Arqueologia bíblica: diferenças entre revisões

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=== Etapas da arqueologia bíblica ===
O desenvolvimento da arqueologia bíblica tem sido marcado por diferentes períodos da história da humanidade, entre os quais se referem os seguintes:
* '''Antiguidade''': Ainda que se considere a arqueologia como uma ciência moderna, é necessário reconhecer que muitos autores, ao longo da história, têm contribuído com documentos valiosos que são hoje elementos de trabalho imprescindíveis. Entre muitos destes elos históricos, os mais importantes são [[Flávio Josefo]], [[Orígenes]], [[Eusébio de Cesareia]] e o Diário de [[Egeria (escritora)|EtheriaEgéria]].
* '''[[Mandato Britânico da Palestina]]''': As primeiras explorações arqueológicas começaram no {{séc|XIX}}, primeiro por parte de [[europeu]]s e depois por [[israelense]]s (ou israelitas, em português europeu). Nessa época, um dos arqueólogos bíblicos de renome foi ''Edward Robinson'' que encontrou várias cidades antigas. Em [[1865]], patrocinado pela [[Vitória do Reino Unido|Rainha Victoria]], surgiu o ''Fundo para a Exploração da Palestina'' (''Palestine Exploration Fund'').<ref>{{citar web|url=http://www.pef.org.uk/ |título=The Palestine Exploration Fund}}</ref> Em 1867, realizaram-se importantes trabalhos ao redor do [[Templo de Jerusalém]] por parte de ''Charles Warren'' e'' Charles Wilson''. Em [[1870]] fundaram a Sociedade Americana de Exploração da Palestina (''American Palestine Exploration Society'').<ref>{{citar web|url=http://www.ingentaconnect.com/content/maney/peq/2005/00000137/00000001/art00006 |título=IngentaConnect The American Palestine Exploration Society}}</ref> Um jovem francês de apenas 21 anos, ''Charles Clermont-Ganneau'', chegou à Terra Santa para estudar inscrições notáveis, tais como a Estela de Mesha na Jordânia e a inscrição do Templo de Jerusalém. Em [[1890]] entraria em cena outro génio, que passaria para a história como o "''pai da arqueologia palestina''", ''Sir Flinder Petrie'', que lançou as bases para uma exploração metodológica e deu uma grande colaboração em tornar a análise da [[cerâmica]] numa importante pista arqueológica. Em [[1889]], os [[Ordem dos Pregadores|dominicano]]s abriram em Jerusalém um centro de estudos que chegou a ocupar um plano de primeira ordem na arqueologia bíblica, a ''École Biblique et Archéologique Française''<ref>{{citar web|url=http://www.clio.fr/bibliotheque/pdf/pdf_lecole_biblique_et_archeologique_francaise_de_jerusalem.pdf |formato=PDF|título= L'École biblique et archéologique française de Jérusalem}}</ref> (Escola Bíblica e Arqueológica Francesa), na qual se destacaram ''M. J. Lagrance'' e ''L. H. Vincent''. [[Guilherme II da Alemanha]] inaugurou em [[1898]] a ''Deutsche Orient-Gesellschaft'' que contribuiu para o progresso arqueológico como uma disciplina emergente e entusiasta ainda que, naquela fase inicial, as investigações estivessem dirigidas apenas a demonstrações de passagens bíblicas.
* '''Durante o domínio Britânico da Palestina ([[1922]] - [[1948]])''': A investigação e exploração da [[Terra Santa]] aumentou consideravelmente neste período que veio a ser grandemente influenciado pela genialidade de pesquisadores como ''[[William Foxwell Albright]]'', ''[[George Ernest Wright]]'', ''C. S. Fischer'', os [[jesuíta]]s, os dominicanos e muitos outros. Esta época de tanta actividade e avanço para a arqueologia bíblica encerrou com chave de ouro, a descoberta de [[Qumrán]] em [[1947]], cujas escavações foram dirigidas, em especial, pelo francês ''Roland de Vaux''.<ref>{{citar web|url=http://www.biografiasyvidas.com/biografia/v/vaux.htm |título=Biografia de Roland de Vaux}}</ref>