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A partir do século XIX, as potências europeias interessadas política e economicamente representavam estímulo para que o interior da África seja penetrado e colonizado. As potências europeias desejavam a criação de impérios que fossem estendidos de litoral a litoral, mas isso fez com que o [[Reino Unido]] (pelo qual foi conseguida a ocupação de uma faixa de norte a sul, do [[Egito]] à [[África do Sul]], além de demais zonas colonizadas no [[golfo da Guiné]]), a [[França]] (que estabeleceu-se no noroeste da África, em parte do [[Equador (linha)|equador]] africano e em [[Madagascar]]) e, em quantidade pequena, [[Portugal]] ([[Angola]], [[Moçambique]], [[Guiné]] e uma diversidade de ilhas estratégicas), [[Alemanha]] ([[Togo]], [[Tanganica]] e [[Camarões]]), [[Bélgica]] ([[Congo Belga]]), [[Itália]] ([[Líbia]], [[Etiópia]] e [[Somália]]) e [[Espanha]] (parte do [[Marrocos]], [[Saara Ocidental]] e encraves na [[Guiné]]) brigassem entre si. A [[partilha da África]] foi formalmente consumada na [[Conferência de Berlim|Conferência de Berlim de 1884-1885]], na qual firmou-se o princípio da ocupação efetiva como forma de legitimar as colônias empossadas.<ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000323.pdf|título=História geral da África, VI: África do século XIX à década de 1880|autor=J. F. Ade Ajayi|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref><ref name="Reference">{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000324.pdf|título=História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935|autor=Albert Adu Boahen|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
Devido ao [[Colonialismo|regime colonial]] estabelecido no continente, foram destruídas e modificadas as estruturas [[Sociedade|sociais]], [[Economia|econômicas]], [[Governo|políticas]] e [[Religião|religiosas]] da maioria do território da [[África negra]]. As colônias que proclamaram sua [[independência]], processo emancipatório que se iniciou após a [[Segunda Guerra Mundial]] e se concluiu principalmente de 1960 até 1975, tiveram que enfrentar problemas graves de integração nacional, resultantes das fronteiras arbitrárias herdadas do sistema colonial, além da pobreza prevalecente no continente e o rápido crescimento da [[Demografia da África|população africana]], mais elevado do que o número de alimentos produzidos. Acresce que econômica e politicamente dependem em boa parte das antigas metrópoles, que a sua administração se caracteriza geralmente por ineficiência e corrupção, e que a persistente divisão étnica e religiosa leva a conflitos de vária ordem. Estes e outros fa(c)tores são as principais barreiras que impedem que os novos países se desenvolvam. Os seus governos, muitas vezes com características de ditaduras [[forças armadas|militares]] ou de um [[presidencialismo]] autoritário, são frequentemente impecilhos em vez de motores do desenvolvimento. Nalguns casos têm tendência à adoção de políticas concebidas para garantir a libertação dos países das potências estrangeiras. A cooperação entre países africanos, ensaiada para facilitar a solução dos seus problemas, deu origem a uma diversidade de organizações supranacionais que se baseiam-se na ideia do [[pan-africanismo]], ou a totalidade dos povos africanos unidos em torno dos interesses comuns. A organização de maior importância é a [[Organização da Unidade Africana]] (OUA).<ref name="Reference"/><ref>{{citar web|URL=http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000325.pdf|título=História geral da África, VIII: África desde 1935|autor=Ali A. Mazrui e Christophe Wondji|data=2010|publicado=Domínio Público|acessodata=18 de setembro de 2013}}</ref>
 
== Geografia ==