Primeiro Comando da Capital: diferenças entre revisões
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O grupo surgiu em 1993 no Centro de Reabilitação Penitenciária de [[Taubaté]], no [[Vale do Paraíba]], local que acolhia prisioneiros transferidos por serem considerados de alta periculosidade pelas autoridades, e calcula-se que hoje tenha cerca de seis mil integrantes dentro do sistema penitenciário e outros 1,6 mil em liberdade, apenas no estado de São Paulo.<ref name="Estadão"/> O PCC também é identificado pelos números '''15.3.3''', pelo fato de a letra "[[p]]" ser a 15ª letra do [[alfabeto português]] na época<ref>O alfabeto português foi modificado: com o advento do [[Acordo Ortográfico de 1990]], o alfabeto passou a ter 26 letras, com o acréscimo de K, W e Y e o '''P''' ''passou a ser a 16ª letra''.</ref> e a letra "[[c]]" ser a terceira.
Vários dos ex-líderes da organização estão presos, como o criminoso [[Marcos Willians Herbas Camacho]] (vulgo ''Marcola''), que
== História ==
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Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas, que se saldaram em dezesseis presos mortos. [[Idemir Carlos Ambrósio]], o "Sombra", também chamado de "pai", foi espancado até a morte no Piranhão cinco meses depois por cinco membros da facção numa luta interna pelo comando geral do PCC.<ref name="História"/>
O PCC começou então a ser liderado por "[[Geleião]]" e "[[Cesinha]]", responsáveis pela aliança do grupo com a facção criminosa [[Comando Vermelho]] (CV), do Rio de Janeiro. "Geleião" e "Cesinha" passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos, a partir do [[Complexo Penitenciário de Bangu]], onde se encontravam detidos. Considerados "radicais" por uma outra corrente do PCC, mais "moderada", Geleião e Cesinha usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional e foram depostos da liderança em Novembro de [[2002]], quando o grupo foi assumido por
Sob a liderança de Marcola, também conhecido como "Playboy", atualmente detido por assalto a bancos, o PCC teria participado no assassinato, em Março de [[2003]], do juiz-corregedor [[António José Machado Dias]], juiz da Vara de Execuções de Presidente Prudente. A facção tinha recentemente apresentado como uma das suas principais metas promover uma rebelião de forma a "desmoralizar" o governo e destruir o RDD ([[regime disciplinar diferenciado]]), onde os detidos passam vinte e três horas confinados às celas, sem acesso a jornais, revistas, rádios ou televisão por apresentarem alto risco a sociedade.<ref name="História"/>
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