Mogadíscio: diferenças entre revisões

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As forças rebeldes entraram e tomaram a cidade em 1990. [[Mohamed Siad Barre]] foi retirado do poder e fugiu para o [[Quênia]] em 1991. Uma facção proclamou Ali Mahdi Muhammad como presidente. Uma sangrenta [[Guerra civil da Somália|guerra civil]] eclodiu por todo o país, a guerra causou fome e destruição em grande parte da Somália incluindo Mogadíscio. Estima-se que mais de 300 mil civis morreram de [[inanição]]. Um contingente de [[Corpo de fuzileiros dos Estados Unidos|fuzileiros dos Estados Unidos]] (''Marines'') aterrou no aeroporto de Mogadíscio em 9 de dezembro de 1992 à liderar as Nações Unidas para a manutenção da paz de forças durante a [[Unified Task Force|Operação Restaurar Esperança]], onde Paquistão, Itália e Malásia também participaram.
 
Na esteira da operação, uma manutenção da paz ainda continuou. Em junho de 1993, durante a [[UNOSOM II]], uma força de paz da ONU constituída de 24 soldados paquistaneses foram emboscados e assassinados por forças rebeldes. No final de agosto de 1993, após uma resolução proposta pelo presidente [[Bill Clinton]], a Força Tarefa Ranger foi implantada em Mogadíscio como parte da [[Operação Serpente Gótica]] para capturar um dos senhores da guerra, [[Mohammed Farah Aidid]], líder de uma das facções políticas. Em 4 de outubro de 1993 às 6h30min, após uma longa [[Batalha de Mogadíscio (1993)|batalha]], as forças americanas finalmente foram evacuadas para a base paquistanesa das Nações Unidas na cidade por um comboio blindado. A [[Batalha de Mogadíscio (1993)|batalha de Mogadíscio]] ocorrida em 3 de outubro de 1993 foi considerada, até aquele momento, o combate urbano mais violento envolvendo o exército dos Estados Unidos desde a [[guerra do Vietnã]]. 18 soldados estadunidenses morreram e 73 ficaram feridos enquanto dois helicópteros [[UH-60 Black Hawk|UH-60]] (também dos Estados Unidos) foram derrubados e outros três foram colocados fora de ação. Depois da batalha, uma ou mais vítimas, tripulantes de um dos helicópteros abatidos, foram arrastados pelas ruas de Mogadíscio por uma multidão de civis locais e forças da [[Aliança Nacional Somali|SNA]]. Como resultado da batalha, as forças da Malásia perderam um soldado e tinham sete feridos, enquanto os paquistaneses sofreram dois feridos. Baixas do lado somali estavam pesadas, com estimativas de mortos variando de 500 a mais de 2.000 pessoas incluindo civis. As baixas somalis eram entre milicianos e civis locais. Civis somalis sofreram pesadas baixas devido ao caráter urbano denso do que a parcela de Mogadíscio. Dois dias depois da batalha, um morteiro caiu sobre o composto dos Estados Unidos matando um soldado estadunidense e ferindo outros doze, aumentando as baixas americanas para 19.
 
Mogadíscio foi posteriormente executado por concorrentes senhores de guerra até 2006, quando islâmicos formaram uma coalizão de empresários bem-sucedidos, assumiu o controle e governado a cidade com a União dos Tribunais Islâmicos. Mais tarde, naquele mesmo ano, um militar etíope invadiu a expulsar o Siad Barre e restaurar o governo reconhecido internacionalmente, que há muito tempo permaneceu no exílio no [[Quênia]].