Democracia ateniense: diferenças entre revisões

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O sistema de funcionamento do governo democrático ateniense pode ser divido em seis partes principais: [[Eclésia]], [[Bulé]], [[Arconte]]s, [[Estratego]]s e dois tribunais, o [[Areópago]] e [[Helieia]]. O processo de escolha da maioria dessas magistraturas ocorria através do sorteio, pois assim todos os cidadãos teriam chances iguais de participar destas instituições. O sorteio acontecia para os ''bouleutas'', areopagitas, ''heliastas'' e arcontes. No caso dos estrategos, havia a eleição, pois eram magistraturas militares e dependiam de certo conhecimento técnico.<ref>ALMEIDA, 2007. p. 27</ref> Para verificar a aptidão dos candidatos a uma magistratura, antes da obtenção do cargo, era feito o exame de ''dokimasia'' diante da Boulé e da Helieia.<ref>CANFORA, 2015, p. 565</ref>
 
A democracia não foi produto de um só homem e algumas vezes foi interrompida (especialmente nas revoluções [[Oligarquia|oligárquicas]]), porém restaurada logo em seguida graças à ação popular. Seus principais arquitetos foram, sem dúvida, [[Sólon]], [[Clístenes]], [[Efialtes]] e [[Péricles]].<ref>SOUZA, 2002, p. 154</ref> Instaurada na [[Grécia Clássica]], a democracia ateniense ganhou forma durante o governo de Clístenes que, entre 508 a 507 a. C., empregou uma série de reformas político-administrativas estabelecendo os pilares de uma forma de governo, que seria resgatada nos séculos XVII, XVIII e XIX como substrato para as democracias modernas.<ref>BAPTISTA, 2014, p. 6</ref>
 
==Terminologia da Palavra==