Agroecologia: diferenças entre revisões

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== Transição agroecológica ==
A transição agroecológica é a passagem da maneira convencional de produzir com [[agrotóxico]]s e técnicas que agridem a natureza, para novas maneiras de fazer agricultura, com tecnologias dee bases cientificas com baseviés ecológicaecológico, buscando proporcionar de maneira integrada a produção agrícola, o respeito e a conservação da natureza, sem esquecer jamais da meta de proporcionar uma melhor qualidade depara vidaas àspresentes e futuras gerações, do fortalecimento local, regional, territorial e/ou pessoasnacional, sejam elaseles consumidores ou produtores agrícolas.
 
A transição agroecológica pode ser interna aos sistemas de produção, e também externa, pois implica mudanças ou alterações nas características culturais, estruturais e/ou ecológicas em sistemas já estabelecidos. A transição externa é aquela que acontece fora das unidades de produção. Alguns dos fatores capazes de influenciar na transição agroecológica externa são: Consciência pública, organização, mercados e infraestrutura; mudanças no ensino, pesquisa e extensão rural; Legislação; e Reforma Agrária.<ref>CLAUDINO; L. S. D; LEMOS, W.; DARNET, L.
[http://www.emater.tche.br/site/sistemas/administracao/tmp/2103551039.pdf Fatores capazes de interferir na transição agroecológica externa e mudança social]. Rev. ''Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável''. Porto Alegre, v. 5, n. 1., p.56-62. Jan./abr./2012.</ref>
O processo de transição também referisse a mudança gradual dos moldes convencionais, buscando a integração permanente do conhecimento elevando a níveis superiores de pensamento no contexto da complexabilidade, ou seja, busca de forma ordenada a substituição gradual dos insumos e pensamentos, por meios das bases e metodologias cientificas que vem do conhecimento e observações tradicionais, elevando a sintropia dos ambientes: meio ambiente natural, social, cultural, do trabalho e por fim econômico, pois o fator de agregação monetária ao produto agroecológico e resultado da interação permanente de ambas as áreas.
 
No Brasil, o segmento é ainda tímido, tanto no que diz respeito ao número de propriedades que passaram pelo processo de transição, quanto à projeção de seus produtos no mercado interno. Porém, com a promoção e divulgação cada vez mais constantes da agroecologia esse nicho, ainda predominantemente hortifrutigranjeiro, tende a crescer.<ref name="ambientes.ambientebrasil.com.br"/> Ações governamentais, mesmo que incipientes, também buscam reforçar esse laço com a agroecologia, seja através do financiamento de projetos de redes e ONGs ou de linhas de crédito diretas através do [[Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar]] ([[Pronaf]]). Desde a safra 2003/04, O [[Banco Nacional do Desenvolvimento]] ([[BNDES]]) criou novas modalidades para o Pronaf, dentre elas, o Pronaf Agroecologia, que apóia agricultores familiares interessados em não utilizar [[agroquímica|insumos químicos]] e também aqueles que já estão em processo de transição agroecológica.<ref>Schneider, S. Mattei, L., Cazella, A. A. Histórico, caracterização e dinâmica recente do PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. In: Schneider, S., Silva, M. K., Marques, P. E. M. (Orgs.). Políticas Públicas e Participação Social no Brasil Rural. Porto Alegre, 2004, p. 21-50. [http://www6.ufrgs.br/pgdr/arquivos/394.pdf] {{Wayback|url=http://www6.ufrgs.br/pgdr/arquivos/394.pdf |date=20110813043419 }} Acessado em 2 de junho de 2010.</ref>
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- A Universidade Federal do Paraná - UFPR Setor Litoral oferece desde 2009 o curso de Tecnologia em Agroecologia na cidade de Matinhos (PR)
 
- O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia baiano - ''Campus'' Uruçuca, tem desde 2013 o curso Superior de Tecnologia em Agroecologia pois busca o crescimento e desenvolvimento sustentável local, regional e territorial, porém, atende a uma demanda maior pois interessados de todas as partes da Bahia e do Brasil, vão em busca de uma vaga a fim de desenvolver agroecologia.
'''Pós-Graduação'''