Saladino: diferenças entre revisões
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|sepultamento =[[Mesquita dos Omíadas]], Damasco, [[Síria]]
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'''Nácer Salá Adim Iúçufe ibne Aiube''' ({{langx|ar|صلاح الدين يوسف بن أيوب||''Ṣalāḥ ad-Dīn Yūsuf ibn Ayyūb''}}; {{langx|ku|سهلاحهدین ئهیوبی||''Selah'edînê Eyubî''}}; {{circa|[[1138]]}} — [[4 de março]] de [[1193]]), mais conhecido como '''Saladino''' ({{langx|la|''Saladinus''}}), foi um [[chefe militar]] [[Curdos|curdo]]<ref>{{Citar web|url=https://uzunoglu.blog.idnes.cz/blog.aspx?c=594399|titulo=UZUNOGLU Yekta : Le sultan Saladin|data=|acessodata=2018-07-07|obra=iDNES.cz|publicado=|ultimo=a.s|primeiro=MAFRA}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.bookrags.com/biography/saladin/|título=Encyclopedia of World Biography on Saladin|acessodata=20-8-2008}}</ref><ref name="Minorsky">O historiador medieval ibne Atir relata uma passagem de outro comandante: "...tanto você quanto Saladino são curdos, e não permitirão que o poder passe para a mão dos [[povos turcos|turcos]]." Minorsky (1957).</ref> [[Islão|muçulmano]] que se tornou [[sultão do Egito]] e da [[Grande Síria|Síria]] e liderou a oposição islâmica aos [[Cruzada|cruzados]] europeus no [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]]. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Palestina, Síria, [[Iraque]], [[Iêmem]] e pelo [[Hejaz]]. Foi responsável por reconquistar [[Jerusalém]] das mãos do [[Reino de Jerusalém]], após sua vitória na [[Batalha de
== Biografia ==
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Uma trégua foi declarada entre Saladino e os [[Estados cruzados]] em 1178. Saladino passou o ano seguinte recuperando-se da derrota e reconstruindo seu exército, retornando ao ataque em 1179, quando derrotou os cruzados na [[Batalha do vau de Jacó]]. Contra-ataques cruzados provocaram ainda outras retaliações de Saladino. Reinaldo de Châtillon, em particular, perturbou as rotas de comércio e peregrinação muçulmanas com uma frota no [[mar Vermelho]], uma rota marítima que Saladino necessitava manter aberta. Como resposta, Saladino construiu uma frota de 30 [[galé]]s para atacar [[Beirute]] em 1182. Châtillon ameaçou atacar as cidades sagradas de [[Meca]] e [[Medina]]. Em retribuição, Saladino cercou [[Al Karak]], o forte de Châtillon no [[Senhorio da Transjordânia]], em 1183 e 1184. Châtillon respondeu saqueando uma caravana de peregrinos no [[Haje]] em 1185. De acordo com a ''Old French Continuation'' de [[Guilherme de Tiro]], do final do {{séc|XIII}}, Reinaldo capturou a irmã de Saladino durante uma pilhagem a uma caravana, embora isso não seja atestado em outras fontes contemporâneas, sejam elas muçulmanas ou francas. De fato, Châtillon havia atacado uma caravana anterior, e Saladino mandou a guarda garantir a segurança de sua irmã e do filho dela, que não chegaram a sofrer danos.
Em julho de 1187, Saladino capturou a maior parte do [[Reino de Jerusalém]]. No dia 4 de julho de 1187 ele deparou-se, na [[Batalha de
De acordo com {{ilc|Bea Adim||Beha ad-Din}}, Saladino planejava conquistar a [[Europa]] após a captura de Jerusalém:
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Logo, Saladino já havia capturado quase todas as cidades dos cruzados. Ele [[Cerco de Jerusalém (1187)|tomou]] [[Reino de Jerusalém|Jerusalém]] em 2 de outubro de 1187, após um cerco. Saladino inicialmente não pretendia garantir termos de anistia aos ocupantes de Jerusalém, até que [[Balião de Ibelin]] ameaçou matar todos os muçulmanos da cidade, estimado entre três e cinco mil pessoas, e destruir os templos sagrados do [[Islã]] na [[Cúpula da Rocha]] e a [[mesquita de Al-Aqsa]] se não fosse dada anistia. Saladino consultou seu conselho e esses termos foram aceitos. Um resgate deveria ser pago por cada franco na cidade, fosse homem, mulher ou criança. Saladino permitiu que muitos partissem sem ter a quantia exigida por resgate para outros. De acordo com [[Imad al-Din]], aproximadamente sete mil homens e oito mil mulheres não puderam pagar por seu resgate e foram tornados escravos.
[[Imagem:Saladin and Guy.jpg|thumb|upright=1.0|Saladino e [[Guido de Lusignan]] após a [[Batalha de
[[Imagem:ChristiansBeforeSaladin.jpg|thumb|upright=1.0|Cristãos perante Saladino durante a [[Terceira Cruzada]]]]
Apenas [[Tiro]] resistiu. A cidade era então comandada pelo [[Conrado de Monferrato]]. Ele fortaleceu as defesas de [[Tiro]] e suportou dois cercos de Saladino. Em 1188, em [[Tortosa]], Saladino libertou [[Guido de Lusignan]] e devolveu-o à sua esposa, a rainha [[Sibila de Jerusalém]]. Eles foram primeiro a [[Trípoli]], e depois a [[Antioquia]]. Em 1189, eles tentaram reclamar Tiro para seu reino, mas sua admissão foi recusada por Conrado, que não reconhecia Guido como rei. Guido então começou o [[cerco de Acre]].
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Os dois chegaram a um acordo sobre Jerusalém no [[Tratado de Ramla]] em 1192, pelo qual a cidade permaneceria em mãos muçulmanas, mas estaria aberta às peregrinações cristãs; o tratado reduzia o reino latino a uma estreita faixa costeira desde Tiro até [[Jafa]].
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