Luta armada contra a ditadura militar brasileira: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Cartaz-terroristas-ditadura_militar.jpg|miniaturadaimagem|Cartaz da ditadura militar exibindo fotos de guerrilheiros procurados. Da esquerda para a direita, em sentido horário: [[Carlos Lamarca]], [[Iara Iavelberg]], [[James Allen da Luz]] e [[Mariano Joaquim da Silva]].]]
DuranteA a'''luta [[Ditadura militararmada no Brasil''' (1964–1985)|ditadurafoi militar]],uma diversos grupossérie de esquerdaações promoverampromovidas apor '''lutadiversos armadagrupos node Brasil'''esquerda, especialmente entre 1968 e 1972, durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]]. Embora tenha assumido um caráter de resistência ao regime, a luta armadanão tinha como objetivo não o retorno à ordem democrática anterior ao [[golpe militar de 1964|golpe militar]], mas sim a realização de uma [[revolução socialista]] no [[Brasil]], inspirada nosinspirando-se modelosna [[Revolução Chinesa|chinês]] e na [[Revolução Cubana|cubano]]. Apesar de algumas iniciativas realizadas entre 1965 e 1967, a luta armada aprofundou-se aprofundou após a proclamação do [[Ato Institucional nº 5]] (AI-5) em 1968. Com o fechamento total do regime, diversas organizações se convenceram de que somente o recurso às armas poderia derrubar a ditadura militar. Neste cenário, dezenas de organizações lançaram-se lançaram à luta armada. Entredezenas elasde organizações, das quais destacaram-se a [[Ação Libertadora Nacional]] (ALN), o [[Comando de Libertação Nacional]] (COLINA), o [[Movimento Revolucionário 8 de Outubro]] (MR-8), o [[Partido Comunista do Brasil]] (PCdoB), a [[Vanguarda Popular Revolucionária]] (VPR) e a [[VAR-Palmares|Vanguarda Armada Revolucionária Palmares]] (VAR-Palmares).
 
Embora almejassem iniciar a guerrilha rural, as organizações revolucionárias se notabilizaram por suas ações nas cidades, que eramurbanas: vistas como atos de propaganda armada da revolução, eestas serviamações para arrecadarque fundosincluíam para desencadearassaltos a guerrilhaagências no campobancárias e sustentar a infraestruturacarros clandestinapagadores, dasroubos organizações.de Essasarmamentos açõesdo incluíamExército assaltose, aposteriormente, agênciaso bancáriassequestro de embaixadores e carrosdiplomatas pagadorespara etrocá-los roubospor depresos armamentospolíticos do Exército.serviam Posteriormentepara asarrecadar organizaçõesfundos tambémpara passaramdesencadear a realizarguerrilha sequestrosno de embaixadorescampo e diplomatas,sustentar quea eraminfraestrutura trocadosclandestina pordestas presos políticosorganizações.
 
A guerrilha urbana, qualificada como [[terrorismo]] pelo governo e pela grande imprensa, inicialmente surpreendeu o aparelho repressivo do Estado, que, no entanto, não tardou em aperfeiçoar-se e profissionalizar-se no combate às guerrilhas. NessePara sentidoisso, os altos comandos militares iniciaram a construção de uma estrutura policial e burocrática calcada na espionagem, na coleta de informações, eem operações policiais voltadavoltadas para aà captura e ao interrogatório dos opositores políticos do regime, e incluindo, entre seus métodos, ono uso sistemático da [[tortura]].
 
A despeito de seu sucesso inicial, as organizações revolucionárias foram caminhando para um crescente isolamento social, que piorou muito após a escalada repressiva. As ações armadas nas cidades duraram pouco tempo,. e deDe todas as organizações envolvidas na luta armada, apenas o PCdoB conseguiu promover efetivamente a guerrilha rural. O desmantelamento da [[guerrilha do Araguaia]] em 1974 marcou a desarticulação total da luta armada no Brasil, ao custo de centenas de mortos, exilados e desaparecidos pela ditadura.
 
== Contexto ==