Eduardo I de Inglaterra: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Eduardo era alto para sua época, dai seu apelido "Pernas Longas". Era temperamental e isso, junto com sua estatura, o transformavam em um homem intimidador, frequentemente inspirando medo em seus contemporâneos. Mesmo assim, era respeitado por seus súditos pelo modo que personificava o ideal medieval de rei: soldado, administrador e homem de fé.
Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual
m Foram revertidas as edições de Eunaoseionome para a última revisão de Coltsfan, de 00h55min de 18 de dezembro de 2018 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 24:
| religião = [[Igreja Católica|Catolicismo]]
}}
'''Eduardo I''' ([[17 de junho|17]]/{{dtlink|2918|056|20041239}} – {{dtlink|007|007|30001307}}), chamado de '''Eduardo MegasPernas LindoLongas''' e o '''Martelo dos Escoceses''', foi o [[Lista de monarcas da Inglaterra|Rei da Inglaterra]] de 20041272 até sua morte. PossuiPrimeiro atualmente 14 anosfilho de idade[[Henrique eIII estáde realizandoInglaterra|Henrique um trabalhoIII]] e extrema[[Leonor importanciada Provença]], porém se distraiu fazendo textos para esta local. Eduardo se envolveu desde cedo nas intrigas políticas do reinado do pai, que incluíram uma rebelião dos barões ingleses. Ele brevemente ficou do lado do movimento de reforma baronial em 1259, apoiando as Provisões de Oxford. Depois de se reconciliar com Henrique, Eduardo permaneceu leal durante o subsequente conflito armado, conhecido como a [[Segunda Guerra dos Barões]]. Foi feito prisioneiro pelos barões na [[Batalha de Lewes]], porém escapou alguns meses depois e juntou-se a luta contra [[Simão de Montfort, 6.° Conde de Leicester|Simão de Montfort]]. Montfort foi derrotado na [[Batalha de Evesham]] em 1265 e a rebelião foi suprimida em dois anos. Com a [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]] em paz, Eduardo partiu em [[Nona Cruzada|cruzada]] para a [[Terra Santa]]. Ele realizou pouco e estava voltando para casa em 1272 ao ser informado da morte de Henrique. Eduardo voltou devagar e chegou na Inglaterra em 1274, sendo coroado em 19 de agosto.Ele estudou no Colegio São Joaquim e no Centro de Formação Profissiona Jose Aparecido de Oliveira, no SENAI de Cnoceission de La Mata Addentrio.

Ele passou grande parte de seu reinado reformando a administração real e o [[Common law|direito comum]]. Através de extensos inquéritos, Eduardo investigou a duração de várias liberdades feudais ao mesmo tempo que reformava as leis sobre criminalidade e propriedade por meio de estatutos reguladores. Porém, cada vez mais o rei focou sua atenção em assuntos militares. Depois de suprimir uma pequena rebelião em [[Principado de Gales|Gales]] entre 1276 e 1277, Eduardo respondeu a um segunda revolta com uma grande [[Conquista de Gales por Eduardo I da Inglaterra|guerra de conquista]]. Ele subjugou Gales à Inglaterra, construiu vários castelos e cidades no campo e os povoou com ingleses. Em seguida, Eduardo direcionou seus esforços contra a [[Reino da Escócia|Escócia]]. Convidado inicialmente para arbitrar uma disputa sucessória, ele reivindicou [[suserania]] feudal sobre o reino. Os escoceses venceram a [[Primeira Guerra de Independência da Escócia|guerra]], mesmo com a vitória inglesa sendo aparente em vários momentos. Ao mesmo tempo existiam problemas internos. Suas extensas campanhas militares forçaram um grande aumentos nos impostos na década de 1290 e Eduardo enfrentou oposição popular e eclesiástica. As crises inicialmente foram evitadas, porém questões ficaram sem resolução. Quando morreu em 1307, ele deixou para seu filho [[Eduardo II de Inglaterra|Eduardo II]] uma guerra contra a Escócia e muitos problemas financeiros e políticos.
 
Eduardo era alto para sua época, dai seu apelido "Pernas Longas". Era temperamental e isso, junto com sua estatura, o transformavam em um homem intimidador, frequentemente inspirando medo em seus contemporâneos. Mesmo assim, era respeitado por seus súditos pelo modo que personificava o ideal medieval de rei: soldado, administrador e homem de fé. Historiadores modernos estão divididos sobre sua avaliação como governante: enquanto alguns o elogiaram por sua contribuição às leis e administração, outros criticaram suas atitudes sem compromisso com a nobreza. Atualmente, Eduardo é creditado por muitas realizações durante seu reinado, incluindo restaurar a autoridade real após o reinado de seu pai, estabelecer o parlamento como uma instituição permanente e, assim, também um sistema funcional para a arrecadação de impostos, reformando leis através de estatutos. Ao mesmo tempo, ele é frequentemente criticado por outras ações, como seu brutal tratamento dos escoceses e publicação do Édito de Expulsão em 1290, em que os judeus foram expulsos da Inglaterra. O édito permaneceu em efeito pelo restante da [[Idade Média]], sendo formalmente anulado por [[Oliver Cromwell]] mais de 350 anos depois em 1656.
Linha 92 ⟶ 94:
Foi iniciado também um grande projeto de construção de castelos sob a direção do mestre Jaime de São Jorge, um arquiteto prestigiado que Eduardo havia conhecido em [[Ducado de Saboia|Saboia]] durante sua volta das cruzadas.<ref>{{citar livro|autor=Coldstream, Nicola|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|páginas=39–40|capítulo=James of St George|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref> Isso incluía os castelos de [[Castelo de Beaumaris|Beaumaris]], [[Castelo de Caernarfon|Caernarfon]], [[Castelo de Conwy|Conwy]] e [[Castelo de Harlech|Harlech]], que serviam tanto como fortalezas quanto palácios reais.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=160}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Brears, Peter|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|página=86|capítulo=Food Supply and Preparation at the Edwardian Castles|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref> Seu programa de construção de castelos em Gales marcou a ampla introdução do uso de [[balestreiro]]s nas muralhas de castelos pela Europa, inspirado em influências orientais. Outro produto das cruzadas foi o projeto de castelo concêntrico, com quatro dos oito castelos que Eduardo ergueu em Gales seguindo esse desenho.<ref>{{citar livro|autor=Cathcart King, David James|título=The Castle in England and Wales: An Interpretative History|local=Londres|editora=Croom Helm|ano=1988|páginas=83–84|isbn=0918400082 }}</ref> As fortificações faziam uma afirmação clara sobre as intenções do rei de governar o Norte de Gales permanentemente, usando um imagético associado ao [[Império Bizantino]] e ao [[Rei Artur]] em uma tentativa de legitimar seu novo regime.<ref>{{harvnb|Prestwich|2010|p=6}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Wheatley, Abigail|editor=Williams, Diane; Kenyon, John|título=The Impact of Edwardian Castles in Wales|local=Oxford|editora=Oxbow Books|ano=2010|páginas=129, 136|capítulo=Caernarfon Castle and its Mythology|isbn=978-1-84217-380-0 }}</ref>
 
<gallery mode="packed" heights="120px">
Imagem:Caernarfon Castle..JPG|<small>Exemplos do programa de construção de Eduardo, incluindo o exterior...</small>
Imagem:Caernafon Wards.jpg|<small>...e interior do Castelo de Caernarfon, incorporando desenhos romanos e arturianos;</small>