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A Ilha do Governador, anteriormente chamada de Maracajás, do Gato ou Paranapuan, recebeu essa denominação por ter sido terra inicialmente de Salvador Correia de Sá, governador do Rio de Janeiro por volta de 1568. No [[século XVIII]], essa parte ocidental da ilha foi doada aos [[Beneditinos]], que construíram a próspera fazenda de São Bento, maior e mais bem organizada do que as anteriores. No [[século XIX]], [[dom João VI]] escolheu a área como [[Reserva de Caça|campo de caça e cria]], por [[decreto]] em 1811, a "Coutada Real".
 
Foi edificado um palacete para abrigar a [[família real]]. Em 1821, por decisão do [[príncipe]] [[regência (governo)|regente]] [[dom Pedro I]], a caça foi liberada a qualquer pessoa, o que dizimou a [[fauna]] da região. Em 1888, implantou-se, na área, uma [[Hospital psiquiátrico|Colônia de Alienados]]. O pai do escritor [[Lima Barreto]] viria a ser um de seus diretores.<ref>SCHWARCZ, L. M. ''Lima Barreto: triste visionário''. 1ª edição. São Paulo. Companhia das Letras. 2017. p. 79.</ref> Com o [[Proclamação da República do Brasil|advento da República]], foi declarada de utilidade pública a parte ocidental da ilha, que vai até os limites das fazendas de São Bento e Santa Cruz.
 
O governo federal assinou decreto em 1918 doando, à [[Governo federal do Brasil|união]], os terrenos e edifícios da Colônia de Alienados, onde posteriormente seria implantada a escola correcional João Luis Alves, que passaria depois à gestão da [[Funabem]]. Atualmente, junto à escola, existe o Centro Municipal de Atendimento Social Integrado Stella Maris (CEMASI).