Vitória do Reino Unido: diferenças entre revisões

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O pai da futura rainha já estava bastante endividado antes do casamento, mas depois a sua situação económica começou a agravar-se ainda mais. Como Eduardo discordava das visões políticas do seu irmão, o [[Jorge IV do Reino Unido|Jorge, Príncipe de Gales]], este recusou-se a ajudá-lo e, por isso, os pais de Vitória tiveram de deixar Inglaterra e passaram a viver na Alemanha.<ref name="Van Der Kiste 1995"/> Poucas semanas depois, Vitória soube que estava grávida e o duque percebeu imediatamente a importância que tinha o facto de a criança nascer em Inglaterra, por isso, com a ajuda de alguns amigos, conseguiu juntar dinheiro suficiente para a viagem quando a duquesa já estava grávida de sete meses. Chegaram ao seu destino no dia 24 de Abril de 1819 e instalaram-se no [[Palácio de Kensington]].<ref name="Van Der Kiste 1995"/> Foi aí que a futura rainha Vitória nasceu, um mês depois, no dia 24 de Maio, às quatro e um quarto da manhã.<ref>Hibbert, pp. 3–12; Strachey, pp. 1–17; Woodham-Smith, pp. 15–29</ref>
 
Foi baptizadabatizada numa cerimónia privada no dia 24 de Julho pelo arcebispo da Cantuária, Charles Manners-Sutton, no salão da cúpula no Palácio de Kensington. Os seus padrinhos foram o imperador [[Alexandre I da Rússia]] (representado na cerimónia pelo seu tio, o [[Frederico, Duque de Iorque e Albany|Duque de Iorque]]), o seu tio o Príncipe de Gales, a sua tia [[Carlota, Princesa Real]] (representada pela princesa [[Augusta Sofia do Reino Unido|Augusta]]) e a avó materna de Vitória, a [[Augusta Reuss-Ebersdorf|Duquesa-viúva de Saxe-Coburgo-Saalfeld]] (representada pela princesa [[Maria, Duquesa de Gloucester e Edimburgo]]). Os seus pais quiseram chamá-la Vitória Jorgina Alexandrina Carlota Augusta, mas o irmão mais velho do duque, o príncipe-regente, insistiu que três dos nomes desaparecessem. Então acabou por ser baptizada apenas de Alexandrina Vitória, em honra de Alexandre e da sua mãe.<ref>Hibbert, pp. 12–13; Woodham-Smith, pp. 34–35</ref>
 
Vitória estava no quinto lugar de sucessão ao trono, a seguir ao seu pai e aos seus três irmãos mais velhos.<ref>Longford, p. 24</ref> O príncipe-regente estava separado da sua esposa e a esposa do Duque de Iorque, a princesa [[Frederica Carlota da Prússia]], tinha cinquenta e dois anos, por isso não havia muitas hipóteses de os filhos mais velhos do rei terem herdeiros. Ambas as filhas nascidas ao Duque de Clarence (em 1819 e 1820) tinham morrido antes dos dois anos de idade. O avô e o pai de Vitória morreram em 1820, com apenas uma semana de diferença e o Duque de Iorque morreu em 1827. Após a morte do rei [[Jorge IV do Reino Unido|Jorge IV]] em 1830, Vitória tornou-se herdeira presumível do seu tio [[Guilherme IV do Reino Unido]]. O Acto de Regência de 1830 incluía uma clausula especial que tornava a duquesa de Kent, mãe de Vitória, regente caso Guilherme morresse antes de a princesa atingir a maioridade.<ref>Hibbert, p. 31; St Aubyn, p. 26; Woodham-Smith, p. 81</ref> O rei Guilherme desconfiava da capacidade da duquesa em ser regente e, em 1836, declarou na sua presença que queria viver até ao 18.º aniversário de Vitória para que fosse evitada uma regência.<ref>Hibbert, p. 46; Longford, p. 54; St Aubyn, p. 50; Waller, p. 344; Woodham-Smith, p. 126</ref>