Vanguarda: diferenças entre revisões

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Vários escritores têm tentado, com sucesso limitado, mapear os parâmetros da atividade ''avant-garde''. O ensaísta italiano [[Renato Poggioli]] proporciona uma das mais conhecidas análises de vanguardismo como um fenômeno cultural em seu livro de 1962, ''Teoria dell'arte d'Avanguardia'' (''Teoria da arte de vanguarda''). Levantando aspectos históricos, sociais, psicológicos e filosóficos do [[vanguardismo]] ultrapassa instâncias individuais da arte, poesia e música para mostrar que os vanguardistas podem compartilhar certos ideais e [[Valor (ética)|valores]] que se manifestam na adoção de um estilo de vida não conformista. Ele vê a cultura de vanguarda como uma variedade ou subcategoria de [[Boémia (estilo de vida)|boêmia]].<ref>{{citar livro|autor =Poggioli, Renato|título=The Theory of the Avant-Garde |publicado=Belknap Press of Harvard University Press|ano= 1981 | isbn = 0-674-88216-4}}, translated from the Italian by Gerald Fitzgerald, 2nd ed.</ref>
 
Outros autores têm procurado tanto esclarecer quanto ampliar o estudo de. O crítico literário Peter Bürger escreveu ''Teoria do Avant-Garde'' (1974) olhando para a adesão do ''[[Establishment]]'' às obras de arte socialmente críticas e sugere que, em cumplicidade com o [[capitalismo]], "a arte como instituição neutraliza o conteúdo [[Política|político]] do trabalho individual".<ref>{{citar livro|autor =Bürger, Peter|título=Theorie der Avantgarde|publicado=Suhrkamp Verlag|ano=1974}} English translation (University of Minnesota Press) 1984: 90.</ref>
 
O ensaio de Bürger também influenciou o trabalho de historiadores da arte contemporânea americana como o alemão [[Benjamin H.D. Buchloh]] (nascido em 1941), enquanto os críticos mais antigos,, do pós-guerra como uma reciclagem vazia de formas e as estratégias das duas primeiras décadas do século XX. Outros, como [[Clement Greenberg]] (1909-1994), viram de forma mais positiva, como uma nova articulação das condições específicas da produção cultural no período do pós-guerra. Buchloh, na coletânea de ensaios ''O neo-avantgarde e a Indústria Cultural'', (2000) argumenta criticamente uma abordagem [[dialética]] para essas posições.<ref>{{citar livro|autor =Buchloh, Benjamin|título=Neo-avantgarde and Culture Industry: Essays on European and American Art from 1955 to 1975|publicado=MIT Press|ano=2001|isbn=0-262-02454-3}}</ref> A crítica posterior teorizou as limitações dessas abordagens, observando suas áreas circunscritas de análise, incluindo o [[eurocentrismo]], [[machismo]] e definições específicas de [[Género (sociedade)|gênero]].<ref>Harding, James M. Cutting Performances: Collage Events, Feminist Artists, and the American Avant-Garde. University of Michigan, 2010.</ref>
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