descobrir seus destinos, ele opõe-se à intenção da emissora de transmiti-la. A forma como foram apresentadas as filmagens perdidas da equipe, funcionando de forma semelhante a um ''[[Analepse|flashback]]'', revolucionou o estilo de filmagem ''[[found footage]]'', mais tarde popularizado por filmes como ''[[The Blair Witch Project]]'' (1999).
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Depois de vários dias de caminhada pela selva, o grupo encontra a tribo Yacumo, e então organiza a libertação de seus reféns em troca de serem levados para a aldeia de Yacumo. Ao chegar lá, a equipe é inicialmente recebida com hostilidade e descobre que os documentaristas causaram grandes confusões entre os indígenas. Monroe e seus guias se aproximam da floresta e encontram duas tribos canibais em conflito — [[Ianomâmis|Yanomami]] e Shamatari. A equipe vê um grupo de guerreiros Shamatari e segue-os até a margem do rio, onde salvam um pequeno grupo de Yanomamis da morte, fazendo com que chefe da tribo os convide de volta à sua aldeia como forma de gratidão, mas a tribo ainda está desconfiada. Para ganhar sua confiança, Monroe banha-se nu num rio ao lado de algumas índias, que o levam a um santuário, no qual ele encontra os restos dos cineastas em decomposição. Irritado, ele confronta a aldeia, e logo após toca um [[gravador]], intrigando os nativos que concordam em trocá-lo pelas latas de filme dos documentaristas durante uma cerimônia canibal, na qual Monroe deve participar.<ref name=":18" />
Monroe acaba de assistir esta primeira parte das filmagens e expressa seu desgosto sobre a emissora querer transmitir o documentário. Para convencê-los de outra forma, mostra os restantes das gravações não editadas, que apenas ele assistiu. Os dois carretéis finais começam com a equipe perseguindo uma garota Yanomami, a quem os homens [[Estupro|estupram]] e filmam. Faye tenta intervir apenas quando Alan participa. Depois, eles encontram a mesma garota [[Empalamento|empalada]] em um poste de madeira numa margem do rio, onde, em fingimento como se não soubessem do ocorrido, afirmam que os nativos a mataram por perder a [[virgindade]]. Pouco depois, são atacados pelo Yanomamis para vingarem a violação e morte da menina. Jack é atingido por uma lança, e Alan convence a equipe a filmar como os nativos mutilam um cadáver. À medida que os três membros da equipe sobrevivente tentam escapar, Faye é capturada e Alan insiste em resgatá-la. Mark continua a filmar enquanto ela é estuprada, espancada até a morte e [[Decapitação|decapitada]]. Os Yanomamis perseguem os dois últimos membros da equipe, então a filmagem termina com o rosto de Alan sangrando. Perturbados pelo que viram, os executivos ordenam que as gravações sejam destruídas.<ref name=":18" />
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=== Acusações de filme ''snuff'' ===
O filme é tão forte e seus efeitos tão realistas que, dez dias após sua estreia em Milão, foi confiscado e retirado de cartaz sob as ordens de um magistrado local,<ref>Sumner, Don: ''Horror Movie Freak'', p. 189 (Krause Publications, 2010). {{ISBN|978-1-4402-0824-9}}.</ref> e teve de ser distribuído internacionalmente através de subterfúgios.<ref name=":0" /> Em janeiro de 1981, durante a sua exibição nas salas de cinema na [[França]], a revista ''Photo'' sugeriu que certas mortes expostas
Na verdade, os atores supostamente falecidos haviam assinado contratos com a produção que garantiam que eles não deveriam aparecer em qualquer tipo de mídia por um ano após o lançamento do filme. A ideia da produção era manter a impressão que o filme fosse realmente a recuperação dos documentários dos desaparecidos. Durante os processos judiciais, o diretor foi questionado pela não aparição em nenhuma outra mídia do elenco principal.<ref name=":0" /><ref name=":1" />
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