Península Ibérica: diferenças entre revisões

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Uma vez romanizada, a Península foi dividida em províncias:<ref>{{Citar web|url=https://www.infopedia.pt/$hispania|titulo=Artigo de apoio Infopédia - Hispânia|acessodata=2018-11-27|obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora|ultimo=Infopédia|lingua=pt-PT}}</ref> Primeiro em duas (Hispânia Citerior e Hispânia Ulterior), depois em três províncias [[Lusitânia]] (capital: ''Emerita Augusta'', hoje [[Mérida (Espanha)|Mérida)]], [[Hispânia Bética]] (capital: ''Corduba'', hoje [[Córdova (Espanha)|Córdova]]) e [[Hispânia Tarraconense]] (capital: ''Tarraco'', hoje [[Tarragona]]). Em 300 d.C. a Hispania acaba por ser dividida em cinco províncias:<ref>{{Citar web|url=https://www.infopedia.pt/$romanizacao-da-peninsula-iberica|titulo=Artigo de apoio Infopédia - Romanização da Península Ibérica|acessodata=2018-11-27|obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora|ultimo=Infopédia|lingua=pt-PT}}</ref> Galécia, Lusitânia, Tarraconense, Bética e Cartaginense.
 
=== Invasões bárbaras e Reino suevo ===
{{AP|Invasões bárbaras da Península Ibérica}}
{{AP|Reino Suevo}}
[[Imagem:Povos_bárbaros_na_Península_Ibérica_(Hispânia),_região_pertencente_ao_Império_Romano.jpg|thumb|upright=1.5|Migrações bárbaras na Península Ibérica]]
O [[Reino Suevo]] foi um dos primeiros reinos a separar-se do [[Império Romano]] que no ano 409 invadiu a Península Ibérica, juntamente com os [[Vândalos]] e os [[Alanos]].
Convém destacar que este povo [[Germanos|germânico]] não obteve o mesmo sucesso que Roma, na sua conquista, não conseguindo um domínio integral da Península, tal como Roma havia conseguido. A parte da atual [[Galiza]] e os territórios setentrionais de Portugal estavam sob domínio dos [[Suevos]] que mais tarde coexistiram com os [[Visigodos]]. O [[País Basco]], que protagonizou várias revoltas, apesar de todas estas invasões e domínios soube preservar uma cultura e língua pré-romana única.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Bitong|primeiro=Anna|data=2017-08-13|titulo=As origens misteriosas da língua mais antiga da Europa|url=https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-40777620|lingua=en-GB}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Conheça a exuberância cultural do País Basco e veja que cidades visitar - 07/01/2016 - Turismo|url=http://www1.folha.uol.com.br/turismo/2016/01/1726480-conheca-a-exuberancia-cultural-do-pais-basco-e-veja-que-cidades-visitar.shtml|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=2019-01-30}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=País Basco: A resistência de uma língua, a sobrevivência de uma ideia|url=https://www.publico.pt/2004/03/12/jornal/pais-basco-a-resistencia-de-uma-lingua-a-sobrevivencia-de-uma-ideia-185355|obra=PÚBLICO|acessodata=2019-01-30|lingua=pt|primeiro=João Carlos|ultimo=Silva}}</ref>
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Para facilitarem a colonização da Península decidiram em vez de impor a sua língua, adquirir a língua autóctone, o [[latim]] e os costumes cristãos. <ref>{{Citar web|url=https://www.infopedia.pt/$visigodos-na-peninsula-iberica?uri=lingua-portuguesa/visig%C3%B3tico|titulo=Artigo de apoio Infopédia - Visigodos na Península Ibérica|acessodata=2018-11-27|obra=Infopédia - Dicionários Porto Editora|ultimo=Infopédia|lingua=pt}}</ref> No [[Terceiro Concílio de Toledo]] em 589, o rei [[Recaredo I]] renuncia ao [[Arianismo]] e anunciou a sua fé no [[credo niceno]].
 
As novas leis estabelecidas pelos visigodos substituíram todos os antigos códigos de direito romano, embora se baseassem neles. O Código Visigótico evidenciou a mudança do velho sistema de divisões militares e civis herdadas dos romanos sendo que os duques (''dux provinciae'') e condes (''comes civitatis'') começaram a receber mais responsabilidades fora de seus deveres civis e militares originais.
 
=== Expansão muçulmana no Al-Andalus ===