Palagonite: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m |
m |
||
Linha 15:
O ritmo de palagonitização depende essencialmente da temperatura da água no interior da rocha. A temperaturas superiores a 100° [[Centigrado|C]] a consolidação das tefras em palagonite ocorre em períodos inferiores a um ano, dependendo da abundância de água e das composição química dos basaltos. A temperaturas mais baixas o ritmo de palagonitização é mais lento, sendo, no caso concreto da ilha de Surtsey e para temperaturas de 40º a 50° C, de 4 a 8 anos<ref>[http://www.surtsey.is/pp_ens/geo_4.htm ''Surtsey: The formation of palagonite tuffs''.]</ref>.
Quando se considera o balanço geral do sistema rocha-água, a conversão do vidro vulcânico em palagonite implica uma muito maior perda de elementos para a água do que a [[meteorização]] normalmente implicaria para aquele tipo de materiais base. Estudos têm vindo a demonstrar perdas ponderais de até 65 % (em peso) durante a palagonitização, comparada com perdas da ordem dos 28 % durante a meteorização<ref>Nicole A. Stroncik e
Investigação realizada no vulcão de [[Surtsey]], na [[Islândia]], demonstrou que certas [[bactéria]]s presentes nas rochas contribuem para a dissolução do vidro basáltico constituinte das [[tefra]]s, aumentando assim o ritmo de formação da palagonite.
Linha 25:
Minerais com uma assinatura óptica semelhante à palagonite foram observados entre os [[regolito]]s que recobrem a superfície do planeta [[Marte]], sendo uma das provas mais sólidas de que naquele planeta terá existido água em abundância.
==Referências==
<references/>
=={{Links}}==
*[http://www.geology.sdsu.edu/how_volcanoes_work/Thumblinks/palagonite_page.html Um palagonito das Canárias] {{en}}
|