Teorias conspiratórias sobre as alunissagens do Programa Apollo: diferenças entre revisões

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Existem amplas [[evidências independentes das missões lunares]], e já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude.<ref>''[[Bad Astronomy]]'', by [[Phil Plait]], 2002, ISBN 978-0-471-40976-2, pp 154-73</ref> Desde o final dos anos 2000, fotos de alta definição tiradas pelo [[Lunar Reconnaissance Orbiter]] (LRO) dos locais de pouso da Apollo capturaram os módulos de aterragem e os rastros deixados pelos astronautas.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Administrator|primeiro=NASA|data=2015-02-24|titulo=New Images Offer Sharper View of Apollo Sites|jornal=NASA|url=http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/news/apollo-sites.html|idioma=en}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/620-Question-Answered!.html|titulo=Question Answered!|acessodata=2017-01-24|obra=lroc.sese.asu.edu}}</ref> Em 2012, as imagens foram liberadas mostrando cinco das seis bandeiras americanas das missões Apollo erguidas na Lua ainda em pé; A exceção é a de [[Apollo 11]], que ficou na superfície lunar desde que foi acidentalmente soprada pelo escapamento do foguete de decolagem.<ref>{{Citar periódico|data=2012-07-30|titulo=Apollo Moon flags still standing, images show|jornal=BBC News|url=http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-19050795|idioma=en-GB}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://abcnews.go.com/blogs/technology/2012/07/american-flags-from-apollo-missions-still-standing/|titulo=Apollo Flags Still Standing on the Moon|acessodata=2017-01-24|obra=ABC News|ultimo=News|primeiro=ABC}}</ref>
 
Conspiradores conseguiram sustentar o interesse público em suas teorias por mais de 40 anos, apesar das refutações e evidências de terceiros. [[Pesquisa de opinião|Pesquisas de opinião]] realizadas em vários locais mostraram que entre 6% e 20% dos americanos e 28% dos russos pesquisados acreditam que os desembarques tripulados foram falsificados. Até mesmo em 2001, o documentário da [[Fox Broadcasting Company|rede de televisão Fox]], ''Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon?''<ref>{{Citar web|url=http://www.badastronomy.com/bad/tv/foxapollo.html|titulo=Phil Plait's Bad Astronomy: Bad TV|acessodata=2017-01-24|obra=www.badastronomy.com}}</ref> afirmou que a NASA simulou o primeiro pouso em 1969 para ganhar a [[Corrida espacial]].<ref name="greatmoonhoax">{{citar web|url=http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2001/ast23feb_2/|título=The Great Moon Hoax|último =Phillips|primeiro =Tony|data=23 de Fevereiro de 2001|obra=Science@NASA|publicado=[[NASA]]|acessodata=24 de janeiro de 2016|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
== Origens ==
[[Ficheiro:Apollo 11 Crew During Training Exercise - GPN-2002-000032.jpg|miniaturadaimagem|Os astronautas [[Buzz Aldrin]] e [[Neil Armstrong]] em [[mockup]] de treinamento da paisagem lunar da NASA. Os teóricos da conspiração dizem que as gravações de todas as missões Apollo foram feitas em um [[Estúdio cinematográfico|estúdio de cinema]] usando [[Efeito especial|efeitos especiais]] e sets semelhantes a esse.]]
O primeiro livro dedicado ao assunto foi ''We Never Went to the Moon: America's Tirty Billion Dollar Swindle'' (''Nós nunca fomos à Lua: A Fraude Americana de 30 bilhões de dólares'', numa tradução livre), publicado pelo autor, [[Bill Kaysing]], em 1976.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/title/we-never-went-to-the-moon/oclc/52390067|titulo=We never went to the moon|ultimo=Kaysing|primeiro=Bill|ultimo2=Reid|primeiro2=Randy|data=2002-01-01|editora=Health Research|local=Pomeroy, WA, USA|lingua=Englishen}}</ref> Apesar de não ter conhecimento sobre foguetes ou redação técnica, Kaysing, um ex-oficial da [[Marinha dos Estados Unidos]] com [[Bachelor of Arts|Bacharelado em artes]] em [[Língua inglesa|Inglês]], foi contratado como um [[sênior]] escritor técnico em 1956 pela [[Rocketdyne]], a empresa que construiu o motor [[F-1 (motor de foguete)|F- 1]] utilizado no foguete [[Saturno V|Saturn V]].<ref>{{Citar web|url=http://billkaysing.com/biography.php|titulo=Bill Kaysing Tribute Website - Biography|acessodata=2017-01-29|obra=billkaysing.com|lingua=en}}</ref> Ele foi chefe da unidade de publicações técnicas no Laboratório de Propulsão da empresa até 1963. O livro de Kaysing fez muitas alegações e, efetivamente, começou a discussão sobre os pousos na Lua terem sido falsificados. O livro afirma que a chance de um pouso tripulado bem-sucedido na Lua foi calculada em 0,0017% e que, apesar de um monitoramento próximo pela [[União Soviética|URSS]], teria sido mais fácil para a NASA fingir as alunissagens do que para realmente ir para lua.<ref>{{Citar web|url=http://braeunig.us/space/hoax.htm|titulo=The Moon Hoax Debate|acessodata=2017-01-29|obra=braeunig.us}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.billkaysing.com/hoaxtheory.php|titulo=Bill Kaysing Tribute Website - Hoax Theory|acessodata=2017-01-29|obra=www.billkaysing.com|lingua=en}}</ref>
 
Em 1980, a [[Flat Earth Society|Sociedade da Terra Plana]] acusou a NASA de falsificar os desembarques, argumentando que eles foram encenadas por Hollywood com patrocínio de [[Walt Disney]], com base em um roteiro de [[Arthur C. Clarke]] e dirigido por [[Stanley Kubrick]].<ref>{{Citar web|url=http://www.lhup.edu/~dsimanek/fe-scidi.htm|titulo=The Flat-out Truth|acessodata=2017-01-29|obra=www.lhup.edu|ultimo=Schadewald|primeiro=Robert J.}}</ref> A folclorista [[Linda Degho]] sugere que o filme de 1978 do autor e diretor [[Peter Hyams]], ''[[Capricórnio Um]]'', que apresenta uma falsa missão a [[Marte (planeta)|Marte]] em uma [[Nave espacial|espaçonave]] que se parece com as Apolo, pode ter dado um reforço à popularidade da teoria da fraude, nos anos pós-[[guerra do Vietnã]] e pós-[[Caso Watergate|escândalo de Watergate]], quando segmentos do público americano estavam inclinados a duvidar das declarações oficiais. Degh escreve: "A mídia de massa catapultou estas meias-verdades em um tipo de zona irreal onde as pessoas podem fazer suas suposições parecerem verdades. A mídia de massa teve um terrível impacto em pessoas que não tinham orientação".<ref name="wired">{{citar web
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=== Financiamento e prestígio da NASA ===
Há quem reivindica que a NASA simulou os desembarques para evitar sua humilhação e assegurar que continuasse a obter financiamento. A NASA obteve aproximadamente 30 bilhões de dólares para ir para a Lua, e Kaysing alegou que este dinheiro poderia ter sido usado para comprar o silêncio, o testemunho e a opinião de muitas pessoas, dando motivação significante à cumplicidade.<ref name="kaysing2002">''We Never Went to the Moon: America's Thirty Billion Dollar Swindle,'' Bill Kaysing, Pomeroy, WA, USA: Health Research Books, 2002. ISBN 1-85810-422-X.</ref> A necessidade de cumprir a promessa de Kennedy também é usada. Como a maior parte dos proponentes acredita que os problemas técnicos envolvidos em chegar à Lua são intransponíveis, os pousos na Lua teriam que ser falsificados para cumprir a promessa do Presidente Kennedy em 1961 de atingir o objetivo "antes do fim desta década'','' de pousar um homem na Lua e trazê-lo à Terra em segurança."<ref>Kennedy speech to Congress, May 1961. Chaikin, p. 1</ref> Na verdade, a NASA apresentou o custo da Apollo para o Congresso dos Estados Unidos em 1973, totalizando cerca de 25.4 bilhões de dólares.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/title/1974-nasa-authorization-hearings-ninety-third-congress-first-session-on-hr-4567-superseded-by-hr-7528/oclc/23229007|titulo=1974 NASA authorization Hearings, Ninety-third Congress, first session, on H.R. 4567 (superseded by H.R. 7528).|ultimo=United States|ultimo2=Congress|ultimo3=House|ultimo4=Committee on Science and Astronautics|data=1900-01-01|editora=U.S. Govt. Print. Off.|local=Washington|lingua=Englishen}}</ref>
 
Mary Bennett e David Percy tem reivindicado em ''Dark Moon: Apollo e o delatores'', que, com todos os riscos conhecidos e desconhecidos, a NASA não iria arriscar a transmitir um astronauta ficar doente ou morrer ao vivo na televisão.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/search?qt=wikipedia&q=isbn:9780932813909|titulo=Dark moon: Apollo and the whistle-blowers|ultimo=Bennett|primeiro=Mary|ultimo2=Percy|primeiro2=David S|data=2001-01-01|editora=Adventures Unlimited Press|local=Kempton, Ill.|lingua=Englishen|isbn=0932813909}}</ref> O contra-argumento geralmente dado é que a NASA de fato implicou em uma grande humilhação pública e potencial oposição política ao programa por perder uma tripulação inteira no [[Apollo 1]], que se incendiou durante um treino, levando a sua equipe de gestão superior ser questionada pelos comitês de vigilância espacial do Senado e da Câmara dos Deputados. De fato, não houve transmissão de vídeo durante o desembarque ou a descolagem devido a limitações tecnológicas.<ref>{{Citar web|url=http://livetvfromthemoon.com/|titulo=Live From The Moon – Future is among us!|acessodata=2017-01-30|obra=livetvfromthemoon.com|lingua=en-US}}</ref>
 
=== Guerra do Vietnã ===
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Um número de diferentes alegações de fraude tem avançado que envolvem [[Teoria da conspiração|teorias conspiratórias]] envolvendo ações coordenadas por empregados da [[NASA]], e algumas vezes outros, para perpetuar as informações falsas sobre pousos que nunca aconteceram ou para ocultar informações corretas sobre pousos que aconteceram de uma forma diferente da publicada. Em vez de propor uma narrativa completa de como a fraude foi perpetrada, os adeptos focaram apenas em supostas falhas ou inconsistências no registro histórico das missões. A ideia de que todo o programa de pousos tripulados foi completamente falsificada do início ao fim. Alguns alegam que a tecnologia para enviar homens à Lua era insuficiente ou que o [[Cinturão de Van Allen]], [[erupção solar|erupções solares]], [[vento solar]], [[Ejeção de massa coronal|ejeções de massa coronal]], e [[raio cósmico|raios cósmicos]] tornariam uma viagem destas impossível.<ref name="kaysing2002" />
 
Vince Calder e Andrew Johnson, cientistas do [[Argonne National Laboratory]], deram respostas detalhadas às afirmações dos conspiradores no site do laboratório. Eles disseram que o registro da Nasa do pouso lunar é exato, o que permite que aconteçam erros como fotos com a etiqueta trocada e lembranças pessoais imprecisas. Neste tipo de teste, qualquer hipótese que é contradita pelos fatos observáveis deve ser rejeitada.<ref>{{citar web|url=http://www.newton.dep.anl.gov/askasci/gen01/gen01278.htm|data=2002-10-12|acessodata=2007-02-07|obra=Newton "Ask a Scientist", General Science Archive|publicado="Newton", Argonne National Laboratory|ultimo=Calder|primeiro=Vince|coautores=Johnson, Andrew P.E.|título=Ask A Scientist}}</ref> A falta de uma consistência entre as diversas teorias de fraude acontece porque ela varia de pessoa para pessoa. A hipótese do pouso real é uma história singular, já que tem uma única fonte, mas existem muitas hipóteses de fraude, cada uma dirigida a um aspecto específico do pouso lunar. Também não há consistências nos proponentes de fraude, alguns admitindo coisas que os outros alegam não ter ocorrido.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/search?qt=wikipedia&q=isbn:190404865X|titulo=Conspiracy theories|ultimo=Ramsay|primeiro=Robin|data=2006-01-01|editora=Pocket Essentials|local=Harpenden|lingua=Englishen|isbn=190404865X}}</ref>
 
=== Número de conspiradores envolvidos ===
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# :* ''Os astronautas da Apollo usaram câmeras e filmes profissionais de 70mm e alta resolução.''<ref>{{citar web|url=http://www.lpi.usra.edu/lunar/missions/apollo/apollo_11/photography/ |título=Apollo 11 Mission Photography |publicado=Lunar and Planetary Institute |data= |acessodata=2009-07-23}}</ref>
# Não aparecem [[estrelas]] em qualquer uma das fotos. Os astronautas da Apolo 11 também alegaram em uma conferência com a imprensa depois do evento que eles não se lembram de ter visto qualquer estrela.
# :* ''O Sol estava brilhando. As câmeras foram preparadas para exposição em luz do dia, e não poderiam registrar pontos fracos de luz.''<ref name="plait2002">''Bad Astronomy: Misconceptions and Misuses Revealed, from Astrology to the Moon Landing "Hoax"'', Dr. Philip Plait, [[John Wiley & Sons]], 2002. ISBN 0-471-40976-6. See esp. chapter 17.</ref><sup>, pp. 158–160</sup>''Mesmo as estrelas mais brilhantes são fracas e difíceis de ver durante do dia na Lua. O [[albedo]] da Lua é bastante alto e sem uma atmosfera para atravesser, a luz diurna na superfície é muito mais brilhante que na Terra. [[Neil Armstrong]] afirmou que não podia ver estelas no lado iluminado da Lua à vista desarmada.<ref>{{citar web |url=http://www.hardyart.demon.co.uk/pages-extra/moonhoax.html |título=Hardy Art |data= |acessodata=}}</ref> [[Edwin Aldrin]] não viu estrelas na Lua. [[Harrison Schmitt]] não viu estrelas na Lua.''<ref>''[[Astronomy Magazine]]'', August 2008, p 75</ref> ''Os olhos dos astronautas estavam adaptados para o cenário fortemente iluminado, portanto não poderiam ver as estrelas que são relativamente mais fracas. Os ajustes da câmera podem tornar um fundo bem iluminado em escuro quando o objeto em primeiro plano está bem iluminado, forçando a câmera a aumentar a velocidade do obturador para que a luz do primeiro plano não queime completamente a imagem. Uma demonstração deste efeito pode ser visto [{{citar web | url=http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lamp-and-moon-example-2.JPG | título= aqui] | publicado=commons.wikimedia.org }}. O efeito é similar a não conseguir ver estrelas do lado de fora quando dentro de uma sala bem iluminada - as estrelas só ficam visíveis quando as luzes são desligadas. Os astronutas podiam ver estrelas a olho nu somente quando estavam na sombra da Lua. Todos os pousos foram feitos na luz do dia.''<ref>W. David Woods, ''How Apollo Flew to the Moon'', 2008, Springer, ISBN 978-0-387-71675-6, p. 206-7</ref>
# A cor e ângulo das sombras e luzes são inconsistentes.
# :* ''As sombras na Lua são complicadas por um solo irregular, distorções causadas por lentes grande-angulares, luz refletida pela Terra, e pela poeira lunar.<ref name="plait2002" /><sup>, pp. 167–172</sup> As sombras também sofrem distorções de perspectiva, convergindo para um ponto de fuga no horizonte.''
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# Os astronautas não poderiam ter sobrevivido à viagem devido a exposição à radiação do [[cinturão de Van Allen]] e a radiação ambiente galáctica (veja [[envenenamento radioativo]]). Alguns teoristas da fraude sugerem que o [[Starfish Prime]] (teste nuclear a alta altitude em 1962) foi uma tentativa falha de romper os cinturões de Van Allen.
# :* ''A Lua está dez vezes mais alta que os cinturões radiativos de Van Allen. As espaçonaves atravessaram os cinturões em apenas 30 minutos, e os astronautas estavam protegidos da radiação ionizante pela carcaça de alumínio da espaçonave. Além disso, a trajetória da órbita de transferência da terra para a Lua pelos cinturões foi selecionada para minimizar a exposição à radiação. Mesmo o dr. [[James Van Allen]], que descobriu os cinturões de radiação de Van Allen, refutou as alegações de que os níveis de radiação eram muito perigosos para as missões Apollo. Plait cita uma dose média de menos de um [[röntgen|rem]], o equivalente a radiação ambiente recebida por quem vive ano [[nível do mar]] por três anos.<ref name="plait2002" /><sup>, pp. 160–162</sup> A espaçonave passou pelo intenso cinturão interno em minutos e o cinturão externo com energia mais baixo em cerca de uma hora e meia. Os astronautas estavam protegidos da radiação pela espaçonave. A radiação total recebida na viagem era aproximadamente a mesma recebida por operários no campo nuclear em um ano.''<ref>W. David Woods, ''How Apollo Flew to the Moon'', 2008, Springer, ISBN 978-0-387-71675-6, p. 109</ref>
# :* ''A radiação é na verdade uma evidência que os astronautas foram à Lua. Irene Schneider relata que trinta e três dos trinta e seis astronautas da Apollo envolvidos nas nove missões Apollo que deixaram a órbita da Terra desenvolveram os primeiros estágios de [[catarata]]s que se demonstrou serem causados pela exposição à radiação dos raios cósmicos durante suas viagens.<ref>See Ms. Irene Schneider on the [{{citar web | url=http://archived.thespaceshow.com/shows/416-BWB-2005-11-20.mp3 | título= November 20, 2005] | publicado=archived.thespaceshow.com }} episode of [{{citar web | url=http://www.thespaceshow.com/ | título= The Space Show] | publicado=www.thespaceshow.com }}.</ref> Entretanto, somente vinte e sete astronautas deixaram a órbita da Terra. Pelo menos trinta e nove ex-astronautas desenvolveram cataratas. Trinta e seis deles estavam envolvidos em missões de alta radiação como as missões lunares da Apollo.<ref>{{citar web|autor=Patrick L. Barry |url=http://science.nasa.gov/headlines/y2004/22oct_cataracts.htm |título=Blinding Flashes |publicado=Science.nasa.gov |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
# Os filmes nas câmeras deveriam ter sido velados por esta radiação.
# :* ''O filme foi mantido em compartimentos metálicos para evitar que a radiação velasse a emulsão dos filmes.<ref name="plait2002" /><sup>, pp. 162–163</sup> ''Além disso, os filmes levados por sondas lunares não tripulares como do [[programa Lunar Orbiter]] e [[Luna 3]] (que usava processos de revelação de filmes on-board) não foram veladas.
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# :* ''Nota: todos os pousos lunares aconteceram durante o dia lunar. O [[dia lunar]] dura aproximadamente 29½ dias, e como consequência um dia (amanhecer até anoitecer) dura quase quinze dias. Assim não havia nascer ou por do Sol enquanto os astronautas estavam na superfície. A maior parte das missões aconteceram durante os primeiros dias terrenos do dia lunar.''
# A tripulação da [[Apollo 16]] não poderia ter sobrevivido a uma grande [[erupção solar]] que disparou quando eles estavam a caminho da Lua. "Eles deveriam ter sido fritos."
# :* ''Nenhuma grande erupção solar aconteceu durante o voo da Apollo 16. Houve grandes erupções solares em agosto de 1972, depois que a Apollo 16 retornou à Terra e antes do voo da [[Apollo 17]].<ref>{{citar web|autor=Patrick L. Barry |url=http://science.nasa.gov/headlines/y2005/27jan_solarflares.htm |título=Sickening Solar Flares |publicado=Science.nasa.gov |data= |acessodata=2008-11-25}}</ref><ref>{{citar notíciajornal|último =Cull |primeiro =Selby |url=http://www.skyandtelescope.com/news/3422566.html?page=1&c=y |título=SkyandTelescope.com - News from Sky & Telescope - Predicting Solar Eruptions |publicado=Skyandtelescope.com |data=12 de julho de 2006 |acessodata=2008-11-25}}</ref>''
 
=== Transmissões de rádio ===
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=== Telescópios gigantes e a teoria conspiratória ===
*
* ''Deixando de lado o problema da resolução máxima, o telescópio espacial Hubble já foi usado para fazer fotos da superfície da Lua em 1999. Uma galeria das imagens que foram feitas pode ser vista [{{citar web | url=http://hubblesite.org/newscenter/archive/releases/1999/14/ | título= aqui] | publicado=hubblesite.org }}.''
* ''O [[Lunar Reconnaissance Orbiter]] da Nasa conseguiu fazer com sucesso fotos dos locais de pouso das Apollo 11, 14, 15, 16 e 17.<ref name="LRO1">{{citar web|url=http://www.nasa.gov/mission_pages/LRO/main/index.html|data=julho de 2009|acessodata=2007-07-18|obra=''LRO pages''|publicado=[[NASA]]|título=NASA's LRO Spacecraft Gets its First Look at Apollo Landing Sites|citação=O Lunar Reconnaissance Orbiter da Nasa, ou LRO, retornou suas primeiras fotos dos locais de pouso das Apollo. As fotos mostram os módulos lunares das Apolo sobre a superfície da Lua como longas sombras de um Sol em ângulo baixo, tornando evidentes os locais de pouso das Apollo.}}</ref> ''
 
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Os americanos conseguiram obter 382 kg de amostras de solo lunar, e os soviéticos, 326 g, em 3 missões não tripuladas. As amostras de solo lunar praticamente não tem elementos voláteis, e nenhuma umidade, o que indicam que elas não estiveram expostas a atmosfera, nem à umidade. Além disso, a proporção de isótopos indicam um longo período de bombardeio por radiação cósmica, na ordem de bilhões de anos, praticamente sem similar na Terra. Nas rochas recuperadas, há ainda as marcas do bombardeio contínuo por micrometeoritos.
 
Atualmente estas amostras estão, em parte, em exposições em museus americanos, em parte, [{{citar web | url=http://www-curator.jsc.nasa.gov/lunar/index.cfm | título= guardadas] | publicado=www-curator.jsc.nasa.gov }} na [{{citar web | url=http://www-curator.jsc.nasa.gov/ | título= curadoria de astromateriais da Nasa] | publicado=www-curator.jsc.nasa.gov }}, onde estão disponíveis para qualquer pesquisador que estiver fazendo experimentos. De fato, cerca de 400 amostras são enviadas todos os anos para cientistas do mundo inteiro, a maioria delas retornando após os ensaios realizados.
 
Uma das alegações sobre as rochas lunares é que elas teriam sido colhidas na Antártida, e que são meteoritos, mas meteoritos apresentam duas coisas que as amostras lunares não tem: uma crosta queimada resultante das altas temperaturas da reentrada, e contaminação com os gases e umidade da atmosfera. Outra alegação é que se trata de rochas colhidas no fundo do mar, mas se fosse este o caso, haveria contaminação por umidade, que é inexistente nas amostras lunares. Outra alegação é de que o conhecimento avançado de cerâmicas da NASA teria sido usado para criar as rochas lunares, mas nenhum processo de falsificação moderno consegue reproduzir, ao mesmo tempo, todas as características do solo lunar, resultando em um produto que qualquer geólogo ou mineralogista pode identificar como sendo uma fraude.