Civilização asteca: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Revisão geral. Deleção de artigos da seção "ver também" que já estão linkados ao longo do texto.
Etiqueta: Possível mudança indevida de nacionalidade
Linha 30:
Os '''astecas''' eram uma [[cultura]] [[mesoamericana]] que floresceu no centro do [[México]] no período pós-clássico, de 1300 a 1521. Os povos astecas incluíam diferentes [[grupos étnicos]] do México central, particularmente aqueles grupos que falavam a [[língua náuatle]] e dominaram grandes partes da Mesoamérica entre os séculos XIV ao XVI. A cultura asteca era organizada em [[cidades-Estados]] (''altepetl''), algumas das quais se juntaram para formar alianças, confederações políticas ou impérios. O [[Império Asteca]] era uma confederação de três cidades-Estados estabelecida em 1427, [[Tenochtitlan]] (cidade-Estado dos [[mexicas]]), [[Texcoco]] e [[Tlacopan]], anteriormente parte do império dos [[tepanecas]], cujo poder dominante era o [[Azcapotzalco]]. Embora o termo ''astecas'' seja restrito aos mexicas de Tenochtitlan, também é amplamente usado para se referir a comunidades ou povos [[náuatles]] do México central na era pré-hispânica,{{sfn|Offner|1983}} bem como a [[Vice-Reino da Nova Espanha|era colonial espanhola]] (1521-1821).{{sfn|Gibson|1964}} A definição dos astecas tem sido o tema da discussão acadêmica, desde que o cientista alemão [[Alexander von Humboldt]] estabeleceu seu uso comum no início do {{séc|XIX}}.{{sfn|López Austin|2001|p=68}}
 
A maioria dos grupos étnicos do México central, no período pós-clássico, compartilhava traços culturais básicos da Mesoamérica e muitas das características da cultura asteca não podem ser consideradas exclusivos deste povo. Pela mesma razão, a noção de "civilização asteca" é melhor entendida como um horizonte particular de uma [[civilização]] geral da Mesoamérica. A cultura do México central inclui o cultivo de [[milho]], a divisão social entre nobreza (''[[pipiltin]]'') e plebeus (''[[macehualtin]]''), um [[panteão]] (caracterizando [[Tezcatlipoca]], [[Tlaloc]] e [[Quetzalcoatl]]), e o [[Calendário|sistema calendárico]] de um ''[[xiuhpohualli]]'' de 365 dias intercalado com um ''[[tonalpohualli]]'' de 260 dias. O deus patrono [[Huitzilopochtli]], construções de pirâmides gêmeas e o artigo [[cerâmico]] conhecido como Astecas I a III são particulares dos mexicas de Tenochtitlan.{{sfn|Smith|1997|ppp=4–7}}
 
No {{séc|XIII}}, o [[Vale do México]] era o coração de uma população densa e da ascensão das cidades-Estados. Os mexicas chegaram atrasados ​​ao vale e fundaram a cidade de Tenochtitlan em ilhotas pouco promissoras no [[lago Texcoco]], tornando-se depois o poder dominante da [[Tríplice Aliança Asteca]] (ou Império Asteca). Era um [[império tributário]] que expandiu sua [[hegemonia]] política muito além do Vale do México, conquistando outras cidades-Estados da Mesoamérica no final do período pós-clássico. Originou-se em 1427 como uma aliança entre as cidades Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopan, que aliaram-se para derrotar o Estado tepaneca de Azcapotzalco, que anteriormente havia dominado a bacia do México. Logo, Texcoco e Tlacopan foram relegadas a uma parceria menor dentro da aliança, com Tenochtitlan se tornando o poder dominante. O império ampliou seu alcance por uma combinação de [[comércio]] e conquista militar. Nunca foi um verdadeiro império territorial controlando um território através de grandes guarnições militares em províncias conquistadas, mas dominava suas cidades-Estados clientes principalmente ao implantar governantes amistosos conquistados, construindo alianças matrimoniais entre as dinastias governantes e estendendo uma ideologia imperial às suas cidades,{{sfn|Smith|1997|ppp=174–75}} que prestavam homenagem ao imperador asteca, o ''[[Huey Tlatoani]]'', em uma estratégia econômica que limitava a comunicação e o comércio entre os sistemas periféricos, tornando-os dependentes do centro imperial para a aquisição de bens de luxo.{{sfn|Smith|1997|ppp=176–82}} A influência política do império alcançou o sul, como [[Chiapas]] e [[Guatemala]], e abarcou a Mesoamérica, do [[Oceano Pacífico|Pacífico]] ao [[Oceano Atlântico|Atlântico]].
 
O império atingiu sua extensão máxima em 1519, pouco antes da chegada de um pequeno grupo de [[conquistador]]es [[espanhóis]] liderados por [[Hernán Cortés]], que aliou-se a cidades-Estados inimigas dos mexicas, particularmente [[Tlaxcalteca]], bem como a outras organizações políticas mexicas, incluindo Texcoco, sua antiga aliada na Tríplice Aliança. Após a [[Cerco de Tenochtitlan|queda de Tenochtitlán]] em 13 de agosto de 1521 e a captura do imperador [[Cuauhtemoc]], os [[espanhóis]] fundaram a [[Cidade do México]] sobre as ruínas da antiga capital asteca. De lá, eles prosseguiram com o [[Colonização espanhola da América|processo de conquista e incorporação dos povos mesoamericanos]] ao [[Império Espanhol]]. Com a destruição da superestrutura do Império Asteca em 1521, os espanhóis utilizaram as cidades-Estado sobre as quais o Império Asteca foi construído para governar as populações indígenas por meio de seus nobres locais. Esses nobres prometeram lealdade à [[coroa espanhola]] e converteram-se, ao menos nominalmente, ao [[cristianismo]], em troca de serem reconhecidos como nobres pelos espanhóis. Os nobres atuaram como intermediários para transmitir tributos e mobilizar o trabalho para seus novos senhores, facilitando o estabelecimento do domínio colonial espanhol.{{sfn|Cline|2000|ppp=193-197}}
 
A cultura e a história astecas são conhecidas principalmente por evidências arqueológicas encontradas em escavações como a do renomado [[Templo Mayor]] na Cidade do México; de [[Códices astecas|escritos indígenas]]; relatos de testemunhas oculares de conquistadores espanhóis, como Cortés e [[Bernal Díaz del Castillo]]; e especialmente das descrições de cultura e história astecas dos séculos XVI e XVII escritas por [[clérigo]]s espanhóis e astecas letrados em [[Língua espanhola|espanhol]] ou náuatle, como o famoso, ilustrado e bilíngue (espanhol e náuatle) [[Códice florentino]], composto em doze volumes criado pelo [[frei]] [[franciscano]] [[Bernardino de Sahagún]], em colaboração com informantes indígenas astecas. Importante para o conhecimento dos náuatles após a conquista europeia foi o treinamento de [[escriba]]s indígenas para criar textos alfabéticos em náhuatl, principalmente para ajudar no processo de domínio colonial espanhol. No seu auge, a cultura asteca teve tradições mitológicas e religiosas ricas e complexas, bem como alcançou notáveis realizações arquitetônicas e artísticas.
Linha 47:
Às vezes, o termo também inclui os habitantes das duas principais cidades aliadas de Tenochtitlan, as [[acolhuas]] de [[Texcoco]] e os [[tepanecas]] de [[Tlacopan]], que junto com os astecas formaram a [[Tríplice Aliança Asteca]] que controlava o que é muitas vezes conhecido como o "[[Império Asteca]]". O uso do termo "asteca" para descrever o império centrado em Tenochtitlan foi criticado por [[Robert H. Barlow]], que prefere o termo "culhua-mexica",{{sfn|Barlow|1949}}{{sfn|Barlow|1945}} e por Pedro Carrasco, que prefere o termo "império tenochca".{{sfn|Carrasco|1999|p=4}} Carrasco escreve que o termo asteca "não é útil para entender a complexidade étnica do México antigo e para identificar o elemento dominante na entidade política que estamos estudando."{{sfn|Carrasco|1999|p=4}}
 
Em outros contextos, "asteca" pode se referir a todas as várias cidades-Estado e seus povos, que compartilhavam grande parte de sua história étnica e traços culturais com astecas, acolhuas e tepanecas, e que frequentemente também usavam a [[língua náuatle]] como [[língua franca]]. Um exemplo está na obra ''Law and Politics in Aztec Texcoco'' de Jerome A. Offner.<ref>{{harvnb|Offner|1983}}</ref> Nesse sentido, é possível falar sobre uma "civilização asteca", incluindo todos os padrões culturais específicos comuns à maioria dos povos que habitavam o centro do México no final do período pós-clássico.{{sfn|Smith|1997|p=4}} Tal uso pode também estender o termo "asteca" a todos os grupos no México Central que foram incorporados culturalmente ou politicamente na esfera de domínio do Império Asteca.{{sfn|Nichols|Rodríguez-Alegría|2017}}<ref group=nb>The editors of the "Oxford Handbook of the Aztecs", {{harvnb|Nichols|Rodríguez-Alegría|2017|p=3}} escreve: "O uso da terminologia mudou historicamente durante o pós-clássico tardio, e mudou entre os estudiosos modernos. Os leitores encontrarão alguma variação nos termos empregados neste manual, mas, em geral, diferentes autores usam 'astecas' para se referirem a pessoas incorporadas no império da Tríplice Aliança no período pós-clássico tardio, um império de tão vasta extensão geográfica [...] subsumiu muitas variações culturais, linguísticas e sociais, e o termo Império Asteca não deve obscurecer isto. Os estudiosos geralmente usam identificadores mais específicos, como 'mexica' ou 'tenochca', quando apropriado, e geralmente empregam o termo náuatles para se referir aos povos indígenas no México central após a conquista espanhola, como Lockhart (1992) propôs. Todos esses termos apresentam seus próprios problemas, seja porque eles são vagos, subsumem muita variação, são rótulos impostos, ou são problemáticos por algum outro motivo. Não encontramos uma solução que todos possam concordar e, assim, aceitar a variabilidade de pontos de vista dos autores. Usamos o termo 'asteca' porque hoje ele é amplamente reconhecido tanto pelos estudiosos quanto pelo público internacional."</ref>
 
Quando usado para descrever grupos étnicos, o termo "asteca" refere-se a vários povos de língua náuatle do México central no período pós-clássico da cronologia mesoamericana, especialmente os mexicas, o grupo étnico que teve um papel importante no estabelecimento do império hegemônico baseado em Tenochtitlan. O termo se estende a outros grupos étnicos associados ao império asteca, como os acolhuas, o tepanecas e outros que foram incorporados ao império. Charles Gibson enumera vários grupos no México central que ele inclui em seu estudo ''The Aztecs Under Spanish Rule'' (1964). Estes incluem culhuaques, cuitlahuaques, mixquicas, xochimilcas, chalcas, além dos tepanecas, acolhuaques e mexicas.<ref>{{harvnb|Gibson|1964|ppp=9–21}}</ref>
 
Em usos mais antigos, o termo era comumente usado para se referir aos grupos étnicos modernos falantes de náuatle, já que o idioma era anteriormente chamado de "língua asteca". No uso recente, esses grupos étnicos são referidos apenas como [[náuatles]].{{sfn|Lockhart|1992|p=1}}{{sfn|Smith|1997|p=2}} Linguisticamente, o termo "asteca" ainda é usado sobre o ramo das [[línguas uto-astecas]] (também às vezes chamadas de línguas yuto-nahuan) que inclui a língua náuatle e seus parentes mais próximos, [[Língua pochutec|pochutec]] e [[Língua pipil|pipil]].{{sfn|Campbell|1997|p=134}}
Linha 62:
{{Civilização asteca}}
 
O conhecimento da sociedade asteca se baseia em várias fontes diferentes: os muitos vestígios arqueológicos, de pirâmides de templos a cabanas de [[colmo]], podem ser usados ​​para entender os muitos aspectos do que era a sociedade asteca. No entanto, os arqueólogos geralmente precisam confiar no conhecimento de outras fontes para interpretar o contexto histórico dos artefatos. Muitos textos escritos por indígenas e espanhóis produzidos no início do período colonial são fontes inestimáveis ​​de informações sobre a história asteca pré-colonial. Esses textos fornecem muitas informações sobre as histórias políticas das várias cidades-Estados astecas e de suas dinastias dominantes. Tais histórias foram produzidas em [[códice]]s [[Pintura|pictóricos]]. Alguns desses manuscritos eram inteiramente pictóricos, geralmente com [[glifo]]s. No período pós-conquista, muitos outros foram escritos em [[latim]], seja por letrados astecas, seja por [[frade]]s espanhóis que entrevistaram os nativos sobre seus costumes e histórias. Um importante texto pictórico e alfabético produzido no início do {{séc|XVI}} foi o [[Códice Mendoza]], nomeado em homenagem ao primeiro vice-rei do México e talvez por ele encomendado, para informar a [[coroa espanhola]] sobre a estrutura política e econômica do [[Império Asteca]], contendo informação nomeando as políticas que a [[Tríplice Aliança Asteca]] conquistou, os tipos de tributo prestados ao Império Asteca, bem como sobre estrutura de classe e gênero deste povo. Muitos [[Anais (história)|anais]] escritos existem, escritos por historiadores locais náuatles que registraram as histórias de sua política. Estes anais utilizaram histórias pictóricas e transformaram-se em versões textuais alfabéticas em escrita latina.{{sfn|Boone|2000|pagesp=242-249}}
 
Muitos frades espanhóis também produziram documentação em crônicas ou outros tipos de contas. De importância fundamental é [[Toribio de Benavente Motolinia]], um dos primeiros doze [[franciscano]]s que chegaram ao México em 1524. Outro franciscano de grande importância foi Frei [[Juan de Torquemada]], autor de ''Monarquia Indiana''. O dominicano [[Diego Durán]] também escreveu extensivamente sobre a religião pré-hispânica, bem como uma história dos [[mexicas]].{{sfn|Batalla|2016}} Uma fonte inestimável de informações sobre o pensamento religioso, estrutura política e social dos astecas, bem como da história da conquista espanhola do ponto de vista mexicano é o [[Códice Florentino]]. Produzido entre 1545 e 1576 na forma de uma [[enciclopédia]] [[etnográfica]] escrita em [[Língua espanhola|espanhol]] e [[Língua náuatle|náuatle]], pelo franciscano [[Bernardino de Sahagún]] e escribas indígenas, ele contém conhecimento sobre muitos aspectos da sociedade pré-colonial, como religião, calendários, botânica, zoologia, comércio, artesanato e história.{{sfn|León-Portilla|2002}} Outra fonte de conhecimento são as culturas e os costumes dos falantes de náuatle contemporâneos, que muitas vezes podem fornecer indícios sobre como era a vida pré-hispânica. O estudo acadêmico da civilização asteca é mais frequentemente baseado em metodologias científicas e multidisciplinares, combinando conhecimento arqueológico com informações etno-históricas e etnográficas.{{sfn|Berdan|2014|pagesp=25-28}}
 
=== México central no clássico e pós-clássico ===
[[Imagem:Basin of Mexico 1519 map-en.svg|thumb|upright=1.6|O [[Vale do México]] com as localizações das principais cidades-Estado em 1519]]
 
É uma questão de debate se a enorme cidade de [[Teotihuacan]] já era habitada por falantes de náuatle ou se eles ainda não haviam chegado ao centro do México no período clássico. É geralmente aceito que os povos náuatles não eram nativos das terras altas do centro do México, mas migraram gradualmente para a região a partir de algum lugar no noroeste. Após a queda de Teotihuacan, no {{séc|VI}}, várias cidades chegaram ao poder na região central do México, algumas delas, incluindo [[Cholula]] e [[Xochicalco]], provavelmente habitadas por falantes de náuatle. Um estudo sugeriu que os náuatles originalmente habitavam a área de Bajío em torno de [[Guanajuato]], que atingiu um pico populacional no {{séc|VI}}, após a população diminuir rapidamente durante um período seco subsequente. Este despovoamento do Bajío coincidiu com uma incursão de novas populações no [[Vale do México]], o que sugere que isto marca o influxo de falantes de náuatle para a região.{{sfn|Beekman|Christensen|2003}} Estes povoaram o centro do México, deslocando os falantes das [[línguas otomangues]], enquanto espalhavam a sua influência política ao sul. Conforme os antigos povos [[nômades]] de [[caçadores-coletores]] misturavam-se com as complexas civilizações da [[Mesoamérica]], adotando práticas religiosas e culturais, a base para a posterior cultura asteca estava a ser moldada. Depois do ano 900, durante o período pós-clássico, vários locais quase certamente habitados por falantes de náuatle se tornaram poderosos. Entre eles, o local de [[Tula Xicocotitlan|Tula]], em Hidalgo, e também cidades como [[Tenayuca]] e [[Colhuacan]], no Vale do México, e [[Cuauhnahuac]], em Morelos.{{sfn|Smith|1997|p=41-43}}
 
=== Migração mexica e fundação de Tenochtitlan ===
 
Nas fontes etno-históricas do período colonial, os próprios mexicas descrevem sua chegada ao Vale do México. O [[etnônimo]] "asteca" (''Nahuatl Aztecah'') significa "povo de Aztlan", sendo [[Aztlan]] um lugar mítico ao norte. Daí o termo foi aplicado a todos aqueles povos que reivindicaram serem herdeiros deste lugar mítico. As histórias de migração da tribo mexica contam como eles viajaram com outras tribos, incluindo a [[tlaxcaltecas]], [[tepanecas]] e [[acolhuas]], mas que eventualmente sua divindade tribal [[Huitzilopochtli]] disse que eles deveriam se separar das outras tribos astecas e assumirem o nome de "mexicas".{{sfn|Smith|1984}} Na época de sua chegada, havia muitas cidades-Estados astecas na região. As mais poderosas eram Colhuacan ao sul e [[Azcapotzalco]] a oeste. Os tepanecas de Azcapotzalco logo expulsaram os mexicas de [[Chapultepec]]. Em 1299, o governante de Colhuacan, Cocoxtli, deu-lhes permissão para se estabelecerem nos barracos vazios de Tizapan, onde foram eventualmente assimilados pela cultura de Culhuacan.{{sfn|Smith|1984|p=173}} A nobre linhagem de Colhuacan traçava suas raízes até a lendária cidade-estado de Tula e, ao se casar com famílias colhua, os mexicas agora se apropriaram desta herança. Depois de viver em Colhuacan, os mexicas foram novamente expulsos e foram forçados a se mudarem.{{sfn|Smith|1997|pagesp=44-45}}
 
De acordo com a lenda asteca, em 1323, os mexicas tiveram uma visão de uma [[águia]] empoleirada em um cacto de [[Opuntia|figo-do-diabo]], enquanto comia uma [[cobra]], indicando o local onde eles deveriam construir seu assentamento. Os mexicas fundaram [[Tenochtitlan]] em uma pequena ilha pantanosa no [[Lago Texcoco]], o lago interior da Bacia do México. O ano de fundação é geralmente tido como 1325. Em 1376, a dinastia real dos mexicas foi fundada quando [[Acamapichtli]], filho de um pai mexica e de uma mãe colhua, foi eleito como o primeiro ''[[Huey Tlatoani]]'' de Tenochtitlan.{{sfn|Townsend|2009|ppp=60–62}}
 
=== Primeiros governantes mexicas ===
Linha 83:
Nos primeiros 50 anos após a fundação da sua dinastia, os mexicas eram afluentes de [[Azcapotzalco]], que havia se tornado uma grande potência regional sob o governante [[Tezozomoc]]. Os mexicas forneciam os guerreiros [[tepanecas]] para suas campanhas de sucesso na conquista da região e recebiam parte dos impostos das cidades-Estados conquistadas. Desta forma, a posição política e a economia de [[Tenochtitlan]] cresceram gradualmente.{{sfn|Townsend|2009|p=63}}
 
Em 1396, com a morte de [[Acamapichtli]], seu filho [[Huitzilihuitl]] (náuatle: "Pena do beija-flor") tornou-se governante; por ser casado com a filha de Tezozomoc, a relação com Azcapotzalco permaneceu próxima. [[Chimalpopoca]] (náuatle: "Ela fuma como um escudo"), filho de Huitzilihhuitl, tornou-se governante de Tenochtitlan em 1417. Em 1418, Azcapotzalco iniciou uma guerra contra os acolhuas de [[Texcoco]] e matou seu governante, Ixtlilxochitl. Embora Ixtlilxochitl fosse casado com a filha de Chimalpopoca, o governante mexica continuava apoiando Tezozomoc. Tezozomoc morreu em 1426 e seus filhos começaram uma luta pelo governo de Azcapotzalco. Durante esta luta pelo poder, Chimalpopoca morreu, provavelmente morto pelo filho de Tezozomoc, Maxtla, que o via como um adversário.{{sfn|Townsend|2009|ppp=64–74}} [[Itzcoatl]], irmão de Huitzilihhuitl e tio de Chimalpopoca, foi eleito o próximo ''[[tlatoani]]''. Os mexicas estavam agora em guerra aberta com Azcapotzalco e Itzcoatl solicitou uma aliança com [[Nezahualcóyotl]], filho do governante da região, Ixtlilxochitl, contra Maxtla. Itzcoatl também se aliou ao irmão de Maxtla, Totoquihuaztli, governante da cidade tepaneca de [[Tlacopan]]. A [[Tríplice Aliança Asteca|Tríplice Aliança]] de Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopan sitiou Azcapotzalco e, em 1428, destruiu a cidade e sacrificou Maxtla. Através desta vitória, Tenochtitlan tornou-se a cidade-Estado dominante no Vale do México e a aliança entre as três cidades-estados forneceu a base sobre a qual o [[Império Asteca]] foi construído.{{sfn|Townsend|2009|ppp=74–75}}
 
Itzcoatl procedeu assegurando uma base de poder para Tenochtitlan, conquistando as cidades-Estado no lago do sul - inclusive Culhuacan, [[Xochimilco]], Cuitlahuac e Mizquic. Estes estados tinham uma economia baseada na agricultura ''[[chinampa]]'' altamente produtiva, cultivando extensas terras de solo rico no raso lago Xochimilco. Itzcoatl empreendeu então conquistas adicionais no vale de Morelos, enquanto submetia a cidade-Estado de Cuauhnahuac (hoje [[Cuernavaca]]).{{sfn|Townsend|2009|ppp=78–81}}
 
=== Primeiros governantes do Império Asteca ===
Linha 93:
[[Imagem:Moctezuma_I,_the_Fifth_Aztec_King.png|thumb|esquerda|A coroação de [[Moctezuma I]], Códice Tovar]]
 
Em 1440, [[Moctezuma I]] Ilhuicamina<ref group=nb>O nome dos dois governantes astecas que neste artigo é escrito como "Motecuzoma" tem várias variantes, devido a alterações na palavra náuatle original por falantes de inglês e espanhol, e devido a diferentes escolhas ortográficas para escrever palavras náuatle. ({{harvnb|Hajovsky|2015|pagesp=ix, 147:n#3}})</ref> (náuatle: "ele franze a testa como um lorde, atira no céu"<ref group=nb>{{harvnb|Gillespie|1989}} argumenta que o nome "Motecuzoma" foi uma adição posterior adicionada para fazer um paralelo com o governante posterior e que seu nome original era apenas "Ilhuicamina".</ref>) foi eleito ''tlatoani''; ele era filho de Huitzilihhuitl, irmão de Chimalpopoca e serviu como líder de guerra de seu tio Itzcoatl na guerra contra os tepanecas. A adesão de um novo governante na cidade-Estado dominante foi muitas vezes uma ocasião para as cidades sujeitas se rebelarem, recusando-se a pagar tributos. Isso significava que novos governantes começavam seu governo com uma campanha de coroação, muitas vezes contra os rebeldes, mas também para demonstrar seu poderio militar ao fazer novas conquistas. Moctezuma testou o comportamento das cidades ao redor do vale, ao solicitar trabalhadores para a ampliação do Grande Templo de Tenochtitlan. Apenas a cidade de Chalco se recusou a fornecer trabalhadores e as hostilidades entre Chalco e Tenochtitlan persistiriam até a década de 1450.{{sfn|Smith|1997|p=51}}{{sfn|Hassig|1988|pagesp=158-159}} Moctezuma então reconquistou as cidades no vale de Morelos e Guerrero e depois empreendeu novas conquistas na região de Huaxtec, no norte de Veracruz, na região Mixtec de Coixtlahuaca, em grande parte de Oaxaca e depois, novamente, no centro e no sul de Veracruz, com conquistas em Cosamalopan, Ahuilizapan e Cuetlaxtlan.{{sfn|Hassig|1988|pagesp=161-162}} Durante este período, as cidades-Estado de Tlaxcallan, Cholula e Huexotzinco surgiram como as principais concorrentes para a expansão imperial e forneceram guerreiros para várias das cidades conquistadas. Moctezuma, portanto, iniciou um período de guerra de baixa intensidade contra estas três cidades, encenando pequenas escaramuças chamadas "Guerras das Flores" (''Nahuatl xochiyaoyotl'') contra elas, talvez como uma estratégia de exaustão.{{sfn|Townsend|2009|ppp=91–98}}{{sfn|Smith|1997|p=51-53}}
 
Moctezuma também consolidou a estrutura política da Tríplice Aliança e a organização política interna de Tenochtitlan. Seu irmão Tlacaelel atuou como seu principal conselheiro (''Nahuatl Cihuacoatl'') e ele é considerado o arquiteto de grandes reformas políticas neste período, consolidando o poder da classe nobre (''Nahuatl pipiltin''), instituindo um conjunto de códigos legais e a prática de reintegrar governantes conquistados alinhados aos astecas em suas cidades.{{sfn|Smith|1997|pagesp=52-53}}{{sfn|Carrasco|1999|pagesp=404-407}}{{sfn|Townsend|2009|ppp=91–98}}
 
==== Axayácatl e Tízoc ====
Linha 102:
Em 1469, o próximo governante tornou-se [[Axayácatl]] (náuatle: "Máscara da Água"), filho de Tezozomoc e [[Atotoztli]], filha de Moctezuma I.{{sfn|Diel|2005}} Ele empreendeu uma bem sucedida campanha de coroação ao sul de Tenochtitlan contra os [[zapotecas]] no [[Istmo de Tehuantepec]]. Axayácatl também conquistou a cidade mexicana independente de [[Tlatelolco]], localizada na parte norte da ilha, onde Tenochtitlan também estava localizada. O governante de Tlatelolca, Moquihuix, era casado com a irmã de Axayácatl e seus alegados maltratos a ela foram usados como uma desculpa para incorporar Tlatelolco e seu importante mercado diretamente sob o controle do ''tlatoani'' de Tenochtitlan.{{sfn|Townsend|2009|p=99}}
 
Axayácatl conquistou então áreas no centro de Guerrero, o vale de Puebla, na costa do golfo e contra os [[otomis]] e [[matlatzinca]]s no vale de Toluca, que era uma zona de segurança contra o poderoso Estado de [[Tarasco]] em Michoacan, contra o qual Axayácatl se virou em seguida. Na grande campanha contra os [[tarascos]] (''Nahua Michhuahqueh'') em 1478-79, as forças astecas foram repelidas por uma defesa bem organizada. Axayácatl foi derrotado em uma batalha em Tlaximaloyan (hoje Tajimaroa), perdendo a maioria de seus 32 mil homens. Ele escapou de volta para Tenochtitlan com os remanescentes de seu exército.{{sfn|Townsend|2009|ppp=99–100}}
 
Em 1481, com a morte de Axayácatl, seu irmão mais velho, [[Tízoc]], foi eleito governante. A campanha de coroação dele contra os otomis de Metztitlan fracassou quando ele perdeu a grande batalha e conseguiu apenas 40 presos a serem sacrificados para sua cerimônia de coroação. Ao demonstrar fraqueza, muitas das cidades tributárias se rebelaram e, consequentemente, a maior parte do curto reinado de Tízoc foi gasto na tentativa de sufocar as rebeliões e manter o controle das áreas conquistadas por seus predecessores. Tízoc morreu repentinamente em 1485 e foi sugerido que ele foi envenenado por seu irmão e líder de guerra, [[Ahuitzotl]], que se tornou o próximo ''tlatoani''. Tízoc é conhecido principalmente como o homônimo da [[Pedra de Tízoc]], uma escultura monumental (''Nahuatl temalacatl''), decorada com a representação das conquistas dele.{{sfn|Townsend|2009|ppp=100–01}}
 
==== Ahuitzotl ====
[[Imagem:Ahuitzotl.jpg|thumb|[[Ahuitzotl]] no [[Códice Mendoza]]]]
 
O próximo governante foi Ahuitzotl (em náuatle, "Monstro da Água"), irmão de Axayácatl e Tízoc e líder de guerra sob o governo do último. Sua campanha de coroação bem sucedida suprimiu as rebeliões no vale de Toluca e conquistou [[Jilotepec]] e várias comunidades no norte do Vale do México. Uma segunda campanha de 1521 para a costa do golfo também foi altamente bem sucedida. Ele iniciou uma ampliação do Grande Templo de Tenochtitlán, inaugurando o novo templo em 1487. Para a cerimônia de inauguração, os mexicas convidaram os governantes de todas as suas cidades, que participaram como espectadores da cerimônia em que um número sem precedentes de prisioneiros de guerra foi sacrificado (algumas fontes indicam que 84 mil prisioneiros foram sacrificados ao longo de quatro dias). Provavelmente, o número real de pessoas sacrificadas foi muito menor, mas ainda assim foram vários milhares. Ahuitzotl também construiu uma arquitetura monumental em locais como Calixtlahuaca, Malinalco e Tepoztlan. Depois de uma rebelião nas cidades de Alahuiztlan e Oztoticpac no norte de Guerrero, ordenou que toda a população fosse executada e repovoada com pessoas do Vale do México. Ele também construiu uma guarnição fortificada em [[Oztuma]], para defender a fronteira contra o estado de Tarasco.{{sfn|Townsend|2009|ppp=101–10}}
 
=== Governantes astecas finais e a conquista espanhola ===
Linha 119:
[[Imagem:El suplicio de Cuauhtémoc.jpg|thumb|''O martírio de Cuauhtémoc'', pintura do {{séc|XIX}} de [[Leandro Izaguirre]]]]
 
Em 1517, Moctezuma recebeu as primeiras notícias de navios com guerreiros estranhos a desembarcar na costa do golfo, perto de Cempoallan, e despachou mensageiros para cumprimentá-los e descobrir o que estava acontecendo. Ele ordenou que seus súditos na área o mantivessem atualizado sobre qualquer nova chegada. Em 1519, ele foi informado da chegada da frota espanhola de [[Hernán Cortés]], que logo marchou para Tlaxcallan, onde formou uma aliança com os inimigos tradicionais dos astecas. Em 8 de novembro de 1519, Motecuzoma II recebeu Cortés, suas tropas e seus aliados de Tlaxcalan na calçada ao sul de Tenochtitlan, quando convidou os espanhóis a permanecer como seus convidados na capital.{{sfn|Townsend|2009|ppp=220–36}}
 
Quando as tropas astecas destruíram um acampamento espanhol na costa do golfo, Cortés ordenou que Motecuzoma executasse os comandantes responsáveis ​​pelo ataque e Motecuzoma obedeceu. Neste ponto, o equilíbrio de poder havia mudado para os espanhóis, que agora mantinham Motecuzoma como prisioneiro em seu próprio palácio. Quando essa mudança de poder tornou-se clara para os súditos de Motecuzoma, os espanhóis tornaram-se cada vez mais indesejados na capital e, em junho de 1520, eclodiram hostilidades que culminaram no massacre no Grande Templo e em uma grande revolta dos mexicas contra os espanhóis. Durante os combates, Moctezuma foi morto, ou pelos espanhóis, que o teriam matado enquanto fugiam da cidade, ou pelos próprios mexicas, que o consideravam um traidor.{{sfn|Townsend|2009|ppp=220–36}}
 
[[Cuitláhuac]], um parente e conselheiro de Motecuzoma, o sucedeu como ''[[tlatoani]]'' e montou a defesa de Tenochtitlan contra os invasores espanhóis e seus aliados indígenas. Ele governou apenas 80 dias, talvez morrendo na epidemia de [[varíola]], embora fontes antigas não tenham dado uma causa para a sua morte.<ref name=a>Chimalpahin (1997) [https://books.google.com.br/books?id=FizM40PreSEC&pg=PA56#v=onepage&q&f=false : pp. 56–57] </ref> Ele foi sucedido por [[Cuauhtémoc]], o último ''tlatoani'' mexica independente, que continuou a defesa feroz de Tenochtitlan. Após o [[Cerco de Tenochtitlan|cerco e destruição completa da capital asteca]], ele foi capturado em 13 de agosto de 1521, o que marcou o início da hegemonia espanhola no centro do México. Os espanhóis mantiveram Cuauhtémoc em cativeiro até que ele ser torturado e executado sob as ordens de Cortés, supostamente por traição, durante uma fracassada expedição a [[Honduras]] em 1525. Sua morte marcou o fim de uma época tumultuada na história política asteca.<ref name="c">''Matthew Restall'', (2004). [https://books.google.com.br/books?id=2hMp9z_OsUMC&pg=PA149#v=onepage&q&f=false Seven Myths of the Spanish Conquest]. {{en}} Oxônia e Nova Iorque: Oxford University Press. pp. 149-152 ISBN 9780198036432. {{OCLC|56695639}}.</ref>
Linha 129:
[[Imagem:Kingsborough.jpg|thumb|esquerda|upright|esquerda|Um [[náuatles|náuatle]] sendo abusado por um espanhol ''[[Encomienda|encomendero]]'', Códice Kingsborough]]
 
A [[Cidade do México]] foi construída sobre as ruínas de Tenochtitlán, substituindo e cobrindo gradualmente o lago, a ilha e a arquitetura da antiga capital asteca.{{sfn|Mundy|2015|pagesp=''passim''}}{{sfn|Rodríguez-Alegría|2017}}{{sfn|Mundy|2014}} Após a queda de Tenochtitlán, os guerreiros astecas foram alistados como tropas auxiliares ao lado dos aliados espanhóis de Tlaxcalteca e as forças astecas participaram de todas as campanhas subsequentes de conquista no norte e no sul da [[Mesoamérica]]. Isto significou que aspectos da cultura asteca e da língua náuatle continuaram a se expandir durante o início do período colonial, quando as forças auxiliares astecas fizeram assentamentos permanentes em muitas das áreas que foram colocadas sob domínio da coroa espanhola.{{sfn|Matthew|Oudijk|2007}}
 
A dinastia dominante asteca continuou a governar a comunidade indígena de San Juan Tenochtitlan, uma divisão da Cidade do México espanhola, mas os governantes indígenas subsequentes eram em sua maioria fantoches instalados pelos invasores. Um deles foi [[Andrés de Tapia Motelchiuh]], que foi nomeado pelos espanhóis. Outros antigos cidades-Estado astecas também foram estabelecidas como cidades indígenas coloniais, governadas por um líder indígena local. Este cargo era muitas vezes inicialmente ocupado pela linha dominante indígena hereditária, com o governador sendo o ''tlatoani'', mas as duas posições em muitas cidades náuatles se separaram ao longo do tempo. Os governadores indígenas estavam encarregados da organização política colonial dos índios. Em particular, eles permitiram o funcionamento contínuo do tributo e do trabalho obrigatório dos nativos em geral para beneficiar os detentores espanhóis de ''[[encomiendas]]'', que eram concessões privadas de trabalho e tributo de comunidades indígenas a espanhóis, o que substituiu os senhores astecas pelos espanhóis. No início do período colonial, alguns governantes indígenas tornaram-se bastante ricos e influentes e puderam manter posições de poder comparáveis ​​às dos ''encomenderos'' espanhóis.{{sfn|Lockhart|1992}}
Linha 139:
Após a chegada dos [[europeus]] no México e a conquista dos nativos, as populações indígenas diminuíram significativamente. Isto ocorreu em grande parte como resultado das [[epidemia]]s de [[vírus]] trazidos para o continente contra o qual os nativos não tinham [[imunidade]]. Entre 1520 e 1521, um surto de [[varíola]] varreu a população de Tenochtitlán e foi decisivo na queda da cidade; outras epidemias significativas ocorreram em 1545 e 1576.{{sfn|McCaa|1995}}
 
Não há consenso geral em relação ao tamanho da população do México no momento da chegada dos europeus. As primeiras estimativas deram números populacionais muito pequenos para o Vale do México. Em 1942, Kubler estimou um número de 200.000 pessoas.{{sfn|Kubler|1942}} Em 1963, Borah e Cook usaram listas de tributos pré-conquista para calcular o número de indígenas no México central, estimando uma população entre 18 e 30 milhões de pessoas, o que foi altamente criticado por confiar em suposições não comprovadas.{{sfn|McCaa|1997}} O arqueólogo William Sanders baseou uma estimativa em evidências arqueológicas de habitações, chegando a uma estimativa entre 1 milhão e 1,2 milhão de habitantes no Vale do México.{{sfn|Sanders|1992}} Whitmore usou um modelo de simulação computacional baseado em censos coloniais para chegar a uma estimativa de 1,5 milhão de pessoas para a região em 1519 e uma estimativa de 16 milhões para todo o México.{{sfn|Whitmore|1992}} Dependendo das estimativas da população em 1519, a escala do declínio no {{séc|XVI}} varia de cerca de 50% a cerca de 90% - com as estimativas de Sanders e Whitmore sendo em torno de 90%.{{sfn|McCaa|1997}}{{sfn|Morfín|Storey|2016|p=189}}
 
==== Continuidade e mudança social e política ====
[[Imagem:JoseSarmientoyValladares,condedeMoctezuma.jpg|thumb|esquerda|José Sarmiento de Valladares, [[Ducado de Moctezuma de Tultengo|Conde de Moctezuma]], [[Lista de vice-reis da Nova Espanha|vice-rei do México]]]]
 
Embora o Império Asteca tenha caído, algumas das suas maiores elites continuaram a manter o ''status'' na era colonial. Os principais herdeiros de Moctezuma II e seus descendentes mantiveram-se em uma classe social elevada. Seu filho, [[Pedro Moctezuma]], gerou um descendente que se casou com a aristocracia espanhola. A partir de então, uma nova geração viu a criação do título, [[Conde de Moctezuma]]. De 1696 a 1701, o [[vice-rei do México]] detinha o título de Conde de Moctezuma. Em 1766, o título se tornou uma [[grandeza]] da [[Espanha]]. Em 1865, (durante o [[Segundo Império Mexicano]]) o título, que era detido por Antonio Maria Moctezuma-Marcilla de Teruel e Navarro, 14º Conde de Moctezuma de Tultengo, foi elevado ao de um [[duque]], tornando-se assim Duque de Moctezuma, sendo que ''[[Ducado de Moctezuma de Tultengo|Tultengo]]'' foi novamente adicionado em 1992 por [[Juan Carlos I]].{{sfn|Chipman|2005|ppp=75-95}} Duas das filhas de Moctezuma, Doña Isabel Moctezuma e sua irmã mais nova, Doña Leonor Moctezuma, receberam extensas ''encomiendas'' perpétuas de Hernán Cortes. Doãa Leonor Moctezuma casou-se em sucessão de dois espanhóis e deixou suas ''encomiendas'' para sua filha de seu segundo marido.{{sfn|Himmerich y Valencia|1991|ppp=195-96.}}
 
Os diferentes povos [[náuatles]], assim como outros povos indígenas mesoamericanos da [[Nova Espanha]] colonial, foram capazes de manter muitos aspectos de sua estrutura social e política sob o domínio espanhol. A divisão básica que os espanhóis faziam era entre as populações indígenas, organizadas sob a ''Republica de indios'', separada da esfera hispânica, a ''República de españoles'', que incluía não apenas os europeus, mas também africanos e castas de mestiços. Os espanhóis reconheceram as elites indígenas como nobres dentro do sistema colonial, mantendo a distinção social da era pré-conquista, além de usarem estes nobres como intermediários entre o governo colonial espanhol e suas comunidades indígenas. Isto dependia de sua [[Cristianização|conversão ao cristianismo]] e da lealdade contínua à coroa espanhola. As comunidades náuatles coloniais tinham considerável autonomia para regular seus assuntos locais. Os governantes espanhóis não compreenderam inteiramente a organização política indígena, mas reconheciam a importância do sistema existente e de seus governantes de elite. Eles reformularam o sistema político utilizando as ''[[altépetl]]'' (ou cidades-Estados) como a unidade básica de governança. Na época colonial, as ''altépetl'' foram renomeadas para ''cabeceras'' ou "cidades-chefe" (embora eles frequentemente mantivessem o termo ''altépetl'' na documentação de idioma náuatle), com assentamentos periféricos chamados ''sujetos'', que eram governados pelas ''cabeceras''. Os espanhóis criaram conselhos municipais de estilo ibérico, ou ''[[Cabildo colonial|cabildos]]'', que geralmente continuavam a funcionar como o grupo dominante de elite da era pré-conquista.{{sfn|Lockhart|1992|págesp=30-33}}{{sfn|Ouweneel|1995}}
 
O declínio demográfico causado pelas doenças epidêmicas resultou em muitas mudanças populacionais nos padrões de assentamentos e na formação de novos centros populacionais. Estes eram frequentemente reassentamentos forçados sob a política espanhola de congregação. As populações indígenas que viviam em áreas de baixa densidade populacional foram reassentadas para formar novas comunidades, o que facilitava a aproximação dos esforços de evangelização e de exploração do trabalho indígena pelo Estado colonial.{{sfn|Haskett|1991}}{{sfn|Gibson|1964|pagesp=''passim''}}
 
== Organização social e política ==
Linha 156:
A classe mais alta eram os ''[[Pipiltin|pīpiltin]]''<ref group="nb">Forma singular de ''pilli''</ref> ou a nobreza. A condição de ''pilli'' era hereditária e atribuía certos privilégios ao seu titular, como o direito de usar roupas particularmente finas e consumir bens de luxo, bem como possuir terras e direcionar o trabalho dos servos para os plebeus. Os nobres mais poderosos eram chamados senhores (''teuctin'', em náuatle) e possuíam e controlavam propriedades ou casas nobres, além de poderem servir nos mais altos cargos do governo ou como líderes militares. Nobres constituíam cerca de 5 por cento da população.{{sfn|Smith|2008|p=154}}
 
A segunda classe eram os ''mācehualtin'', originalmente camponeses, mas depois ampliados às classes trabalhadoras mais baixas em geral. Eduardo Noguera{{sfn|Noguera|1974|p=56}} estimou que, nas últimas fases, apenas 20 por cento da população era dedicada à agricultura e à produção de alimentos. Os outros 80 por cento da sociedade eram guerreiros, artesãos e comerciantes. Eventualmente, a maioria dos ''mācehuallis'' foram dedicados às artes e ofícios. Suas obras eram uma importante fonte de renda para a cidade.{{sfn|Sanders|1971}} Um ''macehualtin'' poderia tornar-se escravo (''tlacotin''), por exemplo, se tivesse que se vender a serviço de um nobre devido a dívidas ou pobreza, mas a escravização não era um status herdado entre os astecas. Alguns ''macehualtin'' eram sem terra e trabalhavam diretamente para um senhor (''mayehqueh''), enquanto que a maioria dos plebeus estava organizada em ''calpolis'', o que lhes dava acesso a terras e propriedades.{{sfn|Smith|2008|ppp=153–54}}
 
Os plebeus conseguiam obter privilégios semelhantes aos dos nobres demonstrando destreza na guerra. Quando um guerreiro levava um cativo, ele acumulava o direito de usar certos emblemas, armas ou roupas, e à medida que pegava mais cativos, sua posição e prestígio aumentavam.{{sfn|Smith|1997|ppp=152-153}}
 
=== Família e gênero ===
Linha 168:
 
===''Altépetl'' e ''calpolli''===
A principal unidade da organização política asteca era a cidade-estado, em náuatle chamada de ''[[altépetl]]'', que significa "montanha de água". Cada ''altépetl'' era liderada por um governante, um ''[[tlatoani]]'', com autoridade sobre um grupo de nobres e uma população de plebeus. Uma ''altépetl'' incluía uma capital que servia como centro religioso, o centro de distribuição e organização de uma população local que frequentemente vivia espalhada em pequenos assentamentos ao redor da capital. Uma ''altépetl'' era também a principal fonte de identidade étnica para os habitantes, embora fosse frequentemente composta por grupos que falavam diferentes línguas. Cada ''altépetl'' via-se como estando em um contraste político a outras ''altépetl'', e a guerra foi travada entre estados ''altépetl''. Na bacia do México, uma ''altépetl'' era composta de subdivisões chamadas ''calpolli'', que serviam como principal unidade organizacional para os plebeus. Em Tlaxcala e no vale de Puebla, uma ''altépetl'' foi organizada em unidades ''teccalli'' encabeçadas por um senhor (''tecutli''), que controlaria um território e distribuiria os direitos de terra entre os plebeus. Uma ''calpolli'' era ao mesmo tempo uma unidade territorial onde os plebeus organizavam o trabalho e o uso da terra, já que a terra não era propriedade privada, e frequentemente uma unidade de parentesco como uma rede de famílias que eram ligadas através de casamentos. Os líderes da ''calpolli'' podiam ser ou se tornar membros da nobreza, e nesse caso eles podiam representar seus interesses no governo altepício.{{sfn|Lockhart|1992|ppp=14–47}}{{sfn|Townsend|2009|ppp=61–62}}
 
No vale de Morelos, o arqueólogo [[Michael E. Smith]] estimou que uma ''altépetl'' típica tinha entre 10 e 15 mil habitantes e cobria uma área entre 70 e 100 quilômetros quadrados. No vale de Morelos, os tamanhos das ''altépetl'' eram um pouco menores. Smith argumentou que a ''altépetl'' era principalmente uma unidade política, composta por uma população leal a um senhor, e não como uma unidade territorial. Smith fez essa distinção pois, em algumas áreas, pequenos assentamentos com diferentes alianças altépetis foram intercaladas.{{sfn|Smith|2008|ppp=90–91}}
 
=== Tríplice Aliança e Império Asteca ===
[[Imagem:Aztec Empire 1519 map-frpt.svg|thumb|upright=1.5|Mapa indicando a extensão máxima atingida pelo Império Asteca]]
 
O Império Asteca foi governado por meios indiretos. Como a maioria dos impérios europeus, era etnicamente muito diversificado, mas diferente da maioria dos impérios europeus, era mais um sistema de [[tributo]]s do que um sistema único de governo. O etno-historiador Ross Hassig argumentou que o império asteca é mais bem entendido como um império informal ou hegemônico porque não exerceu autoridade suprema sobre as terras conquistadas; apenas esperava que os tributos fossem pagos e exercia força somente na medida em que era necessário para garantir o pagamento de tributos.{{sfn|Hassig|1988|pagesp=17-19}}{{sfn|Berdan|Smith|1996b|pagesp=209-216}} Foi também um império descontínuo pois nem todos os territórios dominados estavam conectados; por exemplo, as zonas periféricas do sul de Xoconochco não estavam em contato direto com o centro. A natureza hegemônica do império asteca pode ser vista no fato de que os governantes locais geralmente foram restituídos em seus cargos uma vez que sua cidade-estado foi conquistada, e os astecas geralmente não interferiam nos assuntos locais, desde que os pagamentos de tributos fossem feitos e as elites locais participavam voluntariamente. Essa conformidade foi assegurada pelo estabelecimento e manutenção de uma rede de elites, relacionadas por meio de casamentos mistos e diferentes formas de trocas.{{sfn|Berdan|Smith|1996a|pagesp=209-216}}
 
No entanto, a expansão do império foi realizada através do controle militar das zonas fronteiriças, em províncias estratégicas, onde foi adotada uma abordagem muito mais direta à conquista e ao controle. Essas províncias estratégicas estavam frequentemente isentas de exigências tributárias. Os astecas até investiram nessas áreas, mantendo uma presença militar permanente, instalando governantes fantoches ou até mesmo deslocando populações inteiras do centro para manter uma base de apoio leal.{{sfn|Smith|1996|p=141-147}} Desta forma, o sistema asteca de governo distinguia entre diferentes estratégias de controle nas regiões externas do império, longe do centro do vale do México. Algumas províncias foram tratadas como províncias tributárias, que forneceram a base para a estabilidade econômica do império e províncias estratégicas, que serviram de base para uma maior expansão.{{sfn|Berdan|Smith|1996b|p=7}}
 
Embora a forma de governo seja muitas vezes referida como um império, na verdade a maioria das áreas dentro do império foram organizadas como cidades-estados, conhecidas como ''altépetl'' em náuatle. Estas eram pequenas sociedades governadas por um líder hereditário (''tlatoani'') de uma legítima dinastia nobre. O período asteca inicial foi uma época de crescimento e competição entre as ''altépetl''. Mesmo depois que a confederação da Tríplice Aliança foi formada em 1427 e começou sua expansão através das conquistas, a ''altépetl'' continuou sendo a forma dominante de organização no nível local. O papel eficiente da ''altépetl'' como unidade política regional foi amplamente responsável pelo sucesso da forma hegemônica de controle do império.{{sfn|Smith|2000}}
Linha 187:
Como todos os [[Mesoamérica|povos mesoamericanos]], a sociedade asteca foi organizada em torno da agricultura do milho. O ambiente úmido no vale do México, com seus muitos lagos e pântanos, permitiu a agricultura intensiva. As principais plantações, além do milho, eram feijões, abóboras, pimentões e amaranto. Particularmente importante para a produção agrícola no vale foi a construção de [[chinampa]]s nos lagos, ilhas artificiais que permitiram a conversão das águas rasas em jardins altamente férteis que poderiam ser cultivados durante todo o ano. As chinampas são extensões de terras agrícolas feitas pelo homem, criadas a partir de camadas alternadas de lama do fundo dos lagos, além de matéria vegetal e outra vegetação. Esses canteiros foram separados por canais estreitos, o que permitiu que os agricultores se movessem entre eles de canoa. As chinampas eram terras extremamente férteis e produziam, em média, sete safras anuais. Com base nos rendimentos atuais das chinampas, estima-se que um hectare de chinampa alimentaria 20 indivíduos e 9.000 hectares de chinampas poderiam alimentar 180.000.{{sfn|Noguera|1974}}
 
Os astecas intensificaram ainda mais a produção agrícola através da construção de sistemas de irrigação artificial. Enquanto a maior parte da agricultura ocorreu fora das áreas densamente povoadas, dentro das cidades havia outro método de agricultura (de pequena escala). Cada família tinha a sua própria horta, onde plantavam milho, frutas, ervas, remédios e outras plantas importantes. Quando a cidade de [[Tenochtitlán]] se tornou um grande centro urbano, a água era fornecida à cidade por meio de aquedutos de nascentes nas margens do lago e eles organizaram um sistema que coletava lixo humano para ser usado como fertilizante. Através da agricultura intensiva, os astecas conseguiram sustentar uma grande população urbanizada. O lago também era uma rica fonte de proteínas na forma de animais aquáticos, como peixes, anfíbios, camarões, insetos e ovos de insetos, e aves aquáticas. A presença de tais fontes variadas de proteína significava que havia pouco uso da carne de animais domésticos (somente perus e cães eram mantidos), e os estudiosos calcularam que não havia escassez de proteína entre os habitantes do vale do México.{{sfn|Townsend|2009|ppp=171–79}}
 
=== Artesanato e ofícios ===
[[Imagem:Plate with painted decoration, Aztec culture, Mexico, ceramic - Fitchburg Art Museum - DSC08809.JPG|thumb|esquerda|Uma típica louça cerâmica asteca pintada de preto e laranja]]
 
O excesso de oferta de produtos alimentícios permitiu que uma parcela significativa da população asteca se dedicasse a outras atividades além da produção de alimentos. Além de cuidar da produção de alimentos, as mulheres teciam têxteis a partir de fibras de agave e algodão. Os homens também se dedicavam a especializações artesanais, como a produção de cerâmica e de ferramentas de obsidiana e pederneira, bem como artigos de luxo como bordado de pérolas, trabalhos com penas e elaboração de ferramentas e instrumentos musicais. Ocasionalmente uma ''calpollis'' inteira era especialista em um único ofício e, em alguns sítios arqueológicos, grandes proporções foram encontradas onde, aparentemente, uma única especialidade artesanal era produzida.{{sfn|Brumfiel|1998}}{{sfn|Townsend|2009|ppp=181–96}}
 
Os astecas não produziam muito trabalho de metal, mas conheciam a tecnologia básica de fundição de ouro e combinavam ouro com pedras preciosas, como jade e turquesa. Os produtos de cobre eram geralmente importados dos Tarascans de Michoacán.{{sfn|Townsend|2009|ppp=184, 193}}
 
=== Comércio e distribuição ===
Linha 201:
Os produtos foram distribuídos através de uma rede de mercados; alguns mercados eram especializados em uma única mercadoria (por exemplo, o mercado de cães de [[Acolman]]) e outros mercados em geral com presença de muitos produtos diferentes. Os mercados eram altamente organizados com um sistema de supervisores que cuidavam de que apenas os comerciantes autorizados pudessem vender seus produtos e puniam aqueles que enganavam seus clientes ou vendiam mercadorias precárias ou falsificadas. Uma típica cidade teria um mercado semanal (a cada cinco dias), enquanto cidades maiores mantinham mercados todos os dias. Cortés indicou que o mercado central de Tlatelolco, cidade irmã de Tenochtitlan, era visitado por 60.000 pessoas diariamente. Alguns vendedores nos mercados eram pequenos vendedores; os fazendeiros podiam vender alguns de seus produtos, os oleiros vendiam suas vasilhas e assim por diante. Outros fornecedores eram comerciantes profissionais que viajavam de mercado para mercado buscando lucros.{{sfn|Hirth|2016}}
 
Os [[pochteca]]s eram comerciantes especializados organizados em guildas exclusivas. Eles faziam longas expedições para todas as partes da Mesoamérica, trazendo de volta bens de luxo exóticos, e serviam como juízes e supervisores do mercado de Tlatelolco. Embora a economia do México asteca fosse comercializada (em seu uso de dinheiro, mercados e comerciantes), a terra e a mão de obra não eram geralmente mercadorias à venda, embora alguns tipos de terra pudessem ser vendidos entre nobres.{{sfn|Hirth|2016|pagesp=18, 37-38}} No setor comercial da economia, vários tipos de dinheiro estavam em uso regular.{{sfn|Hirth|2016|pagesp=Ch.2}} Pequenas compras foram feitas com grãos de cacau, que tiveram que ser importados de regiões de planície. Nos mercados astecas, um pequeno coelho valia 30 feijões, um ovo de peru custava 3 feijões e um tamal custava um único feijão. Para compras maiores, comprimentos padronizados de tecido de algodão chamados de ''quachtli'' foram usados. Havia diferentes graus de ''quachtli'', variando em valores de 65 a 300 grãos de cacau. Cerca de 20 ''quachtli'' poderia sustentar um plebeu por um ano em Tenochtitlan.{{sfn|Smith|1997|p=126}}
 
=== Tributo ===
[[Imagem:Codex Mendoza folio 47r.jpg|thumb|Um fólio do ''Codex Mendoza'' mostrando o tributo pago a Tenochtitlan em mercadorias comerciais exóticas pelo ''altepetl'' de Xoconochco na costa do Pacífico]]
 
Outra forma de distribuição de bens foi feita através do pagamento de tributo. Quando um ''altépetl'' era conquistado, o vencedor impunha um tributo anual, geralmente pago na forma de qualquer produto local que fosse mais valioso ou precioso. Várias páginas do ''[[Codex Mendoza]]'' listavam cidades tributárias juntamente com os bens que forneciam, que incluíam não apenas luxos como penas, roupas adornadas e miçangas de [[Pedra verde|pedras verdes]], mas também produtos mais úteis, como tecidos, lenha e comida. O tributo era geralmente pago duas vezes ou quatro vezes por ano em épocas diferentes.{{sfn|Berdan|Anawalt|1997}}
 
Escavações arqueológicas nas províncias governadas por astecas mostraram que a incorporação ao império teve custos e benefícios para os povos provinciais. Do lado positivo, o império promoveu o comércio e os produtos exóticos, da obsidiana ao bronze, conseguiram chegar às casas dos plebeus e dos nobres. Parceiros comerciais também incluíram o povo inimigo conhecido como [[Purépechas]] (também denominados de Tarascans), que serviram como uma fonte de utensílios de bronze e jóias. Do lado negativo, o tributo imperial impôs um ônus aos lares mais comuns, que tiveram que aumentar seu trabalho para pagar sua parcela de tributo. Os nobres, por outro lado, muitas vezes se deram bem sob o domínio imperial por causa da natureza indireta da organização imperial. O império teve que confiar nos reis e nobres locais e ofereceu-lhes privilégios para ajudar na manutenção da ordem e do tributo.{{sfn|Smith|2005b}}
Linha 232:
 
== Religião ==
A religião asteca era organizada em torno da prática de rituais de calendário dedicados a um panteão de diferentes divindades. Semelhante a outros sistemas religiosos mesoamericanos, tem sido geralmente entendida como uma religião [[politeísta]] [[agricultura|agrícola]] com elementos de [[animismo]]. Central na prática religiosa era a oferta de [[sacrifício]]s às divindades, como forma de agradecer ou pagar pela continuação do [[ciclo da vida]].{{sfn|Smith|1997|ppp=204, 211-212, 221-222}}
 
===Divindades===
[[Imagem:Codex Borgia page 17.jpg|thumb|A divindade [[Tezcatlipoca]] retratada no Codex Borgia, um dos poucos códices pré-hispânicos existentes]]
 
As principais divindades adoradas pelos astecas eram [[Tlaloc]], uma divindade da chuva e tempestade; [[Huitzilopochtli]], uma divindade solar e tutelar da tribo dos [[mexicas]]; [[Quetzalcoatl]], uma divindade do vento, céu e estrela e herói cultural; e [[Tezcatlipoca]], uma divindade do noite, magia, profecia e destino. O [[Templo Mayor|Grande Templo]] em Tenochtitlan tinha dois santuários em seu topo, um dedicado a Tlaloc e o outro a Huitzilopochtli. Quetzalcoatl e Tezcatlipoca tinham templos separados dentro do recinto religioso próximo ao Grande Templo e os sumos sacerdotes do Grande Templo eram chamados de “Quetzalcoatl Tlamacazqueh”. Outras divindades principais eram [[Tlaltecutli]] ou [[Coatlicue]], uma deidade terrena feminina; o casal de divindades [[Tonacatecuhtli]] e [[Tonacacihuatl]] eram associados com vida e sustento; [[Mictlantecutli]] e [[Mictlancihuatl]], um par masculino/feminino de divindades do submundo e da morte; [[Chalchiutlicue]], uma divindade feminina de lagos e nascentes; [[Xipe Totec]], uma divindade da fertilidade e do ciclo natural; [[Huehueteotl]] ou [[Xiuhtecuhtli]], um deus do fogo; [[Tlazolteotl]], uma divindade feminina ligada ao parto e à sexualidade e [[Xochipilli]] e [[Xochiquetzal]], deuses da música, dança e jogos. Em algumas regiões, particularmente [[Tlaxcala]], [[Mixcoatl]] ou [[Camaxtli]] era a principal divindade tribal. Algumas fontes mencionam uma divindade [[Ometeotl]], que pode ter sido um deus da dualidade entre a vida e a morte, masculino e feminino, e que pode ter incorporado Tonacatecuhtli e Tonacacihuatl.{{sfn|Miller|Taube|1993|p=172}} Além das divindades principais, havia dúzias de divindades menores, cada uma associada a um elemento ou conceito e, à medida que o império asteca cresceu, seu panteão também cresceu, porque eles adotaram e incorporaram as divindades locais de povos conquistados. Além disso, os principais deuses tinham muitas manifestações ou aspectos alternativos, criando pequenas famílias de deuses com aspectos relacionados.{{sfn|Taube|1993|ppp=31–33}}
 
=== Mitologia e cosmovisão ===
Linha 243:
[[Imagem:Xiuhtecuhtli 1.jpg|thumb|esquerda|Desenho cosmológico asteca com o deus [[Xiuhtecuhtli]], o senhor do fogo, no centro e os quatro cantos do cosmos marcados por quatro árvores com pássaros associados, ditames e nomes de calendário, sendo que cada direção era marcada por um membro desmembrado do deus [[Tezcatlipoca]].{{sfn|Taube|2012|p=745}} Do [[códice Fejérváry-Mayer]]]]
 
A mitologia asteca é conhecida a partir de várias fontes escritas no período colonial. Um conjunto de mitos, chamado Lenda dos Sóis, descreve a criação de quatro sóis sucessivos, ou períodos, cada um governado por uma divindade diferente e habitado por um grupo diferente de seres. Cada período termina em uma destruição cataclísmica que prepara o cenário para o próximo período a começar. Nesse processo, as divindades [[Tezcatlipoca]] e [[Quetzalcoatl]] aparecem como adversários, cada um destruindo as criações do outro. O [[Sol]] atual, o quinto, foi criado quando uma divindade menor se sacrificou em uma fogueira e se transformou na estrela, mas o Sol só começa a se mover uma vez que as outras divindades se sacrificam e lhe oferecem sua força vital.{{sfn|Taube|1993|ppp=41–44}}
 
Em outro mito sobre como a [[Terra]] foi criada, Tezcatlipoca e Quetzalcoatl aparecem como aliados, derrotando um gigante crocodilo [[Cipactli]] e exigindo que ela se torne a Terra, permitindo que os [[seres humanos]] entrem em sua carne e plantem suas sementes, sob a condição de que em troca eles ofereçam sangue para ela. E na história da criação da humanidade, Quetzalcoatl viaja com seu gêmeo [[Xolotl]] para o [[submundo]] e traz de volta ossos que são então moídos como [[milho]] em um [[metate]] pela deusa [[Cihuacoatl]]. A massa resultante recebe forma humana e ganha vida quando Quetzalcoatl imbui com seu próprio sangue.{{sfn|Taube|1993|ppp=33–37}}
 
[[Huitzilopochtli]] é a divindade ligada à tribo dos [[mexicas]] e ele figura na história da origem e das migrações deste povo. Em sua jornada, Huitzilopochtli, na forma de um conjunto de divindades carregado pelo sacerdote mexica, incita continuamente a tribo, empurrando-a em conflito com seus vizinhos sempre que eles estão instalados em um lugar. Em outro mito, Huitzilopochtli derrota e desmembra a sua irmã, a divindade lunar [[Coyolxauhqui]] e seus quatrocentos irmãos na colina de Coatepetl. O lado sul do Grande Templo, também chamado de Coatepetl, era uma representação desse mito e, nas escadas, havia um grande [[monólito]] de pedra esculpido com uma representação da deusa desmembrada.{{sfn|Taube|1993|ppp=44–50}}
 
=== Calendário ===
Linha 254:
[[Imagem:Monolito de la Piedra del Sol.jpg|thumb|A "pedra do calendário asteca" ou "[[Pedra do Sol]]", um grande monólito de pedra desenterrado em 1790 na [[Cidade do México]], representando as cinco eras da história mítica asteca, com imagens calendáricas]]
 
A vida religiosa asteca era organizada em torno dos [[Calendário asteca|calendários]]. Como a maioria dos [[Mesoamérica|povos mesoamericanos]], os astecas usavam dois calendários simultaneamente: um calendário ritual de 260 dias chamado ''[[tonalpohualli]]'' e um [[calendário solar]] de 365 dias chamado ''[[xiuhpohualli]]''. Cada dia tinha um nome e um número em ambos os calendários e a combinação de duas datas era única dentro de um período de 52 anos. O ''tonalpohualli'' era usado principalmente para propósitos divinatórios e consistia em sinais de 20 dias e coeficientes numéricos de 1–13 que rodavam em uma ordem fixa. O ''xiuhpohualli'' era composto de 18 "meses" de 20 dias, com um restante de 5 dias "vazios" no final de um ciclo antes do novo ciclo começar. Cada mês de 20 dias era nomeado em homenagem ao festival ritual específico que começou o mês, muitos dos quais continham uma relação com o ciclo agrícola. Se e como o calendário asteca era corrigido por [[ano bissexto]] ainda é uma questão em discussão entre especialistas. Os rituais mensais envolviam toda a população, pois eles eram realizados em cada casa, nos templos de ''calpolli'' e no recinto sagrado principal. Muitos festivais envolveviam diferentes formas de dança, bem como o reencenamento de narrativas míticas por imitadores de divindades e a oferta de sacrifício, na forma de comida, animais e vítimas humanas.{{sfn|Hassig|2001|ppp=7–19}}
 
A cada 52 anos, os dois calendários chegavam ao seu ponto de partida compartilhado e começavam um novo ciclo. Este evento era celebrado com um ritual conhecido como ''Xiuhmolpilli'' ou a [[Cerimônia do Fogo Novo]]. Nesta cerimônia, a velha cerâmica era quebrada em todas as casas e todos os incêndios no reino asteca eram apagados. Então um novo fogo era perfurado sobre o peito de uma vítima sacrifical e os corredores traziam o novo fogo para as diferentes comunidades de ''calpolli'', onde ele era redistribuído para cada lar. A noite sem fogo estava associada ao medo de que demônios estelares, ''tsitsimim'', pudessem descer e devorar a Terra, pondo fim ao período do quinto Sol.{{sfn|Elson|Smith|2001}}
 
=== Sacrifício humano e canibalismo ===
Linha 283:
O epigrafista Alfonso Lacadena demonstrou que os diferentes sinais de sílaba usados ​​pelos astecas quase permitiam a representação de todas as sílabas mais frequentes da [[língua náuatle]] (com algumas exceções notáveis),{{sfn|Lacadena|2008}} mas alguns estudiosos argumentaram que um grau tão alto de [[fonética]] só foi alcançado após a [[Conquista do Império Asteca|conquista espanhola]], quando os astecas foram introduzidos aos princípios da escrita fonética pelos [[espanhóis]].{{sfn|Zender|2008}} Outros estudiosos, notadamente Gordon Whittaker, argumentaram que os aspectos silábicos e fonéticos da [[Escrita asteca|escrita asteca]] eram consideravelmente menos sistemáticos e mais criativos do que sugere a proposta de Lacadena, argumentando que a escrita asteca nunca se uniu a um sistema estritamente silábico como a escrita maia, mas sim usada uma ampla gama de diferentes tipos de sinais fonéticos.{{sfn|Whittaker|2009}}
 
A imagem à direita demonstra o uso de sinais fonéticos para escrever nomes de lugares no Códice Asteca colonial de Mendoza. O lugar mais alto é "Mapachtepec", que significa literalmente "Na Colina do Guaxinim", mas o glifo inclui os sinais fonéticos "ma" (mão) e "pach" (musgo) sobre uma montanha "tepetl" soletrando a palavra "mapach" (" guaxinim ") foneticamente em vez de logograficamente. Os outros dois nomes de lugares, "Mazatlan" ("lugar de muitos cervos") e "Huitztlan" ("lugar de muitos espinhos"), usam o elemento fonético ''"tlan"'' representado por um dente (''tlantli'') combinado com uma cabeça de veado para soletrar "maza" (''mazatl'' = veado) e um espinho (''huitztli'') para soletrar ''"huitz"''.{{sfn|Berdan|Anawalt|1997|p=116}}
 
=== Música, música e poesia ===
[[Imagem:Aztec_drums,_Florentine_Codex..jpg|thumb|esquerda|Cerimônia de "Uma Flor" celebrada com dois tambores, chamados de ''teponaztli'' (primeiro plano) e ''huehuetl'' (fundo). [[Historia general de las cosas de la Nueva España|Códice Florentino]]]]
 
Canção e poesia eram altamente respeitadas; havia apresentações e concursos de [[poesia]] na maioria dos [[festivais]] astecas. Havia também apresentações dramáticas que incluíram jogadores, [[músico]]s e [[acrobata]]s, assim como vários gêneros diferentes de ''cuicatl'' (canção): "Yaocuicatl" era dedicada à guerra e ao deus(ses) da guerra, "Teocuicatl" aos deuses e mitos da criação e à adoração das referidas figuras, "Xochicuicatl" às flores (um símbolo da própria poesia e indicativo da natureza altamente [[Metáfora|metafórica]] de uma poesia que frequentemente utilizava a dualidade para transmitir múltiplas camadas de significado). A "[[prosa]]" era ''tlahtolli'', também com suas diferentes categorias e divisões.{{sfn|Tomlinson|1995}}{{sfn|Karttunen|Lockhart|1980}}
 
Um aspecto chave da poética asteca foi o uso do [[paralelismo]], usando uma estrutura de dísticos incorporados para expressar diferentes perspectivas sobre o mesmo elemento.{{sfn|Bright|1990}} Alguns desses dísticos eram os [[difrasma]]s, metáforas convencionais em que um conceito abstrato era expresso metaforicamente usando dois conceitos mais concretos. Por exemplo, a expressão náuatle para "poesia" era ''xochitl in cuicatl'', um termo duplo que significa "a flor, a canção".{{sfn|Montes de Oca|2013|ppp=160}}
 
Uma quantidade notável desta poesia sobreviveu, tendo sido recolhida durante a época da conquista espanhola. Em alguns casos, a poesia é atribuída a autores individuais, como Nezahualcoyotl, ''tlatoani'' de [[Texcoco]], e Cuacuauhtzin, senhor de [[Tepechpan]], mas se essas atribuições refletem a autoria efetiva é uma questão de opinião. A coleção importante de tais poemas é ''[[Romances de los señores de la Nueva España]]'', recolhida (Tezcoco, 1582), provavelmente por [[Juan Bautista de Pomar]] e os ''[[Cantares Mexicanos]]''.{{sfn|León-Portilla|1992|ppp=14-15}}
 
=== Cerâmicas ===
Os astecas produziam [[cerâmica]]s de diferentes tipos. As chamadas mercadorias laranjas eram comuns, elas eram cerâmicas alaranjadas ou lustrosamente polidas. As peças vermelhas eram cerâmicas avermelhadas e os utensílios policromos eram cerâmicas com brancas ou laranjas, com desenhos pintados em laranja, vermelho, marrom e/ou preto. Muito comum também era a cerâmica "preto em laranja", que era decorada com desenhos pintados em preto.{{sfn|Hodge|Neff|Blackman|Minc|1993}}{{sfn|Minc|2017}}{{sfn|Pasztory|1983|pagesp=29}}
{{imagem múltipla
| align = right
Linha 324:
[[Imagem:Codex_Borgia_page_71.jpg|thumb|esquerda|Página do [[Códice Borgia]], um códice dobrável pintado sobre pele de cervo preparada com gesso]]
 
A arte pintada asteca foi produzida na pele de animais (principalmente veados), em panos de algodão e em papel [[amate]] feito de casca de plantas (por exemplo de ''[[Trema micrantha]]'' ou ''[[Ficus aurea]]''), também foram feitas pinturas em cerâmicas e esculturas em madeira e pedra. A superfície do material era primeiro tratada com gesso para tornar as imagens mais claras. A arte da pintura e da escrita era conhecida em náuatle pela metáfora ''in tlilli, in tlapalli'', que significa "a tinta preta, o pigmento vermelho".{{sfn|Berdan|1982|ppp=150–51}}{{sfn|Boone|2000}}
 
Há poucos [[códices astecas]]. Destes, nenhum deles foi conclusivamente confirmado como tendo sido criado antes da conquista, mas vários códices devem ter sido pintados antes da conquista ou logo depois - antes que as tradições para produzi-los fossem muito deformadas. Mesmo que alguns códices possam ter sido produzidos após a conquista, há uma boa razão para pensar que eles podem ter sido copiados de originais pré-colombianos por [[escriba]]s. O [[Codex Borbonicus]] é considerado por alguns como o único códice asteca produzido antes da conquista - é um códice de calendários que descreve as contagens de dias e meses que indicam as divindades patronas dos diferentes períodos de tempo.{{sfn|Batalla|2016}} Outros consideram que ele possui traços estilísticos que sugerem uma produção pós-conquista.{{sfn|Nowotny|2005}}
Linha 333:
[[Imagem:Coatlicue.jpg|thumb|A estátua de [[Coatlicue]] no [[Museu Nacional de Antropologia (México)|Museu Nacional de Antropologia]]]]
 
Esculturas foram esculpidas em pedra e madeira, mas poucas das de madeira sobreviveram. Esculturas de pedra asteca existem em vários tamanhos, desde pequenas figuras e máscaras a grandes monumentos, e são caracterizadas por uma alta qualidade de artesanato.{{sfn|Nicholson|Berger|1968}} Muitas esculturas foram esculpidas em estilos altamente realistas, por exemplo, de animais como cascavéis, cães, jaguares, sapos, tartarugas e macacos.{{sfn|Berdan|1982|p=152-53}}
 
Nas obras de arte astecas, várias esculturas monumentais de pedra foram preservadas e elas geralmente funcionavam como adornos para a arquitetura religiosa. Particularmente famosa escultura de rock monumental inclui a chamada "[[Pedra do Sol]]" asteca, descoberta em 1790; também descoberta em 1790, durante escavações do [[Zócalo]], a estátua Coatlicue tem 2,7 metros de altura e é feita de [[andesito]], representando uma serpente deusa [[Ctónico|ctônica]] com uma saia feita de cascavéis. A [[Pedra Coyolxauhqui]] representando a deusa desmembrada [[Coyolxauhqui]], foi encontrada em 1978 e estava ao pé da escadaria que leva ao [[Templo Mayor]] em [[Tenochtitlan]].{{sfn|Matos Moctezuma|2017}}
Linha 345:
 
== Legado ==
[[imagem:CodexMendoza01.jpg|thumb|[[Codex Mendoza]], representação de meados do {{séc|XVI}} da águia em um cacto, o mito fundador dos astecas{{sfn|Berdan|Anawalt|1997|p=3}}]]
 
Atualmente, o legado dos astecas vive no [[México]] de muitas maneiras. Sítios arqueológicos são escavados e abertos ao público e seus artefatos são exibidos em destaque nos museus. Os nomes de lugares e empréstimos da língua asteca nauátle permeiam a paisagem e o vocabulário mexicanos, e os símbolos e mitologia astecas foram promovidos pelo governo mexicano e integrados ao nacionalismo contemporâneo como emblemas do país.{{sfn|Carrasco|2012|ppp=121-135}}
 
Durante o {{séc|XIX}}, a imagem dos astecas como [[bárbaros]] não civilizados foi substituída por visões romantizadas dos astecas como filhos originais do solo, com uma cultura altamente desenvolvida, que rivalizava com as antigas civilizações europeias. Quando o [[Guerra da Independência do México|México se tornou independente da Espanha]], uma versão glorificada dos astecas tornou-se uma fonte de imagens que poderiam ser usadas para fundamentar a nova nação como uma mistura única de europeus e nativos americanos.{{sfn|Keen|1971|ppp=310-370}}
 
=== Identidade nacional mexicana ===
 
A cultura e a história astecas foram centrais para a formação de uma identidade nacional mexicana após a independência mexicana em 1821. Na Europa dos séculos XVII e XVIII, os astecas eram geralmente descritos como bárbaros, cruéis e culturalmente inferiores.{{sfn|Keen|1971|pagesp=260–270}} Mesmo antes de o México alcançar sua independência, os espanhóis americanos (''criollos'') se basearam na história asteca para fundamentar sua própria busca por símbolos de orgulho local, separados dos da Espanha. Os intelectuais utilizaram [[Códices astecas|escritos astecas]], como aqueles coletados por [[Fernando de Alva Cortés Ixtlilxóchitl]] e escritos por [[Hernando Alvarado Tezozomoc]] e [[Chimalpahin Quauhtlehuanitzin|Chimalpahin]], para entender o passado indígena do México em textos feitos por escritores indígenas. Esta busca se tornou a base para o que o historiador britânico D.A. Brading chama de "patriotismo crioulo". Clérigo e cientista do {{séc|XVII}}, [[Carlos de Sigüenza y Góngora]] adquiriu a coleção de manuscritos do nobre de Texcocan, Alva Ixtlilxochitl. O [[jesuíta]] crioulo [[Francisco Javier Clavijero]] publicou ''La Historia Antigua de México'' (1780-81) em seu exílio [[Itália|italiano]] após a expulsão dos jesuítas em 1767, na qual ele traça a história dos astecas de sua migração ao último governante asteca, [[Cuauhtemoc]]. Ele escreveu expressamente para defender o passado indígena do México contra as calúnias de escritores contemporâneos, como Pauw, Buffon, Raynal e [[William Robertson (historiador)|William Robertson]].{{sfn|Brading|1991| ppp=450-55}} Escavações arqueológicas em 1790 na praça principal da capital mexicana descobriram duas enormes esculturas de pedra, enterradas imediatamente após a queda de Tenochtitlan na conquista. Desenterradas foram a famosa [[Pedra do Sol|pedra do calendário]], bem como uma estátua de [[Coatlicue]]. A obra ''Descripción histórico y cronológico de las dos piedras'', escrita em 1792 por [[Antonio de León y Gama]], examina os dois monólitos de pedra. Uma década depois, o cientista alemão [[Alexander von Humboldt]] passou um ano no México, durante sua expedição de quatro anos à [[América espanhola]]. Uma de suas primeiras publicações daquele período foi a ''Visão das Cordilheiras e Monumentos dos Povos Indígenas das Américas''.{{sfn|Humboldt| 2014}} Humboldt foi importante na divulgação de imagens dos astecas para cientistas e leitores em geral no [[mundo ocidental]].{{sfn|Quiñones Keber|1996}}
<center>
<gallery>
Linha 364:
[[Imagem:Verdadero retrato de Santa María Virgen de Guadalupe.jpg|thumb|esquerda|upright|[[Virgem de Guadalupe]] e os símbolos da fundação de [[Tenochtitlan]], Josefus De Ribera Argomanis. (1778)]]
 
No campo religioso, pinturas coloniais tardias da [[Virgem de Guadalupe]] retratam ela flutuando acima do icônico cacto nopal dos astecas. [[Juan Diego Cuauhtlatoatzin]], o nativo para o qual a virgem teria aparecido, liga a santa negra ao passado asteca do México.{{sfn|Peterson|2014|ppp=176, 227}}
 
Quando a [[Nova Espanha]] alcançou a independência em 1821 e se tornou uma monarquia, o [[Primeiro Império Mexicano]], sua [[Bandeira do México|bandeira]] tinha a tradicional águia asteca em um cacto nopal. A águia tinha uma coroa, simbolizando a nova monarquia mexicana. Quando o México se tornou uma república após a derrubada da primeira monarquia em 1822, a bandeira foi revisada, mostrando a águia sem a coroa. Na década de 1860, quando os [[franceses]] fundaram o [[Segundo Império Mexicano]] sob o comando de [[Maximiliano do México|Maximiliano Habsburgo]], a [[bandeira mexicana]] manteve a emblemática águia e o cacto, com elaborados símbolos da monarquia. Após a derrota dos franceses e de seus colaboradores mexicanos, a República Mexicana foi restabelecida e a bandeira retornou à sua simplicidade republicana.{{sfn|Galindo Leal|Sarukhán Kermez|Wright|Carr|2017}} Este emblema também foi adotado como o [[brasão nacional do México]] e é estampado em prédios, selos e símbolos oficiais.{{sfn|Berdan|Anawalt|1997|p=3}}
 
As tensões dentro do México pós-independência opunham os que rejeitavam as antigas civilizações do país como fonte de orgulho nacional: os ''hispanistas'', principalmente elites mexicanas politicamente conservadoras, e os ''indigenistas'', que os viam como uma fonte de orgulho e que eram principalmente elites mexicanas liberais. Embora a bandeira da República do México tivesse o símbolo dos astecas como seu elemento central, as elites conservadoras eram geralmente hostis às atuais populações indígenas ou de creditá-las com uma gloriosa história pré-hispânica. Sob o presidente mexicano [[Antonio López de Santa Anna]], os intelectuais pró-indigenistas mexicanos não encontraram um grande público. Com a derrubada de Santa Anna em 1854, os liberais e acadêmicos mexicanos interessados ​​no passado indígena tornaram-se mais ativos. Os liberais se inclinavam mais favoravelmente às populações indígenas e à sua história, mas consideravam uma questão urgente o "problema indígena". O compromisso dos liberais com a [[igualdade perante a lei]] significava que para os indígenas ascendentes, como o [[zapoteca]] [[Benito Juárez]], que subiu nas fileiras dos liberais para se tornar o primeiro presidente de origens indígenas do país, e o intelectual e político [[nahuaNáuatles|náuatle]] [[Ignacio Altamirano]], um discípulo de [[Ignacio Ramírez]] e defensor dos direitos dos indígenas, o liberalismo apresentava um caminho. Para investigações do passado indígena do México, no entanto, o papel do liberal moderado [[José Fernando Ramírez]] é importante, atuando como diretor do Museu Nacional e fazendo pesquisas utilizando os códices, enquanto se mantinha fora dos conflitos ferozes entre liberais e conservadores que levaram a uma década de guerra civil. Os acadêmicos mexicanos que pesquisaram os astecas no final do {{séc|XIX}} foram Francisco Pimentel, Antonio Garcia Cubas, Manuel Orozco e Berra, Joaquín García Icazbalceta e Francisco del Paso e Troncoso, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento da erudição mexicana sobre os astecas.{{sfn|Cline|1973b}}
[[Imagem:MonumentCuauhtemocPaseo2.jpg|thumb|upright|Monumento a [[Cuauhtémoc]], inaugurado em 1887 por [[Porfirio Díaz]] na [[Cidade do México]]]]
 
O final do {{séc|XIX}} no México foi um período em que a civilização asteca se tornou um ponto de orgulho nacional. A era foi dominada pelo herói militar liberal, [[Porfirio Díaz]], um mestiço de [[Oaxaca]] que foi presidente do país de 1876 a 1911. Suas políticas abriram o México para investidores estrangeiros e modernizou o país sob uma política de mão firme, a "Ordem e Progresso", que minou as populações indígenas e as suas comunidades. No entanto, em relação às pesquisas de antigas civilizações do México, o seu regime era benevolente, com fundos para apoiar a [[arqueologia]] e para proteger monumentos.{{sfn|Bueno|2016}} "Estudiosos acharam mais lucrativo limitar sua atenção aos índios que haviam morrido há vários séculos."{{sfn|Keen| 1971|p=417}} Sua benevolência viu a colocação de um monumento a [[Cuauhtemoc]] em uma grande rotatória de tráfego (''glorieta'') do vasto [[Paseo de la Reforma]], que ele inaugurou em 1887. Em feiras mundiais do final do {{séc|XIX}}, os pavilhões do México incluíam um foco principal em seu passado indígena, especialmente os astecas. Estudiosos mexicanos como [[Alfredo Chavero]] ajudaram a moldar a imagem cultural do México nessas exibições.{{sfn|Tenorio-Trillo|1996}}
 
A [[Revolução Mexicana]] ({{nwrap||1910-|1920)}} e a participação significativa dos povos indígenas na luta em muitas regiões desencadearam um amplo movimento político e cultural de [[indigenismo]], patrocinado pelo governo, quando os símbolos do passado asteca do México se tornando onipresentes, especialmente no [[Muralismo mexicano|muralismo]] mexicano de [[Diego Rivera]].{{sfn|Helland|1990}}{{sfn|Wolfe|2000|p=147}}
 
Em suas obras, autores mexicanos como [[Octavio Paz]] e [[Agustin Fuentes]] analisaram o uso de símbolos astecas pelo [[Estado]] moderno mexicano, criticando a maneira como adota e adapta a cultura indígena para fins políticos, mas como também em suas obras faz uso do idioma simbólico. Paz, por exemplo, criticou o ''layout'' arquitetônico do [[Museu Nacional de Antropologia (México)|Museu Nacional de Antropologia]], que constrói uma visão da história mexicana que culmina nos astecas, como uma expressão de uma apropriação nacionalista da cultura asteca.{{sfn|Franco|2004}}
Linha 380:
[[Imagem:Piedra_del_sol_Porfirio_Diaz.png|thumb|esquerda|upright|Presidente [[Porfirio Díaz]] em 1910 no [[Museu Nacional de Antropologia (México)|Museu Nacional de Antropologia]] com a [[Pedra do Sol]]]]
 
A partir do {{séc|XIX}}, estudiosos na [[Europa]] e nos [[Estados Unidos]] procuraram cada vez mais pesquisas sobre as civilizações antigas do México. [[Alexander von Humboldt]] foi extremamente importante para trazer o Antigo México para discussões acadêmicas mais amplas sobre civilizações antigas. O [[americanista]] francês [[Charles Étienne Brasseur de Bourbourg]] (1814–1874){{nwrap||1814|1874}} afirmou que "a ciência em nosso tempo finalmente estudou e reabilitou efetivamente a América e os americanos do ponto de vista [anterior] da história e da arqueologia. Foi Humboldt ... que nos despertou de nosso sono."{{sfn|Keen|1971|p=336}}
 
Nos Estados Unidos, no início do {{séc|XIX}}, o interesse pelo antigo México impulsionou [[John Lloyd Stephens]] a viajar para o México e depois publicar relatos bem ilustrados no início da década de 1840. Mas a pesquisa de um homem parcialmente cego de [[Boston]], [[William Hickling Prescott]], sobre a conquista espanhola do México resultou em sua obra altamente popular e profundamente pesquisada, ''The Conquest of Mexico'' (1843). Embora não tenha sido formalmente treinado como [[historiador]], Prescott recorreu às óbvias fontes espanholas, mas também à história da conquista de Ixtlilxóchitl e [[Sahagún]]. Seu trabalho resultante foi uma mistura de atitudes pró e anti-asteca. Não foi apenas um ''[[best-seller]]'' em [[Língua inglesa|inglês]], também influenciou intelectuais mexicanos, incluindo o principal político conservador, [[Lucas Alamán]]. Na avaliação de [[Benjamin Keen]], a história de Prescott "sobreviveu a ataques de todos os quadrantes e ainda domina as concepções dos leigos, se não do especialista, sobre a civilização asteca".{{sfn|Keen|1971|p=363}}
Linha 391:
A [[língua náuatle]] é hoje falada por 1,5 milhão de pessoas, principalmente em áreas montanhosas nos estados do centro do México. O [[espanhol mexicano]] também incorporou centenas de empréstimos do náuatle e muitas dessas palavras passaram para o uso geral do [[Língua espanhola|espanhol]], além de outras línguas do mundo.{{sfn|Cáceres-Lorenzo|2015}}{{sfn|Frazier|2006}}{{sfn|Haugen|2009}}
 
No México, os nomes astecas são onipresentes, particularmente no México central, onde o império asteca estava centrado, mas também em outras regiões onde muitas cidades foram estabelecidas sob seus nomes náuatles, já que as tropas auxiliares astecas acompanharam os colonizadores espanhóis no início das expedições que mapearam a [[Nova Espanha]]. Desta forma, mesmo as cidades que não eram originalmente náuatles vieram a ser conhecidas por nomes náuatles.{{sfn|VanEssendelft|2018}} Na [[Cidade do México]] há homenagens aos governantes astecas, como na [[Linha 1 do Metrô da Cidade do México|Linha 1]] do [[Metrô da Cidade do México]], que tem estações nomeadas [[Estação Moctezuma|Moctezuma II]] e [[Estação Cuauhtémoc (Metrô da Cidade do México)|Cuauhtémoc]].<ref name="Linha">{{Citar web |url=http://metro.cdmx.gob.mx/la-red/linea-1 |título=Línea 1 |publicadoeditora=[[Metrô da Cidade do México|Metro CDMX]] |língua=espanhol |acessodata=20 de dezembro de 2017}}</ref>
 
=== Culinária ===
Linha 397:
[[Imagem:Acercamiento chapulines Oaxaca.jpg|thumb|Chapulinos, [[gafanhoto]]s torrados e polvilhados com pimentas, continuam a ser uma iguaria popular]]
 
A [[Culinária do México|cozinha mexicana]] continua a ser baseada em elementos básicos da culinária mesoamericana e, particularmente, da [[culinária asteca]]: [[milho]], [[pimenta]], [[feijão]], [[abóbora]], [[tomate]] e [[abacate]]. Muitos desses produtos básicos continuam a ser conhecidos por seus nomes náuatles, levando assim aos laços com o povo asteca que introduziu esses alimentos aos espanhóis e ao mundo. Através da disseminação de antigos elementos alimentares mesoamericanos, particularmente plantas, palavras emprestadas do náuatle ([[chocolate]], tomate, pimenta, abacate, [[tamale]], [[Taco (culinária)|taco]], [[pupusa]], [[chipotle]], [[pozole]], [[atole]]) foram levadas, através do espanhol para outras línguas em todo o mundo.{{sfn|Haugen|2009}} Através da difusão e da popularidade da culinária mexicana, pode-se dizer que o legado culinário dos astecas tem alcance global. Hoje, imagens astecas e palavras náuatle são frequentemente usadas para dar um ar de autenticidade ou exotismo na comercialização da culinária mexicana.{{sfn|Pilcher|2017|pagesp=184–185}}
 
=== Na cultura popular ===
A cultura dos astecas cativou a imaginação dos europeus desde os primeiros encontros e forneceu muitos símbolos icônicos à cultura popular ocidental.{{sfn|Cooper Alarcón|1997}} Em seu livro ''The Aztec Image in Western Thought'', Benjamin Keen argumentou que os pensadores ocidentais geralmente viam a cultura asteca através de um filtro de seus próprios interesses culturais.{{sfn|Keen|1971}}
 
Os astecas e as figuras da [[mitologia asteca]] figuram na cultura ocidental.{{sfn|Carrasco|2012|pagesp=112–120}} O nome de [[Quetzalcoatl]], um deus serpente emplumado, tem sido usado para um gênero de [[pterossauro]]s, ''[[Quetzalcoatlus]]'', um grande réptil voador com uma envergadura de até 11 metros.{{sfn|Witton|Martill|Loveridge|2010}} Quetzalcoatl apareceu também como personagem em muitos livros, filmes e videogames. [[D. H. Lawrence]] deu o nome de Quetzalcoatl a um rascunho inicial de seu romance ''The Plumed Serpent'', mas seu editor, Alfred A. Knopf, insistiu em uma mudança de título.<ref>{{citar livro|autor1 =Martz, Louis L. |autor2 =Lawrence, D.H. |título=Quetzalcoatl |publicadoeditora=New Directions Books |ano=1998 |páginas=iv, ix |isbn=978-0-8112-1385-1}}</ref> O autor estadunidense [[Gary Jennings]] escreveu dois aclamados romances históricos ambientados no México, ''Aztec'' (1980) e ''Aztec Autumn'' (1997).<ref name="Jennings Obit">{{citar jornalsfn|último1 =Smith|primeiro1 =Dinitia|data=18 de fevereiro de 1999 |título=Gary Jennings Is Dead at 70; Author of the Best Seller 'Aztec' |url=https://www.nytimes.com/1999/02/18/arts/gary-jennings-is-dead-at-70-author-of-the-best-seller-aztec.html|jornal=The New York Times|acessodata=5 de janeiro de 2016}}</ref> Os romances eram tão populares que mais quatro da série asteca foram escritos após sua morte.<ref>{{citar web|url=https://us.macmillan.com/series/aztec |título=''Aztec'' series |website=Macmillan Publishers}}</ref>
 
A sociedade asteca também foi retratada no cinema. O filme mexicano ''La Otra Conquista'' de 2000 foi dirigido por Salvador Carrasco e ilustrou o resultado colonial da conquista espanhola do México na década de 1520. Adotou a perspectiva de um escriba asteca, Topiltzin, que sobreviveu ao ataque ao templo de [[Tenochtitlan]].<ref>{{citar revistasfn|último1 =O'Leary |primeiro1 =Devin D. |título=The Other Conquest Conquers America |revista=Alibi |data=3 de maio de 2007 |volume=16 |número=18 |url=https://alibi.com/film/18933/The-Other-Conquest-Conquers-America.html |acessodata=12 de abril de 2018}}</ref> O filme ''Retorno a Aztlán'' de 1989 de Juan Mora Catlett é uma obra de ficção histórica ambientada durante o governo de [[Moctezuma I]], filmado em náuatle e com o título alternativo ''Necuepaliztli em Aztlan''.<ref>{{citar web|url=http://www.nativeamericanfilms.org/mexico1.html |publicadoeditora=Native American Films |título=Films on the Indigenous Peoples of Mexico. Part One: Historical Films}}</ref>{{sfn|Mora|2005|p=212}} Nos [[Filme B|filmes B]] da década de 1970, uma figura recorrente era a "múmia asteca", assim como os fantasmas e feiticeiros astecas.{{sfn|Greene|2012}}
 
== Ver também ==
Linha 414:
<references group="nb"/>
 
{{referências|col=4}}
 
=== Bibliográficas ===
{{refbegin|2}}
{{dividir em colunas|cols=3}}
*{{citar livro|sobrenome=Altman|nome=Ida|autorlink =Ida Altman|último2 =Cline|primeiro2 =Sarah|último3 =Pescador|primeiro3 =Javier|ano=2003|título=The Early History of Greater Mexico|editora=Prentice Hall|isbn=0-13-091543-2|ref=harv}}
{{refbegin}}
 
*{{citar livro|último =Altman|primeiro =Ida|autorlink =Ida Altman|último2 =Cline|primeiro2 =Sarah|último3 =Pescador|primeiro3 =Javier|ano=2003|título=The Early History of Greater Mexico|publicado=Prentice Hall|isbn=0-13-091543-2|ref=harv}}
*{{citar livro|primeiro nome=Juan José |último sobrenome=Batalla |ano=2016 |capítulo=The Historical Sources: Codices and Chronicles |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editor1=Deborah L. Nichols |editor2=Enrique Rodríguez-Alegría |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.30 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Barlow |primeiro =Robert H. |título=Some Remarks On The Term “Aztec Empire” |periódico=The Americas |volume=1 |número=3 |ano=1945 |páginas=345-349 |ref=harv}}
*{{citar livroperiódico|último sobrenome=Barlow |primeiro nome=Robert H. |título=ExtentSome OfRemarks On The EmpireTerm Of“Aztec CulhuaEmpire” Mexica|periódico=The Americas |anovolume=19491 |publicadonúmero=University3 of|ano=1945 California Press|páginas=345-349 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Beekman |primeiro = C. S. |último2 =Christensen |primeiro2 =A. F. |ano=2003 |título=Controlling for doubt and uncertainty through multiple lines of evidence: A new look at the Mesoamerican Nahua migrations |periódico=Journal of Archaeological Method and Theory |volume=10 |número=2 |páginas=111–64 |ref=harv |doi=10.1023/a:1024519712257}}
*{{citar livro|sobrenome=Barlow |nome=Robert H. |título=Extent Of The Empire Of Culhua Mexica |ano=1949 |editora=University of California Press |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Berdan |primeiro =Frances |autorlink =Frances Berdan |ano=1982 |título=The Aztecs of Central Mexico: An Imperial Society |series=Case Studies in Cultural Anthropology |local=Nova Iorque|publicado=[[Holt, Rinehart & Winston]] |isbn=0-03-055736-4 |oclc=7795704 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último1 =Berdan |primeiro1 =Frances F. |autorlink =Frances Berdan |último2 =Smith |primeiro2 =Michael E. |capítulo=1. Introduction |ano=1996a |título=Aztec Imperial Strategies |local=Washington, DC |editor=Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |publicado=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc=27035231 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Beekman|nome= C. S.|coautor=Christensen, A. F. |ano=2003 |título=Controlling for doubt and uncertainty through multiple lines of evidence: A new look at the Mesoamerican Nahua migrations |periódico=Journal of Archaeological Method and Theory |volume=10 |número=2 |páginas=111–64 |doi=10.1023/a:1024519712257|ref=harv}}
*{{citar livro|último1 =Berdan |primeiro1 =Frances F. |autorlink =Frances Berdan |último2 =Smith |primeiro2 =Michael E. |capítulo= 9. Imperial Strategies and Core-Periphery Relations |ano=1996b |título=Aztec Imperial Strategies |local=Washington, DC |editor=Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |publicado=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc=27035231 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último1 =Berdan |primeiro =Frances F. |último2 =Anawalt |primeiro2 =Patricia Rieff |ano=1997 |título=The Essential Codex Mendoza |publicado=[[University of California Press]] |isbn=978-0-520-20454-6 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Berdan |primeironome=Frances |autorlink =Frances Berdan |ano=20141982 |título=AztecThe ArchaeologyAztecs andof EthnohistoryCentral Mexico: An Imperial Society |publicadoseries=CambridgeCase UniversityStudies Pressin Cultural Anthropology |local=Nova Iorque|editora=[[Holt, Rinehart & Winston]] |isbn=0-03-055736-4 |oclc=7795704 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Berdan |primeiro =F. F. |ano=2016 |título=Featherworking in the Provinces: A Dispersed Luxury Craft under Aztec Hegemony |periódico= Ancient Mesoamerica |volume=27 |número=1 |páginas=209-219 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=BooneBerdan |primeiro nome=Elizabeth HillFrances F.|autorlink =ElizabethFrances HillBerdan|coautor=Smith., BooneMichael E.|capítulo=1. Introduction |ano=20001996a |título=StoriesAztec inImperial RedStrategies and|local=Washington, Black:DC Pictorial|editor=Frances HistoriesBerdan, ofRichard theBlanton, AztecElizabeth andHill MixtecBoone, |local=AustinMary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |publicadoeditora=[[UniversityDumbarton ofOaks TexasResearch PressLibrary and Collection]] |isbn=0-29288402-70876211-90 |oclc=4093988227035231 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Brading|primeiro =D.A. |autorlink =David Brading|ano=1991 |título=The First America: The Spanish Monarchy, Creole Patriots, and the Liberal State, 1492-1867|local=Cambridge|publicado=[[Cambridge University Press]] |isbn=0-521-39130-X|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances F.|autorlink =Frances Berdan|coautor=Smith, Michael E. |capítulo= 9. Imperial Strategies and Core-Periphery Relations |ano=1996b |título=Aztec Imperial Strategies |local=Washington, DC |editor=Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |editora=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc=27035231 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Bright |primeiro =W. |ano=1990 |título='With one lip, with two lips': Parallelism in Nahuatl |periódico=Language |páginas=437–52 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Brumfiel |primeiro =Elizabeth M. |ano=1998 |título=The multiple identities of Aztec craft specialists |periódico=Archeological Papers of the American Anthropological Association |volume= 8 |número=1 |páginas=145–52 |ref=harv}}
*{{citar livro|últimosobrenome=Berdan |nome=BuenoFrances F.|primeiroautorlink =ChristinaFrances Berdan|coautor=Anawalt, Patricia Rieff |ano=20161997 |título=The PursuitEssential ofCodex Ruins:Mendoza Archaeology, History, and the Making of Modern Mexico|publicadoeditora=[[University of New MexicoCalifornia Press]] |isbn=978-0-8263520-573220454-86 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Burkhart |primeiro =Louise M. |ano=1997 |capítulo= Mexican women on the home front |título=Indian women of early Mexico |páginas=25–54 |editor1=S Schroeder |editor2=S Wood |editor3=RS Haskett |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Berdan |nome=Frances |ano=2014 |título=Aztec Archaeology and Ethnohistory |editora=Cambridge University Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Cáceres-Lorenzo |primeiro = M.T. |ano=2015 |título= Diffusion trends and Nahuatlisms of American Spanish: Evidence from dialectal vocabularies |periódico=Dialectologia et Geolinguistica |volume=23 |número=1 |páginas=50-67 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Berdan |nome=F. F. |ano=2016 |título=Featherworking in the Provinces: A Dispersed Luxury Craft under Aztec Hegemony |periódico= Ancient Mesoamerica |volume=27 |número=1 |páginas=209-219 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Campbell |primeiro =Lyle |autorlink =Lyle Campbell |ano=1997 |título=American Indian Languages: The Historical Linguistics of Native America |series=Oxford Studies in Anthropoical Linguistics, 4 |publicado=[[Oxford University Press]] |local=Londres e Nova Iorque|isbn=0-19-509427-1 |oclc=32923907 |ref=harv}}
*{{citar livro|últimosobrenome=Boone |nome=CarrascoElizabeth Hill |primeiroautorlink =DavidElizabeth Hill Boone |ano=19992000 |título=CityStories ofin Sacrifice: The Aztec EmpireRed and theBlack: RolePictorial Histories of Violencethe inAztec Civilizationand Mixtec |local=Boston, MAAustin |publicadoeditora=[[BeaconUniversity of Texas Press]] |isbn=0-8070292-464270876-69 |oclc=4136825540939882 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=CarrascoBrading|nome=D.A. |primeiroautorlink =David Brading|ano=20121991 |título=The AztecsFirst America: AThe verySpanish ShortMonarchy, IntroductionCreole Patriots, and the Liberal State, 1492-1867|local=Cambridge|publicadoeditora=Oxford[[Cambridge University Press]] |isbn=0-521-39130-X|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=CarrascoBright |primeiro nome=PedroW. |ano=19991990 |título=The'With Tenochcaone Empirelip, ofwith Ancienttwo Mexicolips': TheParallelism Triplein AllianceNahuatl of Tenochtitlan, Tetzcoco, and Tlacopan|periódico=Language |publicadopáginas=University of Oklahoma Press437–52 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último sobrenome=CharltonBrumfiel |primeironome=Elizabeth M. =Thomas|ano=20001998 |título=The Aztecsmultiple andidentities theirof Contemporaries:Aztec The Central and Easterncraft Mexicanspecialists Highlands|periódico=The CambridgeArcheological HistoryPapers of the NativeAmerican PeoplesAnthropological of theAssociation Americas|volume=2, part8 |número=1 |páginas=500-558|publicado=Cambridge145–52 University Press|isbn=0-521-35165-0|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=ChipmanBueno|primeiro nome=Donald E.Christina|ano=20052016|título=Moctezuma'sThe ChildrenPursuit of Ruins: AztecArchaeology, RoyaltyHistory, Underand Spanishthe Rule,Making 1520-1700of Modern Mexico|publicadoeditora=University of TexasNew Mexico Press|isbn=978-0-2928263-725975732-38|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=ClineBurkhart |primeiro nome=HowardLouise F.|autorlink =Howard FM. Cline|ano=1976a1997 |capítulo=Hubert HoweMexican Bancroft,women 1832-1918|título=Handbookon ofthe Middlehome Americanfront Indians,|título=Indian Guidewomen toof Ethnohistoricalearly Sources,Mexico Part 2|páginas=326-34725–54 |editor1=S Schroeder |editoreditor2=H.F.S Wood Cline|isbneditor3=0-292-70153-5RS Haskett |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Cáceres-Lorenzo |nome= M.T. |ano=2015 |título= Diffusion trends and Nahuatlisms of American Spanish: Evidence from dialectal vocabularies |periódico=Dialectologia et Geolinguistica |volume=23 |número=1 |páginas=50-67 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Cline |primeiro =Howard F.|autorlink =Howard F. Cline |ano=1973b|capítulo=Selected Nineteenth-Century Mexican Writers on Ethnohistory|título=Handbook of Middle American Indians, Guide to Ethnohistorical Sources, Part 2|páginas=370-393|editor=H.F. Cline|isbn=0-292-70153-5 |ref=harv}}
*{{citar periódicolivro|últimosobrenome=Campbell |nome=ClineLyle |primeiroautorlink =SarahLyle Campbell |ano=20001997 |título=NativeAmerican PeoplesIndian ofLanguages: Colonial Central Mexico|periódico=The CambridgeHistorical HistoryLinguistics of the Native Peoples of theAmerica Americas|volumeseries=2Oxford Studies in Anthropoical Linguistics, part4 2|páginaseditora=187-222|publicado=Cambridge[[Oxford University Press]] |local=Londres e Nova Iorque|isbn=0-52119-65204509427-91 |oclc=32923907 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Cooper AlarcónCarrasco |primeiro nome=DanielDavid |ano=19971999 |título=TheCity Aztecof palimpsestSacrifice: MexicoThe inAztec Empire and the ModernRole Imaginationof Violence in Civilization |local=TucsonBoston, MA |publicadoeditora=University[[Beacon ofPress]] Arizona|isbn=0-8070-4642-6 Press|oclc=41368255 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Carrasco |nome=David |ano=2012 |título=The Aztecs: A very Short Introduction |editora=Oxford University Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Diel |primeiro =Lori B. |ano=2005 |título=Women and political power: The inclusion and exclusion of noblewomen in Aztec pictorial histories. |periódico=RES: Anthropology and Aesthetics |volume=47 |número=1 |páginas= 82–106 |ref=harv |doi=10.1086/resv47n1ms20167660}}
*{{citar livro|sobrenome=Carrasco |nome=Pedro |ano=1999 |título=The Tenochca Empire of Ancient Mexico: The Triple Alliance of Tenochtitlan, Tetzcoco, and Tlacopan |editora=University of Oklahoma Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|último1 =Elson |primeiro1 =Cristina |primeiro2 =Michael E. |último2 =Smith |ano=2001 |título=Archaeological deposits from the Aztec New Fire Ceremony |periódico=Ancient Mesoamerica |volume=12 |páginas=157–174 | doi=10.1017/S0956536101122078 |número=02 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último sobrenome=FrancoCharlton |primeiro nome=Jean Thomas|ano=20042000 |título=The returnAztecs ofand their CoatlicueContemporaries: MexicanThe nationalismCentral and theEastern Aztec pastMexican Highlands|periódico=JournalThe Cambridge History of Latinthe AmericanNative CulturalPeoples Studiesof the Americas|volume=13 |número=2, part 1|páginas=205500-219558|editora=Cambridge University Press|isbn=0-521-35165-0|ref=harv}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=Frazier Chipman|primeiro nome=Donald E. G. |ano=2006 2005|título=PréstamosMoctezuma's delChildren: náhuatlAztec alRoyalty españolUnder mexicanoSpanish Rule, 1520-1700|periódicoeditora=University Hesperia: Anuario de filologíaof hispánicaTexas Press|volumeisbn=9 |páginas=75978-86 0-292-72597-3|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Cline |nome=Howard F.|autorlink =Howard F. Cline|ano=1976a |capítulo=Hubert Howe Bancroft, 1832-1918|título=Handbook of Middle American Indians, Guide to Ethnohistorical Sources, Part 2|páginas=326-347||editor=H.F. Cline|isbn=0-292-70153-5 |ref=harv}}
*{{citar livro|primeiro =Carlos |último =Galindo Leal |primeiro2 =José |último2 =Sarukhán Kermez |primeiro3 =David Charles |último3 = Wright Carr |capítulo= Una historia natural del emblema nacional de México |título= Escudo Nacional: flora, fauna y biodiversidad |editor= Cora Ma. A. Falero Ruiz |local=México City |publicado= Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Secretaría de Cultura, Instituto Nacional de Antropología e Historia, Museo Nacional de Antropología, |ano=2017 |páginas= 42-61 |ref=harv}}
*{{citar livro|autorlink sobrenome=Charles Gibson (historian)Cline |último nome=GibsonHoward F.|primeiroautorlink =CharlesHoward F. Cline |ano=1964 1973b|títulocapítulo=TheSelected AztecsNineteenth-Century UnderMexican SpanishWriters Rule:on A HistoryEthnohistory|título=Handbook of theMiddle American Indians, ofGuide theto ValleyEthnohistorical of MexicoSources, 1519-1810Part 2|localpáginas=Stanford 370-393|publicadoeditor=StanfordH.F. University PressCline|isbn=0-292-70153-5 |ref=harv}}
*{{citar livroperiódico|último sobrenome=GillespieCline |primeiro nome=Sarah|ano=Susan D.2000 |autorlink título=SusanNative D.Peoples Gillespieof |ano=1989Colonial Central Mexico|títuloperiódico=The AztecCambridge Kings:History of the ConstructionNative Peoples of Rulershipthe inAmericas|volume=2, Mexica Historypart 2|localpáginas=Tucson 187-222|publicadoeditora=[[Cambridge University of Arizona Press]] |isbn=0-8165521-109565204-4 |oclc=19353576 9|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Cooper Alarcón |nome=Daniel |ano=1997 |título=The Aztec palimpsest: Mexico in the Modern Imagination |local=Tucson |editora=University of Arizona Press |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Gillespie |primeiro =Susan D. |autorlink =Susan D. Gillespie |ano=1998 |capítulo=The Aztec Triple Alliance: A Postconquest Tradition |título=Native Traditions in the Postconquest World, A Symposium at Dumbarton Oaks 2nd through 4th October 1992 |capítulourl=http://www.doaks.org/Native/trad09.pdf |formato-capitulo=[[PDF]] Reprint |editor=Elizabeth Hill Boone |editor2=Tom Cubbins |editor-link=Elizabeth Hill Boone |publicado=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |local=Washington D.C. |páginas=233–63 |isbn=0-88402-239-0 |oclc=34354931|urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070221181058/http://www.doaks.org/Native/trad09.pdf |arquivodata=2007-02-21 |df= }}
*{{citar periódico|sobrenome=Diel |nome=Lori B. |ano=2005 |título=Women and political power: The inclusion and exclusion of noblewomen in Aztec pictorial histories. |periódico=RES: Anthropology and Aesthetics |volume=47 |número=1 |páginas= 82–106 |ref=harv |doi=10.1086/resv47n1ms20167660}}
*{{citar livro|último =Greene |primeiro =Doyle |ano=2012 |título=Mexploitation Cinema: A Critical History of Mexican Vampire, Wrestler, Ape-Man and Similar Films, 1957–1977 |publicado=McFarland |ref=harv}}
 
*{{citar livro|primeiro =Natividad |último =Gutierrez |título=Nationalist Myths and Ethnic Identities: Indigenous Intellectuals and the Mexican State |publicado= University of Nebraska Press |ano=1999}}
* {{citar livroperiódico|último sobrenome=HajovskyElson |primeironome=Cristina |coautor=PatrickSmith, ThomasMichael E.|ano=20152001 |título=OnArchaeological thedeposits Lipsfrom ofthe Others:Aztec Moteuczoma'sNew FameFire inCeremony Aztec|periódico=Ancient MonumentsMesoamerica and Rituals|volume=12 |publicadopáginas=University157–174 of| Texasdoi=10.1017/S0956536101122078 Press|número=02 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Harner |primeiro =Michael |ano=1977 |título=The Ecological Basis for Aztec Sacrifice |periódico=[[American Ethnologist]] |volume=4 |número=1 |páginas=117–35 |doi=10.1525/ae.1977.4.1.02a00070 |ref=harv}}
*{{citar livroperiódico|último sobrenome=HaskettFranco |primeiro nome=R. S.Jean |ano=19912004 |título=IndigenousThe rulers:return Anof ethnohistoryCoatlicue: ofMexican townnationalism governmentand inthe colonialAztec Cuernavacapast |publicadoperiódico= UniversityJournal of NewLatin MexicoAmerican PressCultural Studies |volume=13 |número=2 |páginas=205-219 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Frazier |nome= E. G. |ano=2006 |título=Préstamos del náhuatl al español mexicano |periódico= Hesperia: Anuario de filología hispánica |volume=9 |páginas=75-86 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Hassig |primeiro =Ross |ano=1985 |título=Trade, Tribute, and Transportation: The Sixteenth-Century Political Economy of the Valley of Mexico |series=Civilization of the American Indian series |número=171 |local=Norman |publicado=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-1911-X |oclc=11469622}}
 
*{{citar livro|último =Hassig |primeiro =Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=1988 |título=Aztec Warfare: Imperial Expansion and Political Control |series=Civilization of the American Indian series |número=188 |local=Norman |publicado=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2121-1 |oclc=17106411 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Galindo Leal|nome=Carlos|coautor=Sarukhán Kermez, José; Wright-Carr, David Charles|capítulo= Una historia natural del emblema nacional de México |título= Escudo Nacional: flora, fauna y biodiversidad |editor= Cora Ma. A. Falero Ruiz |local=México City |editora= Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales, Secretaría de Cultura, Instituto Nacional de Antropología e Historia, Museo Nacional de Antropología, |ano=2017 |páginas= 42-61 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Hassig |primeiro =Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=1992 |título=War and Society in Ancient Mesoamerica |local=Berkeley |publicado=[[University of California Press]] |isbn=0-520-07734-2 |oclc=25007991}}
*{{citar livro|últimoautorlink =HassigCharles Gibson (historian) |primeiro sobrenome=RossGibson |autorlink nome=Ross HassigCharles |ano=20011964 |título=Time,The Aztecs Under Spanish Rule: A History, andof Beliefthe inIndians Aztecof andthe ColonialValley of Mexico, 1519-1810 |local=AustinStanford |publicadoeditora=[[Stanford University of Texas Press]] |isbn=0-292-73139-6 |oclc=44167649 |ref=harv}}
*{{citar livro|últimosobrenome=Gillespie |nome=HassigSusan D. |primeiroautorlink =RossSusan D. Gillespie |ano=20161989 |título=PolygamyThe andAztec Kings: the RiseConstruction andof DemiseRulership ofin theMexica AztecHistory Empire|local=Tucson |publicadoeditora=[[University of New MexicoArizona Press]] |isbn=0-8165-1095-4 |oclc=19353576 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Gillespie |nome=Susan D. |autorlink =Susan D. Gillespie |ano=1998 |capítulo=The Aztec Triple Alliance: A Postconquest Tradition |título=Native Traditions in the Postconquest World, A Symposium at Dumbarton Oaks 2nd through 4th October 1992 |capítulourl=http://www.doaks.org/Native/trad09.pdf |formato-capitulo=[[PDF]] Reprint |editor=Elizabeth Hill Boone |editor2=Tom Cubbins |editor-link=Elizabeth Hill Boone |editora=[[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |local=Washington D.C. |páginas=233–63 |isbn=0-88402-239-0 |oclc=34354931|urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070221181058/http://www.doaks.org/Native/trad09.pdf |arquivodata=2007-02-21 |df= }}
*{{citar periódico|último =Haugen |primeiro = J. D. |ano=2009 |título= Borrowed borrowings: Nahuatl loan words in English |periódico= Lexis. Journal in English Lexicology |volume= 3 |ref= harv}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=HellandGreene |primeiro nome=J.Doyle |ano=19902012 |título=AztecMexploitation ImageryCinema: inA FridaCritical Kahlo'sHistory Paintings:of IndigenityMexican andVampire, PoliticalWrestler, CommitmentApe-Man |periódico=and Woman'sSimilar ArtFilms, Journal1957–1977 |volumeeditora=11 |número=2 |páginas=8-13McFarland |ref=harv}}
*{{citar livro|primeiro nome=Kenneth G.Natividad |último sobrenome=HirthGutierrez |título=TheNationalist AztecMyths Economicand WorldEthnic Identities: Indigenous Intellectuals and the Mexican State |publicadoeditora=Cambridge University of Nebraska Press |ano=2016 |ref=harv1999}}
*{{citar livro|primeiro sobrenome=RobertHajovsky |último nome=HimmerichPatrick yThomas Valencia|ano=19912015 |título=TheOn Encomenderosthe Lips of NewOthers: Spain,Moteuczoma's Fame in Aztec Monuments and Rituals 1521-1555|publicadoeditora=University of Texas Press|isbn=978-029-273108-0 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último1 sobrenome=HodgeHarner |primeiro1 nome=Mary G.Michael |primeiro2 =Hector |último2 =Neff |primeiro3 =M. James |último3 =Blackman |primeiro4 =Leah D. |último4 ano=Minc1977 |título=Black-on-orangeThe ceramicEcological productionBasis in thefor Aztec empire's heartland.Sacrifice |periódico=Latin [[American AntiquityEthnologist]] |volume=4 |número=21 |anopáginas=1993117–35 |páginasdoi=130-15710.1525/ae.1977.4.1.02a00070 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Humboldt|primeiroHaskett |nome=AlexanderR. S. von|ano=20141991 |título=ViewsIndigenous ofrulers: theAn Cordilleras and Monumentsethnohistory of thetown Indigenousgovernment Peoplesin ofcolonial theCuernavaca Americas [1810]: A Critical Edition.|publicadoeditora= University of ChicagoNew Mexico Press|isbn=978-0-226-86506-5 |ref=harv}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=IsaacHassig |primeiro nome=B. L.Ross |ano=20051985 |título=Trade, AztecTribute, cannibalismand Transportation: NahuaThe versusSixteenth-Century SpanishPolitical andEconomy mestizo accounts inof the Valley of Mexico |periódicoseries=AncientCivilization Mesoamericaof the American Indian series |volumenúmero=16171 |númerolocal=1Norman |páginaseditora=1–10[[University of Oklahoma Press]] |refisbn=harv0-8061-1911-X |doioclc=10.1017/s095653610505003011469622}}
*{{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=1988 |título=Aztec Warfare: Imperial Expansion and Political Control |series=Civilization of the American Indian series |número=188 |local=Norman |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2121-1 |oclc=17106411 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Isaac |primeiro = B. L. |ano=2002 |título=Cannibalism among Aztecs and Their Neighbors: Analysis of the 1577–1586" Relaciones Geográficas" for Nueva España and Nueva Galicia Provinces |periódico=Journal of anthropological research |volume=58 |número=2 |páginas=203–24 |ref=harv |doi=10.1086/jar.58.2.3631036}}
*{{citar periódicolivro|último1 sobrenome=KarttunenHassig |primeiro nome=FrancesRoss |autorlink =FrancesRoss Karttunen|último2 =Lockhart |primeiro2 =JamesHassig |ano=19801992 |título=LaWar estructuraand deSociety lain poesíaAncient náhuatlMesoamerica vista por sus variantes|local=Berkeley |periódicoeditora=Estudios[[University deof culturaCalifornia nahuatl |volume=14Press]] |páginasisbn=15–640-520-07734-2 |refoclc=harv25007991}}
*{{citar livro|sobrenome=Hassig |nome=Ross |autorlink =Ross Hassig |ano=2001 |título=Time, History, and Belief in Aztec and Colonial Mexico |local=Austin |editora=[[University of Texas Press]] |isbn=0-292-73139-6 |oclc=44167649 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Kaufman |primeiro = Terrence |autorlink =Terrence Kaufman |ano=2001 |título=The history of the Nawa language group from the earliest times to the sixteenth century: some initial results |url=http://www.albany.edu/anthro/maldp/Nawa.pdf |versão=Revised March 2001 |publicado=Project for the Documentation of the Languages of Mesoamerica}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=KeenHassig |primeiro nome=B.Ross |ano=20012016 |autorlink título=BenjaminPolygamy Keenand |título=the ReviewRise of:and CityDemise of Sacrifice: Thethe Aztec Empire and the Role of Violence in Civilization |periódicoeditora=TheUniversity Americasof |volume=57New |número=4Mexico |páginas=593–95Press |ref=harv |doi=10.1353/tam.2001.0036}}
*{{citar livroperiódico|último sobrenome=KeenHaugen |primeiro nome=Benjamin J. D. |ano=19712009 |título=The AztecBorrowed imageborrowings: inNahuatl Westernloan thoughtwords |local=Newin BrunswickEnglish |publicadoperiódico=Rutgers UniversityLexis. PressJournal in English Lexicology |isbnvolume=0-8135-0698-0 3 |ref= harv}}
*{{citar periódico|último sobrenome=KublerHelland |primeironome=J. |ano=George1990 |título=Aztec Population MovementsImagery in Mexico,Frida 1520-1600Kahlo's Paintings: Indigenity and Political Commitment |periódico=Hispanic AmericanWoman's HistoricalArt ReviewJournal |volume= 2211 |número=4 |ano=19422 |páginas=6068-64313 |ref=harv}}
*{{citar livro|nome=Kenneth G. |sobrenome=Hirth |título=The Aztec Economic World |editora=Cambridge University Press |ano=2016 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Lacadena |primeiro =Alfonso |título=A Nahuatl Syllabary |periódico=[[The PARI Journal]] |ano=2008 |volume=VIII |número=4 |url=http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =León-Portilla |primeiro =Miguel |autorlink =Miguel León-Portilla |ano=1992b |título=Fifteen Poets of the Aztec World |local=[[Norman, Oklahoma]] |publicado=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2441-5 |oclc=243733946 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=León-PortillaHimmerich |primeiro =Miguely Valencia|autorlink nome=Miguel León-Portilla Robert|ano=20021991 |título=BernardinoThe deEncomenderos Sahagun, First Anthropologist |tradutor=Mauricio J. Mixco|edição=Originally published as Bernardino de Sahagún: Pionero de laof AntropologíaNew ©1999Spain, UNAM. |local=Norman 1521-1555|publicadoeditora=[[University of OklahomaTexas Press]] | isbn=0978-8061029-3364273108-3 |oclc=47990042 0|ref=harv}}
 
*{{citar periódico|primeiro =Miguel |último =León-Portilla |ano=2000 |título=Aztecas, disquisiciones sobre un gentilicio |periódico=Estudios de la cultura nahuatl |volume=31 |páginas=307-313 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Hodge|nome=Mary G.|coautor=Hector, Neff; Blackman, M. James; Minc, Leah D.|título=Black-on-orange ceramic production in the Aztec empire's heartland. |periódico=Latin American Antiquity |volume=4 |número=2 |ano=1993 |páginas=130-157 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Lockhart |primeiro =James |ano=1992 |título=The Nahuas After the Conquest: A Social and Cultural History of the Indians of Central Mexico, Sixteenth Through Eighteenth Centuries |local=Stanford |publicado=Stanford University Press |isbn=0-8047-1927-6 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Lockhart |primeiro =James |editor-link=James Lockhart (historian) |translator=Lockhart, James |translator-link=James Lockhart (historian) |ano=1993 |título=We People Here: Nahuatl Accounts of the Conquest of Mexico |series=Repertorium Columbianum |volume=1 |local=Berkeley |publicado=[[University of California Press]] |isbn=0-520-07875-6 |oclc=24703159}} {{en icon}} {{es icon}} {{nah icon}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=López AustinHumboldt|primeiro nome=Alfredo|autorlink =AlfredoAlexander López Austinvon|ano=20012014|título=Aztec|periódico=TheViews Oxfordof the Cordilleras and EncyclopediaMonuments of Mesoamericanthe CultureIndigenous Peoples of the Americas [1810]: A Critical Edition.|volumeeditora=1|páginas=68-72|publicado=Oxford University of Chicago Press|isbn=978-0-19226-51425586506-15|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Isaac |nome=B. L. |ano=2005 |título= Aztec cannibalism: Nahua versus Spanish and mestizo accounts in the Valley of Mexico |periódico=Ancient Mesoamerica |volume=16 |número=1 |páginas=1–10 |ref=harv |doi=10.1017/s0956536105050030}}
*{{citar livro|último =López Austin |primeiro =Alfredo |autorlink =Alfredo López Austin |ano=1997 |título=Tamoanchan, Tlalocan: Places of Mist |series=Mesoamerican Worlds series |translator=Bernard R. Ortiz de Montellano |translator2=Thelma Ortiz de Montellano |local=Niwot |publicado=[[University Press of Colorado]] |isbn=0-87081-445-1 |oclc=36178551}}
*{{citar periódico|sobrenome=Isaac |nome= B. L. |ano=2002 |título=Cannibalism among Aztecs and Their Neighbors: Analysis of the 1577–1586" Relaciones Geográficas" for Nueva España and Nueva Galicia Provinces |periódico=Journal of anthropological research |volume=58 |número=2 |páginas=203–24 |ref=harv |doi=10.1086/jar.58.2.3631036}}
*{{citar livro|último =López Luján |primeiro = Leonardo |ano=2005 |título=The Offerings of the Templo Mayor of Tenochtitlan'' |edição= Revised |translator=Bernard R. Ortiz de Montellano and Thelma Ortiz de Montellano |publicado= University of New Mexico Press |local=Albuquerque |isbn=0-8263-2958-6 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =MacLeod |primeiro =Murdo|autorlink =Murdo J. MacLeod|ano=2000 |título=Mesoamerica since the Spanish Invasion: An Overview.|periódico=The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas|volume=2, part 2|páginas=1-43|publicado=Cambridge University Press|isbn=0-521-65204-9|ref=harv}}
* {{citar periódico|sobrenome=Karttunen|nome=Frances |autorlink=Frances Karttunen|coautor=Lockhart, James |ano=1980 |título=La estructura de la poesía náhuatl vista por sus variantes |periódico=Estudios de cultura nahuatl |volume=14 |páginas=15–64 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Matos Moctezuma |primeiro = Eduardo |autorlink =Eduardo Matos Moctezuma |ano=1988 |título=The Great Temple of the Aztecs: Treasures of Tenochtitlan |series=New Aspects of Antiquity series |tradutor=[[Doris Heyden]]|local=Nova Iorque |publicado=[[Thames & Hudson]] |isbn=0-500-39024-X |oclc=17968786 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|título=The Aztec Templo Mayor |último =Matos Moctezuma |primeiro =Eduardo |publicado= Dumbarton Oaks Research Library and Collection |ano=1987|editor-sobrenome = Hill Boone |editor-nome = Elizabeth|páginas=188–89 |capítulo= Symbolism of the Templo Mayor |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Kaufman |nome= Terrence |autorlink =Terrence Kaufman |ano=2001 |título=The history of the Nawa language group from the earliest times to the sixteenth century: some initial results |url=http://www.albany.edu/anthro/maldp/Nawa.pdf |versão=Revised March 2001 |editora=Project for the Documentation of the Languages of Mesoamerica}}
*{{citar livro|último =Matos Moctezuma |primeiro =Eduardo |ano=2017 |capítulo=Ancient Stone Sculptures: In Search of the Mexica Past |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.1 |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |publicado=Oxford University Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Keen |nome=B. |ano=2001 |autorlink =Benjamin Keen |título= Review of: City of Sacrifice: The Aztec Empire and the Role of Violence in Civilization |periódico=The Americas |volume=57 |número=4 |páginas=593–95 |ref=harv |doi=10.1353/tam.2001.0036}}
*{{citar livro|título=Indian Conquistadors: Indigenous Allies in the Conquest of Mesoamerica |primeiro =Laura E |último =Matthew |primeiro2 =Michel R. |último2 =Oudijk |publicado=University of Oklahoma Press |ano=2007 |ref=harv}}
*{{citar periódicolivro|último sobrenome=McCaaKeen |primeiro nome= RobertBenjamin |ano= 19951971 |título=The SpanishAztec andimage Nahuatlin ViewsWestern on Smallpox and Demographic Catastrophe in Mexicothought |periódicolocal=New Journal of Interdisciplinary HistoryBrunswick |volumeeditora=25Rutgers |páginas=University 397–431Press |doiisbn=10.2307/205693 0-8135-0698-0|ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Kubler |nome=George |título= Population Movements in Mexico, 1520-1600 |periódico=Hispanic American Historical Review |volume= 22 |número=4 |ano=1942 |páginas=606-643 |ref=harv}}
*{{citar web|último =McCaa |primeiro =Robert |ano= 1997 |título= The Peopling of Mexico from Origins to Revolution (preliminary draft |url= https://users.pop.umn.edu/~rmccaa/mxpoprev/cambridg3.htm |acessodata=2018-02-17 |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20170712205834/http://users.pop.umn.edu/~rmccaa/mxpoprev/cambridg3.htm |arquivodata=2017-07-12 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Lacadena |nome=Alfonso |título=A Nahuatl Syllabary |periódico=[[The PARI Journal]] |ano=2008 |volume=VIII |número=4 |url=http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
*{{citar livro|último1 =Miller |primeiro1 =Mary |autorlink =Mary Miller (art historian) |primeiro2 =Karl |último2 =Taube |autorlink2 =Karl Taube |ano=1993 |título=The Gods and Symbols of Ancient Mexico and the Maya: An Illustrated Dictionary of Mesoamerican Religion |publicado=[[Thames & Hudson]] |local=Londres |isbn=0-500-05068-6 |oclc=27667317 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=León-Portilla |nome=Miguel |autorlink =Miguel León-Portilla |ano=1992b |título=Fifteen Poets of the Aztec World |local=[[Norman, Oklahoma]] |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-2441-5 |oclc=243733946 |ref=harv}}
*{{citar livro|capítulo= Pottery and the Potter's Craft in the Aztec Heartland |primeiro =Leah D. |último =Minc |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editor1=Deborah L. Nichols |editor2=Enrique Rodríguez-Alegría
*{{citar livro|sobrenome=León-Portilla |nome=Miguel |autorlink =Miguel León-Portilla |ano=2002 |título=Bernardino de Sahagun, First Anthropologist |tradutor=Mauricio J. Mixco|edição=Originally published as Bernardino de Sahagún: Pionero de la Antropología ©1999, UNAM. |local=Norman |editora=[[University of Oklahoma Press]] |isbn=0-8061-3364-3 |oclc=47990042 |ref=harv}}
|ano=2017 |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.13 |publicado=Oxford University Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|nome=Miguel |sobrenome=León-Portilla |ano=2000 |título=Aztecas, disquisiciones sobre un gentilicio |periódico=Estudios de la cultura nahuatl |volume=31 |páginas=307-313 |ref=harv}}
*{{citar livro|último = Montes de Oca |primeiro = Mercedes |título= Los difrasismos en el náhuatl de los siglos XVI y XVII |publicado= Universidad Nacional Autonoma de México |local= México City |ano=2013 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=MoraLockhart |primeiro nome=CarlJames J.|ano=1992 |título=MexicanThe CinemaNahuas After the Conquest: ReflectionsA Social and Cultural History of athe Society,Indians 1896-2004of Central Mexico, 3dSixteenth ed.Through Eighteenth Centuries |publicadolocal=McFarlandStanford |anoeditora=Stanford 2005University Press |isbn=0-8047-1927-6 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Lockhart |nome=James |editor-link=James Lockhart (historian) |translator=Lockhart, James |translator-link=James Lockhart (historian) |ano=1993 |título=We People Here: Nahuatl Accounts of the Conquest of Mexico |series=Repertorium Columbianum |volume=1 |local=Berkeley |editora=[[University of California Press]] |isbn=0-520-07875-6 |oclc=24703159}} {{en icon}} {{es icon}} {{nah icon}}
*{{citar livro|último =Morfín |primeiro =Lourdes Márquez |primeiro2 = Rebecca |último2 =Storey |capítulo= Population History in Precolumbian and Colonial Times |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |ano=2016 |página=189 |ref=harv}}
*{{citar livroperiódico|último sobrenome=MundyLópez Austin|nome=Alfredo|primeiroautorlink =B.Alfredo E.López Austin|ano=2015 2001|título=Aztec|periódico=The deathOxford of Aztec Tenochtitlan, the lifeEncyclopedia of México CityMesoamerican Culture|publicadovolume=1|páginas=68-72|editora=Oxford University of Texas Press |isbn=0-19-514255-1|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=López Austin |nome=Alfredo |autorlink =Alfredo López Austin |ano=1997 |título=Tamoanchan, Tlalocan: Places of Mist |series=Mesoamerican Worlds series |translator=Bernard R. Ortiz de Montellano |translator2=Thelma Ortiz de Montellano |local=Niwot |editora=[[University Press of Colorado]] |isbn=0-87081-445-1 |oclc=36178551}}
*{{citar periódico| |último =Mundy |primeiro = B. E. |ano=2014 |título=Place-Names in Mexico-Tenochtitlan |periódico=Ethnohistory |volume=61 |número=2 |páginas=329-355 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=López Luján |nome= Leonardo |ano=2005 |título=The Offerings of the Templo Mayor of Tenochtitlan'' |edição= Revised |translator=Bernard R. Ortiz de Montellano and Thelma Ortiz de Montellano |editora= University of New Mexico Press |local=Albuquerque |isbn=0-8263-2958-6 |ref=harv}}
*{{citar livro|primeiro =Deborah L. |último =Nichols |primeiro2 =Enrique |último2 =Rodríguez-Alegría|ano=2017|capítulo=Introduction: Aztec Studies: Trends and Themes|título=The Oxford Handbook of the Aztecs|
*{{citar periódico|sobrenome=MacLeod |nome=Murdo|autorlink =Murdo J. MacLeod|ano=2000 |título=Mesoamerica since the Spanish Invasion: An Overview.|periódico=The Cambridge History of the Native Peoples of the Americas|volume=2, part 2|páginas=1-43|editora=Cambridge University Press|isbn=0-521-65204-9|ref=harv}}
editor=Deborah L. Nichols and Enrique Rodríguez-Alegría|publicado=Oxford University Press|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Matos Moctezuma |nome= Eduardo |autorlink =Eduardo Matos Moctezuma |ano=1988 |título=The Great Temple of the Aztecs: Treasures of Tenochtitlan |series=New Aspects of Antiquity series |tradutor=[[Doris Heyden]]|local=Nova Iorque |editora=[[Thames & Hudson]] |isbn=0-500-39024-X |oclc=17968786 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Nicholson |primeiro =H. B. |ano=1971 |capítulo=Major Sculpture in Pre-Hispanic Central Mexico |título=Handbook of Middle American Indians, Volume 10 & 11 "Archaeology of Northern Mesoamerica" |editor1=Gordon F. Ekholm |editor2= Ignacio Bernal |publicado=University of Texas Press |páginas=92-134 |ref=harv}}
*{{citar livro|último título=NicholsonThe |primeiroAztec =H.B.Templo Mayor |títulosobrenome=PaintedMatos ArchitectureMoctezuma and|nome=Eduardo Polychrome Monumental Sculpture in Mesoamerica: A Symposium at|editora= Dumbarton Oaks, 10thResearch toLibrary 11th October,and 1981Collection |ano=1987|editor-sobrenome =Elizabeth Hill Boone |publicadoeditor-nome =Dumbarton Oaks, Elizabeth|anopáginas=1981188–89 |capítulo=Polychrome onSymbolism Aztecof the Templo SculptureMayor |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Matos Moctezuma |nome=Eduardo |ano=2017 |capítulo=Ancient Stone Sculptures: In Search of the Mexica Past |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.1 |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editora=Oxford University Press |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Nicholson |primeiro =H. B. |primeiro2 =Rainer |último2 =Berger |título=Two Aztec Wood Idols: Iconographic and Chronologic Analysis |periódico=Studies in Pre-Columbian Art and Archaeology |volume=5 |ano=1968 |páginas=1-3, 5-28 |publicado= Dumbarton Oaks, Trustees for Harvard University |url=http://www.jstor.org/stable/41263409 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|sobrenome=Matthew|nome=Laura E.|coautor=Dudijk, Michel R.|título=Indian Conquistadors: Indigenous Allies in the Conquest of Mesoamerica| editora=University of Oklahoma Press|local=Norman, Oclaoma|ano=2007 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|sobrenome=McCaa |nome= Robert |ano= 1995 |título= Spanish and Nahuatl Views on Smallpox and Demographic Catastrophe in Mexico |periódico= Journal of Interdisciplinary History |volume=25 |páginas= 397–431 |doi=10.2307/205693 |ref=harv}}
 
*{{citar web|sobrenome=McCaa |nome=Robert |ano= 1997 |título= The Peopling of Mexico from Origins to Revolution (preliminary draft |url= https://users.pop.umn.edu/~rmccaa/mxpoprev/cambridg3.htm |acessodata=2018-02-17 |urlmorta= não|arquivourl= https://web.archive.org/web/20170712205834/http://users.pop.umn.edu/~rmccaa/mxpoprev/cambridg3.htm |arquivodata=2017-07-12 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|sobrenome=Miller |nome=Mary |autorlink =Mary Miller (historiadora da arte)|coautor=[[Karl Taube|Taube, Karl]]|ano=1993 |título=The Gods and Symbols of Ancient Mexico and the Maya: An Illustrated Dictionary of Mesoamerican Religion |editora=[[Thames & Hudson]]|local= Londres |isbn=0-500-05068-6|oclc=27667317 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|capítulo= Pottery and the Potter's Craft in the Aztec Heartland |nome=Leah D. |sobrenome=Minc |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |editor1=Deborah L. Nichols |editor2=Enrique Rodríguez-Alegría
|ano=2017 |doi=10.1093/oxfordhb/9780199341962.013.13 |editora=Oxford University Press |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome= Montes de Oca |nome= Mercedes |título= Los difrasismos en el náhuatl de los siglos XVI y XVII |editora= Universidad Nacional Autonoma de México |local= México City |ano=2013 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Mora |nome=Carl J. |título=Mexican Cinema: Reflections of a Society, 1896-2004, 3d ed. |editora=McFarland |ano= 2005 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Morfín |nome=Lourdes Márquez |primeiro2 = Rebecca |último2 =Storey |capítulo= Population History in Precolumbian and Colonial Times |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |ano=2016 |página=189 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Mundy |nome=B. E. |ano=2015 |título=The death of Aztec Tenochtitlan, the life of México City |editora=University of Texas Press |ref=harv}}
*{{citar periódico| |sobrenome=Mundy |nome= B. E. |ano=2014 |título=Place-Names in Mexico-Tenochtitlan |periódico=Ethnohistory |volume=61 |número=2 |páginas=329-355 |ref=harv}}
*{{citar livro|nome=Deborah L. |sobrenome=Nichols|coautor=Rodríguez-Alegría, Enrique|ano=2017|capítulo=Introduction: Aztec Studies: Trends and Themes|título=The Oxford Handbook of the Aztecs|editor=Deborah L. Nichols and Enrique Rodríguez-Alegría|editora=Oxford University Press|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Nicholson |nome=H. B. |ano=1971 |capítulo=Major Sculpture in Pre-Hispanic Central Mexico |título=Handbook of Middle American Indians, Volume 10 & 11 "Archaeology of Northern Mesoamerica" |editor1=Gordon F. Ekholm |editor2= Ignacio Bernal |editora=University of Texas Press |páginas=92-134 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Nicholson |nome=H.B. |título=Painted Architecture and Polychrome Monumental Sculpture in Mesoamerica: A Symposium at Dumbarton Oaks, 10th to 11th October, 1981 |editor=Elizabeth Hill Boone |editora=Dumbarton Oaks, |ano=1981 |capítulo=Polychrome on Aztec Sculpture |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Nicholson |nome=H. B. |primeiro2 =Rainer |último2 =Berger |título=Two Aztec Wood Idols: Iconographic and Chronologic Analysis |periódico=Studies in Pre-Columbian Art and Archaeology |volume=5 |ano=1968 |páginas=1-3, 5-28 |editora= Dumbarton Oaks, Trustees for Harvard University |url=http://www.jstor.org/stable/41263409 |ref=harv}}
*Nichols, Deborah L. and Enrique Rodríguez-Alegría, eds. ''The Oxford Handbook of The Aztecs''. Oxford: Oxford University Press 2017.
*{{citar periódico|primeiro nome=Eduardo |último sobrenome=Noguera |ano=1974 |título=Sitios de Ocupacion de la periferia de Tenochtitlan |periódico=Anales de Antropologia |publicadoeditora=UNAM |doi=10.22201/iia.24486221e.1974.0.23307 |páginas=53-87 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Nowotny |primeiro nome=Karl Anton |ano=2005 |título=Tlacuilolli: Style and Contents of the Mexican Pictorial Manuscripts with a Catalog of the Borgia Group |translator=George A. Evertt and Edward B. Sisson |publicadoeditora=University of Oklahoma Press |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Offner|primeiro =Jerome A.|ano=1983|título=Law and Politics in Aztec Texcoco|local=Cambridge|publicado=Cambridge University Press|isbn=0-521-23475-1|ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Offner|nome=Jerome A.|ano=1983|título=Law and Politics in Aztec Texcoco|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|isbn=0-521-23475-1|ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Ortíz de Montellano |primeiro =Bernard R. |ano=1983 |título=Counting Skulls: Comment on the Aztec Cannibalism Theory of Harner-Harris |periódico=[[American Anthropologist]] |volume=85 |número=2 |páginas=403–06 |local=Arlington, VA |publicado=[[American Anthropological Association]] |doi=10.1525/aa.1983.85.2.02a00130 |oclc=1479294 |ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Ortíz de Montellano |primeiro =Bernard R. |ano=1990 |título=Aztec Medicine, Health, and Nutrition |local=New Brunswick, NJ |publicado=[[Rutgers University Press]] |isbn=0-8135-1562-9 |oclc=20798977 |ref=harv}}
* {{citar periódico|último sobrenome=OuweneelO'Leary |primeironome=Devin =AD. |ano=1995 |título=FromThe tlahtocayotlOther toConquest gobernadoryotl:Conquers a critical examination of indigenous rule in 18th‐century central MexicoAmerica |periódicorevista=American EthnologistAlibi |ano=2007|mês=maio|volume=2216 |número=418 |páginasurl=756https://alibi.com/film/18933/The-785 Other-Conquest-Conquers-America.html|ref=harv}}
 
*{{citar livro|último =Pasztory |primeiro =Esther |título=Aztec Art |ano=1983 |publicado=Harry N. Abrams, Inc. Publishers |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Ortíz de Montellano |nome=Bernard R. |ano=1983 |título=Counting Skulls: Comment on the Aztec Cannibalism Theory of Harner-Harris |periódico=[[American Anthropologist]] |volume=85 |número=2 |páginas=403–06 |local=Arlington, VA |editora=[[American Anthropological Association]] |doi=10.1525/aa.1983.85.2.02a00130 |oclc=1479294 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Peterson|primeiro =Jeanette Favrot|título=Visualizing Guadalupe|ano=2014||páginas=176,227|publicado=University of Texas Press|isbn=978-0-292-73775-4|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=PilcherOrtíz |primeirode Montellano |nome=Bernard J.MR. |ano=20171990 |título=Aztec PlanetMedicine, taco:Health, Aand global history of Mexican foodNutrition |local=OxfordNew Brunswick, NJ |publicadoeditora= Oxford[[Rutgers University Press]] |páginasisbn=1840-858135-1562-9 |oclc=20798977 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Ouweneel |nome=A. |ano=1995 |título=From tlahtocayotl to gobernadoryotl: a critical examination of indigenous rule in 18th‐century central Mexico |periódico=American Ethnologist |volume=22 |número=4 |páginas=756-785 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Prem |primeiro =Hanns J. |ano=1992 |capítulo= Aztec Writing |título=[[Handbook of Middle American Indians |Supplement to the Handbook of Middle American Indians, Vol. 5: Epigraphy]] |editor=Victoria R. Bricker (volume ed.), com Patricia A. Andrews; [[Victoria Bricker |Victoria Reifler Bricker]] (general editor) |publicado=[[University of Texas Press]] |local=Austin |páginas=53–69 |isbn=0-292-77650-0 |oclc=23693597 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Pasztory |nome=Esther |título=Aztec Art |ano=1983 |editora=Harry N. Abrams, Inc. Publishers |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Quiñones Keber|primeiro = Eloise|autorlink =Eloise Quiñones Keber|ano=1996|título=Humboldt and Aztec Art|periódico=Colonial Latin American Review|volume=5 |número=2|páginas=277-297|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Restall Peterson|primeiro nome=MatthewJeanette Favrot|autorlink título=Matthew RestallVisualizing Guadalupe|ano=2004 2014|título=[[Seven Myths of the Spanish Conquest]] |ediçãopáginas=1st pbk 176,227|localeditora=OxôniaUniversity eof Nova Iorque |publicado=[[Oxford UniversityTexas Press]] |isbn=978-0-19292-51761173775-1 |oclc=56695639 4|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=Rodríguez-AlegríaPilcher |primeiro nome= EJ.M. |ano=2017 |capítulotítulo=A CityPlanet Transformedtaco: FromA Tenochtitlanglobal to Mexico City in the Sixteenth Century |título=The Oxford Handbookhistory of theMexican Aztecsfood |local=Oxford |publicadoeditora= Oxford University Press |urlpáginas=http://www.oxfordhandbooks.com/view/10.1093/oxfordhb/9780199341962.001.0001/oxfordhb-9780199341962-e184-2785 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=SandersPrem |primeiro nome=WilliamHanns TJ. |ano=1992 |capítulo= TheAztec PopulationWriting |título=[[Handbook of theMiddle CentralAmerican MexicanIndians Symbiotic|Supplement Region,to the BasinHandbook of Mexico,Middle andAmerican theIndians, TeotihuacanVol. Valley5: in the Sixteenth-centuryEpigraphy]] | editor=WilliamVictoria DenevanR. |título=TheBricker Native(volume Populationed.), ofcom thePatricia AmericasA. inAndrews; 1492[[Victoria Bricker |local=Victoria MadisonReifler Bricker]] (general editor) |publicadoeditora=[[University of WisconsinTexas Press]] |anooriginallocal=1976Austin |ediçãopáginas=revised edition53–69 |anoisbn=19920-292-77650-0 |páginasoclc=85-15023693597 |ref=harv}}
*{{citar livroperiódico|últimosobrenome=Quiñones Keber|nome=Sanders Eloise|primeiroautorlink =WilliamEloise T.Quiñones Keber|capítuloano=Settlement1996|título=Humboldt Patternsand in Central MexicoAztec Art|títuloperiódico=HandbookColonial of MiddleLatin American Indians Review|anovolume=19715 |volumenúmero=3 2|páginas=3–44 277-297|ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=SchroederRestall |primeiro nome=SusanMatthew |autorlink =SusanMatthew SchroederRestall |ano=19912004 |título=Chimalpahin[[Seven andMyths of the KingdomsSpanish ofConquest]] Chalco|edição=1st pbk |local=TucsonOxônia e Nova Iorque |publicadoeditora=[[Oxford University of Arizona Press]] |isbn=0-816519-1182517611-91 |oclc=2197620656695639 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Rodríguez-Alegría |nome= E. |ano=2017 |capítulo=A City Transformed: From Tenochtitlan to Mexico City in the Sixteenth Century |título=The Oxford Handbook of the Aztecs |local=Oxford |editora=Oxford University Press |url=http://www.oxfordhandbooks.com/view/10.1093/oxfordhb/9780199341962.001.0001/oxfordhb-9780199341962-e-27 |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Smith |primeiro =Michael E. |autorlink =Michael E. Smith |ano=1984 |título=The Aztlan Migrations of Nahuatl Chronicles: Myth or History? |url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/1-CompleteSet/MES-84-Aztlan.pdf |periódico=[[Ethnohistory (journal) |Ethnohistory]] |volume=31 |número=3 |páginas=153–86 |local=Columbus, OH |publicado=[[American Society for Ethnohistory]] |doi=10.2307/482619 |oclc=145142543 |ref=CITEREFSmith1984 |jstor=482619 }}
*{{citar livro|sobrenome=Sanders |nome=William T. |capítulo= The Population of the Central Mexican Symbiotic Region, the Basin of Mexico, and the Teotihuacan Valley in the Sixteenth-century | editor=William Denevan |título=The Native Population of the Americas in 1492 |local= Madison |editora=University of Wisconsin Press |anooriginal=1976 |edição=revised edition |ano=1992 |páginas=85-150 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Smith |primeiro =Michael E. |ano=2000 |capítulo=Aztec City-States |título=A Comparative Study of Thirty City-State Cultures |editor=Mogens Herman Hansen |editorlink=Mogens Herman Hansen |páginas=581–95 |publicado=The Royal Danish Academy of Sciences and Letters |local=Copenhagen |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Sanders |nome=William T. |capítulo=Settlement Patterns in Central Mexico |título=Handbook of Middle American Indians |ano=1971 |volume=3 |páginas=3–44 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Smith |primeiro = Michael E. |capítulo=The Strategic Provinces |ano=1996 |título= Aztec Imperial Strategies |local=Washington, DC |editor= Frances Berdan, Richard Blanton, Elizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |publicado= [[Dumbarton Oaks Research Library and Collection]] |isbn=0-88402-211-0 |oclc= 27035231 |páginas= 137-151 |ref=harv}}
*{{citar livro|autor sobrenome=Smith,Schroeder Michael E.|nome=Susan |autorlink =MichaelSusan E. SmithSchroeder |ano=19971991 |título=TheChimalpahin Aztecsand the Kingdoms of Chalco |ediçãolocal=firstTucson |publicadoeditora=[[BlackwellUniversity Publishingof Arizona Press]] |local=Malden, MA |isbn=0-6318165-230151182-79 |oclc=48579073 |ref=CITEREFSmith199721976206}}
*{{citar periódico|sobrenome=Smith |nome=Michael E. |autorlink =Michael E. Smith |ano=1984 |título=The Aztlan Migrations of Nahuatl Chronicles: Myth or History? |url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/1-CompleteSet/MES-84-Aztlan.pdf |periódico=[[Ethnohistory (journal) |Ethnohistory]] |volume=31 |número=3 |páginas=153–86 |local=Columbus, OH |editora=[[American Society for Ethnohistory]] |doi=10.2307/482619 |oclc=145142543 |ref=CITEREFSmith1984 |jstor=482619 }}
*{{citar livro|último =Smith |primeiro =Michael E. |ano=2008 |título=Aztec City-State Capitals |publicado=University Press of Florida |ref=harv}}
* {{Citar web|sobrenome=Smith|nome=Dinitia|ano=1999|mês=fevereiro|publicado=The New York Times|título=Gary Jennings Is Dead at 70; Author of the Best Seller 'Aztec'|url=https://www.nytimes.com/1999/02/18/arts/gary-jennings-is-dead-at-70-author-of-the-best-seller-aztec.html|ref=harv}}
*{{citar periódico|último1 =Smith |primeiro1 =Michael E. |autorlink1 =Michael E. Smith |último2 =Montiel |primeiro2 =Lisa |ano=2001 |título=The Archaeological Study of Empires and Imperialism in Pre-Hispanic Central Mexico |periódico=Journal of Anthropological Archaeology |volume=20 |número=3 |páginas=245–84 |doi=10.1006/jaar.2000.0372}}
 
*{{citar web|url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/MES-05-SciAm-.pdf |último =Smith |primeiro =Michael E. |ano=2005b |título=Life in the Provinces of the Aztec Empire |publicado=Scientific American |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Smith |nome=Michael E. |ano=2000 |capítulo=Aztec City-States |título=A Comparative Study of Thirty City-State Cultures |editor=Mogens Herman Hansen |editorlink=Mogens Herman Hansen |páginas=581–95 |editora=The Royal Danish Academy of Sciences and Letters |local=Copenhagen |ref=harv}}
*{{citar livro|título=Daily Life of the Aztecs, on the Eve of the Spanish Conquest |primeiro =Jacques |último =Soustelle |publicado=Stanford University Press |ano=1970 |ref=harv}}
*{{citar livro|último sobrenome=TaubeSmith |primeironome= =KarlMichael AE. |autorlink capítulo=KarlThe Strategic TaubeProvinces |ano=19931996 |título= Aztec andImperial MayaStrategies |local=Washington, MythsDC |ediçãoeditor=4th UniversityFrances ofBerdan, TexasRichard printingBlanton, |local=AustinElizabeth Hill Boone, Mary G. Hodge, Michael E. Smith, Emily Umberger |publicadoeditora= [[UniversityDumbarton ofOaks TexasResearch PressLibrary and Collection]] |isbn=0-29288402-78130211-X0 |oclc=29124568 27035231 |páginas= 137-151 |ref=harv}}
*{{citar livro|autor =Smith, Michael E. |autorlink =Michael E. Smith |ano=1997 |título=The Aztecs |edição=first |editora=[[Blackwell Publishing]] |local=Malden, MA |isbn=0-631-23015-7 |oclc=48579073 |ref=CITEREFSmith1997}}
*{{citar livro|último =Taube |primeiro =Karl |ano=2012 |capítulo=Creation and Cosmology:Gods and Mythic Origins in Ancient Mesoamerica |título=The Oxford Handbook of Mesoamerican Archaeology |editor1=Deborah L. Nichols |editor2=Christopher A. Pool |publicado=Oxford University Press |páginas=741-752 |ref=harv}}
*{{citar livro|últimosobrenome=Smith |nome=Tenorio-Trillo|primeiroMichael E. =Mauricio|ano=19962008 |título=MexicoAztec atCity-State theCapitals World's Fairs|publicadoeditora=University Press of CaliforniaFlorida Press|isbn=0-520-20267-8|ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último =Tomlinson |primeiro =G. |ano=1995 |título=Ideologies of Aztec song |periódico=Journal of the American Musicological Society |volume=48 |número=3 |páginas=343–79 |ref=harv |doi=10.2307/3519831}}
* {{citar periódico|sobrenome=Smith |nome=Michael E.|autorlink=Michael E. Smith|coautor=Montiel, Lisa|ano=2001|título=The Archaeological Study of Empires and Imperialism in Pre-Hispanic Central Mexico|jornal=Journal of Anthropological Archaeology|volume=20|número=3|páginas=245–84|doi=10.1006/jaar.2000.0372 |ref=harv}}
*{{citar livro|último =Townsend |primeiro =Richard F. |ano=2009 |título=The Aztecs |edição=3rd, revised |publicado=[[Thames & Hudson]] |local=Londres |isbn=978-0-500-28791-0 |ref=harv}}
 
*{{citar periódico|último = VanEssendelft |primeiro = W. |ano=2018 |título= What's in a name? A typological analysis of Aztec placenames |periódico= Journal of Archaeological Science: Reports |ref=harv}}
*{{citar web|url=http://www.public.asu.edu/~mesmith9/MES-05-SciAm-.pdf |sobrenome=Smith |nome=Michael E. |ano=2005b |título=Life in the Provinces of the Aztec Empire |publicado=Scientific American |ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Whittaker |primeiro =G. |ano=2009 |título=The principles of nahuatl writing |periódico=Göttinger Beiträge zur Sprachwissenschaft |volume=16 |páginas=47–81 |ref=harv}}
*{{citar livro|último título=WhitmoreDaily |primeiroLife =Thomasof M.the |título=DiseaseAztecs, andon Deaththe inEve Earlyof Colonialthe Mexico:Spanish SimulatingConquest Amerindian Depopulation|nome=Jacques |localsobrenome=Boulder, COSoustelle |publicadoeditora=WestviewStanford University Press |ano=19921970 |ref=harv}}
*{{citar livro|últimosobrenome=Taube |nome=WolfeKarl A. |primeiroautorlink =BertramKarl D.Taube |ano=1993 |título=TheAztec Fabulousand LifeMaya Myths |edição=4th University of DiegoTexas Riveraprinting |publicadolocal=CooperAustin Square|editora=[[University of Texas Press]] |anoisbn=0-292-78130-X |oclc=200029124568 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Taube |nome=Karl |ano=2012 |capítulo=Creation and Cosmology:Gods and Mythic Origins in Ancient Mesoamerica |título=The Oxford Handbook of Mesoamerican Archaeology |editor1=Deborah L. Nichols |editor2=Christopher A. Pool |editora=Oxford University Press |páginas=741-752 |ref=harv}}
*{{citar livro|autor =Zantwijk,Rudolph van |ano=1985 |título=The Aztec Arrangement: The Social History of Pre-Spanish Mexico |local=Norman |publicado=University of Oklahoma Press |isbn=0-8061-1677-3 |oclc=11261299 }}
*{{citar livro|sobrenome=Tenorio-Trillo|nome=Mauricio|ano=1996|título=Mexico at the World's Fairs|editora=University of California Press|isbn=0-520-20267-8|ref=harv}}
*{{citar periódico|último =Zender |primeiro = Marc |título=One Hundred and Fifty Years of Nahuatl Decipherment |periódico=[[The PARI Journal]] |ano=2008 |volume=VIII |número=4 |url=http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Tomlinson |nome=G. |ano=1995 |título=Ideologies of Aztec song |periódico=Journal of the American Musicological Society |volume=48 |número=3 |páginas=343–79 |ref=harv |doi=10.2307/3519831}}
*{{citar livro|sobrenome=Townsend |nome=Richard F. |ano=2009 |título=The Aztecs |edição=3rd, revised |editora=[[Thames & Hudson]] |local=Londres |isbn=978-0-500-28791-0 |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome= VanEssendelft |nome= W. |ano=2018 |título= What's in a name? A typological analysis of Aztec placenames |periódico= Journal of Archaeological Science: Reports |ref=harv}}
*{{citar periódico|sobrenome=Whittaker |nome=G. |ano=2009 |título=The principles of nahuatl writing |periódico=Göttinger Beiträge zur Sprachwissenschaft |volume=16 |páginas=47–81 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Whitmore |nome=Thomas M. |título=Disease and Death in Early Colonial Mexico: Simulating Amerindian Depopulation |local=Boulder, CO |editora=Westview Press |ano=1992 |ref=harv}}
*{{citar livro|sobrenome=Wolfe |nome=Bertram D. |título=The Fabulous Life of Diego Rivera |editora=Cooper Square Press |ano=2000 |ref=harv}}
*{{citar livro|autor =Zantwijk,Rudolph van |ano=1985 |título=The Aztec Arrangement: The Social History of Pre-Spanish Mexico |local=Norman |editora=University of Oklahoma Press |isbn=0-8061-1677-3 |oclc=11261299 }}
*{{citar periódico|sobrenome=Zender |nome= Marc |título=One Hundred and Fifty Years of Nahuatl Decipherment |periódico=[[The PARI Journal]] |ano=2008 |volume=VIII |número=4 |url=http://www.mesoweb.com/pari/publications/journal/804/PARI0804.pdf |ref=harv}}
{{refend}}
{{dividir em colunas fim}}
 
== Ligações externas ==