Gonçalo Mendes da Maia: diferenças entre revisões

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'''Gonçalo Mendes I da Maia''', (antes de''[[Floruit|fl.]]'' 1068 - c.1110),{{Sfn|Mattoso|1981|p=211}}), foi um [[aristocrata]] [[Portugal|português]].
 
==Biografia==
Gonçalo era filho segundo de [[Mendo Gonçalves da Maia]], [[Casa da Maia|senhor da Maia e chefe da família]], e da sua esposa, [[Ledegúndia Soares Velho]].{{Sfn|Mattoso|1981|p=211}} Como tal, o seu património não era muito abundante, mas incidia no Entre-[[rio Lima|Lima]]-e-[[rio Douro|Douro]]{{Sfn|Mattoso|1981|p=}}.
 
Começa a confirmar documentação por volta de 1068. Em 1082 confirma uma doação à sé de Braga feita por um senhor, de nome Galindo Alvites{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.16|ppp=883-884, vol. 16}}, e, em 1085, está em [[Coimbra]] junto da corte de [[Afonso VI de Leão e Castela]]{{Sfn|Mattoso|1981|p=211}}.
 
==Matrimónio==
Gonçalo desposou Urraca Teles (c.1060 - ?),{{Sfn|Mattoso|1981|p=211}} e, segundo o [[Livro de Linhagens do Deão]], tiveram uma filha, de nome desconhecido, que desposou [[Rodrigo Forjaz de Trastâmara]].{{Sfn|Sottomayor-Pizarro|1997, vol.1|p=265, vol. I}}.
 
==Cronologias duvidosas==
Não há notícias deste notável barão depois de c.1110. Os seus irmãos falecem por volta dessa mesma data (Paio, por exemplo, falece em 1108){{Sfn|Mattoso|1981|p=211}}.
[[File:MorteDeGonçaloMendesDaMaia.png|right|350px|thumb|"Morte Gloriosa de Gonçalo Mendes da Maia", em litografia do século XIX.]]
Não há notícias deste notável barão depois de c.1110. Os seus irmãos falecem por volta dessa mesma data (Paio, por exemplo, falece em 1108){{Sfn|Mattoso|1981|p=}}.
 
Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 91 anos, Gonçalo Mendes estava na frente de uma batalha contra os [[muçulmanos]] em Beja, que estava a correr mal para o lado português. De repente, ganhou renovado vigor e, juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante um acto mágico, o que lhes diminuiu o moral. Assim, um dos maiores líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de reconquistar o moral das suas [[tropa]]s. Apesar de gravemente ferido, Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos demolidores, pois o [[exército]] muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha, mas Gonçalo terá sucumbido aos ferimentos. Este ato heroico é ainda hoje celebrado e a cidade da [[Maia]] conhecida como a cidade do ''Lidador''.
 
Da implausibilidade de tal idade conclui-se que de facto existiu um outro membro da família que partilhou o seu nome e patronímico, que terá nascido por volta de 1110, e esse sim, terá provavelmente alcançado a [[Batalha de São Mamede]]{{Sfn|Mattoso|1981|p=}} e a referida lide em Beja.{{Sfn|Mattoso|1981|p=215}}{{Sfn|GEPB|1935-57, vol.16|ppp=883-884, vol. 16}}.
 
{{Referências}}
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*[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]] - 50 vols. , Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa. vol. 16-pg. 887.
*D. [[António Caetano de Sousa|Caetano de Sousa, António]], História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946, Tomo XII-P-pg. 147
*{{Citar livro|sobrenome=Mattoso|nome= José |autorlink = José Mattoso|título = A nobreza medieval portuguesa: a família e o poder|editora =Editorial Estampa|local= Lisboa |ano= 1981|oclc = 8242615 |ref=harv}}
* {{Citar livro |sobrenome=Sottomayor-Pizarro|nome=José Augusto|título= Linhagens Medievais Portuguesas: Genealogias e Estratégias (1279-1325)|ano=1997|editora = Universidade do Porto|local=Porto|oclc=|volume = I|páginasurl =http://hdl.handle.net/10216/18023|ref = harv}}
*[[Felgueiras Gayo|Gayo, Manuel José da Costa Felgueiras]], ''Nobiliário das Famílias de Portugal'', 2ª Edição, Braga, 1989.
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