Nicolás Maduro: diferenças entre revisões

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| nobel =
| nome = Nicolás Maduro
| imagem = Nicolás Maduro, president of Venezuela (2016) cropped2019.jpg
| legenda = Maduro em 20162019
| título = [[Lista de presidentes da Venezuela|57.º]] [[Presidente da Venezuela]]<br /><small>([[Crise presidencial na Venezuela em 2019|disputado]])</small>
| mandato = 5 de março de 2013 <br />até ''atualidade''
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| website = [http://www.presidencia.gob.ve/Site/Web/Principal/paginas/classIndex.php http://www.presidencia.gob.ve/]
}}
'''Nicolás Maduro Moros''' ([[Caracas]], {{dtlink|lang=br|23|11|1962}}) é um [[político]] [[venezuela]]no eleito 57º [[presidente da Venezuela]] em 14 de abril de 2013, consolidando poder suficiente para ser considerado por muitos países e organismos internacionais como [[ditador]]<ref>{{Citar web|titulo=Folha passa a tratar Venezuela como ditadura - 05/08/2017 - Mundo|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/08/1907421-folha-passa-a-tratar-venezuela-como-ditadura.shtml|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=2019-02-24}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Grupo de Lima não reconhecerá governo de Maduro se assumir novo mandato|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/04/grupo-de-lima-nao-reconhecera-governo-de-maduro-se-assumir-novo-mandato.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-02-24|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=EUA chamam Maduro de "ditador" e não reconhecem novo mandato de venezuelano|url=https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2019/01/12/eua-chamam-maduro-de-ditador-e-nao-reconhecem-novo-mandato-de-venezuelano.htm|obra=noticias.uol.com.br|acessodata=2019-02-24|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Presidente francês chama de 'ditadura' o governo de Maduro na Venezuela|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/presidente-frances-chama-de-ditadura-o-governo-de-maduro-na-venezuela.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-02-24|lingua=pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Macri chama Maduro de ‘ditador’ e Bolsonaro defende Mercosul ‘enxuto’|url=https://exame.abril.com.br/brasil/macri-chama-maduro-de-ditador-e-bolsonaro-defende-mercosul-enxuto/|obra=EXAME|data=2019-01-16|acessodata=2019-02-24|lingua=pt-BR}}</ref> <ref>{{Citar web|titulo=Venezuela|url=https://freedomhouse.org/report/freedom-world/2018/venezuela|obra=freedomhouse.org|data=2018-01-05|acessodata=2019-02-24|lingua=en}}</ref><ref>{{Citar periódico|data=2019-02-24|titulo=Nicolás Maduro|url=https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Nicol%C3%A1s_Maduro&oldid=884903061|jornal=Wikipedia|lingua=en}}</ref> da [[Venezuela|República Bolivariana da Venezuela]]. Atualmente, ele não é reconhecido como o presidente legítimo da Venezuela por mais de 50 países e várias organizações internacionais, incluindo a [[União Europeia|UE]], [[Organização dos Estados Americanos|OAE]] e o [[Grupo de Lima|Grupo Lima]]<ref>{{Citar web|titulo=Guaidó, Not Maduro, Is the De Jure President of Venezuela|url=https://law.stanford.edu/2019/02/01/guaido-not-maduro-is-the-de-jure-president-of-venezuela/|obra=Stanford Law School|acessodata=2019-02-24|lingua=en|primeiro=Stanford Law|ultimo=School}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Grupo de Lima insta a Maduro a no posesionarse el 10 de enero|url=https://www.eltiempo.com/politica/gobierno/grupo-de-lima-no-reconoce-gobierno-de-nicolas-maduro-311462|obra=El Tiempo|data=2019-01-04|acessodata=2019-02-24|lingua=spanish|primeiro=Casa Editorial El|ultimo=Tiempo}}</ref><ref>{{Citar web|titulo=Grupo de Lima e União Europeia não reconhecem legitimidade do segundo mandato de Maduro|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/01/10/grupo-de-lima-e-uniao-europeia-nao-reconhecem-legitimidade-do-2o-mandato-de-maduro.ghtml|obra=G1|acessodata=2019-02-25|lingua=pt-br}}</ref>. Maduro serviu anteriormente como Ministro dos Negócios Estrangeiros de 2006 a 2013 e como Vice-Presidente da Venezuela de 2012 a 2013 sob o regime de [[Hugo Chávez]].
'''Nicolás Maduro Moros''' ([[Caracas]], {{dtlink|lang=br|23|11|1962}}) é um [[político]] [[venezuela]]no, atual presidente da [[Venezuela|República Bolivariana da Venezuela]]. Como vice-presidente, assumiu interinamente a presidência da República em 2012, logo após a vitória eleitoral de [[Hugo Chávez]], em razão da grave enfermidade do presidente eleito. Chávez faleceu em 5 de março de 2013, e novas eleições foram convocadas. Em 14 de abril de 2013, Maduro foi eleito 57º [[presidente da Venezuela]], para cumprir um mandato integral.
 
Maduro governa a Venezuela por decreto, com poderes especiais, desde novembro de 2013.<ref name=WPdecree>{{citar jornal|último1 =Diaz-Struck|primeiro1 =Emilia|último2 =Forero|primeiro2 =Juan|título=Venezuelan president Maduro given power to rule by decree|url=https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/venezuelan-president-maduro-given-power-to-rule-by-decree/2013/11/19/af304c3c-516b-11e3-9ee6-2580086d8254_story.html|acessodata=22 de maio de 2018|obra=[[The Washington Post]]|data=19 de novembro de 2013}}</ref><ref name=BBCdecree>{{citar jornal|título=Venezuela: President Maduro granted power to govern by decree|url=http://www.bbc.com/news/world-latin-america-31899510|acessodata=27 de abril de 2015|publicado=[[BBC News]]|data=16 de março de 2015}}</ref><ref name=GUARDdecree>{{citar jornal|título= Venezuela president declares economic emergency as inflation hits 141%|url = https://www.theguardian.com/world/2016/jan/16/venezuela-president-declares-economic-emergency-as-inflation-hits-141|jornal= The Guardian|data= 15 de janeiro de 2016|acessodata= 24 de fevereiro de 2016|issn = 0261-3077|língua= inglês|primeiro = Sibylla|último = Brodzinsky}}</ref><ref name=INDdecree>{{citar jornal|último1 =Worely|primeiro1 =Will|título=Venezuela is going to shut down for a whole week because of an energy crisis|url=https://www.independent.co.uk/news/world/americas/venezuela-is-going-to-shut-down-for-a-whole-week-because-of-an-energy-crisis-a6939246.html|acessodata=12 de maio de 2016|obra=[[The Independent]]|data=18 de março de 2016}}</ref> Sua presidência foi marcada pelo declínio socioeconômico venezuelano, com acentuado crescimento da pobreza, inflação, criminalidade e fome; seus críticos dizem que a crise que o país enfrentou na [[década de 2010]] é resultado direto das políticas de Chávez e Maduro, e a oposição constantemente taxa o presidente de ditador.<ref>{{citar web|url= http://edition.cnn.com/2017/02/21/americas/venezuelan-food-crisis-weight-loss/|título= Venezuelan food crisis reflected in skipped meals and weight loss|autor = Osmary Hernandez, Mariano Castillo and Deborah Bloom|data= 2 de fevereiro de 2017|publicado= CNN|acessodata=28 de maio de 2017}}</ref><ref>{{citar web|url= https://foreignpolicy.com/2017/05/02/the-maduro-regime-is-heading-for-a-soviet-style-collapse-venezuela/|título= Venezuela Is Heading for a Soviet-Style Collapse|autor = Anders Aslund|data= 2 de maio de 2017|obra= Foreign Policy|acessodata=28 de maio de 2017}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.lanacion.com.ar/2028442-cuando-el-barco-se-hunde|título= Cuando el barco se hunde|títulotrad= When the ship sinks|língua= Spanish|autor = Loris Zanatta|data= 30 de maio de 2017|obra= La Nación|acessodata=28 de maio de 2017}}</ref><ref name=ELPAISfeb2015>{{citar jornal|último1 =Scharfenberg|primeiro1 =Ewald|título=Volver a ser pobre en Venezuela|url=http://internacional.elpais.com/internacional/2015/01/30/actualidad/1422646346_475356.html|acessodata=22 de maio de 2018|agência=El Pais|data=1 de fevereiro de 2015}}</ref> Maduro, por outro lado, culpa especulação e uma "guerra econômica" imposta à nação pelos seus oponentes, internos e externos.<ref name="NYTjan20152">{{citar jornal|url=https://www.nytimes.com/2015/01/26/opinion/mr-maduro-in-his-labyrinth.html|título=Mr. Maduro in His Labyrinth|data=26 de janeiro de 2015|obra=[[The New York Times]]}}</ref><ref>{{citar jornal|url=http://www.bbc.com/news/world-latin-america-24883849|título=Venezuela's government seizes electronic goods shops|acessodata=19 de fevereiro de 2014|publicado=BBC}}</ref><ref name="econOFF2">{{citar jornal|url=http://www.lapatilla.com/site/2014/04/21/maduro-anuncia-que-el-martes-arranca-nueva-ofensiva-economica/|título=Maduro anuncia que el martes arranca nueva "ofensiva económica"|data=22 de abril de 2014|jornal=La Patilla|acessodata=23 de abril de 2014}}</ref><ref name="LNecon2">{{citar jornal|url=http://www.lanacion.com.ar/1684248-maduro-insiste-con-una-nueva-ofensiva-economica|título=Maduro insiste con una nueva "ofensiva económica"|jornal=La Nacion|acessodata=1 de maio de 2014}}</ref><ref name="Edition.cnn.com2">{{citar web|url=http://edition.cnn.com/2013/11/20/world/americas/venezuela-economy-decree-powers/|título=Decree powers widen Venezuelan president's economic war|data=20 de novembro de 2013|publicado=CNN|acessodata=21 de fevereiro de 2014}}</ref><ref name="ENeconoffense2">{{citar jornal|url=http://www.el-nacional.com/economia/Primera-ofensiva-economica-inflacion-escasez_0_396560574.html|título=Primera ofensiva económica trajo más inflación y escasez|último =Yapur|primeiro =Nicolle|data=24 de abril de 2014|jornal=El Nacional|acessodata=25 de abril de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140424172557/http://www.el-nacional.com/economia/Primera-ofensiva-economica-inflacion-escasez_0_396560574.html|arquivodata=24 de abril de 2014|urlmorta= sim}}</ref> A [[Escassez na Venezuela|escassez de produtos de subsistência]] na Venezuela e uma queda considerável no índice de qualidade de vida no país, resultou numa [[Protestos na Venezuela (2014–presente)|série de protestos populares]] a partir de 2014 que foram aumentando de intensidade com o tempo, instigando uma resposta violenta das forças de segurança do governo, causando dezenas de mortes<ref>{{Citar web|titulo=Número de mortos em onda de protestos na Venezuela chega a 100 - 21/07/2017 - Mundo|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/07/1903169-numero-de-mortos-em-onda-de-protestos-na-venezuela-chega-a-103.shtml|obra=Folha de S.Paulo|acessodata=2019-02-24}}</ref> e centenas de presos, ajudando a puxar ainda mais para baixo a popularidade de Maduro, além de sofrer críticas da [[Organização das Nações Unidas|ONU]].<ref name="CNBCanalysts">{{citar jornal|último1 =Washington|primeiro1 =Richard|título='The Maduro approach' to Venezuelan crisis deemed unsustainable by analysts|url=https://www.cnbc.com/2016/06/22/analysts-deem-venezuelas-situation-unsustainable.html|acessodata=23 de junho de 2016|publicado=[[CNBC]]|data=22 de junho de 2016}}</ref><ref name="BInightmare">{{citar jornal|último1 =Lopez|primeiro1 =Linette|título=Why Venezuela is a nightmare right now|url=http://www.businessinsider.com/how-venezuela-went-bad-2016-6|acessodata=23 de junho de 2016|agência=[[Business Insider]]}}</ref><ref name="Faria">{{citar web|url=https://www.reuters.com/article/2015/02/25/us-venezuela-protests-idUSKBN0LS29K20150225|título=Venezuelan teen dies after being shot at anti-Maduro protest|último1 =Faria|primeiro1 =Javier|website=Reuters|acessodata=26 de fevereiro de 2015}}</ref><ref name="Usborne">{{citar jornal|url=https://www.independent.co.uk/news/world/americas/dissent-in-venezuela-maduro-regime-looks-on-borrowed-time-as-rising-public-anger-meets-political-repression-10070607.html|título=Dissent in Venezuela: Maduro regime looks on borrowed time as rising public anger meets political repression|último1 =Usborne|primeiro1 =David|acessodata=26 de fevereiro de 2015|website=The Independent}}</ref> Essa impopularidade levou a oposição a vencer as [[Eleições parlamentares na Venezuela em 2015|eleições parlamentares de 2015]] e dominar a [[Assembleia Nacional da Venezuela|Assembleia Nacional]], porém Maduro conseguiu contornar a autoridade do legislativo e manter seu poder total através da Suprema Corte e os Tribunais Eleitorais, junto com outros corpos políticos, todos dominados por seus apoiadores, contando também com apoio dos [[Forças Armadas da Venezuela|militares]].<ref name="CNBCanalysts"/><ref name="BInightmare"/><ref>{{citar web|título=A 2016 Presidential Recall Seems Less and Less Likely|url=https://www.stratfor.com/analysis/2016-presidential-recall-seems-less-and-less-likely|website=[[Stratfor]]|acessodata=23 de junho de 2016|urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160609123128/https://www.stratfor.com/analysis/2016-presidential-recall-seems-less-and-less-likely|arquivodata=9 de junho de 2016}}</ref> Em 2017, o presidente conclamou [[Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela de 2017|uma constituinte]], não sancionada ou apoiada pelo parlamento, enchendo-a com seus partidários, efetivamente removendo os poderes da Assembleia Nacional (dominada pela oposição).<ref name="BBCwhat2">{{citar jornal|url=http://www.bbc.com/news/world-latin-america-40704184|título=What are Venezuelans voting for and why is it so divisive?|data=30 de julho de 2017|obra=[[BBC News]]|acessodata=22 de maio de 2018}}</ref> Esses movimentos antidemocráticos levaram a condenações dentro e fora da Venezuela, com várias nações (como os [[Estados Unidos]]) impondo [[Sanções internacionais|sanções]] contra o país.<ref>{{citar web|URL=https://www.treasury.gov/resource-center/sanctions/Programs/pages/venezuela.aspx|título=Venezuela-related Sanctions|publicado=U.S. Department of the Treasury|acessodata=22 de maio de 2018}}</ref>
 
Em maio de 2018, foi reeleito para um mandato de seis anos em uma polêmica eleição, não reconhecida pela oposição,<ref name="iG_reeleicao"/> pela [[Organização dos Estados Americanos]]<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/10/oea-aprova-declaracao-que-nao-reconhece-legitimidade-do-novo-mandato-de-maduro-na-venezuela.ghtml|titulo=OEA não reconhece legitimidade do novo mandato de Maduro na Venezuela|acessodata=2019-01-11|obra=G1}}</ref> e [[União Europeia]],<ref>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/01/10/grupo-de-lima-e-uniao-europeia-nao-reconhecem-legitimidade-do-2o-mandato-de-maduro.ghtml|titulo=Grupo de Lima e União Europeia não reconhecem legitimidade do segundo mandato de Maduro|acessodata=2019-01-11|obra=G1}}</ref> além de países como [[Estados Unidos]]<ref>{{citar web|url=https://oglobo.globo.com/mundo/eleicao-de-maduro-na-venezuela-sofre-rejeicao-internacional-22701244|publicado=Globo.com|obra=O Globo|título=Eleição de Maduro na Venezuela sofre rejeição internacional|data=21 de maio de 2018|acessodata=21 de maio de 2018}}</ref> e [[Brasil]].<ref>{{citar web|url=https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/05/21/brasil-nao-reconhece-vitoria-de-maduro-bloco-de-14-paises-reduzira-relacoes-com-a-venezuela.htm|publicado=Uol|título=Brasil não reconhece vitória de Maduro; grupo de 14 países reduzirá relações com o país|data=21 de maio de 2018|acessodata=21 de maio de 2018|autor=Talita Marchao}}</ref> Em janeiro de 2019, Maduro foi empossado para um segundo mandato. Isso acabou gerando uma grave [[Crise presidencial na Venezuela em 2019|crise política interna]], com a Assembleia Nacional não reconhecendo a posse do presidente e várias nações do mundo removendo seus embaixadores de Caracas, como protesto. Para a oposição, Nicolás Maduro estava, efetivamente, transformando a Venezuela numa ditadura sob seu comando.<ref>{{citar web|URL=https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/01/12/do-golpe-contra-chavez-a-reeleicao-contestada-de-maduro-veja-como-a-venezuela-chegou-ao-estado-atual.ghtml|título=Do golpe contra Chávez à reeleição contestada de Maduro, veja como a Venezuela chegou ao estado atual|publicado=[[G1]]|acessodata=12 de janeiro de 2019}}</ref>
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== Controvérsias ==
Nicolás Maduro tem sido frequentemente descrito como um [[ditador]] por órgãos da imprensa brasileira<ref>{{Citar periódico|titulo=Folha passa a tratar Venezuela como ditadura|jornal=Folha de S.Paulo|url=http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/08/1907421-folha-passa-a-tratar-venezuela-como-ditadura.shtml}}</ref><ref>{{Citar periódico|titulo=Nicolás Maduro: um ditador para chamar de seu|jornal=revistaepoca.globo.com|url=http://epoca.globo.com/mundo/noticia/2017/08/nicolas-maduro-um-ditador-para-chamar-de-seu.html}}</ref> e por líderes mundiais como o presidente americano [[Donald Trump]]<ref>{{Citar periódico|titulo=Trump chama Maduro de 'ditador' - Internacional - Estadão|jornal=Estadão|url=http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,trump-chama-maduro-de-ditador,70001919954}}</ref> e o presidente francês [[Emmanuel Macron]].<ref>{{Citar web|url=https://www.opovo.com.br/noticias/mundo/ae/2017/09/apos-chamar-maduro-de-ditador-macron-se-reune-com-oposicionistas-da-v.html|titulo=Após chamar Maduro de ditador, Macron se reúne com oposicionistas da Venezuela|acessodata=2017-09-26|obra=www.opovo.com.br|ultimo=Online|primeiro=O POVO}}</ref> A Assembleia Nacional Constituinte de 2017, não reconhecida por vários países latino-americanos entre os quais o [[Brasil]], o [[Peru]], o [[México]] e a [[Argentina]],<ref>{{Citar periódico|titulo=Brasil pede suspensão da Constituinte; nove países não reconhecerão resultado|jornal=G1|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/peru-anuncia-que-nao-ira-reconhecer-resultado-de-constituinte-da-venezuela.ghtml}}</ref> países da [[União Europeia]] e o [[Vaticano]];<ref>{{Citar web|url=https://www.clarin.com/mundo/venezuela-vaticano-pide-suspender-constituyente-nicolas-maduro_0_HJOW70bvZ.html|titulo=Venezuela: el Vaticano toma posición y pide suspender la Constituyente de Nicolás Maduro|acessodata=2017-09-26|obra=www.clarin.com|ultimo=Algañaraz|primeiro=Julio|lingua=es}}</ref> e denúncias de [[Crime contra a humanidade|crimes contra a humanidade]], inclusive prisões arbitrárias, coação de opositores, torturas e assassinatos, fizeram com que [[Luis Almagro]], secretário-geral da [[OEA]], aventasse a possibilidade de levar Nicolás Maduro à [[Corte Penal Internacional]] em [[Haia]],<ref>{{Citar periódico|data=2017-07-21|titulo=El secretario general de la OEA evalúa denunciar por "crímenes de lesa humanidad" a Nicolás Maduro - Business Monkey News|jornal=Business Monkey News|url=https://businessmonkeynews.com/en/el-secretario-general-de-la-oea-evalua-denunciar-por-crimenes-de-lesa-humanidad-a-nicolas-maduro/|idioma=en-US}}</ref> ao que Maduro qualificou como uma agressão, chamando Luis Almagro de "lixo humano".<ref>{{Citar periódico|data=2017-03-16|titulo=Maduro chama secretário-geral da OEA de 'lixo humano' - ISTOÉ Independente|jornal=ISTOÉ Independente|url=https://istoe.com.br/maduro-chama-secretario-geral-da-oea-de-lixo-humano/}}</ref> O escritor peruano [[Mario Vargas Llosa]], [[prêmio Nobel]] de literatura, descreveu a Venezuela de Maduro como um país em que "uma imensa maioria está contra o sistema, quer voltar à democracia, à liberdade, à legalidade e a uma política diferente, mas não encontra saída por causa do controle do governo e dos militares.".<ref name=":1">{{Citar periódico|titulo=Constituinte na Venezuela: veja quem critica e quem apoia Maduro entre políticos, partidos e personalidades do Brasil e do mundo|jornal=G1|url=http://g1.globo.com/mundo/noticia/quem-critica-e-quem-apoia-o-governo-de-maduro-na-venezuela.ghtml}}</ref>

Apesar disso, a executiva nacional de partidos políticos de esquerda do Brasil como o [[Partido dos Trabalhadores|PT]], o [[Partido Comunista do Brasil|PCdoB]] e o [[PSOL]]<ref>{{Citar periódico|ultimo=Rossi|primeiro=Marina|data=2017-07-30|titulo=Do PT ao PSOL, esquerda do Brasil poupa Maduro de críticas e apoia Constituinte|jornal=EL PAÍS|url=https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/28/politica/1501262473_019811.html}}</ref> divulgaram notas de apoio a Nicolás Maduro por ocasião da Constituinte. A presidente do PT [[Gleisi Hoffmann]] expressou "apoio e solidariedade" a Nicolás Maduro<ref>{{Citar periódico|ultimo=Paulo|primeiro=iG São|data=2017-07-16|titulo=Gleisi sai em defesa de Lula no Foro de São Paulo, em Nicarágua - Política - iG|jornal=Último Segundo|url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-07-16/foro-de-sao-paulo.html}}</ref> durante um encontro do [[Foro de São Paulo]] em julho de 2017. O deputado federal brasileiro [[Jean Wyllys]], a despeito do apoio de seu partido PSOL ao regime de Maduro, posicionou-se contrário a Nicolás Maduro, descrevendo a Constituinte como uma "loucura de um regime que está podre há tempos".<ref name=":1" />
 
Relatório divulgado pela [[Comissão Interamericana de Direitos Humanos]] acusou o regime Maduro de suspender o [[referendo revogatório]] que poderia tê-lo deposto, apesar da coleta de assinaturas suficientes para a sua realização. Dos 64 partidos do país, o governo autorizou que apenas 22 participassem das eleições. O mesmo relatório acusou Maduro de, na antevéspera da eleição, ter mudado 201 locais de votação em que a oposição era favorita, para áreas inacessíveis.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Gurovitz|primeiro=Helio|data=2018-02-13|titulo=O diagnóstico da tragédia venezuelana|url=https://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/2018/02/13/o-diagnostico-da-tragedia-venezuelana.ghtml}}</ref>