Credo Niceno: diferenças entre revisões

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O propósito de um credo é agir como um critério de crença correta, ou ortodoxia. Os credos do cristianismo foram elaborados em momentos de conflito sobre a doutrina: a aceitação ou rejeição de um credo serviu para distinguir os crentes e negadores de uma doutrina específica ou um conjunto de doutrinas. Por essa razão, um credo foi chamado em [[Língua grega|grego]] σύμβολον (''symbolon''), que significava a metade de um objeto quebrado para que, colocada junto com a outra metade, verificasse a identidade do portador.<ref>[http://perseus.uchicago.edu/cgi-bin/philologic/getobject.pl?c.70:2:72.LSJ Liddell and Scott: σύμβολον]</ref> A palavra grega passou para ''symbolum'' em [[latim]] ("símbolo" em português).<ref>[http://www.etymonline.com/index.php?term=symbol Online Etymology Dictionary]</ref>
 
O Credo de Niceia foi adotada em face do [[arianismo]]. [[Ário]], um presbítero da Igreja de [[Alexandria]], natural da Líbia, havia declarado que, embora o Filho fosse divino, ele era um ser criado no tempo e, portanto, não co-essencial com o Pai. Isto fez com que Jesus fosse considerado inferior ao Pai, que posoucolocou desafios [[soteriologia|soteriológicos]] para a doutrina da Trindade.<ref>[https://books.google.com/books?id=3gGN7Igj9fsC&pg=PA65&dq=%C3%81rio+arianismo&hl=en&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=%C3%81rio%20arianismo&f=false Zeno Hastenteufel, ''Infância e adolescência da Igreja'' (EDIPUCRS 1995), p. 65]</ref><ref>[https://books.google.com/books?id=tJbcuB0bkS4C&pg=PA65&dq=%C3%81rio+arianismo&hl=en&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=%C3%81rio%20arianismo&f=false Charles Caldwell Ryne, ''Teologia Básica'' (Editora Mundo Cristão 2003 ISBN 978-85-7325356-6), p. 65]</ref>
 
O Credo Niceno explicitamente reafirma a divindade co-essencial do Filho, aplicando-lhe o termo "consubstancial". Termina com as palavras "(Cremos) no Espírito Santo" e com um anátema contra os arianos.