Taraca: diferenças entre revisões

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Ele foi o terceiro faraó [[etíope]], e sua mãe era negra.<ref name="mackenzie.28" />
 
Coroado em Mênfis, cidade que também funcionaria como a sua sede de governo, o seu reinado é o mais esplêndido de todos os reinados cuxitas no Egito. Após um período de secas, no ano 6 do seu reinado o Egito conheceu uma cheia que gerou grandes colheitas agrícolas, muito celebrada na época em inscrições realizadas em Coptos[[Copto]], Tânis e Kaua. Nestas inscrições pode ler-se como o evento das cheias foi interpretado como uma intervenção divina de Amom-Ré, que o teria escolhido como rei.
 
Apoiou rebeliões na região da [[Palestina (região)|Palestina]] com o objectivo de debilitar o poder dos Assírios, que tinham penetrado na região. Ele se aliou a [[Luli (rei de Tiro)|Luli]], rei de Tiro, e a [[Ezequias]], rei de [[Judá (reino)|Judá]]. Em 673 a.C. Taraca e os seus aliados alcançam ali uma vitória, que se traduz na expulsão dos Assírios. Em 671 a.C.,{{carece de fontes|data=junho de 2017}}, o rei assírio [[Assaradão]] invade o Egito dividindo-o entre cerca de vinte príncipes, o chefe dos quais era o meio-líbio [[Necao de Saís]]. Alguns príncipes do [[Baixo Egito]] aproveitam o acontecimento para se revoltar, outros continuaram a apoiar Taraca, que conseguiria reconquistar brevemente o Baixo Egito em {{AC|669|x}}. Assaradão enviou uma força para lutar contra Taraca, mas morreu no caminho. Alguns anos mais tarde, ele foi derrotado, em [[Mênfis]], por [[Assurbanípal]]. Necao de Sais, que havia conspirado com Taraca, foi perdoado, e se tornou o governador do Egito, reduzido a uma província assíria. Taraca parte então para Napata, onde morre em [[663]] a.C.. Seu sucessor na Etiópia foi [[Tantamani]], que pretendeu recuperar o Egito.<ref name="mackenzie.28" />