Eduardo I de Inglaterra: diferenças entre revisões
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Eduardo era alto para sua época, dai seu apelido "Pernas Longas". Era temperamental e isso, junto com sua estatura, o transformavam em um homem intimidador, frequentemente inspirando medo em seus contemporâneos. Mesmo assim, era respeitado por seus súditos pelo modo que personificava o ideal medieval de rei: soldado, administrador e homem de fé. Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual |
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'''Eduardo I''' ([[17 de junho|17]]/{{dtlink|
Ele passou grande parte de seu reinado reformando a administração real e o [[Common law|direito comum]]. Através de extensos inquéritos, Eduardo investigou a duração de várias liberdades feudais ao mesmo tempo que reformava as leis sobre criminalidade e propriedade por meio de estatutos reguladores. Porém, cada vez mais o rei focou sua atenção em assuntos militares. Depois de suprimir uma pequena rebelião em [[Principado de Gales|Gales]] entre 1276 e 1277, Eduardo respondeu a um segunda revolta com uma grande [[Conquista de Gales por Eduardo I da Inglaterra|guerra de conquista]]. Ele subjugou Gales à Inglaterra, construiu vários castelos e cidades no campo e os povoou com ingleses. Em seguida, Eduardo direcionou seus esforços contra a [[Reino da Escócia|Escócia]]. Convidado inicialmente para arbitrar uma disputa sucessória, ele reivindicou [[suserania]] feudal sobre o reino. Os escoceses venceram a [[Primeira Guerra de Independência da Escócia|guerra]], mesmo com a vitória inglesa sendo aparente em vários momentos. Ao mesmo tempo existiam problemas internos. Suas extensas campanhas militares forçaram um grande aumentos nos impostos na década de 1290 e Eduardo enfrentou oposição popular e eclesiástica. As crises inicialmente foram evitadas, porém questões ficaram sem resolução. Quando morreu em 1307, ele deixou para seu filho [[Eduardo II de Inglaterra|Eduardo II]] uma guerra contra a Escócia e muitos problemas financeiros e políticos. Eduardo era alto para sua época, dai seu apelido "Pernas Longas". Era temperamental e isso, junto com sua estatura, o transformavam em um homem intimidador, frequentemente inspirando medo em seus contemporâneos. Mesmo assim, era respeitado por seus súditos pelo modo que personificava o ideal medieval de rei: soldado, administrador e homem de fé. Historiadores modernos estão divididos sobre sua avaliação como governante: enquanto alguns o elogiaram por sua contribuição às leis e administração, outros criticaram suas atitudes sem compromisso com a nobreza. Atualmente, Eduardo é creditado por muitas realizações durante seu reinado, incluindo restaurar a autoridade real após o reinado de seu pai, estabelecer o parlamento como uma instituição permanente e, assim, também um sistema funcional para a arrecadação de impostos, reformando leis através de estatutos. Ao mesmo tempo, ele é frequentemente criticado por outras ações, como seu brutal tratamento dos escoceses e publicação do Édito de Expulsão em 1290, em que os judeus foram expulsos da Inglaterra. O édito permaneceu em efeito pelo restante da [[Idade Média]], sendo formalmente anulado por [[Oliver Cromwell]] mais de 350 anos depois em 1656.
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Foi iniciado também um grande projeto de construção de castelos sob a direção do mestre Jaime de São Jorge, um arquiteto prestigiado que Eduardo havia conhecido em [[Ducado de Saboia|Saboia]] durante sua volta das cruzadas.<ref>{{citar livro|autor=Coldstream, Nicola|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|páginas=39–40|capítulo=James of St George|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref> Isso incluía os castelos de [[Castelo de Beaumaris|Beaumaris]], [[Castelo de Caernarfon|Caernarfon]], [[Castelo de Conwy|Conwy]] e [[Castelo de Harlech|Harlech]], que serviam tanto como fortalezas quanto palácios reais.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=160}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Brears, Peter|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|página=86|capítulo=Food Supply and Preparation at the Edwardian Castles|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref> Seu programa de construção de castelos em Gales marcou a ampla introdução do uso de [[balestreiro]]s nas muralhas de castelos pela Europa, inspirado em influências orientais. Outro produto das cruzadas foi o projeto de castelo concêntrico, com quatro dos oito castelos que Eduardo ergueu em Gales seguindo esse desenho.<ref>{{citar livro|autor=Cathcart King, David James|título=The Castle in England and Wales: An Interpretative History|local=Londres|editora=Croom Helm|ano=1988|páginas=83–84|isbn=0918400082 }}</ref> As fortificações faziam uma afirmação clara sobre as intenções do rei de governar o Norte de Gales permanentemente, usando um imagético associado ao [[Império Bizantino]] e ao [[Rei Artur]] em uma tentativa de legitimar seu novo regime.<ref>{{harvnb|Prestwich|2010|p=6}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Wheatley, Abigail|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|páginas=129, 136|capítulo=Caernarfon Castle and its Mythology|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref>
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Imagem:Caernarfon Castle..JPG|<small>Exemplos do programa de construção de Eduardo, incluindo o exterior...</small>
Imagem:Caernafon Wards.jpg|<small>...e interior do Castelo de Caernarfon, incorporando desenhos romanos e arturianos;</small>
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