Charles Laval: diferenças entre revisões

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'''Charles Laval''' ([[Paris]], [[17 de março]] de [[1860]] - Paris, [[26 de abril]] de [[1894]]) foi um pintor [[pós-impressionista]] francês.<ref>{{citar web|URL=http://www.bretagne.com/fr/culture_bretonne/peinture/charles_laval|título=Laval, rival de Gauguin|publicado=Bretagne|acessodata=9 de julho de 2017}}</ref> Foi amigo de [[Paul Gauguin]] e [[Vincent van Gogh]].<ref>{{citar web|URL=http://collection.imamuseum.org/artwork/82261/|título=Still Life with Profile of Laval|publicado=Indianapolis Museum of Art|acessodata=9 de julho de 2017}}</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.pontaven.com/Charles-LAVAL-1861-1894|título=Charles LAVAL (1861 – 1894)|publicado=Pont-Aven|acessodata=9 de julho de 2017}}</ref>
 
Filho de um arquiteto francês e uma cidadã polonesa, Laval iniciou seu aprendizado artístico nos ateliers dos pintores [[Léon Bonnat|Leon Bonnat]] e [[Fernand Cormon]]. Em 1880 enviou ao salão uma paisagem bucólica, entitulada “Cour de Ferme en Barbizon”. Participou ainda do salão de 1883.
{{Referências}}
 
Entre seus colegas de classe, tornou-se próximo de [[Toulouse-Lautrec]]; [[Émile Bernard|Emile Bernard]] e [[Louis Anquetin]].
 
Em 1886 conheceu [[Paul Gauguin]] na pensão Gloanec, em [[Pont-Aven]].
 
Trabalhou em conjunto com Paul Gauguin e Emile Bernard, na busca de uma nova sintaxe plástica, a qual viria a denominar-se de “sintetismo”; caracterizada por uma acentuada tendência à abstração do motivo, diluído em grandes faixas de cores iridescentes.
 
Buscando um exotismo que pudesse fornecer a chave para a "outra" arte, Laval e Gauguin partiram em 1887 para o Panamá. Uma série de contratempos levou-os a deixar o continente rumo a Martinica.
 
Acometido de disenteria e sujeito a ataques de demência, chegando mesmo a tentar o suicídio, Laval retornou das “Índias Ocidentais” em 1888.
 
Retornando à Pont-Aven, Laval, acometido de tuberculose, pintou muito pouco, embora nesta ocasião como parte de uma série de trocas, seu amigo [[Vincent van Gogh]] encomendou-lhe um auto-retrato.
 
Exibiu dez pinturas ao lado de Gauguin, Émile Bernard, Louis Anquetin e George - Daniel de Monfreid no Café Volpini, por ocasião da Feira Mundial de 1889 em Paris. Os estranhos ícones sintetizadores são admirados pelos futuros [[Les Nabis|Nabis]]: [[Pierre Bonnard]], [[Édouard Vuillard|Edouard Vuillard]], [[Maurice Denis]], [[Aristide Maillol]], [[Paul Ranson]] e [[Suzanne Valadon]].
 
Apesar do gradual declínio de sua saúde, juntou-se a Gauguin em Pouldu, na [[Bretanha]], ainda em 1889.
 
Em 1890, ficou noivo de Madeleine Bernard, irmã de Émile, para o grande desgosto de Gauguin que cortejava a jovem.
 
Laval trabalhou até 1893. Seu misticismo católico o fez voltar-se para uma estética simbolista de cunho religioso.
 
Exausto pelo agravamento da tuberculose, Laval morreu em 1894 em Paris.{{Referências}}
 
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